Tag: MORTES

  • Dois PMs morrem em operação no Rio

    Dois PMs morrem em operação no Rio

    Quatro policiais militares foram feridos na operação policial que segue em andamento no conjunto de favelas da Mangueirinha, em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. Dois deles morreram. Os soldados Cardoso, 34 anos, e Lopes, 36 anos, foram levados às 7h11 para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, mas, segundo a prefeitura de Duque de Caxias, a Secretaria Municipal de Saúde informou que já chegaram mortos.

    Entre os outros dois atingidos por tiros, a secretaria anunciou que o tenente Marques, 33 anos, chegou ao hospital às 6h46 ferido no rosto e no ombro esquerdo. “A direção da unidade informa que o paciente segue em atendimento e que, no momento, está lúcido, orientado e estável”, acrescentou.

    A secretaria informou que o quarto policial é Fábio dos Santos Teles. Ele foi levado para a emergência da sala Vermelha do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, às 6h30, com lesão por tiro no punho e na mão esquerda. “Foi solicitada avaliação de neurocirurgia e ortopedia. A direção da unidade informa que o paciente, se encontra lúcido, orientado e estável hemodinamicamente”.

    Combate a crimes

    De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 15ºBPM (Duque de Caxias), de batalhões subordinados ao 3º Comando de Policiamento de Área (Baixada Fluminense) e de unidades do Comando de Operações Especiais (COE) participam da operação na comunidade. O objetivo é “coibir movimentações criminosas, incluindo as relacionadas a roubos de veículos e roubos de carga”.

    Segundo a secretaria, as equipes estavam entrando por um dos acessos da Mangueirinha quando, no início da ação, criminosos fizeram disparos de arma de fogo contra as viaturas, resultando nas duas mortes e ferimentos em outros dois policiais militares.

    Matéria ampliada às 11h34 para atualização do estado de saúde do quarto policial baleado.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Governo federal libera mais de R$ 319 mil para Petrópolis

    Governo federal libera mais de R$ 319 mil para Petrópolis

    O Ministério do Desenvolvimento Regional autorizou hoje (12) o repasse de mais de R$ 319 mil a Petrópolis , na região serrana do estado do Rio de Janeiro, para ações de Defesa Civil. A portaria foi publicada na edição de hoje (12) do Diário Oficial da União.  

    A cidade foi atingida por temporais em fevereiro e março deste ano, que deixaram 241 mortos e três desaparecidos. As chuvas de fevereiro foram consideradas o maior desastre natural da história de Petrópolis .

    Elas provocaram mais de 7.500 deslizamentos de terra. Dados divulgados ontem (11) pela prefeitura de Petrópolis mostram que ainda há 173 pessoas em abrigos municipais.

    Com os novos recursos, o volume total de repasses federais ao município já soma cerca de R$ 7 milhões desde fevereiro, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Regional.

  • Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de matar torcedor do Palmeiras em SP

    Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de matar torcedor do Palmeiras em SP

    O suspeito de matar um torcedor do Palmeiras teve neste domingo (13) a sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça de São Paulo.

    O suspeito está sendo acusado de homicídio qualificado após balear ontem um torcedor do Palmeiras, de 40 anos, durante uma confusão entre torcedores e policiais no entorno do estádio Allianz Parque, na capital paulista. O torcedor chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

    A confusão ocorreu após a derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o Chelsea, pelo Mundial de Clubes.

    https://www.cenariomt.com.br/esportes/chelsea-vence-o-palmeiras-na-prorrogacao-e-e-campeao-mundial/

  • Covid-19: casos sobem para 21,86 milhões e mortes para 609 mil

    Covid-19: casos sobem para 21,86 milhões e mortes para 609 mil

    O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia de covid-19  subiu para 21.862.458. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 13.321 pessoas com covid-19. Ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde totalizava 21.849.137 casos acumulados.

    Ainda há 198.738 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

    A soma de vidas perdidas para a covid-19 foi para 609.060. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 389 novas mortes. Ontem, o total de óbitos apurados pelas autoridades estava em 608.671.

    Ainda há 2.910 óbitos em investigação. A situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação sobre a causa ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

    Até esta sexta-feira, 21.054.660 pessoas já haviam se recuperado da doença.

    Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (5). A atualização é elaborada a partir das informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. 

    Os números, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da redução de equipes que contabilizam os dados. Após os fins-de-semana e feriados, como ocorreu nesta semana, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

    Estados

    Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19, registradas até o momento, estão São Paulo (152.337), Rio de Janeiro (68.461), Minas Gerais (55.728), Paraná (40.599) e Rio Grande do Sul (35.612).

    Os estados com menos óbitos pela doença são  Acre (1.845), Amapá (1.993), Roraima (2.035), Tocantins (3.886) e Sergipe (6.033). Não houve novas mortes entre ontem e hoje no Acre, no Amapá e em Roraima.  

    Vacinação

    No total, até o início da noite desta sexta-feira (5) o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 277,8 milhões de doses no Brasil, sendo 155,5 milhões da 1ª dose e 122,3 milhões da 2ª dose e dose única. Foram aplicados 8,5 milhões de doses de reforço.

     

  • Doze pessoas morrem em deslizamento de terra na Colômbia

    Doze pessoas morrem em deslizamento de terra na Colômbia

    Doze pessoas morreram e dez ficaram feridas em um deslizamento de terra causado por fortes chuvas no departamento colombiano de Nariño, na fronteira com o Equador.

    Um porta-voz da Direção Administrativa de Gestão de Riscos de Catástrofes (DAGRD) do governo de Nariño disse que até agora foram resgatados 12 corpos no município de Mallama, onde ocorreu a tragédia.

    Dos feridos, oito tiveram alta hospitalar e dois foram encaminhados para centros médicos em Pasto, a capital do departamento.

    O deslizamento de terra destruiu duas casas e afetou um estabelecimento comercial.

    Quatro famílias de outras três casas atingidas foram retiradas para abrigos providenciados pelo governo de Nariño.

    Os esforços de busca e salvamento prosseguem, e os sobrevoos por aeronaves estão sendo feitos, enquanto geólogos e engenheiros continuam a avaliar os danos causados a outras casas.

  • RJ: surto de covid-19 contamina 49 pessoas e mata quatro em asilo

    RJ: surto de covid-19 contamina 49 pessoas e mata quatro em asilo

    Um surto de covid-19 contaminou 49 pessoas e matou quatro idosos em um asilo na cidade de Cantagalo, região serrana do Rio. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30), pela Secretaria de Saúde do município.

    O secretário interino de Saúde de Cantagalo, Esdras Gil, informou que as primeiras notícias de casos de covid-19 no asilo Visconde Pinheiro, no centro da cidade, circularam no último dia 17, mas só no dia 22 houve a confirmação. Segundo ele, a instituição, que é filantrópica, abriga 50 idosos.

    Dois idosos encontram- se internados na enfermaria do hospital do município, que abriga outras duas vítimas de covid-19, totalizando quatro pacientes infectados. Todos os idosos e funcionários do asilo, de acordo com o secretário, passaram por teste RT-PCR.

    “Estamos acompanhando e mandando assistência, com médicos da rede SUS municipal à disposição. Foi disponibilizado álcool 70, álcool em gel, produtos para higienização, luvas, máscaras e capotes. Também foram enviados testes RT-PCR, testes rápidos e os medicamentos necessários”, disse Gil.

    Segundo ele, o asilo continua funcionando. As visitas, que já não vinham ocorrendo, continuam suspensas.

  • Atlas da Violência: assassinatos de negros crescem 11,5% em 10 anos

    Atlas da Violência: assassinatos de negros crescem 11,5% em 10 anos

     

    No Brasil, os casos de homicídio de pessoas negras (pretas e pardas) aumentaram 11,5% em uma década, de acordo com o Atlas da Violência 2020, divulgado hoje (27), em São Paulo, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ao mesmo tempo, entre 2008 e 2018, período avaliado, a taxa entre não negros (brancos, amarelos e indígenas) fez o caminho inverso, apresentando queda de 12,9%.

    Feito com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, o relatório evidencia ainda que, para cada pessoa não negra assassinada em 2018, 2,7 negros foram mortos, estes últimos representando 75,7% das vítimas. Enquanto a taxa de homicídio a cada 100 mil habitantes foi de 13,9 casos entre não negros, a atingida entre negros chegou a 37,8.

    Na avaliação dos especialistas que produziram o documento, os números deixam transparecer o racismo estrutural que ainda perdura no país. “Um elemento central para a gente entender a violência letal no Brasil é a desigualdade racial. Se alguém tem alguma dúvida sobre o racismo no país, é só olhar os números da violência porque traduzem muito bem o racismo nosso de cada dia”, diz a diretora executiva do FBSP, Samira Bueno.

    “Todas essas ações [do poder público] que, de algum modo, atuam na prevenção à violência, têm sido capazes, apesar da magnitude do fenômeno [da violência], de prevenir a morte de pessoas não negras, de proteger as vidas de não negros. Porém, quando a gente olha especificamente para a taxa de homicídio da população negra, no mesmo período, no mesmo país, cresceu 11,5%. É como se a gente estivesse falando de países diferentes, territórios diferentes, tamanha a disparidade quando a gente olha para o fenômeno da violência, segmentando entre negros e não negros”, complementa ela. “Isso nos ajuda a entender o quanto estamos completamente dessensibilizados por isso.”

    Recorte de gênero

    Outro número que justifica a afirmação em torno do racismo diz respeito aos homicídios de mulheres. Na década examinada, constatou-se uma redução de 11,7% na taxa de vítimas não negras, ao mesmo tempo em que a relativa a negras subiu 12,4%.

    No período, os estados que tiveram as mais altas taxas de homicídios entre a população negra estão localizados nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para Roraima (87,5 mortos para cada 100 mil habitantes), Rio Grande do Norte (71,6), Ceará (69,5), Sergipe (59,4) e Amapá (58,3).

    “Então, que políticas são essas que a gente está implementando, que protegem as mulheres não negras e não são capazes de proteger as negras?”, questiona Samira.

    No total, somente em 2018, 4.519 mulheres foram assassinadas em todo o país. Nesse quantitativo, estão incluídas as ocorrências de feminicídio, embora não estejam especificadas. O índice nacional foi de 4,3 homicídios para cada 100 mil habitantes do sexo feminino, o que indica que uma mulher foi assassinada no Brasil a cada duas horas. Em comparação ao ano anterior, o que se viu foi a uma redução de 9,3% entre 2017 e 2018 na taxa geral, acompanhada por queda em 19 das 27 unidades federativas.

    Segundo a diretora, particularidades referentes ao dado vêm sendo constatadas ao longo do tempo. Como exemplo, ela cita o envolvimento de mulheres com membros de facções criminosas e que acabam sendo executadas. Para ela, a situação consiste em “uma nova gramática das facções”, que precisa ser assimilada.

    Morte entre jovens

    O relatório também chama a atenção para a preponderância de jovens entre as vítimas de homicídios ocorridos em 2018. Ao todo, 30.873 jovens na faixa etária entre 15 e 29 anos foram mortos, quantidade que equivale a 53,3% dos registros.

    No intervalo de 2008 a 2018, observou-se um aumento de 13,3% na taxa de jovens mortos, que passou de 53,3 homicídios a cada 100 mil jovens para 60,4. Os homicídios foram a principal causa dos óbitos da juventude masculina, representando 55,6% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos; 52,3% entre o grupo com faixa etária de 20 a 24 anos; e 43,7% daqueles com idade entre 25 e 29 anos.

    Quando se observam as taxas de mulheres e homens, identifica-se uma diferença importante. No caso delas, as proporções de homicídio são de 16,2% entre aquelas que têm entre 15 e 19 anos; 14% na parcela de 20 a 24 anos; e de 11,7% entre jovens com faixa etária de 25 a 29 anos.

    Em 2018, 16 unidades federativas apresentaram taxas de mortalidade violenta juvenil acima da taxa nacional, que é de 60,4 por 100 mil. No topo da lista, aparecem Roraima (142,5), Rio Grande do Norte (119,3) e Ceará (118,4). As menores taxas foram de São Paulo (13,8), Santa Catarina (22,6) e Minas Gerais (32,6).

    “É uma geração inteira que a gente está matando e é algo que não nos sensibiliza, infelizmente, que vai passando. [As vítimas] São sujeitos [considerados] descartáveis”, afirma Samira.

    Políticas públicas

    Sobre a morte prematura de jovens brasileiros, o pesquisador Daniel Cerqueira, que também assina a publicação, ressalta que a efetividade do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) depende de como são conduzidas as políticas públicas. Os dados apresentados mostram que o conjunto de normas fez com que a taxa de homicídios entre crianças e adolescentes caísse para 3,1%, a cada ano, entre 1991 e 2018, revertendo o crescimento anual de 7,8%, registrado entre 1980 e 1991.

    “De 1980 a 2018, foram 265 mil crianças assassinadas no Brasil. É uma barbárie, é muito chocante, é um número que nos leva a repensar o país. Tem algo errado aí. Duas coisas que ajudaram a frear essa barbárie foram o ECA e o Estatuto do Desarmamento. Antes do ECA, quando a gente vai olhar violência armada, a taxa de homicídio anual crescia a incríveis 9,4% a cada ano. Depois do ECA e antes do Estatuto do Desarmamento, de 1991 a 2003, o ritmo de crescimento dos homicídios de crianças diminuiu para 4,9% e, depois do Estatuto do Desarmamento, o ritmo foi de 1,7%. Ou seja, quando a gente compara antes e depois dos estatutos, a morte por violência armada de nossas crianças caiu a um quinto e, no entanto, nós estamos desconstruindo parte dessa peça agora, com o desmantelamento do Estatuto do Desarmamento e com um debate que começou a surgir na sociedade, com preconceitos contra o ECA”, explica Cerqueira, acrescentando que, desde 2009, foram promovidas mudanças na legislação brasileira que permitiram uma circulação maior de porte de armas de fogo e dificultaram o rastreamento de munições e armas, muitas delas usadas por grupos criminosos, incluindo milícias.

    O FBSP e o Ipea destacam, ainda, que, antes de 2003, quando o Estatuto do Desarmamento passou a vigorar, a velocidade de crescimento das mortes era cerca de 6,5 vezes maior do que a observada depois da sanção presidencial. Caso o número de homicídios se multiplicasse da mesma forma como acontecia antes do Estatuto do Desarmamento, o total poderia ultrapassar 80 mil, em 2018.

    Naquele ano, a quantidade já foi elevada: foram notificados 41.179 assassinatos por arma de fogo no país, que correspondem a 71,1% de todos os homicídios do país.

    “É uma geração inteira que a gente está matando e é algo que não nos sensibiliza, infelizmente, que vai passando. [As vítimas] São sujeitos [considerados] descartáveis”, afirma Samira.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Casos de homicídio e latrocínio sobem em SP no primeiro semestre

    Casos de homicídio e latrocínio sobem em SP no primeiro semestre

     

    Apesar do período de quarentena contra a covid-19, com menor movimentação nas ruas, o estado de São Paulo registrou, nos seis primeiros meses de 2020, elevação no número de homicídios e latrocínios. Os dados, divulgados hoje (24), são da Secretaria de Segurança Pública do estado.ebc

    No primeiro semestre de 2020 foram contabilizados 1.460 casos de homicídio no estado, 4,7% a mais do que o registrado no mesmo período de 2019 (1.394). A quantidade de vítimas de homicídio também subiu, de 1.465, no primeiro semestre de 2019, para 1.522, em 2020, uma elevação de 3,8%.

    O número de casos de latrocínio – roubo seguido de morte – cresceu, de 87 casos, nos primeiros seis meses de 2019, para 95, em 2020, com alta de 6,8%. A quantidade de vítimas também sofreu elevação, de 91, no primeiro semestre de 2019, para 95, no mesmo período de 2020, crescimento de 4,3%.

    Reduções

    As ocorrências de estupro apresentaram redução, passaram de 5.960, no primeiro semestre de 2019, para 5.071, em igual período de 2020, queda de 14,9%. As extorsões mediante sequestro recuaram de seis casos no primeiro semestre de 2019 para quatro em 2020.

    Nos roubos em geral, a redução somou 8,3%: 116.084 roubos no primeiro semestre deste ano, contra 126.528 em igual período do ano passado. O estado registrou também queda no número de furtos em geral e de veículos, que recuaram 26,6% e 27%, respectivamente. No primeiro, o total passou de 271.311 para 199.219. No segundo, de 45.334 para 33.101.

  • Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

    Venezuela: operações de segurança deixam 1,3 mil mortos em cinco meses

     

    Operações de Segurança na Venezuela mataram pelo menos 1,3 mil pessoas nos primeiros cinco meses de 2020, informou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos nessa quinta-feira (2).ebc

    A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou, em Genebra, relatório de 17 páginas sobre a Venezuela, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”, referindo-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades.

    Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 entre janeiro e maio deste ano.

    Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade’”, afirmou a ex-presidente do Chile.

    Das mortes em operações de segurança em 2020, pelo menos 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes), 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório.

    Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra, disse que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”.