Tag: moratória da Soja

  • ALMT articula vitória no STF: Mato Grosso conquista direito de incentivar produtores além da Moratória da Soja

    ALMT articula vitória no STF: Mato Grosso conquista direito de incentivar produtores além da Moratória da Soja

    Em uma decisão que reverbera positivamente no setor produtivo e no cenário político de Mato Grosso, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o estado a restringir a concessão de benefícios fiscais e doações de terrenos públicos a empresas que aderirem à moratória da soja e da carne, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2026.

    A decisão monocrática, proferida pelo ministro Flávio Dino em 28 de abril, representa um marco na busca por maior autonomia do estado na formulação de suas políticas de incentivo econômico, alinhada aos interesses dos produtores rurais que atuam em conformidade com a legislação brasileira.

    A medida, que ainda será submetida à análise do plenário do STF antes de sua plena aplicação, é resultado direto da atuação estratégica e da articulação política da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), sob a liderança do presidente da Casa, deputado Max Russi (PSB).

    Desde a aprovação da Lei nº 12.709/2024, cuja eficácia havia sido temporariamente suspensa por liminar do STF, os parlamentares empreenderam um esforço conjunto para demonstrar a constitucionalidade da norma e garantir a retomada de seus efeitos.

    A decisão do ministro Flávio Dino restabelece o cerne da legislação estadual, permitindo a Mato Grosso condicionar a concessão de incentivos fiscais a critérios definidos pelo próprio estado, desvinculando-os de acordos de natureza voluntária, como a moratória da soja.

    Este pacto, firmado em 2006 entre empresas e organizações não governamentais, estabelece restrições à compra de soja produzida em áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008, mesmo que o desmatamento seja considerado legal sob o Código Florestal.

    O presidente da ALMT, deputado Max Russi, enfatizou o alinhamento da lei estadual com os anseios do setor produtivo e da sociedade mato-grossense.

    “A Assembleia Legislativa não aprovou essa lei de forma leviana. Ouvimos atentamente os produtores em audiências públicas e promovemos um amplo debate com a sociedade. Nosso objetivo primordial foi defender o direito legítimo de Mato Grosso de incentivar aqueles que cumprem rigorosamente a legislação brasileira, sem a imposição de amarras de acordos privados que extrapolam as exigências legais”, declarou Russi.

    A atuação incisiva da ALMT em Brasília, com a participação do presidente Max Russi, do primeiro-secretário, Dr. João (MDB), e de outros parlamentares, foi fundamental para sensibilizar o STF sobre os impactos econômicos da moratória e a necessidade de conferir segurança jurídica aos produtores que operam dentro da legalidade ambiental. As reuniões com o ministro Flávio Dino e a defesa da constitucionalidade da norma em audiência pública no Senado foram etapas cruciais nesse processo.

    Com a nova decisão do STF, Mato Grosso adquire a prerrogativa de, a partir de 2026, direcionar seus incentivos fiscais de forma mais alinhada aos seus próprios critérios de desenvolvimento econômico e sustentável, podendo restringir benefícios a empresas que adotem padrões de compra de soja mais restritivos do que a legislação nacional. O entendimento do ministro Flávio Dino reconheceu que a moratória da soja, por ser um acordo de natureza privada, “não possui força vinculante sobre a atuação do poder público estadual”.

    Para o setor produtivo mato-grossense, a decisão representa uma significativa vitória da legalidade e um reconhecimento do valor dos produtores que cumprem as leis ambientais. Para o governo do estado e a ALMT, consolida-se um importante marco da autonomia estadual na definição de suas políticas públicas e na promoção de um ambiente de negócios justo e competitivo.

    “Esta conquista transcende os interesses isolados dos produtores; é uma vitória para todo o Mato Grosso. Demonstramos que é perfeitamente possível conciliar a preservação ambiental com o respeito à legislação vigente e a garantia de um desenvolvimento econômico robusto e sustentável”, concluiu o presidente do Legislativo estadual, Max Russi.

  • STF autoriza Mato Grosso a suspender incentivos fiscais a empresas da Moratória da Soja a partir de 2026

    STF autoriza Mato Grosso a suspender incentivos fiscais a empresas da Moratória da Soja a partir de 2026

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, deu aval para que o Governo de Mato Grosso deixe de conceder benefícios fiscais a empresas que aderirem à moratória da soja. Dino reconsiderou parcialmente uma decisão anterior e restabeleceu a Lei Estadual nº 12.709/2024, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2026.

    A decisão atende a um pedido do governador Mauro Mendes, que havia recorrido da suspensão da lei em dezembro de 2024. Segundo o governo estadual, a lei é necessária para evitar que empresas utilizem a moratória da soja de forma prejudicial aos produtores mato-grossenses.

    Em sua decisão, o ministro Dino reconheceu a liberdade de as empresas aderirem à moratória da soja, um acordo de 2006 que veda a compra de soja cultivada em áreas desmatadas da Amazônia, mesmo que o desmate esteja dentro da lei. No entanto, ele considerou razoável que o estado não seja obrigado a conceder incentivos fiscais ou terras públicas a empresas que adotem práticas que vão além das exigências da legislação brasileira, como o Código Florestal.

    O ministro destacou que, embora o poder público deva respeitar a iniciativa privada, não é obrigado a oferecer novos benefícios a empresas que exigem o que a lei não exige.

    A lei estadual prevê a suspensão de benefícios fiscais e a anulação da concessão de terrenos públicos a empresas que participarem de acordos que imponham restrições à expansão da agropecuária em áreas não protegidas por legislação ambiental específica.

    O descumprimento pode levar à revogação imediata dos benefícios e à devolução de valores e indenização pelo uso de terrenos públicos. A decisão final sobre o caso caberá ao Plenário do STF.

  • STF suspende lei contra Moratória da Soja em Mato Grosso

    STF suspende lei contra Moratória da Soja em Mato Grosso

    O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu temporariamente a aplicação de uma lei estadual de Mato Grosso que revogaria benefícios fiscais e concessões de terrenos públicos para empresas do agronegócio que aderem a compromissos ambientais mais rigorosos que o Código Florestal, como a Moratória da Soja. A decisão foi tomada em caráter liminar após a apresentação de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7.774).

    O ministro argumentou que a revogação dos benefícios poderia representar um retrocesso ambiental, contrariando o artigo 225 da Constituição Federal, que assegura o direito a um meio ambiente equilibrado. Ele destacou que a medida, ao eliminar incentivos para empresas que seguem padrões ambientais elevados, comprometeria a relação entre o Estado e as organizações comprometidas com a sustentabilidade.

    Flávio Dino também mencionou a súmula 544 do STF, que impede a supressão arbitrária de benefícios fiscais concedidos sob condições específicas. Segundo ele, a lei estadual criaria uma “ruptura injustificada” nesse contexto, especialmente para as empresas que se comprometeram a não adquirir grãos de áreas desmatadas após 2008 na Amazônia, como determina a Moratória da Soja.

    Reação do governo de Mato Grosso

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, reagiu à decisão em um vídeo publicado em suas redes sociais. Ele anunciou que o estado irá recorrer, afirmando que, caso o recurso não seja aceito, serão criados novos mecanismos para impedir que empresas desrespeitem o Código Florestal Brasileiro.

    “Nós vamos barrar todos aqueles que não aceitam cumprir com a legislação ambiental,” declarou Mendes.

    Importância do caso para o estado

    Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, é um dos principais estados impactados por pressões internacionais por práticas agrícolas sustentáveis. A Moratória da Soja é vista como um modelo de comprometimento ambiental que ajuda a proteger a Amazônia, garantindo ao mesmo tempo acesso a mercados globais.

    Com a suspensão da lei estadual, empresas que aderem a compromissos ambientais mais rigorosos continuam a receber incentivos fiscais, pelo menos até o julgamento final do STF. A decisão reforça a relevância de políticas sustentáveis no agronegócio, setor essencial para a economia mato-grossense e brasileira.

    A análise de mérito ainda será realizada pelo plenário do STF, mas a medida cautelar já reflete a importância de alinhar desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental, um tema central para o futuro da região.

  • Após polêmica, vetos à lei sobre Moratória da Soja são mantidos em Mato Grosso

    Após polêmica, vetos à lei sobre Moratória da Soja são mantidos em Mato Grosso

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) manteve, com 18 votos a favor e 6 contra, os vetos do governador Mauro Mendes (União) a dois artigos da Lei nº 12.709/2024, que trata da concessão de incentivos fiscais no estado e impacta diretamente as empresas signatárias da Moratória da Soja. A votação ocorreu nesta quarta-feira (18), e com a manutenção dos vetos, a lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2025.

    A Lei nº 12.709/2024 estabelece novos critérios para a concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso. Na prática, ela impede a concessão desses incentivos a empresas que aderiram à Moratória da Soja.

    A Moratória da Soja é um acordo voluntário criado em 2006 pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O pacto proíbe a compra de soja produzida em áreas da Amazônia desmatadas após julho de 2008.

    Os vetos do governador e a votação na ALMT

    O governador Mauro Mendes vetou dois incisos da lei, alegando questões de ordem jurídica. Segundo o governo, a manutenção dos vetos preserva “o propósito original de proteger as atividades dos produtores mato-grossenses”, conforme declarado na ocasião da sanção da lei em outubro deste ano.

    A votação dos vetos, inicialmente prevista para a última segunda-feira (16), foi adiada devido a dúvidas em relação aos mesmos. Na terça-feira (17), houve uma reunião entre o governador Mauro Mendes, representantes da Aprosoja Mato Grosso, da Abiove e parlamentares estaduais para discutir o tema. Após essa reunião e o debate na ALMT, os vetos foram mantidos pela maioria dos deputados.

    Implicações da manutenção dos vetos em Mato Grosso

    Com a manutenção dos vetos, a Lei nº 12.709/2024 entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025, sem as alterações propostas pelos dois incisos vetados.

    Isso significa que as empresas que aderiram à Moratória da Soja poderão ter dificuldades em obter incentivos fiscais em Mato Grosso, o que pode gerar debates e questionamentos sobre o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico do estado e a proteção ambiental.

  • Entenda a lei sancionada em Mato Grosso que corta incentivos fiscais de empresas ligadas ao agronegócio

    Entenda a lei sancionada em Mato Grosso que corta incentivos fiscais de empresas ligadas ao agronegócio

    O Governo de Mato Grosso detalhou os principais pontos da lei sancionada na última quinta-feira (24), que retira os benefícios fiscais de empresas que aceitarem acordos voluntários restringindo a exportação de produtos do estado, especialmente aqueles ligados ao agronegócio. A medida tem como objetivo garantir o respeito à legislação ambiental brasileira, que é considerada uma das mais rígidas do mundo.

    A legislação sancionada pelo governador Mauro Mendes visa evitar punições adicionais aos produtores que já cumprem o Código Florestal Brasileiro. No estado, propriedades localizadas na Amazônia devem preservar 80% de suas áreas, enquanto no Cerrado, 20% do território deve ser conservado. Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), cerca de 60% da cobertura vegetal nativa de Mato Grosso está preservada, respeitando os dois biomas.

    Leia também: Sorriso lidera exportações em Mato Grosso, impulsionada pela soja

    A nova lei busca proteger os produtores que atuam legalmente, impedindo que eles sofram sanções adicionais por acordos voluntários com empresas ou instituições internacionais. Esses acordos, segundo o governo, acabam penalizando aqueles que seguem a legislação, colocando em risco a competitividade da produção estadual.

    Defesa da produção sustentável em Mato Grosso

    Sorriso lidera exportações em Mato Grosso, impulsionada pela soja
    A nova lei estadual se posiciona contra esse tipo de restrição quando a produção segue as normas ambientais brasileiras. Foto Canva

    A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destacou que Mato Grosso é um dos estados que mais combate crimes ambientais na Amazônia Legal. Ela reforçou que a lei sancionada reforça o compromisso do estado com a produção sustentável. “O Governo está comprometido em garantir mecanismos que respeitem a legalidade e, ao mesmo tempo, criar incentivos econômicos e sociais para quem produz e conserva”, afirmou.

    Um dos acordos que mais afeta os produtores de Mato Grosso é a Moratória da Soja, estabelecida em 2006, que impede a compra de soja cultivada em áreas desmatadas da Amazônia, mesmo que o desmate tenha ocorrido dentro da lei. A nova lei estadual se posiciona contra esse tipo de restrição quando a produção segue as normas ambientais brasileiras.

    Regulação e aplicação da nova lei

    De acordo com o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, a lei sancionada apresenta dois pontos principais. O primeiro é que empresas que aderirem a acordos voluntários com outras entidades, especialmente por motivos ambientais, perderão os benefícios fiscais se as restrições afetarem produtos mato-grossenses. A regra vale para todos os produtos exportados pelo estado, como soja, milho, carne e etanol.

    No entanto, o secretário esclareceu que se as restrições de exportação forem decorrentes de normas internacionais de países ou entidades como a ONU ou a União Europeia, as empresas continuarão a receber os incentivos fiscais. “A questão aqui é a voluntariedade dos acordos”, explicou.

    Rogério Gallo também ressaltou que a lei ainda precisa ser regulamentada para garantir sua aplicação. “O Governo vai trabalhar na regulamentação para que haja o melhor entendimento e a aplicação correta da lei”, finalizou.

    A medida tem gerado debate entre empresas e representantes do setor, que aguardam a regulamentação para entender os impactos sobre a produção e a exportação dos produtos do estado.

  • Mato Grosso avança contra a moratória da soja e garante benefícios fiscais para produtores

    Mato Grosso avança contra a moratória da soja e garante benefícios fiscais para produtores

    Em uma decisão que repercute no agronegócio brasileiro, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, sancionou nesta quinta-feira (24) uma lei que restringe a concessão de benefícios fiscais para empresas que aderem à moratória da soja no estado. A medida, aprovada pela Assembleia Legislativa, visa proteger os interesses dos produtores mato-grossenses e fortalecer o setor agrícola local.

    A moratória da soja, um acordo voluntário entre empresas exportadoras, impede a compra de soja cultivada em áreas desmatadas da Amazônia, mesmo que o desmatamento tenha sido realizado dentro da lei. Para o governo de Mato Grosso, essa prática fere a soberania nacional e prejudica os produtores que atuam dentro da legalidade.

    “Nosso país tem a legislação ambiental mais restritiva do mundo e Mato Grosso cumpre rigorosamente o Código Florestal”, afirmou o governador Mauro Mendes. “Não podemos aceitar que empresas estrangeiras imponham suas regras ao nosso setor produtivo.”

    A nova lei mato-grossense estabelece que empresas que aderirem à moratória da soja não poderão receber benefícios fiscais do estado. A medida visa incentivar a produção agrícola de forma sustentável e garantir a competitividade dos produtos mato-grossenses no mercado internacional.

    A decisão do governo estadual foi celebrada pela classe produtiva. O vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Luiz Pedro Bier, destacou que a sanção da lei demonstra o compromisso do governador com o setor. “O governador Mauro Mendes prometeu combater a moratória da soja e ele cumpriu a palavra”, afirmou Bier.

    A deputada federal coronel Fernanda também comemorou a aprovação da lei, ressaltando a importância de defender os interesses dos produtores rurais. “O que defendemos é a extinção da moratória, defendendo cada vez mais os produtores rurais”, afirmou a parlamentar.

    Impactos da nova lei em Mato Grosso

    a soja

    A nova lei mato-grossense deverá gerar impactos significativos no setor agrícola. Ao restringir benefícios fiscais para empresas que aderem à moratória, o governo espera estimular a produção de soja em áreas legalmente habilitadas e fortalecer a economia local.

    No entanto, a medida pode gerar debates e controvérsias, uma vez que a moratória da soja é considerada por muitos como uma iniciativa importante para a preservação ambiental.

  • Mato Grosso sancionará lei que restringe benefícios fiscais a empresas ligadas à moratória da soja

    Mato Grosso sancionará lei que restringe benefícios fiscais a empresas ligadas à moratória da soja

    O governo de Mato Grosso vai sancionar, na próxima segunda-feira (21), o projeto de lei estadual nº 2256/2023, que limita a concessão de benefícios fiscais a empresas que aderirem à moratória da soja no estado. A medida, publicada no Diário Oficial, busca proteger o mercado agrícola de Mato Grosso e incentivar práticas comerciais que respeitem a legislação ambiental brasileira.

    A moratória da soja, estabelecida em 2006, impede a compra de soja produzida em áreas desmatadas na Amazônia, mesmo que o desmatamento tenha ocorrido de forma legal. O projeto visa garantir que as empresas que operam no estado sigam as leis ambientais locais, permitindo que produtores e o agronegócio de Mato Grosso continuem se desenvolvendo de forma sustentável.

    Essa legislação reforça o compromisso do estado em preservar o meio ambiente, ao mesmo tempo em que apoia os produtores que cumprem o Código Florestal e as normas de preservação. O estado segue sendo um dos principais produtores de soja do Brasil, e a nova medida visa criar um ambiente de negócios equilibrado para os diversos setores do agronegócio.

    A nova lei é vista como um passo importante para fortalecer o desenvolvimento econômico e garantir que a produção agrícola mato-grossense continue a crescer de forma sustentável.

  • Aprovado projeto que impacta empresas da Moratória da Soja em Mato Grosso

    Aprovado projeto que impacta empresas da Moratória da Soja em Mato Grosso

    Em uma decisão que promete gerar debates no setor agrícola, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou em segundo turno, nesta quarta-feira (09), um projeto de lei que pode restringir o acesso a incentivos fiscais para empresas signatárias da Moratória da Soja. A proposta altera a Lei Estadual nº. 7.958, de 25 de setembro de 2003, que define o Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso.

    A nova lei estabelece que empresas interessadas em obter benefícios fiscais do governo estadual não podem estar vinculadas a acordos internacionais que restrinjam o mercado de produtos mato-grossenses ou impeçam o desenvolvimento econômico e social dos municípios.

    A medida é uma resposta direta à Moratória da Soja, um acordo voluntário entre empresas que se comprometeram a não comprar soja produzida em áreas desmatadas da Amazônia.

    A proposta, que já havia sido aprovada em primeiro turno em maio, recebeu parecer favorável das comissões de Fiscalização e Constituição e Justiça. Para se tornar lei, o projeto precisa ser sancionado pelo governador Mauro Mendes.