Tag: Moradias

  • Imóveis de um quarto lideram a alta e Cuiabá ocupa a 16ª posição no ranking nacional

    Imóveis de um quarto lideram a alta e Cuiabá ocupa a 16ª posição no ranking nacional

    O mercado de aluguel residencial em Cuiabá vem apresentando um crescimento significativo nos últimos anos. De acordo com o Índice FipeZap, o valor médio do metro quadrado (m²) para locação na capital mato-grossense chegou a R$ 39,83 em 2024, consolidando a cidade como a segunda mais cara da região Centro-Oeste e a 16ª do Brasil.

    A alta de 13,5% no preço médio dos aluguéis em todo o país, registrada pelo Índice FipeZap, reflete um cenário de aquecimento do mercado imobiliário, com a demanda por imóveis residenciais em ascensão.

    Esse cenário é impulsionado por diversos fatores, como a recuperação econômica, o aumento do emprego e a busca por mais espaço e qualidade de vida.

    Cuiabá: um mercado aquecido

    Como adquirir sua casa própria em 2025
    Cuiabá: um mercado aquecido Foto: Pixabay

    Cuiabá, assim como outras grandes cidades brasileiras, tem sentido os efeitos desse cenário de alta nos preços dos aluguéis. A capital mato-grossense, que já vinha registrando um crescimento consistente nos últimos anos, viu seus valores se valorizarem ainda mais em 2024.

    A alta dos preços dos aluguéis em Cuiabá pode ser atribuída a diversos fatores, como a crescente demanda por imóveis, a escassez de imóveis disponíveis para locação e a valorização dos imóveis em geral.

    Imóveis de um quarto: os mais procurados e mais caros

    O estudo da FipeZap revela que os imóveis de um quarto foram os que mais apresentaram aumento nos preços de aluguel em 2024, com uma alta de 15,18%. Esse crescimento pode ser explicado pela maior procura por esse tipo de imóvel, especialmente por estudantes e jovens profissionais.

    O futuro do mercado de aluguel em Cuiabá

    A tendência é que os preços dos aluguéis em Cuiabá continuem subindo nos próximos meses, impulsionados pela forte demanda e pela oferta limitada de imóveis. No entanto, é importante ressaltar que a situação pode se alterar com mudanças no cenário econômico e no mercado de trabalho.

  • Mato Grosso garante mais de mil novas moradias para famílias de baixa renda

    Mato Grosso garante mais de mil novas moradias para famílias de baixa renda

    Em um grande avanço para a política habitacional de Mato Grosso, o Governo do Estado, em parceria com a Caixa Econômica Federal e a MT Participações, anunciou nesta semana a construção de mais de mil novas moradias populares. O investimento de mais de R$ 21 milhões irá beneficiar diretamente famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.850,00 em diversos municípios mato-grossenses.

    As novas unidades habitacionais serão construídas em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Tangará da Serra. A iniciativa demonstra o compromisso do Governo de Mato Grosso em promover o acesso à moradia digna e proporcionar mais qualidade de vida para a população.

    Com este investimento, milhares de famílias terão a oportunidade de conquistar a tão sonhada casa própria, deixando para trás a insegurança da moradia precária.

    Beneficiários e cidades contempladas em Mato Grosso

    Casas do Residencial Vida Nova II, em Lucas do Rio Verde  - Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT
    Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT

    Os beneficiários das novas moradias serão famílias de Mato Grosso com renda mensal bruta de até dois salários mínimos e meio, incluindo aquelas que recebem benefícios sociais como o Bolsa Família e o BPC. A seleção dos beneficiários será realizada pelas prefeituras de cada município.

    • Cuiabá: 192 unidades habitacionais no Residencial Tijucal.
    • Várzea Grande: 192 no Residencial Mapim Park 1, 48 no Mapim Park 2 e 200 no Residencial São Gonçalo.
    • Rondonópolis: 146 moradias no Residencial Parque Miguel.
    • Tangará da Serra: 192 apartamentos no Edifício Residencial Solaris, 1ª e 2ª etapas.
  • Estudo indica que um em cada mil brasileiros não tem moradia 

    Estudo indica que um em cada mil brasileiros não tem moradia 

    Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania revelam que, em 2022, 236,4 mil pessoas viviam em situação de rua no país – um em cada mil brasileiros. O relatório População em situação de rua: diagnóstico com base nos dados e informações disponíveis em registro administrativo e sistemas do governo federal traz informações referentes a essa população disponíveis nos cadastros nacionais.

    O documento atende pontos de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que recomenda a elaboração de um diagnóstico da população em situação de rua, convergindo nas diversas atividades a serem desenvolvidas dentro da Política Nacional para a População em Situação de Rua. A pasta contabiliza atualmente 246 centros de referência especializados para População em Situação de Rua (Centros Pop), totalizando mais de 578 mil atendimentos.

    Perfil

    O diagnóstico aponta que, do total de mais de 236 mil pessoas vivendo nas ruas das cidades brasileiras, 62% estão na Região Sudeste, sendo o Distrito Federal a unidade federativa com maior percentual – trêsentre mil pessoas vivendo nas ruas. O perfil dessa população é majoritariamente composto por homens (87%), adultos (55%) e negros (68%).

    Violações

    Em relação às violações de direitos humanos, o estudo revela que homens negros e jovens correspondem às principais vítimas desse tipo de violência. Pessoas pardas (55%) e pretas (14%) somam 69% das vítimas, e a faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos (26%), seguida dos 30 a 39 anos (25%). Quanto ao tipo de violência, 88% das notificações em 2022 envolviam violência física, sendo a violência psicológica a segunda mais frequente (14%).

    Articulação

    Entre as conclusões, o relatório mostraque a articulação interministerial para a construção de políticas públicas para pessoas em situação de rua deve envolver as pastas do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; do Trabalho e Emprego; da Educação; da Saúde; da Justiça e Segurança Pública; e das Cidades.

    Fortalecimento

    Além disso, o documento classifica como primordial fortalecer a atuação dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de outros equipamentos, serviços, programas e projetos de assistência social básica, visando a prevenir situações de vulnerabilidade e risco e fortalecer vínculos familiares e comunitários.

    O relatóriodestaca ainda a atuação dos serviços de proteção especial na reconstrução de vínculos, na defesa de direitos e no enfrentamento das situações de violação.

    Outros pontos de destaque se referem ao fortalecimento do acesso a emprego e renda, a direitos básicos como documentação e educação, além de um olhar para o uso de drogas como problema de saúde pública.

    Denúncias

    O Disque 100, vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, funciona 24 horas por dia, sete dias da semana e registra denúncias de violações, além de disseminar informações e orientações sobre a política de direitos humanos. Denúncias também podem ser feitaspor meio do WhatsApp (61) 99611-0100, de videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e pela Ouvidoria.

     
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