Tag: monitoramento

  • Chuvas regulares favorecem milho segunda safra em Mato Grosso e Centro-Oeste, aponta boletim agrícola

    Chuvas regulares favorecem milho segunda safra em Mato Grosso e Centro-Oeste, aponta boletim agrícola

    O monitoramento climático e agrícola realizado entre os dias 1º e 21 de abril de 2025 revelou que o regime de chuvas se manteve favorável ao desenvolvimento das culturas de milho segunda safra e algodão em Mato Grosso e no restante da região Centro-Oeste. As informações fazem parte do Boletim de Monitoramento Agrícola, uma parceria entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), que destaca as condições agrometeorológicas em apoio às estimativas de safra no Brasil.

    No Centro-Oeste, as precipitações foram suficientes para manter elevada a umidade do solo, essencial para o bom desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso, líder nacional na produção de milho e algodão, o cenário se mostrou especialmente positivo. As chuvas constantes permitiram o crescimento vigoroso das lavouras de milho segunda safra, com índices de vegetação acima da média histórica e do ciclo anterior. O algodão também se beneficiou das condições climáticas estáveis, apresentando bom vigor vegetativo e formação adequada das estruturas reprodutivas, etapa fundamental para o potencial produtivo.

    No entanto, a primeira quinzena de abril foi marcada por variações no volume de chuvas em algumas áreas de Goiás e Mato Grosso do Sul. Nessas regiões, a irregularidade hídrica e as temperaturas elevadas causaram momentos pontuais de estresse para as plantas. Em Mato Grosso do Sul, a falta de precipitações mais regulares provocou uma desaceleração no crescimento do índice de vegetação, o que pode impactar parte da produtividade do milho segunda safra.

    De maneira geral, o monitoramento espectral aponta que, em Mato Grosso, Goiás, Tocantins e grande parte do Mato Grosso do Sul, o milho segunda safra segue com desenvolvimento satisfatório. Mesmo com oscilações climáticas observadas em março e abril, a recuperação hídrica no final do período ajudou na manutenção da sanidade das lavouras que ainda estavam em estágio vegetativo.

    O boletim também destacou a colheita de arroz no Tocantins e em Mato Grosso. No Tocantins, mais de 60% das áreas produtoras já foram colhidas, com lavouras cultivadas em várzeas apresentando boa sanidade. Em Mato Grosso, o volume expressivo de chuvas não impediu o avanço da colheita, que já atinge mais de 70% da área semeada, mantendo a qualidade dos grãos.

    Outro destaque para a região foi o bom desempenho do algodão em Goiás, onde, apesar da irregularidade das chuvas, a umidade disponível no solo tem se mantido suficiente para atender às exigências hídricas da fase de formação das maçãs. Em Mato Grosso do Sul, enquanto no Norte as lavouras continuam se desenvolvendo bem, no Sul do estado a colheita de algodão já se aproxima com a realização da desfolha.

    No contexto nacional, o monitoramento agrícola apontou desafios no Nordeste e no Sul do país. No Semiárido nordestino, a restrição hídrica manteve o déficit no solo, prejudicando culturas como feijão e milho. Já no Sul, embora as chuvas tenham sido irregulares, as temperaturas mais amenas ajudaram a manter a umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento das culturas de segunda safra.

    O Boletim de Monitoramento Agrícola reforça a importância da coleta contínua de dados climáticos, observação da terra e análises de campo para orientar produtores e instituições em um país de dimensões continentais e grande diversidade de cultivos como o Brasil. Em Mato Grosso e no Centro-Oeste, a expectativa é de que as condições atuais ajudem a consolidar uma boa produtividade para o milho segunda safra e o algodão na safra 2024/2025, mesmo diante das variações climáticas registradas no início do ano.

  • Monitoramento dos cultivos de verão analisa o impacto do clima na safra 2024/25

    Monitoramento dos cultivos de verão analisa o impacto do clima na safra 2024/25

    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, na última semana, a edição de março do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), com dados e informações parciais desse mês de março sobre o clima nas lavouras. De acordo com o estudo, os maiores volumes de chuva ocorreram no Centro-Norte do país, favorecendo os cultivos de primeira e segunda safras. A umidade no solo foi suficiente para o desenvolvimento das lavouras na maioria das áreas, exceto em parte do Nordeste e no Norte de Minas. Também houve restrição hídrica em algumas áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, devido às chuvas irregulares e mal distribuídas, que afetaram a semeadura e o início do desenvolvimento de parte do milho da segunda safra.

    Os dados espectrais mostram condições favoráveis de desenvolvimento das lavouras, sobretudo dos cultivos de primeira safra. Apesar do atraso na semeadura da soja, o índice de vegetação (IV) da safra atual evoluiu acima da média e da safra passada durante a maior parte do período reprodutivo das lavouras. Contudo, em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, houve uma desaceleração no crescimento do índice da safra atual em dezembro e janeiro, devido à falta de chuvas e às temperaturas elevadas. Atualmente, o índice da safra atual mostra que a semeadura do milho segunda safra evoluiu satisfatoriamente, na maioria dos estados, e que a maior parte das lavouras está se desenvolvendo sob condições favoráveis.

    O estudo  mostra ainda que a colheita do arroz está evoluindo rapidamente. Os baixos volumes de precipitação e os dias ensolarados nos principais estados produtores têm contribuído para o avanço da operação. No geral, a produtividade e a qualidade do produto estão boas. No entanto, no Rio Grande do Sul, observa-se uma heterogeneidade na qualidade dos grãos, devido às irrigações intermitentes e às altas amplitudes térmicas.

    O BMA é uma publicação mensal, resultado da colaboração entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam). O trabalho conta, ainda, com a colaboração de agentes que contribuem com dados pesquisados em campo.

  • Equipes da Adapar reforçam cuidados para evitar gripe aviária no Litoral do PR

    Equipes da Adapar reforçam cuidados para evitar gripe aviária no Litoral do PR

    A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) estará com equipes especializadas no Litoral durante toda esta semana para monitorar propriedades que têm galinhas para subsistência e acompanhar aves migratórias. O objetivo é reforçar o trabalho de biosseguridade com vistas a evitar surto de gripe aviária.

    A decisão é decorrência de vários surtos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) observados em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos. Nesse país já causou prejuízo de bilhões de dólares e o aumento no preço dos ovos, além de mortalidade de aves. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que só em janeiro foram infectadas 23 milhões de aves.

    “É uma realidade que mais uma vez acende um alerta de preocupação aqui no Brasil e especialmente no Paraná, pois somos o maior produtor e o maior exportador de frangos do País”, disse o chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. “Temos de reforçar as medidas de biosseguridade das nossas propriedades”.

    O reforço na conscientização sobre o problema e na fiscalização em relação aos cuidados sanitários começou pelo Litoral porque é a porta para aves migratórias. Elas têm o potencial de carregar o vírus de outros países até o Brasil. O trabalho com as aves migratórias é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    “Precisamos reforçar as medidas de vigilância e de prevenção dessa doença, pois pode ter um impacto econômico muito grande no Estado do Paraná”, completou Rafael. Desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em 15 de maio de 2023, em uma ave silvestre, o Paraná registrou 13 focos, todos em aves silvestres e prontamente solucionados.

    Emergência

    Para possibilitar ações rápidas que mantenham em alta a vigilância, o Governo do Estado prorrogou em 25 de janeiro de 2025, pela terceira vez, o decreto de emergência zoossanitária no Paraná. A norma vale por 180 dias.

    A influenza aviaria é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. “Precisamos continuar fazendo todos os esforços para que principalmente não adentre granjas comerciais”, reforçou o chefe do Departamento de Saúde Animal.

    Produção

    Dados das Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, do IBGE, apontam que o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos no ano passado, sendo responsável por 34,2% da produção nacional. Em relação à produção de carne, saíram do Paraná 4,756 milhões de toneladas.

    Em volume de exportação de carne de frango, o Paraná também mantém o topo. Em 2024 foram enviadas pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais. O Estado arrecadou US$ 4 bilhões.

  • Novas ferramentas vão monitorar e integrar dados sobre a circulação de drogas no Brasil

    Novas ferramentas vão monitorar e integrar dados sobre a circulação de drogas no Brasil

    Duas iniciativas lançadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), nesta segunda-feira (24), vão aprimorar o monitoramento e integrar dados sobre a circulação de drogas e novas substâncias psicoativas no Brasil.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou três portarias, no Palácio da Justiça, em Brasília (DF): uma que cria o Programa Nacional de Integração de Dados Periciais sobre Drogas (PNIDD), uma que institui o Sistema de Alerta Rápido sobre Drogas (SAR) e outra que forma o Comitê Técnico do SAR.

    Ele destacou a importância da cooperação e da integração entre as forças policiais para combater o tráfico de entorpecentes transnacional e o surgimento constante de novas substâncias. “Precisamos operar juntos e de forma compartilhada. Só a integração nos permitirá combater com eficácia a moderna criminalidade”, disse.

    A secretária Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado, ressaltou que o SAR e o PNIDD são mecanismos fundamentais para monitorar novos riscos à sociedade do ponto de vista da segurança e da saúde pública. Conforme ela, são projetos complementares, que permitirão integrar laboratórios, adotar protocolos comuns e orientar investimentos.

    “Damos um passo importante na proteção da vida e da saúde das pessoas, na nossa capacidade de dar respostas rápidas às ameaças, no nosso compliance com as melhores práticas internacionais, e avançamos no enfrentamento ao crime organizado”, declarou.

    Rede de integração

    Na opinião do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, a padronização das ferramentas favorecerá o compartilhamento de conhecimentos e a troca de experiências, além de melhorar a execução das políticas públicas junto às forças de segurança estaduais. “O MJSP está criando uma rede de cooperação e integração que jamais existiu entre as polícias dentro de um espírito público para que o sistema de justiça criminal funcione cada vez melhor.”

    A diretora de Gestão e Integração de Informações (DGI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Vanessa Fusco, alertou que o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) poderá fornecer microdados de 125 milhões de registros contidos no Banco Nacional de Boletins de Ocorrência.

    Conforme Vanessa, nos eventos envolvendo drogas é observado um conjunto de informações específicas que permitem uma análise mais apurada da rastreabilidade desses entorpecentes, como a aparência do material, forma e o tipo de embalagem, descrição do lote e até a qual facção pertence.

    O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), Sandro Avelar, também elogiou a uniformização e unificação de dados proposta pelo MJSP. “A dificuldade de unificar informações torna o Estado ineficiente e prejudica toda a sociedade. Conseguiremos caminhar melhor se trabalharmos juntos”, disse.

    Comitê

    Durante a cerimônia também foi assinada a portaria que instituiu o Comitê Técnico do SAR, integrado agora pela Senad, pela Receita Federal, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pela PF, pelo Ministério da Saúde e por representantes da sociedade civil.

    A primeira reunião do grupo ocorreu na sequência. O encontro reuniu os especialistas indicados por seus respectivos órgãos e entidades para aprovação do regimento interno do comitê e apresentação detalhada do funcionamento do SAR, incluindo formulários de notificação em elaboração.

    SAR

    O SAR é uma rede interinstitucional e multidisciplinar responsável por monitorar a circulação de novas substâncias psicoativas que ameaçam a saúde e a segurança pública e por produzir alertas rápidos, informes e outros documentos científicos.

    No Brasil, o sistema foi inicialmente regulamentado como um projeto piloto e operou em caráter experimental de 2021 a 2023. Agora, a ferramenta fica instituída de forma permanente, consolidando um modelo aprimorado que inclui avanços como a participação, em seu comitê-técnico, de representantes de órgãos de saúde, organizações da sociedade civil com atuação em redução de danos e representantes da academia com notório saber em toxicologia.

    O SAR desempenha um papel estratégico ao estruturar e centralizar a notificação de novos eventos, fornecendo insumos para o banco de dados do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid). Esse fluxo de informações fortalece a capacidade de resposta das instituições envolvidas, permitindo a formulação de políticas públicas mais ágeis, baseadas em evidências científicas e alinhadas às dinâmicas do cenário nacional e internacional de drogas.

    PNIDD

    O PNIDD é uma iniciativa conjunta do Governo Federal, dos estados e do Distrito Federal para a análise forense de dados pelas Polícias Científicas nas áreas química, toxicológica, medicinal e epidemiológica.

    O programa visa melhorar e racionalizar os recursos nacionais, ampliando a capacidade, melhorando a qualidade e diminuindo o tempo de resposta às demandas de saúde e segurança pública sobre o tema.

    Além disso, apoiará o desenvolvimento das Polícias Científicas, permitindo que esses órgãos forneçam à Senad informações nacionais confiáveis e atualizadas sobre o cenário do consumo e do tráfico de drogas no País, contribuindo para a criação de políticas públicas de saúde e segurança baseadas em evidências.

  • Prazo para entrega do relatório de monitoramento do Prodeic termina dia 20 de fevereiro

    Prazo para entrega do relatório de monitoramento do Prodeic termina dia 20 de fevereiro

    Os empresários de Mato Grosso têm até o dia 20 de fevereiro deste ano para entregar os relatórios anuais de monitoramento do Programa Estadual de Desenvolvimento e Industrial e Comercial (Prodeic), referente ao exercício de 2024, conforme Portaria n 019/2025 publicada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT).

    Desta forma, a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) reforça o alerta de envio do relatório anual de monitoramento que deverá ser feito pelas indústrias beneficiárias do programa. O não cumprimento do prazo estabelecido resultará na suspensão dos benefícios concedidos pelo Prodeic. O prazo inicial de entrega era até o dia 31 de janeiro, atendendo a um pedido da Fiemt, foi prorrogado para o dia 20 de fevereiro deste ano.

    O documento deve ser preenchido e enviado por meio do Sistema Eletrônico da Sedec e deve conter informações sobre a utilização dos benefícios fiscais e o recolhimento aos fundos estaduais. O Sistema Eletrônico está sendo disponibilizado no site da Sedec. O manual referente ao sistema eletrônico está disponível online.

    Para mais informações, entre em contato com a equipe da Gerência de Relações Institucionais e Governamentais da Fiemt pelo WhatsApp (65) 3611-1580.

  • Lucas do Rio Verde: Defesa Civil e Corpo de Bombeiros reforçam monitoramento do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde: Defesa Civil e Corpo de Bombeiros reforçam monitoramento do Rio Verde

    A Defesa Civil de Lucas do Rio Verde, em parceria com o Corpo de Bombeiros, a equipe de engenharia da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Canoa Quebrada e a Agência Nacional de Águas (ANA), está realizando um monitoramento intensivo do Rio Verde durante o período de chuvas mais intensas. Apesar das preocupações em outras regiões, o cenário local é considerado estável e apresenta apenas pontos de atenção específicos.

    De acordo com Edgar Savaris, coordenador da Defesa Civil, apenas dois locais podem ser parcialmente afetados. Um deles é o local conhecido como Casonato, que está fora do núcleo urbano municipal e situado em uma Área de Preservação Permanente (APP). Essa região, que historicamente funciona como vazante do Rio Verde em períodos de chuvas concentradas, passou a abrigar construções residenciais, exigindo um monitoramento mais cuidadoso. “Como houve a construção de residências, há a necessidade de monitorar. Caso o nível do rio suba muito, a orientação é ligar para o Corpo de Bombeiros, pelo 193, para que as medidas necessárias sejam tomadas em conjunto com as secretarias municipais”, destacou Savaris. Ele ainda reforçou que não é aconselhável residir em locais destinados à vazão do rio.

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    Foto: João Ricardo/CenarioMT

    O comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Gleiber Bortolazo, complementa que as equipes têm realizado visitas às áreas mais vulneráveis e, até o momento, não há sinais críticos ou situações preocupantes. “Estamos com um plano de contingência preparado para emergências, caso seja necessário. A Defesa Civil está monitorando continuamente, verificando o rio e acompanhando as precipitações previstas na região”, explicou.

    As autoridades garantem que o trabalho conjunto visa a segurança da população e o controle preventivo. O alerta é para que os moradores permaneçam atentos e acionem as autoridades em caso de necessidade.

  • Monitoramento e atenção redobrada para combater a Mosca-branca

    Monitoramento e atenção redobrada para combater a Mosca-branca

    O período de colheita da cultura da soja em Mato Grosso já se aproxima, entretanto, as preocupações do produtores continuam, principalmente no quesito combate a pragas e doenças, que possam prejudicar a reta final de desenvolvimento da planta.

    Uma das principais pragas que ocorrem nesse período, é a da mosca-branca (Bemisia tabaci), afetando a produtividade.

    O setor de Entomologia da Fundação Rio Verde montou um sistema detalhado de como ocorre o surgimento, o estágio de crescimento, como afeta a planta e como combater.

    Confira:

    A mosca-branca passa por quatro estágios: ovo, ninfa, pseudo-pupa e adultos. O ciclo completo pode durar de 15 a 30 dias, dependendo das condições climáticas.

    Danos diretos: Sugam a seiva das plantas, causando amarelecimento, queda de folhas e redução no desenvolvimento da planta.

    Danos indiretos: Produzem a fumagina (camada preta de fungos que prejudica a fotossíntese) e transmitem viroses.

    No campo você irá ver assim:

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    Mas de perto são assim:

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    Como monitorar?

    • Inspecione a parte inferior das folhas, onde as ninfas de mosca-branca costumam se alojar;
    • Esta é a fase mais suscetível aos inseticidas;
    • Aplique inseticidas apenas quando o nível de infestação atingir o nível de ação, geralmente de 1 a 3 ninfas por folíolo.

    Dicas para um manejo assertivo:

    1. Direcionamento da Pulverização:
      • Produtos translaminares são ideais para atingir ninfas protegidas na face inferior das folhas. Certifique-se de que a pulverização cubra toda a área da planta.
    2. Rotação de Ingredientes Ativos:
      • Evite a aplicação repetida do mesmo grupo químico para prevenir resistência.
    3. Combinação com Controle Biológico:
      • Fungos entomopatogênicos:
      • Exemplo: Beauveria bassianaIsaria fumosorosea.

    Ficou com alguma dúvida?

    Entre em contato com a Fundação Rio Verde de segunda à Sexta-feira, das 7:30 às 11:30 e das 13:00 às 17:30, pelos telefones (65) 9 9995-7407 e (65) 9 9997-3597 e converse com o Setor de Entomologia.

    Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449,  Km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.

  • Sistema Vigia Mais foi decisivo para prisão de envolvidos em latrocínio em Lucas do Rio Verde

    Sistema Vigia Mais foi decisivo para prisão de envolvidos em latrocínio em Lucas do Rio Verde

    O oficial do 13º Batalhão da Polícia Militar, capitão Peixoto, destacou a atuação rápida e eficiente da polícia, com o apoio do sistema de videomonitoramento Vigia Mais, na identificação e prisão de cinco envolvidos no latrocínio ocorrido na madrugada desta segunda-feira (30), no bairro Alvorada, em Lucas do Rio Verde.

    O crime, que chocou a comunidade, aconteceu por volta das 4h. Segundo o capitão, os criminosos invadiram a residência de um casal de idosos, renderam as vítimas e agiram com extrema violência. Enquanto o homem foi amarrado na sala, a mulher foi presa em um dos quartos. Sob constantes ameaças e agressões, os assaltantes exigiam dinheiro e joias. Após não encontrarem os valores, os suspeitos fugiram com o veículo da família, um Volkswagen Gol.

    Logo após o crime, a Polícia Militar utilizou o sistema Vigia Mais para rastrear a rota do veículo roubado, que seguia em direção a Ipiranga do Norte. Graças à integração com as viaturas da Polícia Militar em Sorriso, um cerco foi montado, resultando na prisão de cinco suspeitos.

    “Três deles foram reconhecidos pela vítima como autores diretos do crime, enquanto outros dois deram suporte para a fuga”, explicou Peixoto.

    Consequências fatais e comoção

    Infelizmente, o idoso não resistiu à violência do assalto e faleceu após o crime. Segundo o oficial militar apurou junto à família, a vítima pode ter sofrido um infarto fulminante, agravado por problemas cardíacos e diabetes. A esposa, embora abalada, colaborou com as investigações.

    O capitão Peixoto lamentou a crescente violência nos crimes recentes na região. “As últimas ocorrências têm mostrado criminosos agindo de forma extremamente brutal, sem qualquer respeito, independentemente da idade das vítimas”, afirmou.

    Resposta policial e reforço na segurança

    Apesar do trágico desfecho, Peixoto destacou a eficiência do sistema Vigia Mais e a atuação integrada das forças de segurança. “Embora não possamos trazer a vida de volta, esses criminosos enfrentarão a justiça e permanecerão presos por um bom tempo”, concluiu.

    A Polícia Militar continua trabalhando para reforçar a segurança e pede que a população adote medidas preventivas, como o uso de sistemas de vigilância, que têm se mostrado essenciais na solução de crimes.

  • Fundação Rio Verde intensifica cuidados contra doenças e pragas na soja

    Fundação Rio Verde intensifica cuidados contra doenças e pragas na soja

    Mesmo durante o período de festas de fim de ano, a equipe técnica da Fundação Rio Verde segue monitorando as lavouras de soja, com atenção redobrada ao comportamento das plantas em relação ao desenvolvimento e à presença de doenças e pragas. O monitoramento constante visa assegurar a produtividade e auxiliar produtores no manejo eficiente das culturas.

    Luana Belufi, pesquisadora da área de fitopatologia da Fundação Rio Verde, destaca que a mancha-alvo é uma das principais doenças foliares que afetam as plantações de soja. “Essa doença, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, compromete consideravelmente a área foliar, prejudicando o enchimento de grãos e a produtividade”, explica.

    Segundo a especialista, os sintomas são mais intensos em áreas que cultivam algodão e crotalária, culturas que também servem como hospedeiras do patógeno. “Isso aumenta a importância de adotar práticas de controle eficientes”, enfatiza.

    Práticas de controle e manejo integrado

    Entre as estratégias recomendadas para o controle da mancha-alvo estão a escolha de variedades mais tolerantes e o uso de fungicidas sistêmicos associados a multissítios. Além disso, é importante a adoção da rotação de culturas e o manejo adequado de restos culturais.

    Belufi reforça o papel da Fundação Rio Verde como parceira estratégica dos produtores. “Nossas informações de monitoramento, somadas aos resultados de ensaios a campo e dados de laboratório, oferecem suporte essencial para o manejo eficaz das lavouras”, afirma.

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    Monitoramento e pesquisa a serviço do produtor

    O trabalho de monitoramento da Fundação vai além da identificação de pragas e doenças. A equipe avalia as condições climáticas que favorecem o desenvolvimento de sintomas, permitindo antecipar estratégias de manejo e que sejam mais assertivas. Paralelamente, são realizados ensaios para testar a eficácia de diferentes fungicidas e práticas de manejo integrado.

    “A combinação dessas ações ajuda a proteger as lavouras e garantir maior segurança para o produtor, que pode contar com o suporte técnico da Fundação Rio Verde”, conclui Belufi. O compromisso da equipe permanece firme para atravessar o período crítico do ciclo da soja e assegurar altos índices de produtividade na região.

    A Fundação

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.

    Entidade sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do agronegócio, meio ambiente e desenvolvimento humano.

    A Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449, km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.

  • Mato Grosso intensifica ações integradas contra incêndios florestais

    Mato Grosso intensifica ações integradas contra incêndios florestais

    As ações integradas entre o Corpo de Bombeiros Militar, forças de segurança, órgãos estaduais e federais resultaram em respostas mais eficientes no combate aos incêndios florestais neste ano. A análise é do comandante-geral dos Bombeiros, coronel Flávio Glêdson Bezerra, durante o Workshop de Avaliação da Temporada de Incêndios Florestais, realizado nesta quinta-feira (12.12) e sexta-feira (13.12).

    “O incêndio florestal é um problema de todos, por isso neste ano o Governo de Mato Grosso fez uma integração total entre os órgãos necessários para que a resposta contra o fogo fosse a mais eficiente possível. Semanalmente, nossos comitês se reuniram para planejar as melhores estratégias e pudemos contar com o apoio de todo mundo”, disse o comandante-geral.

    Bombeiros em ação durante combate a incêndios

    Dentre as ações integradas no combate aos incêndios florestais, mais de mil bombeiros militares contaram com a Defesa Civil Estadual para o lançamento de sete milhões de litros d’água com aviões e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para o transporte de equipes e voos de reconhecimento com um helicóptero.

    “O combate aéreo é uma das maiores forças do Corpo de Bombeiros contra o fogo. Com os aviões, conseguimos diminuir a intensidade das chamas com mais rapidez, permitindo o avanço das equipes no solo. E, com o helicóptero, podemos chegar onde por terra seria impossível. Desde 2020, o Governo de Mato Grosso tem aumentado os investimentos no combate aéreo, o que tem gerado bons resultados”, afirmou a tenente-coronel Pryscilla de Souza, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

    Helicóptero em operação durante combate a incêndios

    Houve também a integração entre as forças de segurança para as ações de fiscalização em 90 propriedades particulares de Mato Grosso. Isso resultou na aplicação de mais de R$ 200 milhões em multas e confecção de 20 termos de embargo.

    Já quanto ao operacional, o Corpo de Bombeiros contou com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) para o uso de máquinas pesadas em todo Pantanal mato-grossense para a abertura de estradas em áreas inacessíveis e construção de aceiros para impedir o avanço das chamas.

    Máquinas pesadas em operação no Pantanal

    “No Pantanal, as máquinas foram primordiais porque conseguimos chegar onde não era possível em outros anos. Isso garantiu uma redução de danos ainda maior no bioma, então esperamos que em 2025 esta parceria com a Sinfra se fortaleça para que possamos levar estas máquinas para outros lugares de Mato Grosso”, disse a comandante do BEA.

    Também neste ano, o Corpo de Bombeiros intensificou o Sistema de Comando de Incidente, usado em Chapada dos Guimarães e no Pantanal. Este sistema consiste na instalação de um posto de comando temporário, com um comandante, para melhorar as ações de combate.

    Posto de comando temporário

    “Ter um oficial na ponta garante a tomada de decisões mais rápidas, com estratégias mais eficientes contra o fogo. Este posto de comando temporário conta com uma equipe completa, com acesso aos satélites, equipamentos, viaturas e caminhões-pipa, tudo que é necessário para impedir o avanço das chamas. No próximo ano, queremos levar esses postos para mais incêndios para reduzirmos ainda mais os danos ao meio-ambiente”, explicou a comandante do BEA.

    Outra ação destacada pelos militares durante o workshop foi o uso da plataforma de monitoramento de incêndios via satélite e uma maior integração entre as Salas de Situação Descentralizadas. O monitoramento diário aliado ao repasse de dados entre as salas possibilitou que as equipes pudessem escolher as melhores estratégias de combate ao fogo.

    Ações de prevenção realizadas pelo Corpo de Bombeiros

    Além destas ações, o Corpo de Bombeiros ainda fez a formação de 1.361 brigadistas em todo o Estado, realizou 122 ações de educação ambiental, atingindo 23.389 pessoas, e promoveu oito capacitações de especialização dentro da corporação.

    Fonte: Secom-MT