Tag: Ministério Público

  • Fazendeiro fecha acordo e se compromete a reparar danos ambientais em Mato Grosso

    Fazendeiro fecha acordo e se compromete a reparar danos ambientais em Mato Grosso

    Um fazendeiro de Várzea Grande, Mato Grosso, fechou um acordo com o Ministério Público Estadual (MPE-MT) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) para reparar danos ambientais causados em sua propriedade. O acordo foi firmado durante o Mutirão da Conciliação Ambiental, realizado nesta semana.

    O proprietário da Fazenda Imaculada se comprometeu a pagar R$ 94 mil em indenização por danos ambientais cíveis e R$ 319.743,84 à Sema-MT a título de multa administrativa. O valor total a ser pago pelo fazendeiro chega a R$ 413.743,84.

    O acordo prevê a recuperação de áreas desmatadas e a regularização ambiental da propriedade. O fazendeiro também deverá apresentar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) validado para que o embargo sobre a propriedade seja levantado.

    A promotora de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza destacou a importância do Mutirão da Conciliação Ambiental para a resolução de conflitos ambientais de forma rápida e eficiente. “Essa é uma oportunidade para que os infratores ambientais regularizem sua situação e contribuam para a preservação do meio ambiente”, afirmou.

    Até o momento, 94 processos foram concluídos no Mutirão da Conciliação Ambiental, com 31 acordos firmados. Os acordos resultaram em compromissos de recuperação de mais de 1.700 hectares de áreas desmatadas e 325 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Áreas de Reserva Legal (ARL). Além disso, os órgãos ambientais receberão cerca de R$ 4,5 milhões em multas e indenizações.

    O Mutirão da conciliação ambiental em Mato Grosso

    O Mutirão da Conciliação Ambiental é uma iniciativa do MPE-MT, Sema-MT, Polícia Judiciária Civil (PJC) e Tribunal de Justiça (TJMT), que visa promover a conciliação em processos ambientais e a recuperação de áreas degradadas. O evento conta com a participação de promotores de Justiça, técnicos ambientais e representantes de órgãos públicos e da sociedade civil.

  • Ministério Público de Mato Grosso obriga Cotriguaçu a cobrar pela água e proibir poços artesianos

    Ministério Público de Mato Grosso obriga Cotriguaçu a cobrar pela água e proibir poços artesianos

    O Ministério Público de Mato Grosso (MPE-MT) determinou que o município de Cotriguaçu, a 950 km de Cuiabá, comece a cobrar pela água potável fornecida pela rede pública e proíba o uso de poços artesianos nas residências abastecidas pela Estação de Tratamento de Água (ETA). A decisão, baseada na Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, visa garantir a sustentabilidade financeira do sistema de abastecimento de água e promover a qualidade do serviço.

    Segundo o promotor de Justiça substituto Cristiano de Miguel Felipini, o município de Cotriguaçu já havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPE-MT para investir no sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário. No entanto, a análise do sistema revelou que quatro bairros da cidade recebiam água potável sem a devida cobrança.

    “É preciso corrigir essa situação”, afirmou o promotor. A cobrança pela água, segundo ele, é fundamental para garantir a manutenção e expansão do sistema, permitindo investimentos em infraestrutura, tratamento e distribuição. Além disso, a proibição do uso de poços artesianos em áreas com abastecimento público incentiva a utilização da água tratada e com qualidade garantida.

    O município terá 60 dias para implementar as medidas determinadas pelo Ministério Público. A desobediência à decisão poderá resultar em sanções.

  • Ministério Público de Mato Grosso cobra ações para conter queimadas e proteger saúde da população em Cuiabá

    Ministério Público de Mato Grosso cobra ações para conter queimadas e proteger saúde da população em Cuiabá

    Diante da grave situação causada pelas queimadas em Mato Grosso, o Ministério Público do Estado (MPMT) está tomando medidas para garantir a proteção da saúde da população cuiabana. A 7ª Promotoria de Justiça Cível, responsável pela defesa da saúde, enviou um ofício às secretarias estaduais de Saúde, Segurança Pública e Meio Ambiente, além da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, solicitando informações detalhadas sobre as ações que estão sendo implementadas para combater e mitigar os impactos das queimadas.

    O promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Neto estabeleceu um prazo de 10 dias úteis para que as autoridades respondam ao ofício e apresentem um plano de ação concreto para enfrentar a crise. A medida foi adotada após a constatação de que Mato Grosso lidera o ranking de áreas queimadas no Brasil, com 21% do território nacional atingido pelo fogo entre janeiro e agosto deste ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    A qualidade do ar em Cuiabá se deteriorou significativamente nos últimos meses, atingindo níveis considerados “muito insalubres” pela plataforma suíça IQAir. A alta concentração de poluentes, como o monóxido de carbono, causada pelas queimadas, representa um sério risco à saúde da população, especialmente de idosos, crianças e pessoas com doenças respiratórias.

    “A baixa umidade do ar em razão dos incêndios tem provocado uma alta concentração de monóxido de carbono na atmosfera e outros poluentes, causando sérios danos à saúde da população”, alertou o promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Neto.O MPMT instaurou um procedimento administrativo para acompanhar as políticas públicas e garantir que as autoridades adotem medidas eficazes para combater as queimadas e proteger a saúde da população. A expectativa é que as informações solicitadas pela promotoria sirvam de base para a elaboração de um plano de ação mais abrangente e efetivo.

  • Audiência pública resulta em avanço para a educação infantil em Confresa

    Audiência pública resulta em avanço para a educação infantil em Confresa

    Em resposta a uma demanda do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o município de Confresa, localizado a 1.135 km de Cuiabá, deu um importante passo para garantir o direito à educação infantil. A prefeitura criou 180 novas vagas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Sarah Jhenyffer Barbosa de Freitas, atendendo a um pedido feito durante audiência pública realizada em junho deste ano.

    A iniciativa é resultado de um procedimento extrajudicial instaurado pelo MPMT para acompanhar a oferta de vagas na educação infantil no município. A promotora de Justiça substituta Fernanda Luckmann Saratt destacou a importância da parceria entre o Ministério Público e a prefeitura para garantir o direito das crianças à educação.

    “No decorrer da audiência pública, o prefeito assumiu o compromisso de aumentar o número de vagas e o fez menos de três meses depois. Apesar de o número de vagas ainda não ser suficiente para atender toda a demanda existente, é um grande passo para garantir o direito à educação das crianças no município”, afirmou a promotora.

    Com a criação das novas vagas, mais crianças de Confresa terão acesso à educação infantil, o que é fundamental para o seu desenvolvimento integral. A prefeitura segue trabalhando para ampliar ainda mais a oferta de vagas nos próximos anos.

  • Ministério Público de Mato Grosso inicia campanha para ampliar acesso a benefícios sociais

    Ministério Público de Mato Grosso inicia campanha para ampliar acesso a benefícios sociais

    Com o objetivo de garantir que mais pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso aos programas sociais do Governo Federal, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio do Centro de Apoio Operacional (CAO) Assistência Social, iniciou uma ampla campanha de divulgação.

    Desde o início desta semana, 40 linhas de ônibus que circulam por Cuiabá exibem vídeos informativos sobre como acessar benefícios como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Tarifa Social (energia elétrica) e Auxílio-gás. A iniciativa visa orientar a população sobre a importância de realizar o cadastro no Cadastro Único para ter acesso a esses programas.

    De acordo com dados do Governo Federal, cerca de 40 mil famílias mato-grossenses que se encaixam nos critérios para receber algum tipo de benefício ainda não estão cadastradas. “Muitas pessoas desconhecem os programas sociais ou não sabem como acessá-los”, explica o coordenador do CAO Assistência Social, promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta.

    A promotora de Justiça Tessaline Higuchi, coordenadora adjunta do CAO Assistência Social, reforça a importância da iniciativa. “É preciso levar essas informações até as pessoas, para que elas possam exercer o seu direito de cidadania e melhorar sua qualidade de vida”, afirma.

    Números alarmantes em Mato Grosso

    16 7

    Apesar de quase 700 mil pessoas em Mato Grosso estarem cadastradas no Cadastro Único, um número significativo ainda vive abaixo da linha da pobreza. “Isso demonstra a necessidade de intensificar as ações de divulgação e facilitar o acesso ao cadastro para que mais famílias possam ser beneficiadas”, ressalta a promotora.

    Como acessar os benefícios

    Para ter acesso aos programas sociais, é necessário realizar o cadastro no Cadastro Único nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). O cadastro é gratuito e pode ser feito por qualquer membro da família maior de 16 anos.

  • Mato Grosso alerta para o aumento da violência online contra crianças e adolescentes

    Mato Grosso alerta para o aumento da violência online contra crianças e adolescentes

    A crescente violência online contra crianças e adolescentes tem sido um dos principais temas da jornada de entrevistas “Diálogos com a Sociedade”, promovida pelo Ministério Público de Mato Grosso. Durante o encontro, realizado no dia 3 de setembro, especialistas alertaram para o aumento de casos de abuso sexual, violência moral e disseminação de imagens impróprias na internet, com o uso crescente de ferramentas como deepfakes.

    “A internet, que deveria ser um ambiente seguro para socialização e aprendizado, tem se transformado em um espaço de perversidade humana”, afirmou o procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado. Ele destacou a importância de um trabalho integrado entre diferentes órgãos, como saúde, educação e segurança pública, para enfrentar esse desafio.

    A promotora de Justiça Ana Carolina Alves Fernandes de Oliveira chamou a atenção para o uso da inteligência artificial na criação de conteúdo impróprio, como deepfakes, que podem causar danos psicológicos irreparáveis às vítimas. “É preciso uma atuação rápida para tentar diminuir o dano causado”, alertou.

    Pais, responsáveis e educadores têm um papel fundamental na proteção das crianças e adolescentes. A vigilância constante e o diálogo aberto são essenciais para identificar sinais de que algo esteja errado. Em caso de suspeita de violência, é fundamental denunciar aos órgãos competentes, como o Conselho Tutelar, a polícia ou o Ministério Público.

    Ações do Ministério Público de Mato Grosso

    o lado mais cruel da violência contra a mulher em Mato Grosso

    O Ministério Público de Mato Grosso tem desenvolvido diversas iniciativas para combater a violência contra crianças e adolescentes, como os projetos “Prevenção Começa na Escola” e “Luz”. Esses projetos visam conscientizar crianças, adolescentes e profissionais da educação sobre os diferentes tipos de violência e como se proteger.

    A importância da denúncia

    A denúncia é a principal ferramenta para combater a violência online. Ao denunciar, a vítima e sua família podem receber o apoio necessário e os responsáveis pelos crimes podem ser punidos. É importante lembrar que a denúncia pode ser feita de forma anônima.

  • Ministério Público de Mato Grosso cobra medidas para salvar animais do Pantanal em grave seca

    Ministério Público de Mato Grosso cobra medidas para salvar animais do Pantanal em grave seca

    O Pantanal de Mato Grosso enfrenta a pior seca em mais de 44 anos, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). A escassez de água ameaça a fauna local e a economia da região.

    Diante da gravidade da situação, o Ministério Público de Mato Grosso (MPT-MT) notificou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para a adoção de medidas urgentes para garantir a sobrevivência dos animais.

    A promotora de Justiça Maria Fernanda Corrêa da Costa alertou para a escassez de água na Transpantaneira, principal acesso ao Pantanal. “Hoje, entre as pontes 58 e 91 da Transpantaneira, que abrange aproximadamente 30 quilômetros, apenas quatro pontos registram presença de água”, informou o MP-MT.

    Medidas urgentes para salvar a fauna de Mato Grosso

    Ação humana é a principal causa das queimadas no Pantanal de Mato Grosso

    Diante desse cenário crítico, o MP-MT recomendou à Sema a implementação de diversas medidas, como:

    • Mapeamento e criação de pontos de água: Identificar e criar locais estratégicos para que os animais possam se hidratar.
    • Abastecimento regular: Garantir o abastecimento constante desses pontos com água potável.
    • Redução de velocidade e sinalização: Implementar medidas para proteger os animais que cruzam a estrada.
    • Monitoramento contínuo: Acompanhar a situação da fauna e da disponibilidade hídrica na região.

    Reforço nas ações de resgate

    Para fortalecer as ações de resgate e manejo da fauna silvestre, dois médicos veterinários e duas biólogas com experiência em grandes tragédias ambientais chegaram ao Pantanal para auxiliar nos trabalhos.

    Situação de emergência

    Diante da gravidade da situação, o Governo de Mato Grosso declarou estado de emergência em todo o estado, com duração de 180 dias. A medida visa mobilizar recursos e ações para enfrentar a seca e os incêndios florestais.

    Veja também:

  • Mato Grosso adere à campanha nacional de busca por desaparecidos e intensifica coleta de DNA

    Mato Grosso adere à campanha nacional de busca por desaparecidos e intensifica coleta de DNA

    O Ministério Público de Mato Grosso aderiu à Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas, iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A campanha, que conta com a participação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa – Núcleo de pessoas desaparecidas, visa intensificar a busca por milhares de brasileiros desaparecidos.

    Em Mato Grosso, a coleta de material genético de familiares de desaparecidos já está em andamento. Até o dia 30 de agosto, a população pode procurar um dos 17 pontos de coleta espalhados pelo estado para realizar o exame. É importante levar o boletim de ocorrência do desaparecimento. Em Cuiabá, um policial estará presente no posto da Politec para auxiliar no registro de ocorrências.

    Leia também: Mato Grosso se une à maior campanha de busca por desaparecidos do país

    A coleta de DNA é fundamental para a comparação com perfis genéticos de pessoas encontradas, permitindo a identificação e o fechamento de casos. Além disso, a campanha também prevê a coleta de impressões digitais e a análise de dados de corpos não identificados.

    Como funciona a campanha em Mato Grosso?

    cenariomt

    • Coleta de DNA: Familiares de desaparecidos podem doar amostras de DNA em pontos de coleta espalhados pelo país.
    • Coleta de impressões digitais: Serão coletadas impressões digitais de pessoas vivas com identidade desconhecida.
    • Análise de dados: Os dados coletados serão comparados com os registros existentes nos bancos de biometria, em uma etapa conhecida como análise do passivo.
  • 12.295/2023: Justiça derruba lei que protegia criminosos ambientais em Mato Grosso

    12.295/2023: Justiça derruba lei que protegia criminosos ambientais em Mato Grosso

    O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) proferiu uma decisão importante para o combate aos crimes ambientais no estado. A Lei Estadual 12.295/2023, que estabelecia exigências adicionais para a destruição de equipamentos utilizados em crimes ambientais, foi declarada inconstitucional pelo Órgão Especial do TJMT.

    A decisão, tomada por unanimidade, atende a um pedido do Ministério Público Estadual (MPMT), que alegava que a lei estadual extrapolava a competência do estado e dificultava a aplicação de penalidades ambientais.

    De acordo com o desembargador-relator Luiz Ferreira da Silva, a lei estadual impunha obstáculos desnecessários ao processo de destruição de equipamentos utilizados em crimes ambientais, como a necessidade de autorização prévia do chefe da operação de fiscalização e a submissão do termo de destruição à apreciação de um órgão superior.

    “Ao limitar a eficácia das normas gerais de proteção ambiental, a lei estadual também incorre em inconstitucionalidade material, impedindo a plenitude dos efeitos do poder de polícia ambiental”, afirmou o desembargador.

    Impacto da decisão em Mato Grosso

    PORTAL MT GOV

    A declaração de inconstitucionalidade da lei estadual representa uma vitória para a proteção ambiental em Mato Grosso. Ao eliminar os entraves burocráticos, a decisão permitirá que os órgãos ambientais atuem de forma mais eficaz no combate aos crimes ambientais, como o desmatamento e a exploração ilegal de recursos naturais.

    Dados apresentados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente mostram que a lei anterior dificultava significativamente a aplicação de penalidades ambientais. Nos últimos quatro anos, apenas 4% dos equipamentos apreendidos em operações de fiscalização foram destruídos ou inutilizados.

    O que diz a lei federal?

    A legislação federal estabelece normas gerais para a proteção ambiental e confere aos estados a competência para legislar sobre normas suplementares, desde que não contrariem a legislação federal. A lei estadual declarada inconstitucional, ao criar obstáculos adicionais para a aplicação de penalidades, contrariava esse princípio.

  • Ministério Público cobra melhorias na telefonia móvel em cidade de Mato Grosso e multa de R$ 1 milhão por empresa

    Ministério Público cobra melhorias na telefonia móvel em cidade de Mato Grosso e multa de R$ 1 milhão por empresa

    O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) está cobrando melhorias nos serviços de telefonia móvel no município de Água Boa. Através de uma Ação Civil Pública, o órgão busca garantir que as empresas Vivo, Tim e Claro ofereçam um serviço de qualidade aos consumidores da região.

    A ação foi motivada por inúmeras reclamações da população sobre a instabilidade da rede, quedas de sinal e lentidão na conexão, prejudicando a vida cotidiana e as atividades econômicas do município.

    Um inquérito civil instaurado em 2017 após abaixo-assinado da Câmara Municipal comprovou a gravidade do problema.

    Multa e melhorias em Mato Grosso

    senado aprova acumulo de saldo de telefonia nao utilizado scaled
    © Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Em caso de decisão judicial favorável, o Ministério Público de Mato Grosso solicita a aplicação de uma multa diária de R$ 10 mil por empresa até que as melhorias sejam implementadas. Além disso, o Ministério Público pede a condenação das empresas ao pagamento de danos materiais e morais coletivos no valor de R$ 1 milhão cada.

    A promotora de Justiça Luane Rodrigues Bomfim destaca que as empresas devem garantir um serviço de telecomunicações móvel pessoal regular, adequado, contínuo, seguro, eficiente, sem interrupções e atual, realizando investimentos de forma proporcional ao aumento da demanda.

    Uma das dificuldades enfrentadas pelo Ministério Público durante as investigações foi a falta de dados específicos por município por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A agência informou não possuir indicadores específicos para cada município, apenas para conjuntos de municípios ou estados.