Tag: Ministério da Saúde

  • Ministério oferece mais de 21,5 mil vagas para Médicos pelo Brasil

    Ministério oferece mais de 21,5 mil vagas para Médicos pelo Brasil

    O Ministério da Saúde está oferecendo mais de 21,5 mil vagas no Programa Médicos pelo Brasil. Eles poderão atuar em 5.233 municípios brasileiros, ou seja, quase 94% do país. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nessa sexta-feira (3). O objetivo é reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS).

    O programa vai substituir gradativamente o Projeto Mais Médicos para o Brasil na Atenção Primária à Saúde (APS). São oferecidos aos médicos selecionados para o programa a formação em medicina de família e comunidade, avaliação de desempenho, possibilidade de contratação por meio do regime CLT, a progressão de carreira (para diminuir a rotatividade) e gratificação para atuar em áreas remotas e de saúde indígena.

    Os gestores de saúde dos municípios elegíveis devem fazer a adesão ao Médicos pelo Brasil, cujo edital deve ser publicado segunda-feira (6). O edital do processo seletivo para médicos também será publicado neste mês.

    “A recomendação é que os gestores não percam a oportunidade de levar saúde e a presença de médicos qualificados para atender com dignidade o cidadão”, disse o secretário de Atenção Primária da pasta, Raphael Câmara. Ele preside o Conselho Deliberativo da Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), responsável por executar o novo programa.

    Os munícipios foram escolhidos levando em consideração a alta vulnerabilidade e o fato de vários estarem em áreas rurais remotas.

    O Médicos pelo Brasil foi lançado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de provimento e alta vulnerabilidade. O orçamento previsto para execução no primeiro ano de trabalho é de R$ 1,2 bilhão.

  • Covid-19: casos sobem para 21,86 milhões e mortes para 609 mil

    Covid-19: casos sobem para 21,86 milhões e mortes para 609 mil

    O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia de covid-19  subiu para 21.862.458. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 13.321 pessoas com covid-19. Ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde totalizava 21.849.137 casos acumulados.

    Ainda há 198.738 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

    A soma de vidas perdidas para a covid-19 foi para 609.060. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 389 novas mortes. Ontem, o total de óbitos apurados pelas autoridades estava em 608.671.

    Ainda há 2.910 óbitos em investigação. A situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação sobre a causa ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

    Até esta sexta-feira, 21.054.660 pessoas já haviam se recuperado da doença.

    Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (5). A atualização é elaborada a partir das informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. 

    Os números, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da redução de equipes que contabilizam os dados. Após os fins-de-semana e feriados, como ocorreu nesta semana, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

    Estados

    Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19, registradas até o momento, estão São Paulo (152.337), Rio de Janeiro (68.461), Minas Gerais (55.728), Paraná (40.599) e Rio Grande do Sul (35.612).

    Os estados com menos óbitos pela doença são  Acre (1.845), Amapá (1.993), Roraima (2.035), Tocantins (3.886) e Sergipe (6.033). Não houve novas mortes entre ontem e hoje no Acre, no Amapá e em Roraima.  

    Vacinação

    No total, até o início da noite desta sexta-feira (5) o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 277,8 milhões de doses no Brasil, sendo 155,5 milhões da 1ª dose e 122,3 milhões da 2ª dose e dose única. Foram aplicados 8,5 milhões de doses de reforço.

     

  • Covid-19: Brasil tem 21,8 milhões de casos e mais de 608 mil mortes

    Covid-19: Brasil tem 21,8 milhões de casos e mais de 608 mil mortes

    O balanço divulgado nesta terça-feira (2) pelo Ministério da Saúde registra 6.431 novos diagnósticos de covid-19 em 24 horas. Esse dado eleva para 21.821.124 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país. Ontem (1º), o painel de estatísticas registrava 21.814.693 casos acumulados.As mortes pelo novo coronavírus ao longo da pandemia superaram 608 mil. Em 24 horas, as autoridades de saúde notificaram 149 novos óbitos, totalizando 608.071. Ontem, o painel de informações marcava 607.922 mortes acumuladas.

    O balanço apontou também 197.177 pacientes em acompanhamento e 21.015.876 recuperados da doença.

    Condolências

    Por meio da rede social Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aproveitou o feriado de Dia de Finados para expressar condolências às vítimas da doença. Ele também agradeceu aos profissionais de saúde que morreram atuando na linha de frente.

    Covid-19 nos estados

    Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (152.081), Rio de Janeiro (68.383), Minas Gerais (55.592), Paraná (40.523) e Rio Grande do Sul (35.512).

    As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.845), Amapá (1.993), Roraima (2.030), Tocantins (3.881) e Sergipe (6.031).

  • Fiocruz entrega 4,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19

    Fiocruz entrega 4,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega hoje (26) ao Ministério da Saúde mais 4,5 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O imunizante é produzido no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocuz).

    Em um acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca, a Fiocruz produz, no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford.

    A distribuição para os estados, seguindo os critérios do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é feita pelo Ministério da Saúde (MS). Segundo a Fiocruz, novas doses serão entregues até o fim da semana.

    A Fundação já entregou 118,3 milhões de doses para a vacinação contra a covid-19.

  • Ministério da Saúde inicia coleta de dados para o Vigitel 2021

    Ministério da Saúde inicia coleta de dados para o Vigitel 2021

    Se você tem 18 anos ou mais poderá receber uma ligação do Ministério da Saúde e participar da principal pesquisa no país que mede os fatores de risco e de proteção para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, cânceres, obesidade, doenças respiratórias e relacionadas ao coração. A coleta de dados, iniciada na última sexta-feira, é para o Vigitel 2021, Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.

    Nesta edição, o Vigitel está sendo realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Até o final do ano, 27 mil brasileiros adultos (com 18 anos ou mais de idade) que possuem telefone fixo, residentes nas 26 capitais e no Distrito Federal, serão entrevistados, a fim de se conhecer a frequência de comportamentos de risco e para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil.

    Considerando a necessidade de se obter informação no período da pandemia, o Vigitel 2021 também investigará questões sobre morbidade, internação e vacinação para a Covid-19, além de perguntas sobre as doenças crônicas que são monitoradas desde sua primeira edição (2006), como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares, além do tabagismo, alimentação não saudável, inatividade física e consumo de bebidas alcóolicas. A duração média da entrevista é de 12 minutos.

    Os dados cadastrais dos usuários de serviços de telefonia foram compartilhados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com o Ministério da Saúde, sob um processo rigoroso para atendimento às condições exigidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o sigilo e protege a privacidade de dados da população.

    Em caso de dúvida, basta ligar para o Disque Saúde 136, para ter acesso a mais informações sobre o estudo.

    Pesquisa e resultados

    Desde sua primeira edição, o Vigitel entrevistou 757.386 brasileiros, sendo 288.279 homens e 469.107 mulheres a fim de monitorar a frequência e a distribuição dos principais determinantes das DCNT. O questionário compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do Ministério da Saúde e vem ampliando o conhecimento sobre as DCNT no País e apoiando a formulação de políticas públicas que promovam a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

    Os resultados do Vigitel também subsidiam o monitoramento das metas propostas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, como o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011–2022, alinhado ao Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle das DCNT, da Organização Mundial da Saúde, bem como das metas de DCNT referentes à agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, além daquelas contidas no novo Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil 2021-2030.

    Com informações do Ministério da Saúde

  • Governo Federal chama atenção para prevenção ao suicídio e reforça cuidado à saúde mental

    Governo Federal chama atenção para prevenção ao suicídio e reforça cuidado à saúde mental

    A prevenção ao suicídio e a automutilação, além do cuidado à saúde mental foram destaque durante o evento de lançamento do curso de formação de multiplicadores em urgências e emergências em saúde mental, nesta quarta-feira (1), em Brasília. A iniciativa integra as ações do Setembro Amarelo e contou com as presenças da titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    A ministra Damares Alves apontou que esse é um tema transversal que merece a atenção de todos e alertou para que não sejam feitas brincadeiras com quem fala em suicídio. “Essa é a minha história. Aos dez anos de idade tentei suicídio e riram muito. Por favor, não debochem de quem fala em suicídio ou de quem tentou se suicidar. Não fui só eu, nossas crianças estão se matando e se cortando. Esse tema não tem cor, não tem raça e nem religião, vejam como é um tema transversal: saúde, educação, cidadania, todos juntos temos que dar atenção a isso”, lembrou a ministra.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou o compromisso do Governo Federal com o atendimento de pessoas com doenças mentais na Atenção Primária. “Trata-se de uma das prioridades do Ministério da Saúde. Vamos trabalhar de maneira dedicada e queremos providências que sejam eficazes e efetivas”, afirmou o gestor.

    Capacitação

    Levando em consideração o cenário da crise sanitária, o Ministério da Saúde (MS) lançou a capacitação de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do país, para atender pacientes em sofrimento psíquico.

    O curso vai fortalecer a prática de condutas humanizadas e terapêuticas no âmbito da saúde mental, além de preparar os profissionais para uma assistência cada vez mais adequada a pacientes que utilizam o SAMU e apresentam quadros como ansiedade, depressão, violência autoprovocada, ideias suicidas e transtornos por uso de substâncias psicoativas. Nas três primeiras turmas, serão 108 profissionais capacitados em todas as capitais do país.

    A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), Mayra Pinheiro, explicou que o Brasil está entre os 14 países do mundo que têm taxas crescentes de suicídio. “Entre 15 e 29 anos, o suicídio é a terceira maior causa de morte do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Há um consenso científico que aponta que nos últimos 12 meses de vida essas pessoas procuram uma unidade básica de saúde e isso aumenta a nossa responsabilidade”, lembrou.

    Lei “Vovó Rose”

    Sancionada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, em abril de 2019, a Lei nº. 13.819/2019, conhecida como “Vovó Rose”, instituiu a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. A norma prevê que a notificação compulsória deverá ter caráter sigiloso e vale para os casos de tentativa de suicídio e automutilação por estabelecimentos de saúde, segurança, escolas e conselhos tutelares. A lei recebeu o nome de Vovó Rose em homenagem à Rosangela Reis, que perdeu uma neta e se tornou militante da causa e da sua aprovação.

    Em fevereiro de 2020, foi criado o Comitê Gestor da Política Nacional de Prevenção a Automutilação e ao Suicídio articular, planejar e propor estratégias de elaboração dessa política. O grupo conta com representantes dos ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da Cidadania, da Educação e da Saúde.

    Semana de Valorização da Vida

    Entre os dias 20 e 30 de setembro, o MMFDH vai promover a Semana de Valorização da Vida, por meio de lives transmitidas por meio dos canais @mdhbrasil.

    Setembro Amarelo

    A campanha, que ganha força neste mês, foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Ao longo dos próximos 30 dias, serão promovidas atividades de conscientização.

    Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

     

     

  • Butantan entrega 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19

    Butantan entrega 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19

    O Instituto Butantan entregou hoje (30) mais 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Essa foi a maior entrega do instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    Desde janeiro, o Butantan já disponibilizou 92,8 milhões de doses da vacina para serem distribuídas a todo o país pelo Ministério da Saúde. O instituto se aproxima agora de cumprir os contratos com o governo federal para o fornecimento total de 100 milhões de doses do imunizante.

    O primeiro contrato, que previa a entrega de 46 milhões de doses, foi concluído em maio. Desde então, o Butantan trabalha para fornecer as 54 milhões de doses estipuladas no segundo termo.

    A estimativa era que a entrega fosse finalizada amanhã (31). Porém, segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o instituto está “reprogramando as entregas”. Segundo ele, a conclusão do contrato vai ocorrer em meados de setembro, dentro do prazo acordado.

    A mudança no cronograma do instituto acontece, de acordo com Covas, porque foram feitos contratos para fornecimento a outros países e o Ministério da Saúde sinalizou que não pretende incluir a CoronaVac na vacinação com terceira dose no país.

    Terceira dose

    O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

    Segundo o ministério, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca.

    Edição: Denise Griesinger

  • Campanha alerta sobre a obesidade infantil

    Campanha alerta sobre a obesidade infantil

    Vamos prevenir a obesidade infantil: 1,2,3 e já!” Esse é o tema de campanha lançada, nesta terça-feira (10), pelo Ministério da Saúde que destinou R$ 90 milhões para fortalecer o cuidado e a nutrição infantil.

    E você sabe como participar do movimento? São três passos:

    Alimentação saudável – estimule a criança a participar da escolha dos alimentos e do preparo das refeições. Arroz, feijão, frutas, legumes e verduras são a base para uma alimentação saudável.

    Atividade física – jogue junto, brinque, pule, corra. Incentive a substituição do tempo dedicado aos aparelhos digitais, como TV, celulares e jogos, por brincadeiras que movimentam o corpo.

    Mais brincadeiras ao ar livre

    “A prevenção à obesidade infantil também deve ser feita nas escolas. É fundamental essa ação conjunta, isso tem um reflexo até nos pais”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    “Obesidade é um problema de saúde no Brasil e no mundo e pode perdurar por toda a vida das nossas crianças se não for efetivamente enfrentada”, ressaltou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que participou do lançamento da campanha.

    Estratégia Nacional obesidade infantil

    campanha alerta sobre a obesidade infantil

    Durante cerimônia, foi assinada portaria que institui a Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja) que busca articular as iniciativas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. Também foi assinada portaria que destina recursos a cidades de até 30 mil habitantes que registraram, em 2019, sobrepeso em mais de 15% das crianças menores de 10 anos.

    A ideia do governo é estimular os municípios a implementarem ações em todos os espaços que são frequentados pelas crianças e suas famílias. Entre as medidas estão o monitoramento, prevenção e cuidados do excesso de peso nas unidades básicas de saúde, ofertar alimentos saudáveis e atividades esportivas nas escolas e ainda criar ou revitalizar espaços para atividades físicas. Os municípios interessados devem fazer a adesão até o dia 10 de setembro.

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    Acompanhamento nutricional

    O Ministério da Saúde faz o acompanhamento das crianças de todo o país por meio das equipes de atenção primária à saúde, que atendem nos postos de saúde de cada município. São mais de 40 mil equipes espalhadas por todo o Brasil.

    De acordo com os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), 15,9% das crianças com menos de 5 anos, acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, apresentavam excesso de peso e 7,4% estavam obesas.

    Já nas que tinham entre 5 e 9 anos a taxa de excesso de peso subiu para 31,8% e a de obesidade para 15,8%. Entre os adolescentes, 31,9% estavam com sobrepeso e 12% com obesidade. São 6 milhões de crianças menores de 10 anos e 11 milhões de adolescentes com excesso de peso.

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    Os indicadores mostram que a obesidade infantil vinha aumentando nos últimos anos e piorou ainda mais por conta das restrições impostas pela Covid-19. “Quando a gente fala do retorno às aulas, estamos falando também na prevenção da obesidade infantil, porque essas crianças que não estão nas salas de aula por conta da pandemia, estão se alimentando mal em casa. Mais um efeito deletério dessa pandemia que afeta nossas crianças que foram privadas por um ano e meio das aulas”, ressaltou o ministro Marcelo Queiroga.

    Além disso, o Ministério da Saúde desenvolveu um curso online, voltado para profissionais de saúde, sobre prevenção e controle do excesso de peso. O curso “Obesidade Infantil: uma visão global da prevenção e controle na atenção primária” será disponibilizado na plataforma Avasus e tem carga horária de 40 horas.

    Painel nutricional

    O Ministério da Saúde também lançou, nesta terça-feira, um painel para apoiar os estados e municípios no acompanhamento nutricional das crianças menores de 10 anos na Atenção Primária à Saúde (APS). Pela plataforma é possível acompanhar os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2018 a 2020. É possível filtrar os dados por estado da situação das crianças por faixa etária.

    Guias

    Para orientar os brasileiros sobre hábitos alimentares e atividades saudáveis, o Ministério da Saúde possui três guias para orientar a população:

  • Chamada pública selecionará projetos de pesquisa na área de saúde

    Chamada pública selecionará projetos de pesquisa na área de saúde

    Para estimular o desenvolvimento de produtos tecnológicos voltados para a saúde, foi lançada, nesta quinta-feira (21), uma chamada pública para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação com empresas industriais na área de fármacos e biofármacos. A chamada é uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

    Serão credenciados como unidades da Embrapii quatro grupos de pesquisa, que vão se dedicar ao desenvolvimento de fármacos nacionais e que poderão inovar com as empresas dos setores. O recurso disponível será de R$ 20 milhões, assim cada unidade poderá pleitear R$ 5 milhões.

    Poderão participar da seleção instituições científicas, tecnológicas e de inovação públicas ou privadas sem fins lucrativos. Para se inscrever, os interessados devem atuar em pelo menos três dos seguintes temas: descoberta de novas moléculas e princípios ativos, desenvolvimento de IFAs, biologia molecular aplicada a produtos terapêuticos; anticorpos monoclonais, proteínas terapêuticas; kits diagnósticos; sistemas de liberação controlada de fármacos; implantes incorporados com fármacos; manufatura aditiva de produtos para saúde incorporados com fármacos; ensaios pré-clínicos; ensaios clínicos fase I; e produção de hemoderivados.

    No próximo dia 27, às 15h, ocorrerá uma palestra para esclarecer dúvidas para os grupos candidatos.

    As inscrições devem ser feitas aqui.

    Um dos objetivos da Embrapii é fazer a interação entre governo, universidades e empresas em processos e desenvolvimento de tecnologias demandadas por empresas para o mercado.

    Desenvolvimento

    Na cerimônia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que é preciso desenvolver no Brasil um forte complexo industrial da saúde. “Num país que gasta 10% de seu PIB [Produto Interno Bruto] com saúde e com a perspectiva de ter gastos superiores, já que o ambiente pandêmico mostrou que saúde é muito mais estratégico que pensávamos, por isso é fundamental que tenhamos essa convicção do fortalecimento do complexo industrial e não pode existir esse fortalecimento sem que a pesquisa seja fomentada fortemente”, disse.

    “Temos uma ambiência muito promissora para que nosso país se consolide como um grande líder nas Américas e no mundo”, afirmou Queiroga.

    O diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, destacou a importância da chamada com foco em saúde. “Essa inciativa vem trazer mais força e atração tanto das empresas quanto de grupos de pesquisa. Estaremos, seguramente, ampliando mais para frente o número desses grupos de pesquisa aplicada capazes de atuar no setor farmacêutico de modo geral, no setor de saúde. Temos a convicção de que estamos dando um passo importante”, disse Guimarães.

    Embrapii – Projetos saúde

    A Embrapii é uma organização social com contrato de Gestão com os ministérios da Ciência, Tecnologias e Inovações (MCTI); da Saúde e da Educação. A empresa foi criada em 2013 com o objetivo de incentivar a inovação da indústria.
    O modelo garante recursos não reembolsáveis para incentivar a inovação na indústria a partir do desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Além disso, a Embrapii oferece conhecimento para que as empresas superem os desafios tecnológicos.

    Em seis anos de atuação, a Embrapii apoiou na área da saúde o desenvolvimento de 185 projetos com 157 empresas do setor, que somam R$ 161 milhões e 52 pedidos de propriedade intelectual nos projetos concluídos. Desses projetos 64 foram para combate ao novo coronavírus, como por exemplo, desenvolvimento de equipamento para oxigenação extracorpórea de paciente (ECMO), de ventiladores pulmonares, de componentes para os ventiladores e de testes rápidos.

  • Saúde autoriza mais de 1,5 mil leitos de UTI Covid-19 para 14 estados, entre eles Mato Grosso

    Saúde autoriza mais de 1,5 mil leitos de UTI Covid-19 para 14 estados, entre eles Mato Grosso

    Mais 1.497 leitos de UTI adulto e 5 leitos de UTI pediátria foram autorizados pelo Ministério da Saúde para atendimento de pacientes graves com Covid-19. A autorização, em caráter excepcional e temporário, é mais uma ação da pasta em apoio aos estados, Distrito Federal e municípios para reforço do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento da crise sanitária.

    A estrutura hospitalar está sendo reforçada em vários municípios nos estados de Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O valor do repasse mensal será de mais de R$ 72 milhões, retroativo à competência de março de 2021.

    A autorização de leitos de UTI Covid-19 ocorre sob demanda dos estados, que têm autonomia para disponibilizar e financiar quantos leitos forem necessários. Apesar disso, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença.

    Com informações do Ministério da Saúde