Tag: Ministério da Educação

  • MEC oferece guia de Educação Física para volta às aulas

    MEC oferece guia de Educação Física para volta às aulas

    Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, em parceria com o Impulsiona, disponibiliza para escolas de todo Brasil o guia “O papel da atividade física no retorno às aulas presenciais”. Esse documento tem o objetivo de ajudar professores de Educação Física a acolherem e movimentarem os alunos neste segundo semestre, seguindo todos os protocolos de segurança.

    O conteúdo está dividido em seis módulos:

    1)  Como comunicar medidas preventivas

    2)  Como acolher os alunos e resgatar os vínculos

    3)  Como higienizar e descontaminar os espaços da escola

    4)  Medidas de proteção individual e coletivas

    5)  Sugestões de atividades físicas com segurança

    6)  O papel do professor de Educação Física no processo

    Segundo Vanderson Berbat, diretor do Impulsiona, esse material ajuda os educadores a usarem o esporte como uma ferramenta para motivar crianças e adolescentes na volta às aulas presenciais. “O profissional de Educação Física é considerado um agente de promoção da saúde pelo Conselho Nacional da Saúde. Essa disciplina é uma das mais queridas na comunidade escolar e tem o poder de acolher e motivar os jovens.”

    Renato de Oliveira Brito, Diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, explica que o guia orienta os professores sobre diferentes modalidades. “Trazemos adaptações que permitem ensinar inclusive os esportes coletivos de forma segura. Fizemos uma vasta pesquisa com todos os países que utilizam a atividade física como ferramenta de acolhimento e preparamos esse material, valorizando a Educação Física escolar.”

    Para baixar o guia “O papel da atividade física no retorno às aulas presenciais”, clique AQUI.

    Com informações do Ministério da Educação

  • CNE traz orientações sobre retorno às aulas presenciais

    CNE traz orientações sobre retorno às aulas presenciais

    Desde o ano passado, a Covid-19 impôs o ensino remoto a milhares de estudantes de todo o país. Com o retorno gradual às atividades escolares presenciais, o Conselho Nacional de Educação publicou diretrizes nacionais que orientam a regularização do calendário escolar da educação básica, superior e educação especial para o . A Resolução foi publicada no Diário Oficial da União no início deste mês. (https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-2-de-5-de-agosto-de-2021-336647801)

    O ministro da educação, Milton Ribeiro, destacou a importância das aulas presenciais para o processo de aprendizado. “A presença do professor é insubstituível. Embora a internet e todas essas ferramentas sejam importantes, eu creio que o contato pessoal, a presença do professor, sobretudo na vida das crianças mais novas, é uma coisa marcante”, afirmou.

    As orientações são para escolas públicas e particulares. A presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães, disse que o Brasil foi um dos países que permaneceu mais tempo com escolas fechadas e agora, com um número maior de pessoas vacinadas e uma situação de mais controle da proliferação da Covid-19, é importante orientar o retorno das atividades escolares.

    “É fundamental assegurar um retorno seguro às aulas presenciais com as escolas respeitando os protocolos sanitários e, principalmente, organizando seu replanejamento pedagógico para assegurar a todas as nossas escolas a oportunidade de retomada com avaliações diagnósticas, com programas de recuperação das aprendizagens para que todos tenham a possibilidade de, aos poucos, irem retomando as atividades e recuperando todo esse tempo de atividades remotas”, salientou Maria Helena Guimarães.

    A resolução determina que o reordenamento curricular deve possibilitar a reprogramação dos calendários escolares de 2021 e 2022, cumprindo os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de cada etapa. E que deve ser oferecido atendimento remoto aos estudantes de grupo de risco ou que testem positivo para a Covid-19.

    Prevê ainda que no processo de retorno às atividades presenciais, as redes e instituições escolares deverão ofertar formação continuada dos professores para que estejam preparados para enfrentar os desafios impostos durante o retorno.

    Educação Básica

    Para a educação básica, que compreende a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, as diretrizes nacionais determinam que a educação infantil fique dispensada de cumprir o mínimo de dias de trabalho educacional e a carga horária mínima anual.

    Já os ensinos fundamental e médio ficam dispensados do mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima de 800 horas anuais.

    Fica prevista ainda que a integralização da carga horária mínima do ano letivo afetado pela Covid-19 pode ser efetivada no ano subsequente, inclusive adotando uma continuação curricular de 2 anos/séries escolares.

    Para complementar as atividades curriculares de 2020 é permitido aumentar os dias letivos e a carga horária do ano de 2021 e, eventualmente, do ano de 2022.

    Ainda podem ser desenvolvidas atividades pedagógicas não presenciais com o uso de tecnologias para fins de integralização da carga horária.

    Educação Superior

    As instituições de ensino superior ficam dispensadas de cumprir o mínimo de dias de efetivo trabalho acadêmico, desde que seja mantida a carga horária prevista na organização curricular de cada curso.

    As instituições poderão adotar atividades não presenciais em substituição às presenciais; organizar o funcionamento dos laboratórios e atividades práticas de acordo com a realidade local; adotar atividades não presenciais de etapas de práticas e estágios, salvo aquelas em que a presença é imprescindível; e fazer processos seletivos na forma não presencial, totalmente digital, entre outros.

    Educação Especial

    No caso da educação especial, as diretrizes preveem que os estudantes da educação especial sejam acompanhados de forma mais intensa no processo de saída do isolamento e que haja planejamento para os casos em que o retorno às aulas presenciais não seja possível.

    Determinam que as escolas, em permanente diálogo com a família, garantam aos estudantes acesso às atividades remotas ou presenciais, com especial atenção às condições de acesso aos meios e tecnologias de comunicação e informação, disponibilizando apoios necessários para que o atendimento escolar especializado ocorra de acordo com as especificidades de cada estudante.

    Garante ainda continuidade do atendimento com cuidados específicos para os estudantes como os surdos sinalizantes que optam pela Língua Brasileira de Sinais (Libras), os com deficiência auditiva falantes que utilizam a leitura orofacial na comunicação, os cegos e de baixa visão que precisem de contatos diretos para locomoção, entre outros.

     

  • Programa incentiva participação das famílias nas escolas

    Programa incentiva participação das famílias nas escolas

    Uma escola de portas abertas não só para os alunos, mas também para os pais dos estudantes. Essa é a proposta do Programa Educação e Família, lançado pelo Ministério da Educação (MEC).

    Em um primeiro momento, foram selecionadas 5.755 escolas públicas de educação básica para participar do programa. A ideia é fazer com que as famílias dos alunos estejam cada vez mais presentes para participar de atividades como visitas guiadas, oficinas e palestras.

    “O maior objetivo desse programa é contribuir com o sucesso do aluno, unir com maior força os atores que apoiam o projeto de vida do estudante, ou seja, a família e a escola”, afirmou o diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação, da Secretaria de Educação Básica do MEC, Renato de Oliveira Brito.

    Plano de ação

    Ainda neste ano, o Ministério da Educação vai destinar R$ 16 milhões para as ações, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Educação e Família). Em 2022, serão selecionadas mais de 17 mil escolas.

    As escolas deverão elaborar um Plano de Ação de acordo com as orientações estabelecidas pela Secretaria de Educação Básica que busquem fomentar ações que valorizem a participação da família na vida escolar e no projeto de vida dos estudantes. Além de indicar como será realizado o acompanhamento da execução para que se possa atingir os melhores resultados serão definidos no plano.

    O Programa Educação e Família será implementado, monitorado e avaliado por meio da colaboração entre União, estados, Distrito Federal e os municípios.

    “Quando a família se interessa mais pelos assuntos da escola, oferecendo um suporte ao aluno nessa caminhada, estabelecendo um horário para os deveres de casa, perguntando sobre as aulas, sobre as dificuldades, os progressos, tudo isso aumenta a autoestima desse indivíduo”, ressaltou o diretor.

    Conselho Escolar

    O programa visa também fortalecer o Conselho Escolar, que é o órgão tomador de decisões realizadas em uma escola. Ele é formado por representantes de alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa.

    “Atualmente, as famílias têm muito espaço na escola se comparado com o passado. Uma prova disso é a existência dos Conselhos Escolares. No entanto, é sempre necessário incentivar essa participação e qualificar para que ela ocorra de forma cada vez mais ativa e espontânea”, concluiu Renato de Oliveira Brito.

    Clique Escola

    Outro ponto importante do Programa Educação e Família será a ampla divulgação do Aplicativo Clique Escola. O aplicativo visa facilitar e incentivar o acesso da comunidade escolar e da sociedade às principais informações educacionais e financeiras da escola, além de notícias sobre educação.

    O aplicativo está disponível nos sistemas IOS e Android.

     

  • Ministério da Educação cria Programa Educação e Família

    Ministério da Educação cria Programa Educação e Família

    O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União de hoje (3) a portaria que institui o Programa Educação e Família. Voltado às escolas públicas de educação básica, o programa buscará “fomentar e qualificar a participação da família na vida escolar do estudante e na construção do seu projeto de vida, com foco no processo de reflexão sobre o que cada estudante quer ser no futuro e no planejamento de ações para construir esse futuro”.

    A Portaria nº 571 apresenta princípios, objetivos, ações estratégicas e competências do programa, além de descrever como será feito seu monitoramento e avaliação.

    Entre os objetivos, estão os de promover ações de formação que envolvam a família e os profissionais da educação; apoiar técnica e financeiramente as escolas participantes do Programa Dinheiro Direto na Escola, para a elaboração e implementação do plano de ação da escola; e a promoção de ações que potencializem a participação da família na vida escolar dos estudantes.

    O programa pretende, também, apoiar a elaboração de materiais pedagógicos que valorizem e versem sobre a integração família escola; promover ações que visem à reflexão sobre a importância da família e da escola na construção do projeto de vida dos estudantes; fomentar ações de fortalecimento do conselho escolar, qualificando a atuação dos conselheiros; e promover ações que ampliem o acesso às informações educacionais e financeiras das escolas públicas.

    Com o programa, o MEC buscará melhores condições para a consecução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), bem como das premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

  • Aplicação das provas da edição 2020 será em 29 de agosto

    Aplicação das provas da edição 2020 será em 29 de agosto

    As provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020 serão aplicadas no dia 29 de agosto de 2021 – a data anterior era 25 de abril de 2021. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ajustou o cronograma de aplicação levando em consideração o cenário de Covid-19, que assola o Brasil no momento atual.

    Do ponto de vista técnico-pedagógico, a postergação da data de aplicação do Encceja 2020 trará o menor impacto possível diante do estado de emergência de saúde pública de importância internacional. Assim, seguindo as recomendações já expressas por autoridades brasileiras, para a garantia da segurança de todos os envolvidos nas atividades de aplicação do exame, o Instituto entende a necessidade de adequação do calendário de aplicação das provas.

    Ao todo, 1.630.046 participantes estão confirmados para o Encceja 2020. Desse total, 301.438 farão provas para obter certificação de ensino fundamental e 1.328.608 para o ensino médio. A participação no Encceja é voluntária, gratuita (para quem não faltou à última edição) e destinada a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada.

    Material de estudo

    Os interessados no Encceja podem acessar diversos materiais de estudo, disponíveis no portal do Inep. Além das apostilas com conteúdo de todas as etapas e áreas de conhecimento, o Instituto possibilita o acesso a provas e gabaritos de edições anteriores. Todo o material é gratuito.

    Além disso, na página do Encceja no portal do Inep, há uma série de apostilas voltada para os professores. O conteúdo apresenta sugestões de trabalho, com o objetivo de direcionar os docentes em relação ao desenvolvimento das competências e habilidades que estruturam o exame.

  • Chamada pública visa a aumentar a competitividade no mercado nacional

    Chamada pública visa a aumentar a competitividade no mercado nacional

    O Ministério da Educação (MEC) abriu, nessa quinta-feira (4), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), uma chamada pública para ampliar a inovação e credenciar novos grupos de pesquisas nas universidades federais. A ação tem como objetivo unir pesquisas universitárias e empresas para ampliar a competitividade do mercado nacional.

    Com o novo chamamento, o MEC, em parceria com a Embrapii, deve instalar, ainda este ano, pelo menos mais quatro unidades de pesquisa e inovação no país.

    A ação contará com um aporte de R$ 12 milhões do Governo Federal, sendo R$ 3 milhões para cada unidade Embrapii. E a expectativa é que essa iniciativa gere até R$ 36 milhões em investimentos em parceria com a indústria para projetos de inovação. O foco serão as regiões Norte e Nordeste do país.

    A parceria MEC e Embrapii existe desde 2015. Atualmente, já são 17 universidades credenciadas na rede de inovação, nas mais diversas áreas. Segundo o Ministério da Educação, a expectativa é de que 30% das universidades federais tenham essas unidades atuando com projetos de pesquisa voltados para o setor produtivo.

    “Em seis anos, de 2015 a 2020, essa parceria MEC e Embrapii já apoiou 253 projetos em 140 empresas e seis universidades federais, com um investimento que totaliza R$ 435 milhões. Desse total, 50% aproximadamente desses recursos, perto um pouco de R$ 240 milhões, foram aportados pelas empresas, resultando em 133 pedidos de propriedade intelectual e 162 projetos finalizados”, detalhou o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

    Chamada

    Poderão participar da atual chamada pública, grupos de pesquisadores de universidades federais que ainda não possuam unidade de inovação Embrapii credenciada. As áreas temáticas dessa chamada são: agricultura, processos agroindustriais, tecnologia de alimentos, geração, transmissão de energia elétrica, química, bioeconomia, processos industriais, mineração sustentável, mobilidade e eletromobilidade.

    “Assim, a minha esperança e desejo é que consigamos através de algumas iniciativas que o conhecimento teórico possa se transformar em algo prático. E a ciência aplicada de maneira a impactar a sociedade. Quando nós conseguirmos, através de iniciativas. traduzir todo o trabalho que as universidades têm tido, toda a pesquisa, todas as horas que foram gastas através dos laboratórios e dos experimentos, para que isso possa de alguma maneira alcançar a ponta final, que é o bem da nossa sociedade”, reiterou o ministro da Educação.

    Fomento à inovação

    A Embrapii é uma organização social que tem como missão fomentar a inovação da indústria brasileira. A instituição investe até um terço do valor do projeto de inovação com recursos não reembolsáveis e faz a ponte entre a indústria e centros de pesquisa, com profissionais capacitados para ajudar a empresa a superar os desafios tecnológicos.

  • MEC libera mais R$ 90 milhões para retorno seguro das escolas públicas

    MEC libera mais R$ 90 milhões para retorno seguro das escolas públicas

    O Ministério da Educação (MEC) liberou mais R$ 90 milhões, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para apoiar o retorno presencial seguro às aulas nas escolas do ensino básico. Os recursos se somam ao repasse de R$ 525 milhões inicialmente previstos, alcançando assim o total de R$ 615 milhões, que serão disponibilizados para que cerca de 117 mil escolas públicas estaduais, distritais e municipais possam adquirir e contratar serviços e equipamentos necessários para implementar os protocolos de segurança e auxiliar nas adequações necessárias para o retorno às atividades presenciais.

    No último dia 7 de outubro, o MEC apresentou o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica. O documento foi produzido pela Secretaria de Educação Básica (SEB), com o apoio das secretarias de Modalidades Especializadas e de Alfabetização, e oferece informações para que as redes estaduais e municipais possam se preparar para um retorno seguro.

    O guia reúne normas técnicas de segurança em saúde e recomendações de ações sociais e pedagógicas a serem observadas pelos integrantes da comunidade escolar. A decisão de retorno às aulas presenciais deve ser tomada por estados, Distrito Federal e municípios de acordo com a orientação das autoridades sanitárias locais.

     

  • Maioria das universidades federais retoma aulas remotas após suspensão

    Maioria das universidades federais retoma aulas remotas após suspensão

    Após um período com a maior parte das aulas suspensas por conta da pandemia do novo coronavírus, a maioria das universidades federais chega a outubro oferecendo aulas remotas na graduação. De acordo com o portal Coronavírus – Monitoramento das Instituições de Ensino, criado pelo Ministério da Educação (MEC), 66 das 69 universidades federais brasileiras estão oferecendo aulas a distância para os estudantes. Outras duas estão funcionando parcialmente. 

    “Temos universidades que estão com calendários absolutamente distintos umas das outras. Temos unidades que conseguiram superar seus problemas de calendário e vão conseguir iniciar 2021 naquilo que seria o período normal, no início do próximo ano. Temos universidades que vão precisar de um período maior para regularizar a situação”, disse o vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Marcus Vinicius David, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, em seminário online para discutir os desafios da educação pública na pandemia.

    As universidades federais são vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), mas têm autonomia para avaliar, entre outras questões, as melhores decisões de acordo com o local onde estão inseridas.

    A Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, retomou as atividades de ensino do primeiro semestre de 2020 apenas no segundo semestre deste ano, no dia 17 de agosto, de forma não presencial. O semestre deve seguir até o dia 18 de dezembro. Não há, na instituição, previsão de retomada das atividades presenciais.

    “A decisão, quando houver, vai considerar o cenário da pandemia no Distrito Federal e no Brasil. No momento, a prioridade é manter o isolamento social e, assim, salvar vidas. O semestre 1/2020 [primeiro semestre de 2021] é atípico, com as adaptações exigidas pelo momento, mas igualmente válido”, informou a universidade, em nota.

    A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também optou pelas aulas remotas. Antes de iniciá-las, anunciou, em junho, o programa Auxílio Inclusão Digital. A intenção era ofertar até 13 mil kits de internet, que incluíam chip ou chip mais modem, em ambos os casos com franquia de internet móvel a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As aulas remotas deverão seguir até o final do ano. De acordo com a  instituição, as aulas presenciais serão retomadas apenas quando houver vacina para o novo coronavírus (covid-19).

    De acordo com a plataforma do MEC, há previsões para o encerramento do ano letivo de 2020 nas instituições até maio de 2021. A plataforma, que pode ser acessada pela internet, é atualizada, segundo o MEC, pelas próprias instituições.


    Brasília - Incluída no rodízio de abastecimento do DF, a Universidade de Brasília (UnB) está tomando medidas para reduzir o consumo de água, como adiar o início das aulas no principal campus da instituição em função do racionamento (Fabio
    Brasília - Incluída no rodízio de abastecimento do DF, a Universidade de Brasília (UnB) está tomando medidas para reduzir o consumo de água, como adiar o início das aulas no principal campus da instituição em função do racionamento (Fabio

    Universidade de Brasília (UnB) – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    Impactos no Enem

    Segundo David, esse descompasso pode significar “um problema real pela frente”. O calendário impactará o ingresso de novos estudantes, principalmente, pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, cuja versão impressa será aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, e a versão digital, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

    O exame é hoje uma das principais formas de ingresso nas instituições federais de ensino superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 5,8 milhões de estudantes estão inscritos para fazer o Enem 2020.

    Também no seminário online, veiculado na última quinta-feira (1º), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que o MEC está atento a essas questões e que uma solução poderá ser um terceiro Sisu. O processo seletivo é feito duas vezes por ano, no entanto, por conta da pandemia, poderá ser feita uma terceira edição entre o primeiro e o segundo semestre de 2021. Com isso, as instituições que não conseguirem concluir o semestre letivo a tempo da primeira edição do Sisu, poderão participar da edição seguinte. “Aquele aluno que fez a prova, então  teria três oportunidades de Sisu para o ano que vem”, disse.

    A questão ainda está sendo discutida.

    O ensino remoto foi uma alternativa encontrada tanto na educação básica, que vai do ensino infantil até o ensino médio, quanto no ensino superior para que as aulas seguissem de alguma forma ainda em 2020. Um dos desafios encontrados foi o acesso à internet. Um a cada quatro brasileiros não têm acesso à internet, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Mesmo entre aqueles que acessam a rede, há desigualdades, nem todos os estudantes possuem um computador ou um local adequado aos estudos.

    Combate à pandemia

    Apesar de estarem com a maior parte das atividades presenciais suspensas, as universidades federais têm, desde o início do ano, um importante papel no combate à pandemia no Brasil. Também de acordo com o portal de monitoramento do MEC, são cerca de 1,7 mil ações realizadas, que beneficiam quase 25 milhões de pessoas em todo o país. As ações vão desde a produção de álcool em gel e equipamentos de proteção até o desenvolvimento de vacinas.

    Edição: Fernando Fraga

  • MEC destina R$ 39,7 milhões a universidades sem hospital próprio

    MEC destina R$ 39,7 milhões a universidades sem hospital próprio

    O Ministério da Educação vai destinar R$ 39,7 milhões a 45 universidades federais brasileiras que não possuem hospital próprio. O recurso será utilizado para viabilizar cenários de prática para alunos dos cursos de Medicina que precisam cumprir o chamado internato – que é o estágio curricular obrigatório, nos dois últimos anos de curso – e também servirá para a compra de materiais e equipamentos de saúde.

    Os critérios para a distribuição de recursos observam a quantidade de alunos matriculados no 5º e 6º ano do curso de Medicina por universidade; estipulam um valor de referência de R$ 9 mil por aluno ao ano; piso de R$ 200 mil para universidades sem alunos nos dois últimos anos da graduação de Medicina e piso de R$ 400 mil para universidades com estudantes nessa etapa final.

    Os recursos poderão ser aplicados em pactuações e convênios com hospitais privados, municipais, estaduais e filantrópicos para que os estudantes exerçam o internato sob supervisão e, assim, concluam a formação médica.

    A relação das universidades que receberão os recursos, conforme os critérios da nota técnica da Diretoria de Desenvolvimento da Educação Superior, da Secretaria de Educação Superior pode ser conferida no site do Ministério da Educação.

    Com informações do Ministério da Educação

  • MEC anuncia repasse de quase R$ 200 milhões a universidades federais

    MEC anuncia repasse de quase R$ 200 milhões a universidades federais

    O Ministério da Educação anunciou, nesta sexta-feira (3), cerca de R$ 200 milhões em investimentos a universidades federais para serem aplicados em melhoria de infraestrutura e tecnologia. Outros R$ 50 milhões serão direcionados a projetos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para estimular a relação entre instituições e empresas.

    As universidades vão receber R$ 164,1 milhões para investimentos em três frentes: segurança, mecanismos para redução de despesas e tecnologia de comunicação e informação. “São ações bem estruturantes que atendem a demanda das universidades nesse momento. Tudo isso está sendo feito e os recursos serão descentralizados ainda no mês de julho”, disse o secretário de educação superior, do Ministério da Educação, Wagner Vilas Boas de Souza.

    As instituições foram consultadas sobre as prioridades para a aplicação dos recursos dentro dos critérios estabelecidos pelo ministério. “Respeitando a autonomia universitária, as instituições é que estabeleceram em que elas gostariam de receber seus recursos visando atender seu planejamento estratégico, seu pano de desenvolvimento institucional”, explicou Wagner Vilas Boas de Souza.

    Na área de segurança foram escolhidos investimentos em acessibilidade (4 instituições), combate a incêndio e pânico (8) e vigilância monitorada (1). Para a redução de despesas foram priorizados recursos para a implantação de energia fotovoltáica (8) e retomada de obras em andamento ou paralisadas (36).

    Na última frente, a de tecnologia de comunicação e informação, 9 instituições priorizaram investimentos em equipamentos de tecnologia da informação. O valor mínimo de repasse para as universidades é de R$ 800 mil e o máximo de R$ 4 milhões.

    Escolas médicas

    Já R$ 36,2 milhões serão aplicados em 32 cursos de medicina de instituições federais que não têm hospitais universitários próprios para as atividades práticas dos estudantes.

    O recurso vai permitir que sejam feitas pactuações e convênios com hospitais privados, municipais, estaduais e filantrópicos para que os estudantes tenham campo de prática. Serão ainda adquiridos equipamentos de proteção individual. A aplicação do dinheiro vai possibilitar a formação de 1,2 mil médicos ainda este ano.

    Edital da Embrapii

    Um chamamento público para universidades federais que será lançado em setembro pela Embrapii vai receber os R$ 50 milhões. “Esse projeto com a Embrapii prevê pesquisa, inovação industrial e a aproximação das universidades ao setor produtivo e a indústria. A ideia é continuar utilizando a estrutura das universidades, o conhecimento da academia, os pesquisadores, os estudantes tanto da graduação quanto da pós-graduação para a inovação da indústria e geração de conhecimento”, disse Vilas Boas.

    Até agora, 17 universidades federais são unidades de inovação Embrapii. A meta é atingir 30% dessas instituições ainda este ano. A empresa é ligada ao Governo Federal e apoia instituições de pesquisa tecnológica fomentando a inovação na indústria brasileira.