Tag: Ministério da Agricultura

  • Acordo de cooperação técnica impulsiona produção sustentável na Suinocultura Brasileira

    Acordo de cooperação técnica impulsiona produção sustentável na Suinocultura Brasileira

    A assinatura do acordo representa um marco significativo para o setor, ao unir esforços entre governo, associações e entidades para fomentar melhorias na cadeia produtiva. A estratégia busca não apenas incentivar o cumprimento das normativas existentes, mas também reconhecer e premiar os produtores que adotam práticas voltadas para a sustentabilidade , o bem-estar animal e a saúde humana e animal .

    Para Pedro Neto , secretário da SDI, a IN nº 113 foi um passo crucial para direcionar a suinocultura brasileira rumo a uma produção mais responsável e ética. “Nosso objetivo agora é destacar e valorizar aqueles produtores cuja forma de produção prioriza a sustentabilidade e o bem-estar animal. Essa é uma oportunidade única de mostrar ao Brasil e ao mundo como a suinocultura nacional está comprometida com as melhores práticas para um futuro comum”, afirmou.

    Reconhecimento às Boas Práticas

    O secretário da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) , Carlos Goulart , destacou a relevância da iniciativa ao ressaltar os avanços alcançados desde a publicação da IN nº 113, há cinco anos. “É uma satisfação enorme ver diferentes atores se unindo para inovar na suinocultura. Reconhecer formalmente as empresas que já implementam as diretrizes da normativa é essencial para promover saúde e bem-estar animal, pilares fundamentais da SDA”, disse.

    O presidente da ABCS, Marcelo Lopes , reiterou o compromisso da entidade com o desenvolvimento contínuo do setor. “Estamos realizando um passo importante ao reconhecer e incentivar os produtores e agroindústrias que estão alinhados às diretrizes da IN nº 113. A transição para sistemas que priorizam o bem-estar animal é uma ferramenta indispensável nas granjas modernas. Ações como essa reforçam o compromisso da suinocultura brasileira com a qualidade e a sustentabilidade, atendendo às crescentes demandas dos consumidores e da sociedade”, comentou.

    Avanços no Bem-Estar Animal

    A médica veterinária e presidente da Alianima , Patrycia Sato , destacou o papel da instituição na promoção do bem-estar animal desde sua fundação. Segundo ela, a publicação da IN nº 113 foi um divisor de águas ao legitimar a importância do tema no âmbito do Mapa, oferecendo respaldo técnico para que as boas práticas fossem incorporadas pelo setor produtivo.

    “Agora, com o Acordo de Cooperação Técnica, podemos intensificar o diálogo construtivo e reconhecer oficialmente os esforços dos produtores que estão se adequando às normativas. Isso fortalece ainda mais o compromisso da cadeia suinícola com a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirmou Sato.

    O tempo de gestação das porcas é de 112 dias, aproximadamente, dando depois à luz entre seis e doze crias, a que se chamam leitões, ou bácoros. Um porco livre pode viver cerca de 12 anos.

    Impactos Positivos para o Setor

    O ACT tem como objetivo principal estimular a adoção de práticas sustentáveis e humanitárias na suinocultura, promovendo benefícios tanto para os produtores quanto para os consumidores e os animais. Entre os impactos esperados estão:

    1. Melhoria na Qualidade da Produção : Com o cumprimento das diretrizes da IN nº 113, espera-se que a qualidade da carne suína brasileira seja ainda mais reconhecida no mercado internacional.
    2. Fortalecimento da Imagem do Setor : O reconhecimento formal de empresas e produtores que seguem as melhores práticas reforça a imagem positiva da suinocultura nacional.
    3. Atendimento à Demanda do Consumidor : A sociedade e os mercados globais estão cada vez mais exigentes em relação à origem e aos métodos de produção dos alimentos. A iniciativa atende diretamente a essa demanda.
    4. Promoção da Saúde Humana e Animal : A adoção de boas práticas de manejo contribui para a prevenção de doenças e para o bem-estar dos animais, garantindo um ciclo produtivo mais saudável.

    Compromisso com o Futuro

    O Acordo de Cooperação Técnica marca o início de uma nova fase para a suinocultura brasileira, onde a sustentabilidade e o bem-estar animal são prioridades estratégicas. Ao unir esforços entre governo, associações e produtores, a iniciativa demonstra que o Brasil está comprometido em liderar o setor com responsabilidade, ética e inovação.

    “Essa é uma excelente oportunidade para mostrar ao mundo que a suinocultura brasileira está preparada para enfrentar os desafios do futuro, garantindo alimentos de alta qualidade produzidos com respeito ao meio ambiente, aos animais e à sociedade”, concluiu Marcelo Lopes.

  • Residência de fiscais agropecuários é alvo de tiros em Alta Floresta 

    Residência de fiscais agropecuários é alvo de tiros em Alta Floresta 

    Na madrugada desta quarta-feira (8), a residência de um casal de fiscais do Indea e do Ministério da Agricultura foi alvo de tiros no bairro Planalto, em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá/MT. Apesar do ataque, ninguém ficou ferido.

    Segundo informações da Polícia Militar, o incidente ocorreu por volta de 1h15. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram o vidro blindex do muro com duas perfurações e marcas de tiros no veículo das vítimas, além de outras duas abaixo do vidro. As evidências indicam que pelo menos quatro disparos foram efetuados contra a residência.

    O casal, um homem de 47 anos e uma mulher de 50, relatou à polícia que teme se tratar de uma retaliação relacionada às suas atividades profissionais como fiscais agropecuários.

    Após o ataque, a Polícia Militar realizou rondas na região, mas até o momento, nenhum suspeito foi localizado. O caso foi registrado e será investigado pelas autoridades competentes para identificar os responsáveis e apurar a motivação do crime.

  • Mato Grosso domina ranking nacional do agronegócio com 36 cidades entre as 100 mais ricas

    Mato Grosso domina ranking nacional do agronegócio com 36 cidades entre as 100 mais ricas

    O agronegócio brasileiro continua impulsionando a economia do país, e Mato Grosso mais uma vez se destaca como o estado mais produtivo do setor. Um novo levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária revelou que 36 municípios mato-grossenses estão entre os 100 mais ricos do Brasil no agronegócio.

    A pesquisa, realizada anualmente pelo IBGE, analisou a produção agrícola municipal e apontou Sorriso como a cidade mais rica do setor no país, com uma produção avaliada em R$ 8,3 bilhões.

    Na sequência, aparecem outras cinco cidades mato-grossenses no top 10: Sapezal, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Ubiratã e Nova Mutum.

    Mato Grosso concentra um terço das cidades mais produtivas do país

    Ministério da Agricultura
    Mato Grosso tem 36 cidades entre as 100 mais ricas do agro no Brasil

    A região Centro-Oeste se destacou no ranking, com Mato Grosso concentrando um terço das cidades mais produtivas do país. Esse resultado confirma a importância do estado para o agronegócio brasileiro e sua capacidade de gerar riqueza e empregos.

    Os 100 municípios mais ricos do Brasil, que representam apenas 1,8% do total de municípios brasileiros, contribuíram com mais de 31% do valor total da produção agrícola nacional em 2023, que superou R$ 814 bilhões.

    Soja lidera a produção, mas a diversidade é marca do setor

    A soja continua sendo a principal cultura, representando mais de 40% do valor total da produção agrícola brasileira. No entanto, o ranking demonstra a diversidade da produção agrícola brasileira, com destaque para culturas como milho, cana-de-açúcar, algodão, café e laranja.

    Cidades como Sapezal e São Desidério se destacam na produção de algodão, enquanto Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, lidera a produção de arroz no país.

    O agronegócio brasileiro enfrenta desafios como a sustentabilidade, a tecnologia e a concorrência no mercado internacional. No entanto, as perspectivas para o setor são positivas, com a crescente demanda por alimentos e a busca por soluções inovadoras para aumentar a produtividade e reduzir os impactos ambientais.

  • Ministério da Agricultura descarta novos casos de doença aviária no RS

    Ministério da Agricultura descarta novos casos de doença aviária no RS

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou neste domingo (21) que três casos suspeitos de doença de Newcastle (DNC) no Rio Grande do Sul foram descartados, após as análises do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP) revelarem resultado negativo para o vírus. A doença viral atinge aves silvestres e comerciais e é altamente contagiosa para os animais.

    As amostras foram coletadas na sexta-feira (19) em três propriedades suspeitas, localizadas na zona de proteção estabelecida para DNC pela equipe de vigilância e defesa sanitária animal do estado em conjunto com a equipe do Mapa.

    Na última quarta-feira (18) foi identificado um foco da doença em uma granja de criação comercial de aves para corte, localizada no município de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. O diagnóstico positivo também foi feito pelo LFDA-SP.

    “Os resultados negativos são uma sinalização extremamente positiva sobre a contenção desse evento sanitário, o que é importante para resolução rápida da situação, e reforça a robustez do sistema de defesa agropecuária do Brasil”, disse o ministério neste domingo.

    O Mapa informou ainda que estão sendo montadas barreiras sanitárias na região do Vale do Taquari para controlar a movimentação e evitar a entrada e passagem de aves na área do foco, conforme determina o Plano Nacional de Contingência para DNC. Além disso, as investigações epidemiológicas continuam na zona de vigilância de proteção e em todo o Rio Grande do Sul.

    “A população não deve se preocupar e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da própria região afetada. O Mapa reforça que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanecem seguros e sem contraindicações”, continuou o ministério.

    Após a confirmação do primeiro caso, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) divulgaram uma nota afirmando que estão acompanhando e dando suporte à ação do Mapa e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul. “As autoridades federais e do estado agiram rapidamente na identificação do caso com interdição da granja, garantindo que não houvesse saída de aves. Os protocolos oficiais estabelecidos para a mitigação da situação pontual foram acionados e o entorno segue monitorado”, disse a entidade.

    Neste domingo, a ABPA comemorou o resultado negativo dos testes e disse que continua apoiando os trabalhos de vigilância e as tratativas lideradas pelo governo brasileiro para o restabelecimento do fluxo dos mercados. No ano passado, foram produzidas 14,83 toneladas de carne de frango, segundo a ABPA. “É uma notícia importante, que confirma se tratar de uma situação isolada”, disse a associação.

    Na última sexta-feira (19), o Ministério da Agricultura fez uma revisão dos protocolos de emissão de certificação para exportações de carnes de aves e seus produtos. A restrição varia de acordo com os mercados, mas afeta as vendas para 44 países.

    Doença de Newcastle

    A DNC é causada pela infecção por vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves de produção comercial. Além de aves, ela pode atingir répteis, mamíferos, e até mesmo seres humanos.

    Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006 e em aves de subsistência, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

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  • Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso

    Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso

    A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para açougue.

    Em países como Egito, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, grande parte da população é muçulmana, religião que traz, na sua essência, regras do que é permitido na forma de se relacionar com outros seres vivos.

    Em árabe, a palavra halal, que significa lícito, define aquilo que é permitido, inclusive na hora de se alimentar. Para o consumo de animais, por exemplo, há espécies consideradas impuras, como o porco, e outras que precisam passar por um procedimento de purificação desde o abate até o corte, para que possam ser consumidas, como o frango e bovinos.

    Nos países judaicos, como Israel, também há regras sobre o que é considerado apropriado, ou kosher, e há procedimentos específicos para cada etapa de beneficiamento dos produtos de origem animal.

    Preceitos religiosos

    Para atender esses mercados dentro e fora do Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu regras para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização para abate e processamento de animais para açougue, de acordo com preceitos religiosos.

    Para receber a autorização de funcionamento, esses estabelecimentos terão que fazer uma solicitação ao serviço de inspeção federal, por meio do sistema eletrônico do Mapa, com declaração da autoridade religiosa correspondente e especificação de regras que conflitem com normas brasileiras.

    Para a autorização, é necessário que os procedimentos estejam de acordo com as leis que tratam do bem-estar dos animais de abate e também o atendimento dos requisitos sanitários no Brasil e do país de destino dos produtos.

    Os procedimentos foram detalhados em uma portaria publicada no Diário Oficial da União, que entrará em vigor a partir do dia 2 de maio.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Governo prorroga estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

    Governo prorroga estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

    O Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por 180 dias a declaração de emergência zoossanitária, em todo o território nacional, por causa da identificação de focos do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade, principalmente em aves silvestres. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (7), permite a adoção de políticas preventivas para evitar que aves comerciais sejam contaminadas pela doença, também conhecida como gripe aviária.

    A declaração de emergência zoossanitária foi decretada pelo governo no dia 22 de maio, uma semana após a primeira detecção de ave silvestre migratória contaminada. Em 6 meses já foram identificados 139 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

    Conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como não há casos em aves comerciais, o Brasil mantém o status de país livre da H5N1.

    Ao todo, 2.207 casos já foram investigados pelo Serviço Veterinário Oficial, que encaminhou para análise laboratorial 609 amostras. Atualmente, 18 ainda estão sendo investigadas e 139 casos foram confirmados, a maioria na faixa litorânea que se estende do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.

    O Brasil responde por 35% do mercado global de carne de frango e é o maior exportador do mundo. Por ser causada por um vírus com alta capacidade de mutação e adaptável a novos hospedeiros, o H5N1 representa um risco principalmente ao comércio internacional de produtos avícolas, e também é uma ameaça à saúde humana, já que ocasionalmente pode afetar mamíferos como gatos, cães, cavalos, suínos e também humanos.

    No Brasil nunca houve ocorrência de casos da doença em humanos, mas, segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), nas Américas já foram registrados casos nos Estados Unidos, Chile e Equador.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Japão suspende importação de carne de aves de Mato Grosso do Sul

    Japão suspende importação de carne de aves de Mato Grosso do Sul

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que foi notificado pelo governo japonês de que, diante da confirmação de um foco de influenza aviária no município de Bonito (MS), está suspensa, temporariamente, a importação de ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos que tenham como origem o Mato Grosso do Sul.

    A comercialização com outras unidades federativas está mantida, segundo informou o ministério. Em nota, a pasta diz que a notificação foi recebida na terça-feira (18) e que medidas necessárias já foram adotadas.

    “As medidas sanitárias estão sendo aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial para contenção e erradicação do foco, bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região. Não há estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco”, diz a nota do Mapa.

    Ainda segundo o ministério, até o momento nenhum foco da doença foi confirmado em produção comercial. “Desta forma, o país segue com status livre de influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, acrescentou.

    Segundo o Mapa, o Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global. “Segundo dados do AgroStat [sistema de estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro], Mato Grosso do Sul exporta ao país [Japão] 18,4% de sua produção de carne de frango in natura”, detalhou.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Operação apreende 152 toneladas de agrotóxicos ilegais

    Operação apreende 152 toneladas de agrotóxicos ilegais

    Operação conjunta de órgãos federais para fiscalização de agrotóxicos biológicos e de químicos ilegais em 15 cidades do interior paulista apreendeu 152 toneladas de agrotóxicos irregulares.

    A ação – iniciada em 30 de julho – reuniu Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

    Foram fiscalizadas 29 empresas. As irregularidades encontradas resultaram em multas – aplicadas pelo Ibama e pelo Ministério da Agricultura – que somaram cerca de R$ 10 milhões. Além disso, as atividades das empresas relacionadas aos produtos irregulares foram suspensas.

    Os agentes dos órgãos federais identificaram que os agrotóxicos químicos ilegais eram fracionados em recipientes e comercializados em estabelecimentos clandestinos. Também foi verificada a fabricação de produtos domissanitários (registrados para uso em ambiente urbano) com destinação irregular para o mercado agropecuário.

    Microrganismos

    Em relação aos agrotóxicos biológicos, no início de 2023, o ministério analisou 150 produtos e constatou a presença de microrganismos de controle biológico em fertilizantes, adjuvantes e outros produtos ofertados no mercado agrícola, como é o caso dos aceleradores de compostagem.

    Os produtos foram submetidos a sequenciamento genético pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/Mapa) para verificar se havia em suas composições microrganismos de controle biológico, enquadrados como agrotóxicos biológicos.

    O resultado mostrou na composição dos insumos que, além de microrganismos utilizados no controle de nematóides (vermes microscópicos) agrícolas, havia patógenos humanos, como Candida sp, Trabulsiella farmeri e Citrobacter amalonaticus. O último patógeno tem potencial de causar meningite neonatal, informou o ministério.

    Acrescentou que os agrotóxicos ilegais representam riscos para o setor econômico agrícola pela falta de eficácia no controle das pragas, além de serem um risco para a saúde humana e ao meio ambiente.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Primeira Unidade de Agricultura e Pecuária é inaugurada em Mato Grosso

    Primeira Unidade de Agricultura e Pecuária é inaugurada em Mato Grosso

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, inaugurou, ontem (10) a primeira Unidade Técnica Regional de Agricultura e Pecuária (UTRA) descentralizada, em Sorriso (MT). O escritório do ministério vai disponibilizar serviços da pasta com objetivo de ficar mais próximo o do produtor rural e da agroindústria da região.

    A unidade mato-grossense será responsável pelos serviços de controle de produção, garantia de qualidade e promoção do desenvolvimento regional de 50 municípios, em uma região que se estenderá do Xingu até Sapezal.

    Em entrevista coletiva, o ministro Carlos Fávaro destacou que a escolha de Sorriso para sediar a primeira UTRA deve-se à relevância do município, no cenário do agro brasileiro.  “É uma cidade polo de desenvolvimento sustentável, que representa a essência da agropecuária brasileira, com a integração não só da soja, do milho, mas, para verticalização da nossa produção. A região merece esse apoio mais constante”.

    O ministro revelou que havia a dificuldade de contratação de pessoal para trabalhar na unidade descentralizada, o que inviabilizava a inauguração da UTRA de Sorriso. Mas, que o problema foi superado, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nesse ano, o governo do presidente Lula lançou um concurso para servidores públicos que permitiu, então, que a gente começasse a avançar na descentralização”.

    “Estamos avançando com as descentralizações para levar o ministério mais perto das regiões produtoras, para que os processos sejam mais rápidos, céleres, eficientes, dando mais competitividade à produção agropecuária do país”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    O ministro da Agricultura e Pecuária adiantou que o governo federal vai continuar descentralizando os serviços do ministério para beneficiar o agronegócio brasileiro, com outras unidade do Mapa no Mato Grosso. “É um processo natural: a gente colocar o ministério mais perto, com agrônomos e veterinários mais perto da produção e, com isso, descentralizar e dar mais agilidade”.

    Durante a inauguração da primeira Unidade Técnica Regional de Agricultura e Pecuária, o prefeito de Sorriso (MT), Ari Lafin, agradeceu a instalação do braço do Ministério da Agricultura e Pecuária no município. “O escritório inaugurado em nosso município trará muito mais velocidade a situações que, às vezes, tinham que ser discutidas em Cuiabá [MT] ou em Brasília. A equipe já apresentada é de extrema competência, com experiência vasta e que atenderá mais de 50 municípios, desta região”, comemorou o prefeito.

    Governo Federal e Agro

    Para reforçar o compromisso do governo federal com o agronegócio, o ministro relembrou que o governo federal lançou no fim de junho, o Plano Safra 2023/2024 com valor recorde de R$ 364,22 bilhões para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial.

    Fávaro disse, ainda, que o slogan do governo federal que prega a “União e reconstrução” é propício ao agronegócio brasileiro, desde 1º de janeiro.

    “A união é de todos aqueles, homens e mulheres, que entendem que a eleição acabou e que, legitimamente, tiveram seu candidato, apoiaram, financiaram dentro dos limites legais, puderam se manifestar. Tudo foi dentro da normalidade. Então, passada a eleição, todos aqueles que quiserem olhar para frente, encontrarão as portas abertas do governo do presidente Lula. Depois, em 2026, cada um poderá escolher, também, seu candidato, apoiar, fazer a eleição fluir, dentro dos limites democráticos. E a reconstrução é fazer políticas, cada vez mais, voltada ao desenvolvimento deste país”.

    “Passada a eleição, todos aqueles que quiserem olhar para frente, encontrarão as portas abertas do governo do presidente Lula”.

    Na outra ponta, o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, defendeu o entendimento. “Uma das minhas marcas sempre foi o bom diálogo, sempre sentar e conversar. Então, peço sempre a todos e à comunidade: o Brasil precisa, nesse momento, selar as mãos e trabalhar unidos”.

    Por fim, o prefeito ainda reivindicou mais apoio do governo federal à melhoria da logística para escoar a produção do agro, com a duplicação da rodovia federal BR-163, a extensão de ferrovia ao município de Lucas do Rio Verde (MT); e a construção do trecho da ferrovia que liga o Porto de Miritituba (PA) a Sinop (MT).

    Edição: Valéria Aguiar

  • PF e Receita combatem contrabando na fronteira com a Argentina

    Em uma ação integrada, policiais federais, servidores da Receita Federal e do Ministério da Agricultura e Pecuária participaram de operação para reprimir o contrabando de produtos argentinos na aduana da Ponte Internacional Tancredo Neves, que liga as cidades de Foz do Iguaçu, no Brasil, e de Puerto Iguazú, na Argentina. 

    As ações resultaram na prisão em flagrante de seis pessoas por contrabando e na apreensão de oito veículos carregados com vinhos e azeite de oliva cuja comercialização está proibida no Brasil, além de produtos vegetais.

    De acordo com Polícia Federal, alguns produtos não têm a garantia de qualidade do processo de produção, e sua venda e seu consumo representam risco à saúde pública.

    Os presos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná. As mercadorias e os veículos apreendidos foram levados à Alfândega da Receita Federal para os procedimentos fiscais cabíveis.

    Edição: Nádia Franco