Tag: Minha Casa

  • Famílias de renda média vão ter taxas de juros mais baixas para crédito habitacional

    Famílias de renda média vão ter taxas de juros mais baixas para crédito habitacional

    O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quarta-feira (30/4), duas propostas do Ministério da Fazenda, em conjunto com o Ministério das Cidades, a fim de regulamentar medidas para ampliar o acesso ao crédito habitacional a famílias de renda média, promover maior isonomia entre fontes de financiamento e garantir taxas de juros mais baixas para esse público.

    As medidas envolvem alterações normativas para viabilizar as operações com utilização de recursos do Fundo Social para financiamento habitacional da Faixa 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV); e a aplicação das mesmas tarifas incidentes sobre operações com recursos do FGTS quando houver combinação de recursos do fundo com recursos próprios de Instituição Financeira no âmbito do novo Programa Classe Média.

    Fundo Social

    A proposta regulamenta as condições financeiras das operações de crédito habitacional com recursos do Fundo Social para famílias da Faixa 3 do PMCMV (renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.600,00). A medida busca replicar, para os mutuários, as condições praticadas atualmente com recursos do FGTS, incluindo a taxa de juros nominal de 8,16% ao ano + TR aplicadas nessa faixa, com desconto de 0,5 ponto percentual para cotistas do FGTS.

    O objetivo é garantir isonomia no acesso ao crédito habitacional nas condições do PMCMV, independentemente da fonte dos recursos.

    Regras tarifárias

    Essa medida permite a aplicação das mesmas tarifas estabelecidas para uso de recursos do FGTS em operações do novo Programa Classe Média, destinado a famílias com renda de até R$ 12 mil mensais.

    Esse programa combina recursos do FGTS com captações próprias das instituições financeiras (como poupança e LCI), permitindo a oferta de crédito a taxas mais competitivas do que as atualmente praticadas e, com o aporte de recursos do FGTS, também permitirá ampliar o crédito habitacional disponível para esse público.

    A alteração garante que, mesmo com o uso de recursos combinados, as tarifas cobradas sejam as mesmas das operações típicas com recursos do FGTS, garantindo igualdade de condições, indiferente da fonte de recursos, sendo um passo necessário para o início da operacionalização do programa.

    Impactos

    As propostas reforçam o compromisso do Governo Federal com a redução do déficit habitacional e com a melhoria das condições de crédito para famílias de renda média, por meio de um modelo eficiente, justo e acessível. Ao assegurar previsibilidade, equilíbrio regulatório e combinação de fontes de recursos, as medidas também promovem maior dinamismo ao setor da construção civil.

    CMN

    O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

  • Nova Faixa do Minha Casa Minha Vida 2025 amplia acesso à moradia para classe média

    Nova Faixa do Minha Casa Minha Vida 2025 amplia acesso à moradia para classe média

    Minha Casa Minha Vida dá mais um passo decisivo para ampliar o acesso à moradia no Brasil. O governo federal, por meio do Conselho Monetário Nacional (CMN), aprovou nesta semana a regulamentação que permite a entrada de famílias da classe média no programa habitacional.

    A nova medida, que beneficia quem possui renda mensal de até R$ 12 mil, abre portas para um público antes excluído das faixas de subsídio.

    Leia isso também: Crédito do Trabalhador 2025: empréstimo consignado com juros baixos para quem tem carteira assinada

    A iniciativa, segundo o Ministério da Fazenda, visa reduzir o déficit habitacional no país e estimular o setor da construção civil.

    Com a aprovação, os bancos agora estão autorizados a conceder crédito habitacional com novas regras, respeitando limites de juros e financiamento já praticados com recursos do FGTS.

    Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida: saiba como funciona

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    Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida: saiba como funciona | Foto: Canva

    Com a criação da chamada Faixa 4, famílias com renda entre R$ 8.600 e R$ 12 mil poderão agora contratar um financiamento habitacional com juros mais baixos, mesmo sem subsídio direto.

    Essa nova faixa permite comprar imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, com parcelamento em até 420 vezes (35 anos), utilizando crédito com FGTS ou outras fontes, como LCI ou poupança.

    Essa atualização corrige uma lacuna histórica no programa, que antes priorizava somente famílias de baixa renda. Agora, quem está na classe média também pode financiar sua casa com condições mais acessíveis.

    Condições de financiamento: juros, parcelas e simulações

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    Condições de financiamento: juros, parcelas e simulações | Foto: Canva

    Os juros anuais da Faixa 4 foram definidos em 10,5% ao ano, o que representa uma redução considerável frente ao mercado tradicional, onde as taxas podem ultrapassar 13%. Além disso, a simulação de financiamento já pode ser feita em bancos credenciados, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

    Reforço com o Fundo Social do Pré-Sal

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    Reforço com o Fundo Social do Pré-Sal | Foto: Canva

    Outra novidade é o uso do Fundo Social do Pré-Sal como fonte de recursos para a Faixa 3 (renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.600). Com isso, mesmo sem subsídios, as famílias dessa faixa continuam com juros reduzidos de 8,16% ao ano + TR, com 0,5 ponto de desconto para cotistas do FGTS.

    Esse reforço traz mais previsibilidade ao setor, evita aumento dos custos para o consumidor e garante condições justas para quem busca sair do aluguel.

    O que muda para os bancos e o setor imobiliário?

    FGTS
    O que muda para os bancos e o setor imobiliário?

    A regulamentação define que mesmo os financiamentos feitos com recursos próprios dos bancos devem seguir as mesmas regras dos contratos via FGTS. Isso significa:

    • Segurança jurídica
    • Padrões uniformes
    • Menor risco para as famílias

    Com isso, o programa Minha Casa Minha Vida fica mais transparente e confiável para quem deseja realizar o sonho da casa própria com segurança.

    Impactos na economia e geração de empregos

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    Impactos na economia e geração de empregos © Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Além de ampliar o acesso à moradia, a nova medida é vista como um impulso para o setor da construção civil, gerando empregos diretos e indiretos. Segundo o Ministério da Fazenda, a iniciativa “reforça o compromisso com a redução do déficit habitacional e o estímulo à economia real”.

    Se você busca um imóvel com financiamento acessível, fique atento às atualizações do Minha Casa Minha Vida 2025 e procure um banco autorizado para fazer a simulação.

    Como participar do programa?

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    Como participar do programa? Foto: Canva

    Famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem buscar:

    • Simulação online de crédito habitacional
    • Agências da Caixa ou Banco do Brasil
    • Apps dos bancos parceiros

    O ideal é reunir documentos como comprovante de renda, identidade, CPF e certidão de estado civil, além de verificar se o imóvel está dentro das condições exigidas pelo programa.

  • CMN regulamenta ampliação do Minha Casa, Minha Vida para classe média

    CMN regulamenta ampliação do Minha Casa, Minha Vida para classe média

    Em reunião extraordinária nesta quarta-feira (30), o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou a ampliação do Minha Casa, Minha Vida para famílias de classe média.

    A regulamentação remove os últimos obstáculos para que a nova faixa de até R$ 12 mil entre em vigor, garantindo as mesmas condições das linhas de crédito, independentemente da fonte de recursos.

    O CMN aprovou dois votos. O primeiro permite a utilização de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para financiamentos habitacionais da Faixa 3 do programa, que beneficia famílias com renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8,6 mil, sem subsídios, mas juros menores.

    A regulamentação foi necessária para garantir as mesmas condições dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) às operações com dinheiro do Fundo Social.

    Atualmente, os financiamentos da Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida têm juros nominais de 8,16% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Cotistas do FGTS têm desconto de 0,5 ponto percentual.

    O segundo voto permite que os bancos combinem recursos do FGTS e recursos próprios, vindos da caderneta de poupança e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI), para emprestarem para a nova faixa do Minha Casa, Minha Vida que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 12 mil.

    A nova categoria do Minha Casa, Minha Vida oferece financiamentos com juros de 10,5% ao ano, 420 parcelas e limite de financiamento de até R$ 500 mil, de imóveis novos e usados.

    A regulamentação garante que, mesmo com o uso de recursos combinados, as tarifas cobradas sejam as mesmas dos empréstimos concedidos com recursos do FGTS para imóveis de igual valor.

    Impactos

    Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as propostas reforçam o compromisso do governo federal com a redução do déficit habitacional e com a melhoria das condições de crédito para famílias de renda média, “por meio de um modelo eficiente, justo e acessível”.

    “Ao assegurar previsibilidade, equilíbrio regulatório e combinação de fontes de recursos, as medidas também promovem maior dinamismo ao setor da construção civil”, destacou o texto.

    Presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo; e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

    Anunciada no início do mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova categoria do Minha Casa, Minha Vida abrangerá famílias que ganham até R$ 12 mil.

    No último dia 15, o Conselho Curador do FGTS aprovou a ampliação dos valores de renda das faixas do programa e permitiu a utilização de excedentes do fundo (lucros e rendimentos) como fonte de recursos para a Faixa 4.

    No último dia 25, o Ministério das Cidades publicou uma portaria com as novas faixas do programa habitacional.

  • Confira quais são os municípios beneficiados pela nova portaria do Minha Casa, Minha Vida

    Confira quais são os municípios beneficiados pela nova portaria do Minha Casa, Minha Vida

    O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) destinará 3% das moradias subsidiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) a pessoas em situação ou trajetória de rua. Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, o imóvel será gratuito, assim como os processos de acompanhamento e reinserção social dos beneficiários.

    A expectativa é de que cerca de 1 mil unidades habitacionais sejam destinadas a este público neste primeiro leva. Inicialmente, essa vertente do MCMV vai priorizar 38 municípios, abrangendo, além de todas as capitais, cidades com mais de mil pessoas cadastradas como “sem moradia” no CadÚnico.

    “Essas cidades têm a obrigação de distribuir, no mínimo, 3% de todos os empreendimentos do Minha Casa Minha Vida [a serem lançados nos municípios] aos moradores que estão em situação de rua. Veja bem: isso não é o limite, mas o piso a ser atendidos nessas 38 cidades”, disse nesta quarta-feira (23) Jader Filho durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Essas cidades foram selecionadas por meio de levantamentos feitos por várias pastas ministeriais, tendo por base cidades com maior concentração de pessoas em situação ou em trajetória de rua.

    Brasília (DF) 23/04/2025 - O ministro das Cidades, Jader Filho, participa do programa Bom Dia, Ministro Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
    Brasília (DF) 23/04/2025 – O ministro das Cidades, Jader Filho, participa do programa Bom Dia, Ministro. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

    Portaria

    A portaria interministerial que destina este mínimo de 3% das moradias foi assinada na terça-feira (22). O texto define critérios para escolha e priorização dos beneficiários, que inclui famílias com crianças e adolescentes, mulheres, pessoas trans, grávidas, indígenas, pessoas idosas e pessoas com deficiência.

    “As casas serão doadas, a partir do MCMV com orçamento da União. Terá também acompanhamento e trabalho prévio com as famílias, de forma a inseri-las no mercado de trabalho; de colocar as crianças na escola”, disse o ministro.

    “E vamos sempre verificar quais são os equipamentos que precisam estar por perto dessas famílias”, acrescentou referindo-se, especialmente, a equipamentos de saúde e educação, bem como aos processos de avaliação e acompanhamento social que será feito junto às famílias.

    Peso do setor

    Jairo Filho lembrou que o MCMV é responsável por mais de 50% dos lançamentos imobiliários feitos no Brasil. “Isso nos dá ideia do peso que esse setor tem para o emprego e para a economia”.

    Segundo o ministro, o programa superará as metas estabelecidas pelo governo. “A meta inicial era a de o programa alcançar 2 milhões de contratos. Já estamos chegando a 1,5 milhão. Ampliamos então a meta para 2,5 milhões, mas devemos chegar perto de 3 milhões de unidades habitacionais contratadas pelo governo federal”, complementou.

    PAC

    O ministro reiterou que não faltarão recursos para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Quero dar um recado aqui a prefeitos, prefeitas, governadores e governadoras: não haverá falta de recurso para as obras do PAC. Isso é um compromisso do governo do presidente Lula”, disse.

    “Podem ficar tranquilo. Toquem as obras; avancem com elas. Pode ser que alguns empresários tenham receio. Mas eles podem avançar porque não haverá falta de recurso. Pelo contrário: precisamos na verdade acelerar ainda mais esse processo para entregar obras à sociedade brasileira”, complementou.

    Confira abaixo a lista dos municípios beneficiados pela nova portaria do Minha Casa, Minha Vida:

    1. Aracaju (SE);
    2. Belém (PA);
    3. Belo Horizonte (MG);
    4. Boa Vista (RR);
    5. Brasília (DF);
    6. Campinas (SP);
    7. Campo Grande (MS);
    8. Cuiabá (MT);
    9. Curitiba (PR);
    10. Feira de Santana (BA);
    11. Florianópolis (SC);
    12. Fortaleza (CE);
    13. Foz do Iguaçu (PR);
    14. Goiânia (GO);
    15. Guarulhos (SP);
    16. João Pessoa (PB);
    17. Joinville (SC);
    18. Juiz de Fora (MG);
    19. Macapá (AP);
    20. Maceió (AL);
    21. Manaus (AM);
    22. Natal (RN);
    23. Osasco (SP);
    24. Palmas (TO);
    25. Porto Alegre (RS);
    26. Porto Velho (RO);
    27. Recife (PE);
    28. Rio Branco (AC);
    29. Rio de Janeiro (RJ);
    30. Salvador (BA);
    31. Santos (SP);
    32. São José do Rio Preto (SP);
    33. São José dos Campos (SP);
    34. São Luís (MA);
    35. São Paulo (SP);
    36. Teresina (PI);
    37. Uberlândia (MG); e
    38. Vitória (ES).
  • Mato Grosso avança com R$13,4 bilhões executados no Novo PAC e perspectiva de mais investimentos

    Mato Grosso avança com R$13,4 bilhões executados no Novo PAC e perspectiva de mais investimentos

    Mato Grosso demonstra um ritmo acelerado na execução dos investimentos previstos pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dos R$17,9 bilhões destinados ao estado até o final de 2026, impressionantes R$ 13,4 bilhões já foram aplicados, o que representa 74,6% do montante total. A perspectiva para o futuro é ainda mais animadora, com outros R$8,9 bilhões projetados para o período pós-2026, elevando o investimento total em ações para Mato Grosso a R$26,88 bilhões.

    O Novo PAC em Mato Grosso engloba um total de 509 empreendimentos, abrangendo diversas áreas cruciais para o desenvolvimento do estado. Um balanço recente aponta que 81 dessas iniciativas já foram entregues e concluídas até o final de 2024, impactando positivamente a vida dos mato-grossenses. Além dos projetos finalizados, 125 estão atualmente em fase de execução, demonstrando a continuidade do trabalho e o compromisso com o avanço da infraestrutura e dos serviços públicos.

    Outras etapas importantes do ciclo de investimento também apresentam números significativos: 57 empreendimentos encontram-se em fase de licitação e/ou leilão, enquanto 246 estão em estágios preparatórios, como contratação, estudo, projeto de engenharia e licenciamento ambiental. Essa distribuição das obras em diferentes fases indica um planejamento robusto e uma visão de longo prazo para o desenvolvimento do estado.

    Benefícios tangíveis para a população

    Os resultados concretos dos investimentos já são visíveis em diversas áreas. Na educação, foram entregues 12 veículos de transporte escolar, facilitando o acesso de estudantes às instituições de ensino, além de 12 creches e escolas de educação infantil e sete escolas de ensino fundamental, ampliando a oferta de vagas e melhorando a qualidade da educação básica. O esporte também foi contemplado com a entrega de seis quadras e/ou coberturas de quadras poliesportivas, incentivando a prática de atividades físicas e o lazer nas comunidades.

    A saúde também recebeu importantes reforços. Dez novas ambulâncias foram destinadas à renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), garantindo um atendimento mais ágil e eficiente à população em situações de emergência. Além disso, a retomada da construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em importantes centros urbanos como Rondonópolis, Várzea Grande e Cuiabá representa um avanço significativo na atenção primária à saúde.

    Outro destaque importante é o acesso à água em aldeias, uma ação fundamental para garantir a qualidade de vida e a saúde das comunidades indígenas do estado. Os investimentos nos aeroportos de Alta Floresta, Cuiabá, Rondonópolis e Sinop também merecem menção, pois fortalecem a infraestrutura de transporte aéreo, impulsionando o desenvolvimento econômico e facilitando a conectividade de Mato Grosso com outras regiões do país.

    Habitação em destaque com o Minha Casa, Minha Vida

    Na área de habitação, o programa Minha Casa, Minha Vida tem um papel crucial em Mato Grosso. Um total de 32.270 unidades habitacionais estão destinadas ao estado, englobando imóveis já selecionados, em fase de construção e entregues. Esse volume expressivo de moradias demonstra o esforço do governo federal em parceria com o estado para reduzir o déficit habitacional e proporcionar moradia digna para milhares de famílias mato-grossenses.

    Com um ritmo de execução consistente e um planejamento abrangente, o Novo PAC se consolida como um motor importante para o desenvolvimento de Mato Grosso, com investimentos significativos em áreas essenciais que impactam diretamente a qualidade de vida da população e impulsionam o crescimento econômico do estado. A expectativa é que, com a continuidade dos trabalhos e a concretização dos projetos em andamento, Mato Grosso colha ainda mais frutos nos próximos anos.

  • Aprovada nova faixa do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até 12 mil

    Aprovada nova faixa do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até 12 mil

    Na 199ª Reunião Ordinária do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), realizada nesta segunda-feira (15), foi aprovada a proposta do Ministério das Cidades que cria o programa Minha Casa, Minha Vida – Classe Média. A nova modalidade é voltada para famílias com renda bruta de até R$ 12 mil mensais, que atualmente não se enquadram nas faixas de habitação popular. O programa permitirá o financiamento de imóveis novos ou usados com valor de até R$ 500 mil, com taxa de juros nominal de 10% ao ano. A expectativa é beneficiar cerca de 120 mil famílias ainda em 2025.

    Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Francisco Macena, que presidiu a reunião, o fundo está cumprindo sua função de financiar a habitação, sempre com atenção à sustentabilidade do FGTS. “É um grande passo para a habitação e para a inclusão de famílias que estão afastadas da habitação popular”, argumentou.

    De acordo com o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira, o objetivo é ampliar o acesso à casa própria para mais pessoas. “Corrigimos os limites de renda, criamos o Minha Casa, Minha Vida – Classe Média e seguimos com o nosso compromisso de mostrar que este é um programa para todos”, afirma. A medida atende a um pedido do presidente Lula, feito em 2023, com o objetivo de contemplar a classe média.

    Os recursos destinados a essa faixa de renda virão da transferência de R$ 15 bilhões atualmente alocados ao programa Carta de Crédito Individual (CCI). Os financiamentos serão divididos igualmente: 50% do valor será financiado pelo FGTS e os outros 50% virão das instituições financeiras habilitadas pelo Agente Operador do FGTS. A nova modalidade está prevista para ser lançada em maio.

    Dessa forma, os R$ 15 bilhões disponibilizados pelo FGTS serão potencializados com outros R$ 15 bilhões provenientes de fontes como o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Isso dobrará o alcance da nova linha de crédito, permitindo atender cerca de 120 mil famílias ainda neste ano.

    Também foram aprovados ajustes nos limites das faixas de renda. A faixa 1 foi elevada de R$ 2.640,00 para R$ 2.830,00; a faixa 2, de R$ 4.400,00 para R$ 4.700,00; e a faixa 3, de R$ 8.000,00 para R$ 8.600,00. Além disso, em 2025, houve uma redução nas contratações de imóveis usados, priorizando os imóveis novos. Em 2024, foram contratadas 441.080 unidades habitacionais novas e 164.483 usadas. Já em 2025, o número de unidades novas aumentou para 485.052, enquanto as usadas caíram para 118.690. A queda na contratação de imóveis usados foi compensada pelo aumento das unidades novas.

  • Minha Casa, Minha Vida deve chegar a 3 milhões de moradias até 2026

    Minha Casa, Minha Vida deve chegar a 3 milhões de moradias até 2026

    O programa Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 1,4 milhão de novas unidades habitacionais desde 2023. Com a nova faixa 4, que vai atender famílias com renda de até R$ 12 mil, a expectativa é chegar a 3 milhões de moradias em quatro anos de gestão.

    “A meta que o presidente Lula nos deu foi de 2 milhões de unidades habitacionais, mas a gente já aumentou essa meta para 2 milhões e meio. E agora, com a faixa 4, a gente começa a se aproximar de 3 milhões de novas unidades habitacionais contratadas em 4 anos”, destacou o ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil desta segunda-feira (7/4).

    A nova linha do MCMV Classe Média prevê a possibilidade de financiamentos de até 420 meses, taxa de juros de 10,50% ao ano, abaixo das de mercado, para aquisição de imóveis de até R$ 500 mil. “A gente diminui a taxa de juros para poder caber no bolso das famílias e aumenta o número de parcelas para ficar mais suave e, com isso, as pessoas poderem realizar o sonho da casa própria”, explicou o ministro.

    A expectativa é que, com a medida, cerca de 120 mil famílias sejam beneficiadas ainda em 2025. Para garantir a nova linha, o presidente Lula assinou um decreto que regulamenta o Fundo Social, assegurando repasse de recursos do Pré-Sal para o programa habitacional. Na lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional estão previstos R$ 18 bilhões para essa finalidade.

    Faixas

    Ainda em entrevista, Jader Filho destacou as demais faixas do programa e detalhou a adesão dos beneficiários ao incentivo habitacional. A Faixa 1 atende famílias de até R$ 2.800,00; a 2 famílias entre R$ 2.800,00 até R$ 4.700,00; a Faixa 3 é para aqueles que possuem renda familiar de R$ 4.800,00 a R$ 8.000,00; e a Faixa 4 deve atender famílias com renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

    “Hoje, a maioria dos financiamentos que nós temos feito do Minha Casa Minha Vida tem sido para a faixa 1, que é aquela faixa até R$ 2.800. Com isso, o que está se alcançando? Com todas essas alterações, a gente subiu, aumentou o subsídio, ele passou para R$ 55 mil, a gente reduziu a taxa de juros, é a menor taxa de juros da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, a gente está conseguindo fazer justiça social. Famílias que antes não conseguiam ter acesso à sua casa própria, famílias de rendas mais baixas, elas estão agora conseguindo ter o financiamento”, explicou Jader Filho.

    “E, com isso, a ideia que o presidente Lula teve, quando criou o programa, lá em 2009, um programa que já entregou mais de 8 milhões de unidades habitacionais, está alcançando de maneira plena o seu objetivo, que é financiar para todas as faixas de renda”, completou.

  • Conheça a nova ferramenta da seleção de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida

    Conheça a nova ferramenta da seleção de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida

    A Secretaria Nacional de Habitação e a Caixa Econômica Federal realizarão, na segunda-feira (17), às 15h30, um evento de divulgação do Seleção Habitação web (inserir link: selecaohabitacao.caixa.gov.br) e das novas regras de seleção de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

    O evento será realizado online com transmissão ao vivo pelo YouTube . Na ocasião será divulgado o novo canal para envio da lista de beneficiários do MCMV para pesquisa de enquadramento na Caixa Econômica Federal, ferramenta que entrou em funcionamento no dia 01/03/2025, e substituirá a aba conectividade do Cadastro Único.

    Além disso, o evento também tem como objetivo apresentar às novas gestões municipais a Portaria MCID nº 738 , de 22 de julho de 2024, a qual regulamenta os procedimentos para a seleção de beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida contratados com recursos do FAR (MCMV-FAR), e dirimir eventuais dúvidas sobre sua aplicação. O objetivo do formato proposto é permitir a ampla participação dos governos locais e sociedade civil.

    Convidamos os interessados em participar do evento a enviar suas perguntas sobre a Portaria nº 738, de 2022, ou sobre a implementação do Seleção Habitação web para o email do DPSM: dspm@cidades.gov.br . Também serão respondidas as perguntas enviadas através dos comentários da plataforma durante o evento.

     

  • Minha Casa Minha Vida: Guia Completo para realizar o sonho da casa própria

    Minha Casa Minha Vida: Guia Completo para realizar o sonho da casa própria

    O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) é uma iniciativa do Governo Federal que visa facilitar o acesso à moradia para famílias de  diferentes faixas de renda em todo o Brasil.

    Através de financiamentos facilitados e, em alguns casos, subsídios, o programa se tornou um importante instrumento para a realização do sonho da casa própria para milhões de brasileiros.

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    O MCMV é estruturado em diferentes faixas de renda, cada uma com suas próprias condições de financiamento e tipos de imóveis disponíveis.

    Essa divisão permite que o programa atenda às necessidades específicas de cada família, desde aquelas com menor renda até as com maior capacidade de pagamento.

    Condições de financiamento para o Minha Casa, Minha Vida?

    Condições de financiamento para o Minha Casa, Minha Vida?
    Condições de financiamento para o Minha Casa, Minha Vida?

    Para participar do MCMV, é fundamental que o cidadão identifique em qual faixa de renda se enquadra. Essa classificação é crucial, pois define os imóveis que estarão disponíveis e as condições de pagamento, incluindo taxas de juros, prazos e a possibilidade de subsídios.

    A Caixa Econômica Federal é o principal agente financeiro do programa, responsável por gerenciar os contratos e oferecer as diferentes opções de financiamento. Ao procurar uma agência da Caixa, o interessado terá acesso a todas as informações sobre o programa, os imóveis disponíveis e as condições de pagamento para sua faixa de renda.

    Subsídios para o Minha Casa Minha Vida?

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    Subsídios para o Minha Casa, Minha Vida?

    As famílias de menor renda podem se beneficiar de subsídios oferecidos pelo programa, que ajudam a reduzir o valor total do imóvel. Esses subsídios são uma forma de tornar a aquisição da casa própria mais acessível, especialmente para quem possui renda limitada.

    Como participar

    O primeiro passo para participar do Minha Casa Minha Vida é procurar uma agência da Caixa Econômica Federal. Lá, você poderá obter todas as informações necessárias sobre o programa, as faixas de renda, os imóveis disponíveis e as condições de financiamento.

    Famílias com renda de até R$ 8.000,00.

    Variam de acordo com a faixa de renda. É importante consultar as condições específicas na Caixa Econômica Federal.

    Como se inscrever?

    Prédio da Caixa Econômica Federal
    Como se inscrever? Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    O cadastro pode ser feito online ou em agências da Caixa.

    O Minha Casa Minha Vida é uma oportunidade única para realizar o sonho da casa própria. Não perca tempo, procure uma agência da Caixa e comece a construir seu futuro!

  • 100 mil novas oportunidades para quem sonha com a casa própria através do Minha Casa Minha Vida

    100 mil novas oportunidades para quem sonha com a casa própria através do Minha Casa Minha Vida

    O programa Minha Casa, Minha Vida segue transformando sonhos em realidade. O governo federal anunciou uma nova seleção para 100 mil unidades habitacionais, trazendo mais esperança para quem enfrenta inúmeras dificuldades com aluguel, moradia precária ou até mesmo não tem onde viver.

    O anúncio foi feito em Brasília e detalhado pelo ministro das Cidades, Jader Filho, que reforçou a importância de dar agilidade ao processo para que essas casas saiam do papel o mais rápido possível.

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    Para garantir que a nova seleção do Minha Casa, Minha Vida aconteça de maneira mais eficiente, o governo vai priorizar as prefeituras que já tenham projetos bem estruturados e prontos para sair do papel.

    Até porque quem precisa de um lar não pode esperar. A ideia é dar mais velocidade ao processo, reduzindo burocracias e destravando obras que possam garantir moradia digna para milhares de brasileiros.

    O que muda na nova seleção do Minha Casa, Minha Vida

    O que muda na nova seleção
    O que muda na nova seleção Foto: Canva

    O governo federal também quer melhorar o acesso dos municípios ao financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O objetivo é facilitar o investimento em infraestrutura essencial, como abastecimento de água, esgoto e transporte, garantindo que os novos bairros sejam mais completos e preparados para receber seus futuros moradores. Além disso, ajustes no modelo de seleção serão feitos para evitar atrasos que prejudicaram projetos anteriores.

    “Quem mora de aluguel tem pressa, quem mora em área de risco tem pressa, quem mora nas ruas tem pressa”, reforçou o ministro ao destacar a urgência do programa. Por isso, a estratégia será acelerar o processo para que mais famílias possam receber as chaves de suas novas casas o quanto antes.

    Além do Minha Casa, Minha Vida, o governo também está planejando investimentos em áreas que afetam diretamente a vida nas cidades. Duas novas seleções serão lançadas: uma focada na contenção de encostas, e outra para drenagem urbana. A ideia é prevenir desastres naturais, como os deslizamentos e alagamentos, que colocam tantas famílias em perigo todos os anos.

    Outro ponto importante é a ampliação do abastecimento de água para as áreas rurais, especialmente nas regiões que sofrem com longos períodos de seca. Assima, além de garantir moradia, o governo quer melhorar a qualidade de vida da população como um todo.

    Como participar do Minha Casa, Minha Vida

    Como participar do Minha Casa, Minha Vida
    Como participar do Minha Casa, Minha Vida– Foto: Canva

    Os detalhes completos sobre a nova seleção serão divulgados em uma reunião com prefeitos e representantes municipais. Se você tem interesse em saber mais sobre como se inscrever ou se sua cidade será contemplada, a melhor forma é acompanhar as atualizações do programa por meio dos canais oficiais do governo federal e das prefeituras.

    O Minha Casa, Minha Vida continua sendo um dos programas mais importantes na luta por moradia digna no Brasil. Com a nova seleção de 100 mil unidades, mais famílias poderão finalmente chamar um lugar de seu, garantindo mais segurança, conforto e dignidade.