A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou a segunda morte por dengue em 2024. De acordo com o painel de monitoramento da doença, o estado contabiliza 49.912 casos prováveis e 17.887 casos confirmados, além de 24 óbitos em investigação.
Os dados mostram ainda 229 casos de dengue grave ou com sinais de alarme. A taxa de letalidade pela doença no estado, atualmente, está em 0,44%. Os dois óbitos confirmados até o momento foram em pessoas com idade entre 70 e 79 anos.
Vacina
O Ministério da Saúde informou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões de saúde que são consideradas endêmicas para a doença. Ao todo, 22 municípios mineiros integram a lista.
As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos.
O ministério confirmou que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma das faixas etárias que concentram maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.
Oito mortes já foram confirmadas após um choque frontal entre uma caminhonete e um ônibus no interior de Minas Gerais. O acidente ocorreu nessa sexta-feira (12). Após a colisão, o ônibus despencou de uma ponte, que atravessa o rio Itambacuri.
O acidente ocorreu na rodovia BR-116, conhecida como Rio-Bahia, na altura do município de Campanário (MG). De acordo com o Corpo de Bombeiros, seis dos oito mortos estavam na caminhonete e as outras duas no ônibus. Outras 43 pessoas ficaram feridas e algumas estão em estado grave. Parte delas está sendo atendida hospitais das cidades de Teófilo Otoni e Governador Valadares (MG).
O ônibus havia saído do município de Novo Cruzeiro (MG), a cerca de 170 quilômetros do local do acidente. O destino era a cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. As causas da colisão estão sendo investigadas.
A prefeitura de Novo Cruzeiro divulgou uma breve nota por meio de suas redes sociais informando que prefeito Nem Capotão está acompanhando de perto a situação das vítimas. “Ele está na porta do hospital, lá em Teófilo Otoni, prestando solidariedade e buscando mais informações”.
O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de um dos passageiros do helicóptero que caiu na manhã desta terça-feira (2) em um lago na cidade de Capitólio, em Minas Gerais. Trata-se de um homem que ainda não foi identificado. Ele afundou junto com a aeronave e ficou na água até ser encontrado.
Segundo os bombeiros, a aeronave transportava quatro pessoas, incluindo o piloto. Os feridos foram encaminhados a hospitais.
O aparelho foi fretado para passeio e faria outras viagens ao longo do dia. Segundo os bombeiros, acidente ocorreu logo depois da decolagem. A identidade do morto ainda é desconhecida.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram acionados para apurar a ocorrência envolvendo a aeronave de prefixo PP-MMA.
Investigadores do Cenipa, no Rio de Janeiro, farão a coleta de dados, preservação de indícios e a verificação inicial de danos da aeronave.
A expectativa pela celebração de um novo acordo para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco não se confirmou em 2023. Passados mais de oito anos da tragédia e mais de dois do início das tratativas para uma repactuação, a mesa de negociação está suspensa. Ela poderá ser retomada em 2024, mas ainda não há previsão de novos encontros.
Ao longo do ano, as partes envolvidas nas conversas até chegaram a avançar no texto. Havia uma crença em um desfecho, mas a divergência em torno dos valores impediu o consenso. A oferta da Samarco e das suas acionistas Vale e BHP Billiton ficou distantes do que esperavam as instituições de justiça e dos governos.
No dia 19 de dezembro, a questão foi discutida em audiência pública na Câmara dos Deputados, transmitida pelas redes sociais. Representantes dos diferentes governos e instituições de Justiça confirmaram que as mineradoras propuseram destinar R$ 42 bilhões para as medidas reparatórias. As cifras apresentadas ficaram bem abaixo dos R$ 126 bilhões pleiteados.
Segundo a defensora pública da União, Isabela Karen Araújo Simões, o montante que está sendo pedido às mineradoras é resultado de avaliações técnicas e foi fruto de debate com especialistas em mineração, em meio ambiente, em saúde, etc. “Não são valores chutados e não são valores irresponsáveis. E sequer são valores que vão efetivamente reparar todos os danos porque eu acho que eles são irreparáveis. Mas são valores para mitigar os danos”.
A contraproposta das mineradoras foi criticada por Junior Divino Fideles, adjunto do Advogado-Geral da União. “É uma proposta vergonhosa e desrespeitosa com o poder público”, definiu. Mas se os valores se tornaram um entrave, de outro lado, Fideles confirmou que já há consenso em torno das cláusulas do novo acordo. “Temos um texto muito próximo de uma finalização, carecendo apenas de ajustes finais. É um texto muito bom, que na minha perspectiva, dá conta do grande desafio que é promover a reparação desse que foi o maior crime ambiental do Brasil”.
De acordo com participantes da audiência pública, o novo acordo trata de temas como o fortalecimento do sistema de saúde pública da região atingida, a responsabilidade das mineradoras na retirada dos rejeitos, a realização de obras de infraestrutura e de saneamento básico, a condução de estudos para aferir a contaminação do meio ambiente e o pagamento de auxílio financeira emergencial. Define ainda que uma parte do valor seja empregado conforme deliberação das pessoas atingidas. Também já há consenso para a criação de um conselho de participação social para acompanhar a execução do novo acordo, bem como de um Portal da Transparência.
Embora convidadas para participar da audiência, as mineradoras não enviaram representantes e se justificaram alegando que as negociações se dão sob o princípio da confidencialidade, o que lhes impossibilitaria de fornecer detalhes. Procuradas pela Agência Brasil, a Samarco e a Vale afirmaram estar comprometidas com a negociação. A BHP Billiton não retornou ao contato.
“O objetivo é alcançar uma solução definitiva e consensual, embasada em critérios técnicos, ambientais e sociais. A empresa reitera sua confiança na consecução de um acordo efetivo entre as partes envolvidas”, registra nota divulgada pela Samarco. A mineradora afirmou que, até outubro deste ano, mais de 436,3 mil pessoas foram indenizadas ou receberam auxílio financeiro, e um montante de R$ 33,79 bilhões já foi destinado a ações de reparação.
A tragédia ocorreu em 2015, quando cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeito escoaram pela bacia do Rio Doce após o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco. No episódio, 19 pessoas morreram e houve impactos a dezenas de municípios até a foz no Espírito Santo.
Mariana (MG) – Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Para reparar os danos causados, as três mineradoras, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo assinaram um termo de transação e ajustamento de conduta (TTAC) em 2016. Ele estabeleceu as diretrizes para a criação da Fundação Renova, atualmente responsável por administrar uma série de programas que tratam de temas diversas como as indenizações, o reassentamento dos desabrigados, o reflorestamento, a qualidade da água, entre outros. Todas as iniciativas devem ser custeadas com recursos da Samarco, da Vale e da BHP Billiton.
No decorrer dos anos, as críticas a atuação da Fundação Renova foram crescendo. Entidades que representam os atingidos e diferentes instituições de Justiça – como o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) – consideram insatisfatórias as medidas realizadas até o momento e cobram revisão do acordo em vigor. O andamento dos programas de reparação também passou a ser alvo de críticas do governo federal e dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O MPMG chegou a pedir judicialmente a extinção da entidade, alegando que ela não goza da devida autonomia frentes às mineradoras. A morosidade de alguns programas motiva diferentes questionamentos aos tribunais. A reconstrução das duas comunidades destruídas em Mariana, por exemplo, até hoje não foi totalmente concluída. Ao todo, entre ações civis públicas, ações coletivas e ações individuais, tramitam no Judiciário brasileiro mais de 85 mil processos relacionadas à tragédia.
Repactuação
As primeiras tentativas de repactuação do processo de reparação de danos tiveram início com uma mediação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No entanto, não houve consenso e o fracasso da mesa de negociação foi anunciado em agosto em 2022. Os atingidos não participaram das tratativas.
Ainda no final de 2022, as partes voltaram a conversar e manifestaram disposição para uma composição. As negociações foram retomadas sob condução do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), onde tramitam processos relacionados ao caso. Mas, com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo governo primeiro sinalizou que precisava de tempo para compreender o cenário e definir suas posições. Posteriormente apresentou novas questões para o debate.
No dia 18 de dezembro, uma comissão de três deputados federais – Rogério Correia (PT), Pedro Aihara (PATRIOTA) e Rosângela Reis (PL) – se reuniu com o desembargador Ricardo Rabelo, do TRF-6. Ouviram dele que já há praticamente unanimidade em torno do texto do novo acordo, mas que a suspensão das tratativas foi a melhor saída diante da falta de consenso sobre as cifras. O desembargador também disse aos parlamentares que serão realizadas conversas bilaterais antes da retomada da mesa em 2024. “Ele se mostrou otimista de que até março vai conseguir chegar a um bom termo”, relatou Rogério Correia, na abertura dos trabalhos da audiência pública do dia 19 de dezembro.
O desembargador Ricardo Rabelo havia informado às partes a paralisação das tratativas no dia 5 de dezembro. “Em razão da proximidade do fim de ano e do recesso forense, comunico que estão suspensas as rodadas da mesa de repactuação”, registra mensagem assinada pelo magistrado. Baseado nesse comunicado, a Vale classifica a paralisação como uma “pausa de final de ano”. Segundo nota divulgada pela mineradora, as negociações seguem em andamento.
“A companhia confia que as partes chegarão a bons termos quanto ao texto que vem sendo conjuntamente construído antes de definir o valor global do acordo. Como parte do processo de negociação, a companhia está avaliando as soluções possíveis, especialmente no tocante à definitividade e segurança jurídica, essenciais para a construção de um acordo efetivo.”
Diante das dificuldades para o fechamento de um acordo de repactuação, as instituições de Justiça, lideradas pelo MPF, vem se movimentando para que a Justiça julgue parte dos pedidos formulados em ações civis públicas que buscam a reparação. Em outubro, eles protocolaram uma petição para que seja tomada uma decisão final ao menos para determinadas questões, envolvendo inclusive indenizações. Eles pedem que as mineradoras sejam condenadas em ao menos R$ 70 bilhões. Na semana passada, o pleito foi reforçado em um novo documento apresentado à Justiça. Para o MPF e demais instituições, há elementos incontestáveis sobre os danos causados, sem a necessidade de produção de novas provas.
Sigilo
As tratativas voltadas para a repactuação têm ocorrido em reuniões sigilosas. O MPMG e o MPF afirmam manter diálogo com as comunidades locais para encontrar soluções que os contemplem. Mas a falta de transparência gera críticas de entidades ligadas aos atingidos da tragédia. “O pessoal confunde falar com participar. Participar é sentar na mesa, discutir a pauta, levando os problemas da nossa comunidade e da bacia do Rio Doce”, disse Simone Maria da Silva, integrante da comissão de atingidos da cidade de Barra Longa (MG), durante uma audiência pública realizada em 2022 pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) considera que caso seja feito um novo acordo de cúpula, não será possível resolver os principais problemas. A cobrança por participação no processo de repactuação foi uma das reivindicações da campanha Revida Mariana, lançada pela entidade para marcar os oito anos da tragédia, completados em novembro.
“Qualquer acordo só terá legitimidade se houver acesso aos documentos, acesso aos termos, aos valores e às condições da execução desse acordo. Como esse dinheiro vai chegar em cada situação atingida? Como vai ser a participação do atingido em todas as esferas de decisão? O fim da confidencialidade e a garantia de mecanismos de participação dos atingidos que hoje não existem são essenciais para que a gente fale que existe participação”, diz Thiago Alves, integrante do MAB.
Durante a audiência pública ocorrida na Câmara dos Deputados, Junior Divino Fideles revelou que a Advocacia-Geral da União (AGU) já apresentou um pedido para flexibilização da cláusula de confidencialidade. “Queremos fazer um debate sobre o conteúdo e sobre o mérito desse texto com toda a sociedade civil interessada, com todos os atingidos, com os parlamentares, com as organizações que vivem na bacia do Rio Doce”.
Pesquisadores descobriram nova espécie de bromélia, em Minas Gerais, que tem como característica as folhas cheias de pelos. A Krenakanthus ribeiranus é uma variedade tão diferente de outras espécies da mesma família que, inicialmente, os cientistas não acreditaram que se tratava de uma bromeliácea.
A descoberta foi feita com a ajuda de Júlio Cesar Ribeiro, um morador do município de Alvarenga que tirou fotos da espécie e enviou a pesquisadores para que pudessem identificá-la.
“Essa planta é tão diferente que, quando o Júlio mandou a foto dela pra gente, achamos que pudesse ser tudo, menos uma bromélia! É difícil imaginar uma bromélia com folhas aveludadas e cheia de pelos, e isso é só um dos motivos que tornam essa descoberta tão empolgante”, explica Dayvid Couto, pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA).
A bromélia-peluda, apelido que ganhou dos pesquisadores, só tem registros conhecidos em uma montanha da região do Vale do Rio Doce. Devido à sua distribuição restrita e o avançado grau de degradação da área, a nova espécie já é classificada como criticamente em perigo de extinção.
O pesquisador Eduardo Fernandez, do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), vinculado ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), defende a adoção de medidas para a proteção da espécie, que é ameaçada por questões como o desmatamento para a abertura de pastagens e lavouras e pelo aumento da frequência de incêndios.
“Algumas medidas urgentes precisam ser tomadas para a proteção dessa espécie, como um estudo para criação de uma unidade de conservação e a inclusão da espécie em políticas de conservação que vêm sendo elaboradas para a região. Essas medidas, combinadas à estratégias de conservação ex situ, podem nos ajudar a assegurar um futuro próspero para a bromélia-peluda”, afirma Fernandez.
As serras do Leste de Minas Gerais têm sido fontes de várias descobertas recentemente. Segundo o JBRJ, mais de 30 novas espécies vegetais da região foram descritas por pesquisadores na última década.
“Pela sua alta riqueza, única e extremamente ameaçada, as serras do Leste de Minas vêm aos poucos atraindo a atenção do Poder Público, mas ainda de maneira incipiente. É crucial o estabelecimento de unidades de conservação na região, que tem um dos mais proeminentes déficits de medidas de conservação in situ na região do Médio Rio Doce”, afirma o pesquisador Paulo Gonella, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
A bromélia-peluda foi descrita em artigo publicado na revista científica Phytotaxa e assinado por pesquisadores do INMA, UFSJ, JBRJ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Localizada no estado de Minas Gerais, Brasil, Teófilo Otoni ganhou reconhecimento internacional como a “Capital Mundial das Pedras Preciosas”. Neste artigo, exploraremos sua fascinante história, importância na indústria de gemas, e as principais variedades de pedras preciosas encontradas na região. Além disso, analisaremos o papel significativo que Teófilo Otoni desempenha na economia global.
Uma cidade com história
Teófilo Otoni, MG: Capital mundial das pedras preciosas
Em homenagem a um importante político brasileiro do século XIX, Teófilo Benedito Ottoni, Teófilo Otoni possui raízes profundas no ramo da mineração de pedras preciosas. Desde o século XVIII, a região tem se destacado como centro de comércio de gemas devido à presença de mineradores buscando encontrar tesouros valiosos.
A descoberta das gemas
Numa região conhecida por Teófilo Otoni, houve uma descoberta significativa: pedras preciosas. Diamantes, topázios, águas-marinhas, turmalinas e outras gemas valiosas foram abundantemente encontradas, despertando o interesse de mineradores e indústrias do Brasil e exterior.
Riqueza mineral
A região de Teófilo Otoni é conhecida por possuir uma riqueza mineral única, decorrente de sua geologia singular. A presença de rochas metamórficas e ígneas contribuiu para formar diversas gemas preciosas, tornando-a uma das áreas mineiras mais ricas do país.
O centro do comércio de gemas
Teófilo Otoni, MG: Capital mundial das pedras preciosas
Teófilo Otoni rapidamente se destacou como um importante centro comercial de pedras preciosas, atraíndo comerciantes e lapidadores de todos os cantos do Brasil. O local se tornou uma plataforma de negociação na qual gemas brutas eram compradas e vendidas em larga escala.
A feira internacional de pedras preciosas
Todos os anos, Teófilo Otoni é marcado pela realização da “Feira Internacional de Pedras Preciosas”, que atrai milhares de visitantes, como colecionadores, joalheiros e entusiastas de gemas de todas as partes do mundo. Na feira, há uma variedade considerável de pedras preciosas, desde diamantes, passando por turmalinas coloridas e águas-marinhas espetaculares.
Lapidários e artesãos talentosos
A cidade é famosa por abrigar lapidários e artesãos experientes, que transformam pedras inócuas em joias fascinantes. A perícia e destreza desses profissionais contribuem com a famosa reputação de Teófilo Otoni como centro de excelência na lapidação de gemas.
Variedades de pedras preciosas em Teófilo Otoni
Teófilo Otoni, MG: Capital mundial das pedras preciosas
A região de Teófilo Otoni é conhecida por uma incrível variedade de pedras preciosas de qualidade superior . Abaixo, destacamos algumas das mais notáveis jóias encontradas na região:
Diamantes
Os diamantes encontrados em Teófilo Otoni são conhecidos por sua dureza na escala de mohs, pureza e brilho excepcionais. Eles são usados em joias de alta qualidade e são altamente valorizados no mercado global de gemas.
Topázios
Os topázios de Teófilo Otoni são conhecidos por suas cores vibrantes, que variam de tons de azul a amarelo. Eles são frequentemente usados em anéis, colares e brincos.
Água-marinhas
As águas-marinhas da região têm uma cor azul suave e tranquila, semelhante à do oceano. Elas são usadas em joias que evocam a serenidade e a beleza do mar.
Turmalinas
As turmalinas encontradas em Teófilo Otoni vêm em uma variedade de cores, incluindo rosa, verde, azul e bicolor. Elas são usadas em uma ampla gama de designs de joias.
Ametistas
As ametistas da região têm uma cor roxa intensa e são frequentemente usadas em anéis, brincos e pingentes.
Economia e impacto global
Teófilo Otoni, MG: Capital mundial das pedras preciosas
Teófilo Otoni é um protagonista inquestionável na economia brasileira e mundial, pois é um dos principais centros de comércio de gemas. A indústria de joias da cidade cria oportunidades para os trabalhadores, estimula o turismo e traz grandes benefícios para a economia da região.
Comércio internacional
A cidade de Teófilo Otoni exporta suas preciosas gemas para mercados internacionais, incluindo os Estados Unidos, a Europa e a Ásia. Seus rubis e esmeraldas de alta qualidade tem uma demanda significativa em todo o mundo.
Crescimento contínuo
A indústria de gemas de Teófilo Otoni continua a crescer, com novas descobertas de gemas e investimentos em tecnologia e lapidação. A cidade mantém sua posição como um dos principais polos de gemas do Brasil.
Preservação e sustentabilidade
Teófilo Otoni, MG: Capital mundial das pedras preciosas
À medida que a indústria de gemas de Teófilo Otoni cresce, também se desenvolve a atenção para a preservação ambiental e a sustentabilidade. Estão em curso esforços para assegurar que a extracção de gemas ocorra de forma responsável, com o mínimo impacto negativo no meio ambiente.
Mineração responsável
As autoridades locais e as empresas de mineraçãoestão trabalhando juntas para estabelecer práticas de mineração responsável que respeitem as leis ambientais e sociais.
Teófilo Otoni, MG: Capital mundial das pedras preciosas
Educação e conscientização
Iniciativas de aprendizado e conscientização estão sendo lançadas para instruir os trabalhadores da mineração acerca da significância da preservação ambiental e do uso racional de recursos naturais.
Teófilo Otoni, MG, chamada de “Capital Mundial das Pedras Preciosas,” é uma cidade que tem uma história longa e grande reconhecimento mundialmente na indústria de gemas. O local contribui significativamente para a economia, preserva sua herança cultural e mantém compromissos de preservação ambiental, tornando-se assim um lugar único. Continuando a se desenvolver como um centro comercial de gemas, os moradores de Teófilo Otoni e seus visitantes têm a oportunidade de celebrar a beleza natural e riqueza mineral da região.
A mineradora Tamisa permanece impedida de operarna Serra do Cural, região que é um cartão postal de Belo Horizonte. Nesta semana, oTribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) manteve, por 3 votos a 1, a suspensão das licenças para atividades da empresa, em uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF).
As atividades da mineradora Tamisa na Serra do Curral são alvo de contestações não apenas peloMPF, mas também de entidades da sociedade civil e da prefeitura de Belo Horizonte. Apesar dos protestos, em maio do ano passado, o empreendimento havia sido licenciado por 8 votos a 4 no Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). Com a decisão, a Tamisa ficou liberada para instalar o complexo minerário de grande porte com vida útil de 13 anos em uma área de 101,24 hectares. O projeto prevê o desmatamento de 41,27 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica.
Na ação em que obteve a suspensão do licenciamento, o MPF aponta violação aos direitos da comunidade quilombola Mango Nzungo Kaiango. Eles teriam tomado conhecimento do projeto minerário apenas pela imprensa, o que afrontaria artigos da Constituição Federal que protegem a cultura dos povos tradicionais.
Além disso, o MPF acusou o descumprimento da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Trata-se de um tratado internacional ratificado pelo Brasil que garante às populações tradicionais o direito à consulta prévia, livre e informada todas as vezes que qualquer medida legislativa ou administrativa for suscetível de afetá-las diretamente.
Localizada em Belo Horizonte, a comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango é composta por 37 famílias, que somam 182 pessoas. Ela é reconhecidadesde 2007 pela Fundação Palmares, vinculada ao Ministério da Cidadania. Também tem reconhecimento municipal e estadual como patrimônio cultural imaterial.
Em nota, a Tamisa disse ter recebido a decisão com serenidade e ressaltou que foi proferido um voto a seu favor, divergindo dos demais e acatando seus argumentos. “A empresa tem tranquilidade que, em sede recursal, fará prevalecer este entendimento que lhe foi favorável, principalmente porque pautado nas provas e nos documentos constantes do processo e, também, na melhor interpretação jurídica aplicável ao caso”, informa.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que foram identificados os corpos de três vítimas do acidente com um ônibus de torcedores do Corinthians na Rodovia Fernão Dias, na madrugada deste domingo (20), que deixou sete mortos. De acordo com a polícia, são três homens, e a liberação dos corpos deverá ocorrer ainda hoje.
O ônibus com torcedores do time paulista sofreu um acidente na BR-381 (Fernão Dias), sentido São Paulo, na madrugada de hoje, no município de Brumadinho (MG). Segundo a concessionária da rodovia, a Arteris Fernão Dias, o ônibus perdeu o controle em uma curva, chocou-se contra o talude, um terreno inclinado na lateral da pista, e, na sequência, tombou.
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros informou que o veículo transportava 48 pessoas. No entanto, no fim da tarde, a corporação corrigiu o número para 43. Desse total, sete faleceram e 27 precisaram ser socorridos e levados para quatro hospitais da região: o Hospital Municipal de Betim (MG); o Hospital Municipal de Oliveira (MG); o Hospital João 23, em Belo Horizonte; e o Hospital Municipal de Contagem (MG), onde está a maior parte das vítimas feridas.
Já os corpos dos sete torcedores mortos no acidente foram levados ao Posto Médico-legal de Betim (MG).
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), o ônibus que transportava os torcedores do Corinthians estava irregular: não possuía registro e também não tinha autorização para realizar transporte interestadual de passageiros.
Segundo a concessionária da rodovia, as duas faixas de rolagem, no local onde ocorreu o acidente, foram liberadas para tráfego e não há mais filas de veículos na região.
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu um homem condenado pelo furto de uma camisa avaliada em R$ 65. Na decisão, assinada na terça-feira (1°), o ministro aplicou o princípio da insignificância para anular a condenação.
Mendonça aceitou pedido de absolvição feito pela Defensoria Pública de Minas Gerais. Ele foi condenado pela Justiça do estado a dois anos de prisão em regime fechado pelo furto da peça de roupa.
Antes de chegar ao Supremo, o réu obteve a redução da pena para um ano de prisão, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação por entender que o caso envolve um acusado reincidente por quatro vezes.
Ao determinar a absolvição, André Mendonça avaliou que a conduta não caracterizou grave ameaça e que somente os antecedentes não impedem a aplicação do benefício.
“O princípio da insignificância foi afastado, exclusivamente, em razão do histórico criminal do paciente, tendo em vista as múltiplas condenações transitadas em julgado. Tal circunstância, porém, não é apta a, isoladamente, impedir a benesse”, concluiu o ministro.
A receita de pão de queijo é uma verdadeira paixão nacional. Originário de Minas Gerais, esse quitute conquistou o paladar dos brasileiros e se espalhou por todo o país, tornando-se uma das iguarias mais apreciadas em lanches e cafés da manhã.
Nesta matéria, vamos mergulhar na história do pão de queijo e compartilhar com você uma receita autêntica e fácil de fazer em casa. Prepare-se para se deliciar e surpreender seus amigos e familiares com essa delícia!
Ingredientes da receita de pão de queijo:
500g de polvilho doce
250ml de leite
100ml de óleo vegetal
2 ovos
200g de queijo minas padrão ralado
Sal a gosto
Modo de preparo:
Em uma panela, aqueça o leite com o óleo e uma pitada de sal até ferver.
Em uma tigela, coloque o polvilho doce e, aos poucos, despeje a mistura de leite e óleo, mexendo bem até formar uma massa homogênea.
Espere a massa esfriar um pouco e adicione os ovos, um de cada vez, incorporando-os à massa.
Acrescente o queijo ralado à massa e misture bem até obter uma massa elástica.
Modele pequenas bolinhas de massa e coloque-as em uma assadeira untada.
Leve ao forno pré-aquecido a 180°C e asse por aproximadamente 25 minutos, ou até que os pãezinhos estejam dourados por fora e macios por dentro.
Prepare-se para se deliciar com o sabor inconfundível do pão de queijo! Com essa receita autêntica, você pode recriar em sua própria casa a experiência de saborear esse ícone da culinária brasileira.
Portanto, mãos à massa e aproveite essa delícia crocante por fora, macia e queijuda por dentro. O pão de queijo é um verdadeiro sucesso que encanta a todos, não importa a ocasião. Bom apetite!
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