Tag: milho

  • IBGE prevê safra de 253,2 milhões para o próximo ano

    IBGE prevê safra de 253,2 milhões para o próximo ano

    A produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021 deve atingir 253,2 milhões de toneladas, uma alta de 0,5% em relação a 2020, o que equilvale a 1,248 milhão de toneladas. É o que prevê a primeira estimativa da produção nacional, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo o instituto, a previsão de aumento ocorre principalmente na produção da soja, com crescimento de 4,6% ou 5,6 milhões de toneladas, e do milho primeira safra, que deve subir 1,7% ou 445 mil toneladas. Por outro lado, deve ocorrer declínios da produção do milho segunda safra (-5,4% ou 4 milhões de toneladas), do arroz (-2,4% ou 260, 5 mil toneladas), do algodão herbáceo (-11,9% ou 837,9 mil toneladas), do feijão primeira safra (-2,2% ou 28,5 mil toneladas), do feijão segunda safra (-4,5% ou 45,4 mil toneladas) e do feijão terceira safra (-6,5% ou 38,6 mil toneladas).

    Sobre a área plantada prevista, o IBGE indica que cresceram a soja em grão (1,2%), o milho em grão primeira safra (1,7%) e o milho em grão segunda safra (1,0%). Devem ocorrer variações negativas nas áreas do algodão herbáceo em caroço (-8,6%), do arroz em casca (-1,1%), do feijão primeira safra (-0,3%), do feijão segunda safra (-3,1%) e do feijão terceira safra (-4,9%).

    Safra 2020

    A estimativa de outubro para a safra de 2020 alcançou 252 milhões de toneladas, o que é 4,4% superior à de 2019, quando foram produzidas 241,5 milhões de toneladas. A soja terá produção de 121,5 milhões de toneladas, o milho de 100,9 milhões de toneladas, sendo 26,6 milhões de toneladas na primeira safra e 74,2 milhões de toneladas na segunda. O arroz teve uma produção de 11,1 milhões de toneladas e, o algodão, de 7,1 milhões de toneladas.

    A área a ser colhida em 2020 ficou em 65,3 milhões de hectares, aumento de 2,1 milhões de hectares frente a 2019, ou 3,3%. Os principais produtos são o arroz, o milho e a soja, que somam 92,6% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida.Na comparação com 2019, houve acréscimos este ano de 3,5% na área do milho, sendo 2,8% na primeira safra e de 3,8% na segunda; a área da soja cresceu 3,5% e a de algodão herbáceo aumentou 0,1%, enquanto o arroz apresentou queda de 1,1%. Na produção, houve altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 2,5% no algodão herbáceo e de 0,3% para o milho, sendo aumento de 2,5% na primeira safra e queda de 0,5% na segunda.

    Na comparação com setembro de 2020, houve aumentos nas estimativas da produção do milho primeria safra (0,5%), do milho segunda safra (0,4%), do feijão primeira safra (0,2%) e da soja (0,1%). O IBGE registrou queda na comparação mensal na produção do algodão herbáceo (-0,2%), do feijão terceira safra (-0,6%), do feijão segunda safra (-1,6%), da uva (-3,2%, da cevada (-5,8%), do trigo (-6,3%) e da aveia (-9,5%).

    Entre os estados, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com 28,9% do total, seguido pelo Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,3%). Por região, o Centro-Oeste concentra 47,5% da produção (119,8 milhões de toneladas), o Sul 29,1% (73,3 milhões de toneladas), o Sudeste 10,1% (25,6 milhões de toneladas), o Nordeste 8,9% ( 22,4 milhões de toneladas) e o Norte tem 4,4% (11 milhões de toneladas).

  • Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020-21

    Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020-21

    Com 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde de grãos na safra 2020/21. O volume, divulgado hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é 4,2% maior do que o recorde anterior, alcançado na safra 2019/2020, quando foram produzidas 257,7 milhões de toneladas.

    A Conab estima também um crescimento de 1,3% na área cultivada. A expectativa é que em 2020/21 o plantio ocupe cerca de 66,8 milhões de hectares, 879,5 mil hectares a mais que na safra anterior.

    As estimativas fazem parte do primeiro de 12 levantamentos de campo que a Conab realiza a cada safra. Participam da coleta dos dados 80 técnicos espalhados por todas as regiões do país, que contatam aproximadamente 900 informantes cadastrados.

    “Essa nova safra começa num cenário de preços muito altos, os produtores de uma maneira geral estão muito motivados a investir”, disse o presidente da Conab, Guilherme Bastos, ao apresentar os dados.

    Bastos destacou os preços do milho, que registram preços entre 50% a 100% maiores do que no ano passado, e da soja, que atingiu recentemente a cotação de R$ 123 por saca, o maior valor nominal já registrado.

    No caso do arroz, Bastos disse que a Conab observa uma estabilização de preços, depois da recente alta impulsionada pelo aumento nas exportações e no consumo interno.

    Grãos

    Em 2020/21, a produção de soja deve ficar em 133,7 milhões de toneladas, estima a Conab, o que mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. A colheita de milho também deve ser recorde, de 105,2 milhões de toneladas, 2,6% a mais do que no ano anterior.

    A área de cultivo de arroz deve aumentar 1,6%, mas os técnicos da Conab estimam queda de 4,2% na produtividade, o que deve resultar numa colheita de 10,8 milhões de toneladas. O mesmo pode ocorrer com o feijão, cuja safra estimada é 3,126 milhões de toneladas, o que significaria diminuição de 3,2% em relação à temporada passada.

    No caso do algodão em pluma, deve cair a área plantada e a produtividade. A produção para o produto deve se limitar a 2,8 milhões de toneladas, redução de 6,2% ante a safra anterior.

    Neste ano, contudo, a exportação de algodão deve bater o recorde de 1,2 milhão de toneladas produzidas até setembro deste ano, 49% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.

    O milho deve atingir, na safra atual, 34,5 milhões de toneladas exportadas, enquanto a exportação de soja deve ficar em 82 milhões de toneladas e subir 3,7% na safra 2020/21, chegando a 85 milhões de toneladas, estima a Conab.

    Em geral, as exportações devem se manter elevadas devido ao câmbio favorável, avalia a Conab.

  • Imea divulgou o novo relatório do custo de produção referente a estimativa de agosto para o milho de alta tecnologia em Mato Grosso

    Imea divulgou o novo relatório do custo de produção referente a estimativa de agosto para o milho de alta tecnologia em Mato Grosso

    Na última quinta-feira (12), o USDA divulgou o novo boletim mensal de oferta e demanda de milho mundial para a safra 19/20, ainda com a atenção voltada para a safra dos EUA. Assim, a produção mundial ficou estimada em 1.104,88 milhões de toneladas, um decréscimo de 0,30% ante à estimativa de agosto, fechando os estoques finais em 306,27 milhões de toneladas.

    Tal queda nas estimativas se deve, principalmente, à redução dos números dos EUA, em decorrência da piora nos índices das lavouras em condições boas e excelentes. Com isso, a produção norte-americana recuou 0,73%, que passa a ser de 350,52 milhões de toneladas, impac-tando, por sua vez, nos estoques finais para 55,62 milhões de toneladas.

    Mesmo com a redução na produção apontado pelo USDA, o mercado não apresentou grandes modificações e daqui pra frente as atenções se voltam para o próximo relatório referente ao mês de outubro, que será decisivo para o rumo da safra dos EUA.

    Confira os principais destaques do boletim:

    • O indicador para o preço de milho matogrossense ficou cotado a R$ 23,27/sc na semana passada, exibindo uma leve desvalorização de 0,03%, em decorrência da maior oferta de milho disponível no mercado.

    • As cotações na Bolsa de Chicago para o contrato dez/19 e jul/20 apresentaram valorização de 1,09% e 0,58%, respectivamente, acompanhando a tendência altista nas cotações da soja.

    • Apesar da queda no dólar e nos prêmios, a paridade de exportação para jul/20 apresentou uma alta de 1,80% impulsionada pelo aumento nas cotações da CME-Group.

    • Após registrar as maiores cotações no mês, o dólar volta a regredir ao atingir R$ 4,09/US$, pautado, principalmente, nas expectativas positivas quanto às discussões comerciais entre a China e os EUA.

    DÓLAR PESA SOBRE CUSTOS:

    O Imea divulgou o novo relatório do custo de produção referente a estimativa de agosto para o milho de alta tecnologia em Mato Grosso para a safra 19/20. Dessa forma, o custo operacional da safra apresentou um incremento de 11,84% em relação à 18/19, ficando em R$ 2.699,59 por hectare na média do estado.

    Tal aumento se deve à valorização da moeda norte-americana, que, consequentemente refletiu sobre o preço dos insumos, como os defensivos agrícolas que aumentaram 17,84% em relação ao ano passado.

    Vale ressaltar que, apesar da queda nos preços do cereal e da elevação do dólar, houve avanço nas negociações dos insumos para a próxima safra, restando menos da metade dos produtos a serem adquiridos.

    Dessa forma, com o incremento nas despesas do cereal, o produtor mato-grossense precisa estar atento ao comportamento do câmbio no mercado para travar os custos a um preço melhor e reduzir seus gastos dentro da porteira.