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  • Microempreendedor Individual: Como formalizar seu negócio e trabalhar legalmente?

    Microempreendedor Individual: Como formalizar seu negócio e trabalhar legalmente?

    Se você trabalha por conta própria e deseja atuar de forma legalizada, se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) pode ser a melhor opção.

    Formalizar-se como MEI é um grande passo para quem deseja crescer no mercado sem complicações.

    Com um processo de formalização simples e benefícios como emissão de notas fiscais e acesso a direitos previdenciários, o MEI é uma alternativa acessível para pequenos empreendedores.

    O que é o Microempreendedor Individual?

    Corpo e mente O equilibrio na saude para o empreendedorismo
    O que é o Microempreendedor Individual?

    O Microempreendedor Individual é um modelo de empresa simplificado criado para formalizar trabalhadores autônomos e pequenos negócios.

    Ele permite que o empreendedor tenha um CNPJ, pague impostos reduzidos e tenha acesso a benefícios como aposentadoria e auxílio-doença.

    Quem pode ser MEI?

    Acredita no Primeiro Passo: Impulsionando o empreendedorismo de baixa renda
    Quem pode ser MEI?

    Para se cadastrar como MEI, é necessário:
    ✔️ Faturar até R$ 81 mil por ano (cerca de R$ 6.750 por mês);
    ✔️ Não ser sócio ou proprietário de outra empresa;
    ✔️ Exercer uma das atividades permitidas pelo MEI (consultar lista no Portal do Empreendedor).

    Passo a passo para formalizar o MEI

    MEI, Computador, homem escrevendo
    Passo a passo para formalizar o MEI

    1️⃣ Acesse o Portal do Empreendedor: O cadastro é gratuito e pode ser feito pelo site gov.br/mei.
    2️⃣ Crie sua conta no gov.br: O sistema exigirá um login para continuar.
    3️⃣ Preencha seus dados: Informe CPF, endereço e escolha a atividade principal do seu negócio.
    4️⃣ Confirme as informações: Após revisar, finalize o cadastro e gere seu CNPJ na hora!

    Quais são os custos do MEI?

    Mulher Focada escrevendo na mesa do computador - Fotos do Canva1
    Quais são os custos do MEI? Fotos do Canva1

    O MEI paga um valor fixo mensal de impostos, que varia conforme a atividade:
    R$ 71,60 para comércio e indústria (INSS + ICMS);
    R$ 75,60 para serviços (INSS + ISS);
    R$ 76,60 para comércio e serviços (INSS + ICMS + ISS).

    O pagamento deve ser feito até o dia 20 de cada mês via DAS MEI (boleto ou Pix pelo Portal do Empreendedor).

    Benefícios de se tornar MEI

    Assessoria Sefaz-MT
    Benefícios de se tornar MEI

    ✔️ Emissão de Nota Fiscal, facilitando vendas para empresas;
    ✔️ Acesso à Previdência Social, garantindo aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade;
    ✔️ Facilidade para obter crédito, com melhores condições em bancos;
    ✔️ Redução da burocracia, sem necessidade de contador na abertura.

    Com benefícios fiscais e previdenciários, essa modalidade permite ao empreendedor atuar legalmente e garantir maior segurança para o seu negócio.

    Isso faz parte do assunto: Auxílio-doença para MEI: Quem tem direito e como solicitar?

    Se você deseja expandir sua atuação, emitir notas fiscais e garantir direitos como aposentadoria, tornar-se MEI pode ser a solução ideal!

  • Auxílio-doença para MEI: Quem tem direito e como solicitar?

    Auxílio-doença para MEI: Quem tem direito e como solicitar?

    O que você sabe sobre o auxílio-doença para MEI? O Microempreendedor Individual (MEI) tem acesso a benefícios previdenciários, incluindo o auxílio por incapacidade temporária, anteriormente conhecido como auxílio-doença.

    Esse benefício garante um suporte financeiro ao empreendedor que precisa interromper suas atividades devido a um problema de saúde ou acidente.

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    No entanto, para ter direito ao pagamento, é necessário cumprir algumas regras, como estar em dia com a contribuição mensal e comprovar, por meio de perícia médica do INSS, a impossibilidade temporária de trabalhar.

    Regras para o auxílio-doença para MEI

    Regras para o auxílio-doença para MEI
    Regras para o auxílio-doença para MEI

    O MEI pode solicitar o benefício caso precise ficar afastado do trabalho por mais de 15 dias. Para isso, deve atender aos seguintes critérios:
    ✅ Ter realizado pelo menos 12 pagamentos mensais da contribuição previdenciária (DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional);
    ✅ Estar com os pagamentos do MEI em dia;
    ✅ Comprovar a incapacidade temporária por meio de perícia médica no INSS.

    Se aprovado, o microempreendedor receberá um salário-mínimo mensal enquanto durar o afastamento.

    Passo a passo para solicitar o auxílio-doença do MEI

    Governo publica MP para prorrogar programa de redução da fila do INSS até dezembro
    Passo a passo para solicitar o auxílio-doença do MEI

     

    O processo de solicitação pode ser feito de forma online, pelo site ou aplicativo Meu INSS, ou pelo telefone 135. Em alguns casos, pode ser necessário comparecer a uma agência do INSS para formalizar o pedido.

    Importante: O benefício começa a ser pago a partir da data em que o MEI comprovar sua incapacidade. Porém, a solicitação deve ser feita em até 30 dias após o afastamento para evitar atrasos no recebimento.

    Manter a contribuição previdenciária em dia é fundamental para garantir esse e outros benefícios. Se você é MEI, fique atento aos seus direitos e, em caso de necessidade, não deixe de solicitar o auxílio!

  • Atenção! Prazo para declaração anual MEI se encerra em 31 de maio

    Atenção! Prazo para declaração anual MEI se encerra em 31 de maio

    O prazo para a declaração anual MEI está se aproximando. O documento, obrigatório para todos os MEIs, deve ser entregue até o dia 31 de maio de 2025.

    A DASN-SIMEI serve para informar à Receita Federal o faturamento anual do MEI e verificar se o empreendedor ainda se encaixa nos requisitos para permanecer nessa categoria.

    Caso o limite de faturamento anual seja ultrapassado, o MEI pode perder alguns benefícios e precisar migrar para outro regime tributário.

    Por que é importante entregar a declaração anual MEI ?

    Quais são os benefícios do Desenrola MEI?
    Por que é importante entregar a declaração anual MEI ? Joédson Alves/Agência Brasil
    • Manter a inscrição no Simples Nacional: O envio da declaração é fundamental para continuar usufruindo dos benefícios do Simples Nacional, como tributação simplificada e facilidade na emissão de notas fiscais.
    • Evitar problemas com a Receita Federal: A falta de entrega da DASN-SIMEI pode gerar multas e outras penalidades.
    • Acompanhar o crescimento do seu negócio: A declaração anual permite que o MEI acompanhe a evolução do seu negócio e tome decisões mais estratégicas.

    Como fazer a declaração anual MEI?

    1. Acesse o Portal do Simples Nacional: O link para acesso ao portal é [inserir link do portal do Simples Nacional].
    2. Informe o CNPJ: Digite o CNPJ do seu MEI.
    3. Faça login com GOV.BR: Utilize sua conta GOV.BR para acessar o sistema.
    4. Preencha a declaração: Siga as instruções e preencha os campos com as informações solicitadas.
    5. Envie a declaração: Após conferir todos os dados, envie a declaração.

    O que acontece se eu não entregar a DASN-SIMEI?

    O não envio da DASN-SIMEI pode acarretar em diversas consequências para o MEI, como:

    • Cancelamento da inscrição no Simples Nacional: O MEI pode perder os benefícios do regime simplificado.
    • Impossibilidade de emissão de notas fiscais: O MEI não poderá emitir notas fiscais eletrônicas.
    • Multas e outras penalidades: A Receita Federal pode aplicar multas e outras penalidades ao MEI que deixar de entregar a declaração.

    Dicas importantes:

    • Comece a organizar seus documentos: Separe todos os documentos necessários para preencher a declaração, como notas fiscais e extratos bancários.
    • Procure ajuda profissional: Se tiver dúvidas, consulte um contador ou outro profissional especializado.
    • Não deixe para a última hora: Evite a correria e envie a declaração com antecedência.
  • Você sabe o que é MEI e como ele pode transformar a sua vida?

    Você sabe o que é MEI e como ele pode transformar a sua vida?

    Muitas pessoas sonham em empreender, mas se perguntam: O que é MEI? Como dar o primeiro passo de forma segura e com benefícios?

    O MEI (Microempreendedor Individual) é uma das melhores portas de entrada para quem quer formalizar o próprio negócio sem burocracia.

    Neste texto, o CenarioMT vai explicar como funciona, quem pode ser MEI e quais as vantagens e cuidados que você precisa ter. Vamos juntos nessa?

    O que é MEI?

    O que é MEI?
    O que é MEI?

    O MEI é uma forma simples de formalização para pequenos empreendedores. Com ele, você ganha um CNPJ, o que facilita a emissão de notas fiscais, a abertura de contas bancárias empresariais e até o acesso a empréstimos com condições especiais. Além disso, você contribui para a Previdência Social, garantindo direitos como aposentadoria e salário-maternidade.

    Algumas vantagens incluem:

    • Facilidade de formalização: todo o processo pode ser feito online.
    • Pagamento de tributos fixos: você paga valores reduzidos e mensais que incluem INSS e, se aplicável, ICMS ou ISS.
    • Maior credibilidade: ter um CNPJ pode abrir portas com fornecedores e clientes.

    Quem pode ser MEI?

    Quem pode ser MEI?
    Quem pode ser MEI?

    Para se formalizar como MEI, é necessário atender a alguns requisitos:

    1. Faturamento anual limitado: até R$ 81 mil por ano (ou proporcional a R$ 6.750,00 por mês para novos cadastros no meio do ano). Para transportadores autônomos, o limite é de R$ 251,6 mil anuais. Esse rendimento é determinado pela Lei Complementar 123/2006.
    2. Trabalhar em ocupações permitidas: sua atividade deve estar listada como elegível para MEI. Confira a lista aqui.
    3. Atuar de forma individual: você não pode ter sócios ou ser titular de outra empresa.
    4. Ter no máximo um funcionário: com salário limitado a um salário mínimo ou ao piso da categoria.
    5. Respeitar restrições legais: servidores públicos federais ativos, por exemplo, não podem se formalizar como MEI, com base na Lei nº 8112/90. Servidor Públicos Estadual e Municipal deve observar os critérios da respectiva legislação/estatuto do servidor.

    Quais os documentos necessários?

    Antes de começar, você vai precisar:

    • Dados pessoais: RG, CPF, endereço residencial e conta gov.br (nível prata ou ouro).
    • Informações do negócio: ocupação principal, endereço comercial e forma de atuação.

    Com isso em mãos, basta acessar o Portal do Empreendedor e seguir o passo a passo para sua formalização. É rápido e gratuito!

    Benefícios de ser MEI

    Optar pelo MEI pode trazer mudanças significativas para o seu negócio e a sua vida. Confira os principais benefícios:

    • CNPJ na mão: mais facilidade para negociar com fornecedores e clientes.
    • Emissão de notas fiscais: essencial para vender para empresas e órgãos públicos.
    • Acesso a crédito: condições especiais em bancos e financeiras.
    • Direitos previdenciários: aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.
    • Segurança jurídica: formalizar-se reduz os riscos de autuações e problemas fiscais.

    Mas atenção aos cuidados!

    Antes de se formalizar, é importante entender os impactos. Alguns benefícios podem ser alterados ou cancelados, como:

    • Seguro-desemprego.
    • Auxílio-doença e salário-maternidade.
    • Benefícios assistenciais, como BPC-LOAS.

    Por outro lado, direitos como FGTS, pensão por morte e aposentadoria especial permanecem garantidos. Avalie bem sua situação antes de tomar a decisão.

    Dicas práticas para começar bem

    Dicas práticas para começar bem
    Dicas práticas para começar bem-Foto: Canva
    1. Planeje seu negócio: avalie suas receitas e despesas para garantir que o faturamento esteja dentro do limite.
    2. Escolha sua ocupação corretamente: a descrição da atividade deve refletir exatamente o que você faz.
    3. Organize sua rotina financeira: mantenha o pagamento do DAS (tributos do MEI) em dia para evitar multas.
    4. Busque conhecimento: o Sebrae oferece cursos gratuitos para ajudar na gestão do seu negócio.

    Transformando sonhos em oportunidades

    Uma oportunidade ao seu alcance
    Uma oportunidade ao seu alcance- Foto: Canva

    Tornar-se MEI é uma forma acessível e prática de transformar sonhos em realidade. Com esforço e organização, você pode construir um negócio sólido e colher os frutos da formalização. Lembre-se: o primeiro passo é sempre o mais desafiador, mas também o mais importante.

    Está esperando o quê para começar a empreender?

  • Banco do Brasil lança cartão exclusivo para microempreendedores

    Banco do Brasil lança cartão exclusivo para microempreendedores

    O Banco do Brasil, em parceria com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), lançou nesta segunda-feira (16) o Cartão MEI, direcionado exclusivamente a microempreendedores individuais (MEIs).

    Entre as vantagens, está a oferta de anuidade zero e parcelamento de compras. O cartão funcionará na modalidade débito e crédito, possui um QR Code acesso aos dados e serviços no Portal do Empreendedor, acesso a uma plataforma de engajamento e capacitação.

    “Esses empreendedores são responsáveis hoje por 70% dos empregos gerados no ano passado e neste ano”, destacou o ministro Márcio França, do Memp, durante evento de lançamento do novo cartão, em Brasília.

    Há cerca 15,7 milhões de MEIs ativos no Brasil atualmente. De acordo com o ministro, o Cartão MEI também dará dignidade aos microempreendedores, pois será uma forma de identificação de seu registro e atuação regularizada, especialmente daqueles que vivem do comércio nas ruas. “A pessoa vai ter a chance de mostrar o seu cartão e vai ser reconhecido”, exemplificou.

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  • Mais de 60% de desligados que viraram MEI agiram por necessidade

    Mais de 60% de desligados que viraram MEI agiram por necessidade

    Mais do que uma oportunidade, se tornar microempreendedor individual (MEI) foi uma questão de necessidade para mais da metade das pessoas que tinham empregos formais e viraram MEI em 2022. A constatação faz parte de um levantamento divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O estudo foi feito com dados de até 2022, quando o Brasil tinha 14,6 milhões de MEIs, sendo que 2,6 milhões aderiram à modalidade jurídica no último ano do levantamento. Desses, o IBGE só tinha informações sobre experiências profissionais prévias de 2,1 milhões.

    Os dados permitiram ao IBGE identificar que 1,7 milhão de MEIs tinham sido desligados das empresas, seja involuntariamente, por vontade própria ou término de contrato de trabalho temporário.

    Ao analisar especificamente os trabalhadores que foram desligados por vontade do empregador ou justa causa, isto é, demitidos, o IBGE chegou ao quantitativo de 1 milhão de pessoas. Esse contingente representa 60,7% do total de desligados que viraram MEI em 2022.

    Para o analista da pesquisa Thiego Gonçalves Ferreira o dado aponta que o microempreendedorismo individual muitas vezes é uma questão de necessidade. Ele parte da premissa que o empreendedorismo por oportunidade ocorre quando a pessoa planeja bem a decisão antes de montar o próprio negócio.

    “A gente identifica que a maioria dos MEIs representariam a espécie de empreendedor por necessidade, uma vez que a causa do desligamento [do emprego anterior] não partiu dele, foi involuntário”, explica.

    MEI

    Microempreendedor Individual é a forma que o trabalhador pode se formalizar por conta própria, pagando imposto de forma simplificada e tendo acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para família.

    Para ter acesso ao MEI, o trabalhador deve preencher uma série de requisitos, entre eles: exercer atividades que estejam na lista de ocupações permitidas; contratar, no máximo, um empregado que receba o piso da categoria ou um salário mínimo; não ser sócio de outra empresa; e ter faturamento anual de até R$ 81 mil (há exceções para o faturamento, a depender da atividade).

    O levantamento do IBGE cruza dados de fontes como Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Simples Nacional (Simei), Cadastro Central de Empresas (Cempre) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A Rais é uma das fontes de dados sobre vínculo de trabalho prévio dos MEIs como, por exemplo, o motivo do desligamento.

    Experiência prévia

    Ao observar dados de 2,1 milhão de trabalhadores que eram empregados de outras empresas e viraram microempreendedor individual em 2022, percebe-se que alguns segmentos de atuação por conta própria têm grande ligação com a ocupação anterior da pessoa.

    O maior destaque nessa correlação é o segmento de construção. Três em cada quatro MEIs (76,4%) desse segmento atuavam anteriormente como pedreiros. Já no segmento de transporte, armazenagem e correio, 61,6% trabalhavam como caminhoneiros antes de virarem MEI. No segmento de alojamento e alimentação, 40,9% eram cozinheiros.

    “Essa experiência prévia pode determinar o sucesso do empreendedor”, avalia o analista do IBGE.

    Apesar de a série histórica do IBGE começar em 2020, a pesquisa consegue identificar que 80% dos MEIs estabelecidos em 2019 apresentaram taxa de sobrevivência após três anos, ou seja, continuaram existindo.

    Radiografia dos MEIs

    Os 14,6 milhões de microempreendedores individuais encontrados pelo IBGE em 2022 representam alta de 11,4% na comparação com 2021 (13,2 milhões) e 18,8% do total de ocupados por empresas no país.

    Pouco mais da metade (51,5%) dos MEIs atuam no setor de serviços. Em termos de participação, de todos os trabalhadores da área de serviço, 17,3% são MEIs.

    O setor com maior parcela de MEIs é a construção. Quase um terço (31,4%) dos trabalhadores nessa atividade são microempreendedores.

    Com cerca de 4 milhões de MEIs, São Paulo é a unidade da federação com mais microempreendedores, representando 27% do total do país.

    De 2020 a 2022, 7 milhões de trabalhadores aderiram ao MEI, isto significa dizer que praticamente metade (48,6%) dos MEIs existente no Brasil surgiram nesse período de três anos.

    O levantamento aponta ainda que menos de 1% (0,9%) dos MEIs empregam outra pessoa. O IBGE constatou ainda que 38% dos MEIs funcionam no mesmo endereço de residência do trabalhador.

    Do total de MEIs em 2022, 28,4% deles (4,1 milhões) eram inscritos no Cadastro Único (CadÚnico, listagem do governo que identifica famílias de baixa renda). Desses no CadÚnico, metade (49,8%) era beneficiária do Auxílio Brasil (em 2023, o programa assistencial do governo federal voltou a se chamar Bolsa Família).

    Estatísticas experimentais

    O IBGE classifica o estudo Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais 2022 como experimental, por ser uma pesquisa nova, com série histórica iniciada em 2020.

    “Isso faz com que a gente tenha cautela na hora de interpretar os resultados”, pondera Thiego Ferreira.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Receita alerta microempreendedor sobre erro na declaração anual

    Receita alerta microempreendedor sobre erro na declaração anual

    Os microempreendedores individuais devem ficar atentos para não cometer erros no preenchimento da declaração anual de faturamento (DASN-SIMEI) à Receita Federal. O prazo para entrega obrigatória vai até o dia 31 de maio.

    Na declaração, é preciso informar os ganhos obtidos em 2023, como vendas e prestações de serviços. O faturamento anual deve ser, no máximo, de R$ 81 mil ou proporcional ao mês de abertura da empresa.

    No entanto, as receitas com comércio ou serviço devem ser registradas de forma separada, e não juntas. Outro erro comum é não informar a contratação do funcionário. Lembrando que

    O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) alerta que a declaração errada pode levar à restrição ou cancelamento do CNPJ, ao bloqueio da emissão de notas fiscais e da conta bancária do microempreendedor e as contribuições ao INSS deixam de ser computadas.

    O documento deve ser entregue pelo MEI que esteja com CNPJ em vigor, mesmo que não tenha tido faturamento em 2023. Caso o profissional autônomo tenha encerrado as atividades como MEI, também deve enviar a declaração

    A declaração está disponível na página do Simples.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Governo propõe elevação de limite anual do MEI para R$ 144,9 mil

    Governo propõe elevação de limite anual do MEI para R$ 144,9 mil

    O teto de enquadramento do profissional autônomo em microempreendedor individual (MEI) poderá quase dobrar. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou na noite desta quinta-feira (24) que propôs elevar de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil o limite anual de faturamento para a categoria. A medida depende de aprovação do Congresso Nacional.

    No regime tributário simplificado, os microempreendedores individuais pagam apenas a contribuição para a Previdência Social e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS), dependendo da atividade. O Mdic também quer criar uma “rampa de transição” para que o MEI que amplie o faturamento seja considerado microempresa e migre para o Simples Nacional.

    Segundo o Mdic, o Comitê Técnico MEI, que faz parte do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte aprovou uma minuta com as medidas. “O Mdic avalia agora o formato a ser adotado para envio da proposta ao Congresso Nacional”, destacou a pasta.

    Atualmente, há 15,4 milhões de MEI registrados no país. Com o novo teto de faturamento, informou o Mdic, 470 mil novas empresas poderão se transformar em MEI. A pasta não divulgou a estimativa de renúncia fiscal com a medida. De acordo com a Receita Federal, o governo deixa de arrecadar R$ 5,2 bilhões por ano com o regime especial.

    Novas alíquotas

    O governo também propõe uma nova faixa de alíquota no programa. O MEI que fatura até R$ 81 mil continuará a pagar 5% do salário mínimo. Quem fatura de R$ 81 mil a R$ 144.912 pagará R$ 181,14 por mês, equivalente a 1,5% de R$ 12.076, que corresponde ao teto mensal de faturamento proposto.

    O Mdic também pretende criar uma “rampa de transição” que dará tempo ao empreendedor para adaptar-se às mudanças tributárias e operacionais quando passam de MEI para microempresa.

    O microempreendedor que exceder o teto do faturamento em até 20% terá 180 dias para fazer os ajustes necessários. Nesse período, não precisará emitir nota fiscal para todas as vendas, contratar contador nem realizar ajustes na Junta Comercial. Caso o faturamento ultrapasse o teto em mais de 20%, será mantida a regra atual, de desenquadramento do MEI, mas o governo quer eliminar a retroatividade na transição do regime tributário.

    Hoje, os impostos cobrados são retroativos a janeiro do ano em que ocorreu a ultrapassagem. Dessa forma, se o MEI convertido em microempresário ultrapassar o limite em novembro, tem que recolher tributos sobre o ano inteiro. O governo quer que o pagamento seja proporcional, para que o MEI possa se organizar e fazer a transição, sem impactar negativamente o próprio negócio.

    Edição: Carolina Pimentel

  • Pequenos negócios geram renda de R$ 420 bilhões por ano

    Pequenos negócios geram renda de R$ 420 bilhões por ano

    Os pequenos negócios geram renda em torno de R$ 420 bilhões por ano, o equivalente a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) brasileiro. A estimativa consta do Atlas dos Pequenos Negócios, lançado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que hoje (5) completa 50 anos.

    Segundo o levantamento inédito, os negócios de menor porte injetam R$ 35 bilhões por mês na economia brasileira. A pesquisa analisou a participação na economia de microempresas, pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI).

    De acordo com a publicação, os MEI geram R$ 11 bilhões todos os meses, o que significa R$ 140 bilhões por ano. As micro e pequenas empresas geram mensalmente R$ 23 bilhões, movimentando R$ 280 bilhões por ano.

    Atualmente, os negócios de menor porte correspondem a 30% do PIB. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a participação poderá chegar a 40% do PIB, caso o país cresça 3% ao ano nos próximos anos. “Em países desenvolvidos, a participação dos pequenos negócios no PIB fica em torno de 40% a 50%. Se em 10 anos conseguirmos promover esse crescimento, toda a economia sai beneficiada, graças ao poder que as MPE [micro e pequenas empresas] têm de gerar renda e empregos”, avaliou.

    A pesquisa constatou que, de 15,3 milhões de donos de pequenos negócios em atividade no Brasil, 11,5 milhões dependem exclusivamente da atividade empresarial para sobreviver. Em relação aos MEI, a proporção chega a 78%, o que equivale a cerca de 6,7 milhões de pessoas. Entre os donos de micro e pequenas empresas, 71% têm no negócio de pequeno porte a principal fonte de renda, o que representa cerca de 4,7 milhões de pessoas.

    Crescimento

    De 2012 a 2021, o número de trabalhadores por conta própria no Brasil cresceu 26%, passando de 20,5 milhões para 25,9 milhões. No mesmo período, o número de formalizações entre os MEI passou de 2,6 milhões para 11,3 milhões, alta de 323%. Isso significa crescimento mais de 12 vezes maior entre os microempreendedores individuais, comparado com os donos de negócios que não se formalizaram.

    Segundo a pesquisa do Sebrae, 28% dos MEI atuavam fora do mercado formal ao adotar o regime especial de pagamento de imposto. Desse total, 13% tinham como ocupação principal o empreendedorismo informal e 15% atuavam como empregados sem carteira assinada. A proporção de informais vem caindo ao longo do tempo. Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram retiradas da informalidade (28% de 8,7 milhões de microempreendedores individuais em atividade), por causa do registro do MEI.

    Em relação às micro e pequenas empresas, 13% dos empreendedores eram informais antes da abertura do negócio. Desse total, 6% exerciam a atividade como empreendedores informais e 7% eram empregados sem carteira assinada.

    Regiões e estados

    O Atlas dos Pequenos Negócios também revelou peculiaridades entre regiões e estados. O Norte tem uma das maiores proporções de jovens e negros à frente de um negócio. No Nordeste, Sergipe é um dos estados com a maior proporção de empreendedores. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem uma das maiores proporções de donos de negócios com ensino superior.

    O Sul é a região com a maior proporção de empreendedores que contribuem para a Previdência Social. O Sudeste tem o maior número de pequenos negócios, com três estados – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentrando 40% dos donos de empresas de pequeno porte no Brasil.

    Em relação aos estados, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraíba e Sergipe têm as maiores participações de microempreendedores individuais entre os empreendimentos abertos. Maranhão, Amapá, Paraná e Piauí têm a maior proporção de microempresas na abertura de negócios. Na abertura de empresas de pequeno porte, lideram Mato Grosso, Pará, Amazonas e Amapá.

    O estado do Rio de Janeiro, o Distrito Federal e o Sergipe têm as maiores proporções de mulheres entre donos de negócio, com 38%, 37% e 37% do total, respectivamente. A proporção de empreendedores que se classificam como negros (pretos e pardos) chega a 84% do total dos donos de negócios no Amazonas e no Acre. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a proporção de negros chega a apenas 15%.

  • Bolsonaro sanciona projeto que modifica regras do Pronampe

    Bolsonaro sanciona projeto que modifica regras do Pronampe

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (27) o Projeto de Lei 3.188/2021, que que mantém recursos para garantir empréstimos a micro e pequenas empresas por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O texto foi aprovado em definitivo pelo Congresso Nacional no fim de abril.

    A norma que agora entra em vigor adia para 2025 a devolução ao Tesouro Nacional de valores não utilizados de um fundo relativo a empréstimos do Pronampe. O programa foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19. No ano passado, o Pronampe se tornou uma política pública permanente do governo federal.

    A estimativa do governo é garantir pelo menos R$ 50 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas com o programa, através do sistema financeiro. A nova rodada do Pronampe vai abranger também microempreendedores individuais (MEIs), que somam cerca de 13 milhões de pessoas. Somando às mais de 5,5 milhões de micro e pequenas empresas, a nova fase do Pronampe tem o potencial de atender mais de 20 milhões de empresas e microempreendedores, que representam 98% das empresas do país.

    Mudanças

    A proposta sancionada torna permanente o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) em operações não honradas. Uma das alterações aprovadas no Congresso dispensa as empresas de cumprirem cláusula de manutenção de quantitativo de empregados prevista nas contratações até 31 de dezembro de 2021. Essa regra só será restabelecida para empréstimos feitos a partir de 2022.

    O texto também acaba com a data limite, estipulada até o fim de 2021, para que o governo aumente o aporte de recursos ao FGO para atender o Pronampe, pois o programa se tornou permanente. Caso esse aumento de participação da União aconteça por meio de créditos extraordinários, os valores recuperados ou não utilizados deverão ser destinados à amortização da dívida. Já outros valores utilizados pelo FGO para honrar prestações não pagas deverão ser direcionados para a cobertura de novas operações contratadas.

    O nova lei ainda estabeleceu uma mudança no Programa de Estímulo ao Crédito (PEC) para ampliar o seu acesso a empresas com até R$ 300 milhões de receita bruta anual, consideradas de médio porte.

    A legislação que criou o programa destinava o PEC somente a microempreendedores individuais (MEI), a micro e pequenas empresas, a produtores rurais e a cooperativas e associações de pesca e de marisqueiros com receita máxima de R$ 4,8 milhões. Para o público-alvo atual, o texto reserva 70% do valor total que pode ser contratado.

    O programa permite aos bancos contarem com créditos presumidos de tributos federais a serem usados para diminuir o valor a pagar em troca de empréstimos feitos sob seu risco. As contratações de operações, cujo prazo de funcionamento tinha acabado em 2021, serão reabertas até dezembro de 2022.

    Outra medida incluída na lei é a dispensa de exigência de apresentação de alguns tipos de certidões pelos interessados em obter empréstimo, como as de quitação eleitoral, comprovação do recolhimento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, para as instituições que emprestarem por meio do PEC.

    Veto

    Por orientação da área jurídica, segundo o Palácio do Planalto, o presidente da República decidiu vetar os dispositivos da lei que dispensavam apresentação da Certidão Negativa de Débito (CND) relativa à Seguridade Social por meio do PEC.

    Na avaliação do governo, a medida viola a Constituição Federal, que veda acesso a crédito e benefícios tributários de pessoa jurídica devedora da Previdência Social.