Tag: Meteorologia

  • Defesa Civil alerta para risco de chuvas intensas em Santa Catarina

    Defesa Civil alerta para risco de chuvas intensas em Santa Catarina

    As chuvas devem continuar intensas nesta segunda-feira (9) em Santa Catarina, podendo chegar a 250 milímetros. O alerta é da Defesa Civil Estadual, que pede que os moradores tenham cuidados.

    A instabilidade meteorológica no estado é provocada por uma frente fria, que mantém a previsão de chuvas intensas até esta segunda-feira (9), com risco de deslizamentos e alagamentos em diversas áreas.

    O mau tempo deve se manter durante todo o dia, entrando no período noturno, quando a instabilidade tende a se afastar para o mar. Com isso, o estado de Santa Catarina “passa a ser influenciado apenas pela circulação marítima”.

    Transtornos

    As chuvas que atingiram quase todo o estado nos últimos dias mudaram a rotina de mais de 20 cidades e provocaram “alagamentos e inundações em várias regiões”, afetando mais de 1.300 pessoas.

    A Defesa Civil pede que a população “evite áreas alagadas, encostas e locais próximos a rios”.

    Também é importante ter atenção para sinais de trincas e rachaduras no solo ou nas paredes de imóveis, o que deve ser imediatamente comunicado às autoridades. Em caso de emergência, ligue para 193 ou 199.

  • Trânsito no Portão do Inferno em Mato Grosso é liberado com sistema de pare e siga

    Trânsito no Portão do Inferno em Mato Grosso é liberado com sistema de pare e siga

    O trânsito na região do Portão do Inferno, localizado na rodovia MT-251, foi liberado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) às 11h30 desta sexta-feira, 06 de dezembro de 2024. A liberação ocorre após interrupções causadas por chuvas intensas.

    Atualmente, o tráfego está funcionando no sistema de pare e siga até às 16h30, quando se espera que as duas pistas sejam liberadas. A medida foi adotada para permitir a instalação de uma barreira dinâmica, essencial para a segurança e continuidade dos trabalhos na rodovia.

    O bloqueio anterior foi necessário devido a uma chuva excepcionalmente intensa registrada na quinta-feira (05), com quase 100 milímetros em apenas duas horas – o maior volume desde o início do monitoramento na área.

    A Sinfra-MT alerta que novas paralisações podem ocorrer caso sejam registradas chuvas superiores a 20 milímetros. Para monitorar a situação, três estações meteorológicas estão em operação na região, auxiliando nas decisões em tempo real.

    Relatórios técnicos são continuamente analisados para garantir a segurança e a integridade do tráfego no local.

  • Meteorologia prevê chuvas volumosas para boa parte do país

    Meteorologia prevê chuvas volumosas para boa parte do país

    O fim de semana terá condições favoráveis a chuvas volumosas nas regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil. Segundo boletim divulgado hoje (22), em Brasília, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um alerta de chuvas intensas foi emitido para a região que vai do Amazonas, passando por Rondônia, Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, sul do Tocantins, Goiás, Pará, Minas Gerais e sul da Bahia.

    Para essas áreas o alerta é de chuva com volume entre 30 e 60 milímetros por hora (mm/h) ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos entre 60-100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

    Além disso, também estão previstas chuvas com volume entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos que podem chegar até a 60 km/h.

    As pancadas podem ocorrer no Acre e Amazonas; sul do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Chuvas com o mesmo volume são esperadas para o Mato Grosso do Sul, norte de São Paulo, sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    Risco reduzido

    Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

    A Meteorologia também alerta para a ocorrência de acumulado de chuvas no litoral sul paulista, em todo o litoral paranaense e no litoral norte de Santa Catarina. Nessas regiões estão previstas chuvas entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com essas áreas de risco.

    Para a região que abrange a faixa leste da Bahia, incluindo o Recôncavo Baiano, até Sergipe, o Inmet informou sobre a tendência de que uma zona de Convergência do Atlântico Sul se configure a partir de sábado (23), podendo persistir até terça-feira (26), o que poderá ocasionar volumes expressivos de chuva.

  • Novembro terá chuvas e calor em excesso em algumas regiões do país

    Novembro terá chuvas e calor em excesso em algumas regiões do país

    Iniciado nesta sexta-feira (1º), o mês de novembro terá chuvas acima da média em grande parte da região Sudeste, Goiás, centro-leste do Mato Grosso, Acre, Roraima, noroeste e sudeste do Amazonas. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

    Já o Rio Grande do Sul terá precipitação na faixa normal, com algumas localidades acima da média.

    Para grande parte da região Nordeste, centro-norte do Pará, Amapá, Roraima, bem como no sudoeste do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, são previstas chuvas próximas e abaixo da média do mês.

    Soja

    O Inmet estima que essa pouca chuva para o nordeste da região amazônica e parte significativa da região Nordeste pode dificultar o plantio de soja com a redução dos níveis de umidade no solo, principalmente na região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba.

    A previsão do clima para as regiões Centro-Oeste e Sudeste neste 11º mês do ano é de chuvas mais regulares que devem favorecer o plantio e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

    Em grande parte da região Sul, haverá chuvas próximas à média histórica e os níveis de umidade no solo permanecerão elevados, podendo beneficiar os cultivos de inverno – na fase de enchimento de grãos e o desenvolvimento da safra 2024/2025.

    Temperaturas

    As informações meteorológicas do Inmet indicam, ainda, que as temperaturas deverão ser acima da média em grande parte do país.

    Especificamente em áreas do norte das regiões Norte e Nordeste, dias de calor em excesso podem ter temperaturas médias acima dos 28 graus celsius (ºC).

    Mas, em localidades do leste da região Sudeste e região Sul, por causa da ocorrência de dias consecutivos com chuva, as temperaturas ficarão próximas ou ligeiramente abaixo da média.

  • Mato Grosso se prepara para calor, chuvas intensas e fortes ventos

    Mato Grosso se prepara para calor, chuvas intensas e fortes ventos

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para todo o estado de Mato Grosso, prevendo chuvas intensas, com possibilidade de alagamentos, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica nos próximos dias.

    A Defesa Civil reforça a importância de seguir as orientações e tomar precauções para evitar acidentes. É fundamental não se abrigar debaixo de árvores durante tempestades, devido ao risco de queda e de choques elétricos. Além disso, é recomendado não estacionar veículos próximos a postes de transmissão e publicidade.

    A capital, Cuiabá, terá uma semana marcada por céu nublado e pancadas de chuva isoladas a qualquer momento. As temperaturas devem variar entre 25°C e 34°C.

    Em Chapada dos Guimarães, o clima será ameno, com temperaturas entre 22°C e 31°C. No entanto, a previsão é de céu nublado e pancadas de chuva isoladas.

    As cidades de Rondonópolis e Cáceres também devem registrar chuvas isoladas nos próximos dias, com temperaturas variando entre 24°C e 37°C.

    Em Sorriso e Sinop, as temperaturas devem variar entre 23°C e 32°C, com previsão de pancadas de chuva isoladas.

    Recomendações para Mato Grosso:

    Forte chuva com rajadas de vento causa estragos em Alta Floresta
    Foto: Nativa News
    • Acompanhe as informações da Defesa Civil e do Instituto Nacional de Meteorologia.
    • Evite áreas alagadas e procure abrigo em locais seguros durante as tempestades.
    • Verifique se a fiação elétrica de sua residência está em boas condições.
    • Limpe calhas e bueiros para evitar o acúmulo de água.
    • Tenha em mãos uma lista de contatos de emergência.

    As chuvas intensas, especialmente quando acompanhadas de ventos fortes, podem causar diversos problemas e transtornos, tanto para a população quanto para a infraestrutura. É importante estarmos atentos aos riscos e tomar as medidas preventivas necessárias.

  • São Paulo inicia período de chuvas com reservatórios baixos

    São Paulo inicia período de chuvas com reservatórios baixos

    Após duas semanas com alertas pontuais para temporais e com o avanço de chuvas fortes pelo interior do país, o estado de São Paulo avalia que as medidas de restrição no abastecimento de água devem diminuir. Algumas cidades do interior passaram por restrições, agravadas pela estiagem que durou seis meses em parte do território paulista.

    Cinco municípios decretaram situação de emergência relacionada ao período de estiagem e seca: Artur Nogueira, São Pedro do Turvo, Indiana, Bauru e Barretos. O panorama ainda não inspira tranquilidade, mas a situação começa a melhorar. Segundo o Monitor das Secas, da Agência Nacional de Águas (ANA), a temporada de estiagem teve seu pior momento entre julho e agosto, atingindo 95% do estado.

    Em setembro de 2022 os paulistas viram 100% de seu território atingido pelo fenômeno, sendo 21% classificado pela agência como seca grave; e 3%, na porção norte do estado, como seca extrema.

    Outro indicador importante, o risco de queimadas, também deixou de ser uma preocupação nesta semana, segundo a Defesa Civil estadual. O último dia 19 foi a primeira vez, em 30 dias, que São Paulo deixou de ter áreas com alerta de emergência para queimadas. Hoje (22) há alertas do tipo apenas na região leste do estado, onde estão cidades como São José dos Campos e Aparecida do Norte.

    Segundo Ana Paula Cunha, pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), grande parte do país passa pela transição da estação seca para a chuvosa.

    “Embora o período mais crítico tenha passado, os rios nas regiões Centro-Oeste e Norte ainda estão em níveis críticos, e a recuperação levará tempo. Lembrando que quanto mais tempo uma seca perdura mais lenta é a recuperação.”

    Ela acrescenta que ainda não é possível prever se o período de chuvas no país estará dentro do normal: “a estação chuvosa na região central do país – que abrange partes do Sul, Sudeste e Centro-Oeste –, continuará se desenvolvendo, ainda com alguma incerteza se será dentro ou abaixo do normal. A seca, que atingiu níveis severos, ainda levará alguns meses para ser completamente superada”.

    Abastecimento

    O abastecimento da maior parte dos 645 municípios em São Paulo (375 em dados atualizados) é atendida pela Sabesp, empresa de saneamento privatizada esse ano. A empresa garante que o abastecimento em sua área de atuação ocorre normalmente.

    Na segunda-feira (21), a empresa informou que o abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo – que atende 22 milhões de pessoas –, operava com 44,9% de capacidade. Índices abaixo de 40% são classificados como situação de alerta.

    O site de acompanhamento da companhia está fora do ar desde a segunda-feira, e a Sabesp informou que parte de seus sistemas está com problemas após ataques cibernéticos identificados durante essa semana.

    Segundo nota da empresa, situações pontuais de interrupção de abastecimento ocorrem na metrópole, com redução ou interrupção de fornecimento durante a noite, a chamada gestão de demanda noturna que é mais sentida em imóveis sem caixas-d’água. A diminuição de pressão é aplicada principalmente nas periferias das cidades.

    Rodízio e qualidade da água

    A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com algumas prefeituras do estado para saber da situação local e das medidas preventivas.

    Em São José do Rio Preto, o racionamento foi descartado pelo Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), após o retorno das chuvas. O município informou que aumentou a captação de poços, abrindo 30, e criou um Comitê de monitoramento. A quantidade de bombas na Represa Municipal aumentou, e a prefeitura fez obras de interligação de reservatórios e diminuído os índices de desperdício, hoje na casa dos 20%, ante uma média nacional de 39%.

    Pesquisa recente da Unesp de Rio Claro alertou para a dificuldade de reposição das águas subterrâneas na região, o que tem levado ao rebaixamento do nível dos poços.

    Em Americana, a seca impactou na qualidade da água, que piorou com vazão baixa no Rio Piracicaba, o que fez com que o Departamento de Água e Esgoto de Americana (DAE) gastasse mais tempo em processos de tratamento. Segundo a prefeitura, rodízios estão descartados, mesmo com a cidade tendo chuvas 80% abaixo da média.

    Em Marília, a concessionária RIC Ambiental informou que os sistemas de captação não estão conseguindo reabastecer os reservatórios no ritmo necessário para suprir o aumento da demanda nas últimas semanas, quando se registrou calor intenso. A empresa está aumentado a profundidade de um dos poços e deve abrir outro poço profundo. A RIC Ambiental irá atender demandas emergenciais com o uso de caminhões-pipa, que serão direcionados prioritariamente para hospitais, escolas, unidades de pronto atendimento (UPAs) e residências com clientes que tenham necessidades médicas especiais.

    Em Vinhedo há rodízio e o município emitiu decreto de Emergência Hídrica, em maio. O rodízio feito com abastecimento em dias alternados atinge cerca de 74% do município e há multa, de R$ 663, para desperdício. A empresa municipal de saneamento, Sanebavi, mantém boletins semanais de informação, e prevê abertura de novos poços.

    Bauru, a mais populosa das cidades com decreto de emergência reconhecido pelo governo do estado, tem 100 mil moradores (26% de sua população) em áreas com rodízio, por conta da diminuição do volume do Rio Batalha, e está em situação de emergência hídrica desde 9 de maio desse ano.

    O Rio Batalha está com cerca de um metro de profundidade, quando o ideal é 3,20 metros. O restante do município é atendido por poços. Lá o contingenciamento chegou a ser de um dia de abastecimento para dois de interrupção, com três blocos de bairros se revezando, segundo o Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE). As medidas foram ampliadas essa semana, com o anúncio de períodos de 8 horas diárias sem captação no Batalha, a partir de hoje (23), para “recuperar a vazão do manancial e permitir um melhor funcionamento do rodízio”.

    A cidade também aplica multas em caso de reincidência no desperdício, de 50% sobre o valor registrado com o consumo de água do mês anterior do infrator. Segundo a lei municipal lavar calçadas e molhar ruas com uso contínuo de água, manter torneiras, canos, conexões, válvulas, caixas d’água e reservatórios, tubos ou mangueiras eliminando água continuamente e fazer a lavagem de veículos estacionados em vias públicas com uso contínuo de água são ações que constituem desperdício.

    Medidas de economia

    Tanto a Sabesp quanto algumas das companhias municipais de abastecimento recomendam medidas de economia para os consumidores domésticos: tomar banhos mais curtos, fechar torneiras em ações cotidianas, como escovar os dentes, ensaboar louça ou fazer a barba, evitar usar mangueiras para limpeza de ambientes, lavar roupas e louças quando acumuladas, otimizando a limpeza.

    Os usuários domésticos, no entanto, são responsáveis por menos da metade do consumo de água. Indústrias consomem cerca de 20% a 25% e a agricultura mais de 50% da demanda por água, em média, no país.

  • Monóxido de carbono atinge níveis altos em Mato Grosso e outros locais do Brasil

    Monóxido de carbono atinge níveis altos em Mato Grosso e outros locais do Brasil

    As queimadas que assolaram diversas regiões de Mato Grosso e outros locais do Brasil nos últimos dias tiveram um impacto significativo na qualidade do ar, elevando os níveis de monóxido de carbono (CO) na atmosfera a níveis preocupantes, segundo alerta da MetSul Meteorologia.

    O gás, incolor e inodoro, está cobrindo principalmente o sul da Amazônia, o Centro-Oeste, Rondônia, o Sul do país e São Paulo. O monóxido de carbono é resultado da queima incompleta de combustíveis como carvão, madeira e óleo, sendo os incêndios em vegetação uma das principais fontes de emissão desse poluente.

    A inalação de monóxido de carbono é extremamente perigosa e pode levar à morte em ambientes fechados. O gás se liga à hemoglobina, a proteína responsável por transportar oxigênio no sangue, impedindo que o organismo receba o oxigênio necessário para suas funções.

    Entre os sintomas da intoxicação por monóxido de carbono estão dores de cabeça, tontura, náuseas, fraqueza e confusão mental. Em casos mais graves, pode causar danos neurológicos e até mesmo o óbito.

    Além de afetar o sistema respiratório, o monóxido de carbono também pode agravar doenças cardiovasculares, como a angina. Pessoas com doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite, são ainda mais vulneráveis aos efeitos do gás.

    Impactos ambientais do monóxido de carbono 

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    O monóxido de carbono, ao se combinar com outros poluentes e luz solar, contribui para a formação de ozônio troposférico, um poluente que prejudica a saúde humana e o meio ambiente. Além disso, o gás interfere na capacidade da atmosfera de se “limpar” de outros poluentes, agravando problemas como a chuva ácida.

  • Mato Grosso e MS lideram ranking das cidades mais quentes do país

    Mato Grosso e MS lideram ranking das cidades mais quentes do país

    Mato Grosso está passando por uma onda de calor intensa e histórica. Sete cidades do estado estão entre as dez mais quentes do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A estação meteorológica de Várzea Grande registrou a temperatura mais alta do país, com 42,3°C.

    A capital Cuiabá também sofre com o calor extremo, com 42,1°C registrados. Outras cidades mato-grossenses como Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, Diamantino e Salto do Céu também aparecem entre as mais quentes do país.

    A onda de calor, considerada a mais intensa do ano, é resultado de uma massa de ar seco que atinge a região. As temperaturas estão até 5°C acima da média para o período.

    Diante da situação, o Inmet alerta para os riscos à saúde causados pelo calor excessivo e orienta a população a tomar cuidados como ingerir bastante líquido, evitar atividades físicas intensas e se proteger do sol.

    A previsão é de que a onda de calor dure até a segunda semana de setembro.

  • Cuiabá sofre com onda de calor e bate recorde de temperatura no Brasil

    Cuiabá sofre com onda de calor e bate recorde de temperatura no Brasil

    Cuiabá registrou nos últimos dias temperaturas extremas, atingindo um novo recorde nacional. No domingo (8), a capital mato-grossense registrou 42,8°C, consolidando-se como a cidade mais quente do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Este recorde supera a marca de 42,6°C registrada no sábado (7).

    A onda de calor não se limitou a Cuiabá. Diversas cidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também registraram temperaturas elevadas, com Aquidauana (MS) marcando 41,6°C, Porto Murtinho (MS) com 41,5°C e Corumbá (MS) com 41,0°C. Diamantino (MT), Coxim (MS), Rosário Oeste (MT) e Miranda (MS) também registraram temperaturas acima dos 40°C.

    Diante da persistência do calor e da baixa umidade do ar, o Inmet emitiu um alerta vermelho para 80 municípios mato-grossenses. A umidade relativa do ar em algumas regiões pode chegar a níveis críticos, abaixo de 12%, aumentando significativamente o risco de incêndios florestais e trazendo prejuízos à saúde da população.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade do ar fique entre 60% e 70% para garantir o bem-estar humano.

    A população de Cuiabá deve tomar alguns cuidados:

    • Hidratação: Beber bastante água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede.
    • Proteção solar: Usar protetor solar, chapéu e óculos de sol ao sair de casa.
    • Ambientes úmidos: Utilizar umidificadores de ar, toalhas molhadas e recipientes com água para aumentar a umidade do ambiente.
    • Evitar atividades físicas ao ar livre: Evitar exercícios físicos intensos entre 11h e 17h, período em que a radiação solar é mais intensa.
  • Cidade do Rio registra a madrugada mais fria desde 2016

    Cidade do Rio registra a madrugada mais fria desde 2016

    A cidade do Rio de Janeiro registrou nesta terça-feira (13) a madrugada mais fria do ano e a segunda menor temperatura da última década, segundo o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura municipal. No Alto da Boa Vista, bairro da zona norte, os termômetros marcaram 9,1 graus Celsius (°C).

    Com série histórica de dez anos, iniciada em 2014, o Alerta Rio informou que só havia registrado temperatura menor em 13 de junho de 2016, quando fez 8,6°C na cidade.

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que registrou em Jacarepaguá, na zona oeste, temperaturas mínimas ainda menores no período da manhã, de 8,3 °C.

    A meteorologista do Sistema Alerta Rio, Mayara Vilella, explica que o tempo atual no município é resultado da atuação de uma massa de ar polar: “Este sistema é típico da estação de inverno,e favorece o avanço do ar frio em direção à cidade do Rio de Janeiro, sendo responsável pelas baixas temperaturas registradas nos últimos dias. O cenário deve permanecer pelo menos até esta quarta-feira, com madrugada mais fria e temperaturas em elevação gradativa ao longo dos dias”.

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