Tag: mercado

  • Mercado do suíno vivo oscila no fim de fevereiro, aponta Cepea

    Mercado do suíno vivo oscila no fim de fevereiro, aponta Cepea

    O mercado do suíno vivo apresenta comportamentos distintos nas principais praças produtoras do país neste encerramento de fevereiro, segundo levantamento do Cepea. Em São Paulo, a demanda firme da indústria tem sustentado as cotações, garantindo maior estabilidade nos preços.

    Já no Paraná, os valores registraram queda, refletindo um enfraquecimento na procura. Pesquisadores do Cepea explicam que frigoríficos reduziram a aquisição de novos lotes de animais diante da maior resistência no mercado consumidor. Em Minas Gerais, o cenário é de equilíbrio entre oferta e demanda, resultando em preços mais estáveis.

    No setor de carnes, agentes consultados relatam dificuldades na comercialização do produto, o que pode estar relacionado aos altos preços da proteína suína no atacado e às recentes desvalorizações da carne bovina, tornando-a mais competitiva frente ao consumidor final.

  • Preço do arroz em casca registra queda e atinge menor valor desde agosto de 2023

    Preço do arroz em casca registra queda e atinge menor valor desde agosto de 2023

    Os preços do arroz em casca continuam em queda, pressionados pela proximidade da colheita da nova safra, pela necessidade de liquidação de estoques e pela retração dos compradores no mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, a semana passada registrou as baixas mais intensas do ano.

    O Indicador CEPEA/IRGA-RS iniciou esta semana com média de R$ 91,93 por saca de 50 kg, atingindo o menor valor nominal desde agosto de 2023. Na parcial de fevereiro, até o dia 24, a desvalorização acumulada já chega a 8,6%.

    No geral, agentes do setor seguem analisando o impacto da maior oferta sobre os preços e a dinâmica do mercado com a chegada do arroz da nova safra.

  • Preço do café arábica recua 5,7% após altas em fevereiro

    Preço do café arábica recua 5,7% após altas em fevereiro

    Após um início de fevereiro marcado por fortes valorizações, os preços do café arábica registram queda nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, iniciou a semana com média de R$ 2.545,30 por saca de 60 kg, recuando 5,7% em relação à segunda-feira anterior, dia 17.

    Pesquisadores do Cepea explicam que o movimento de baixa foi impulsionado pela queda nos preços internacionais, influenciada por realizações de lucros e ajustes técnicos após as expressivas altas registradas na Bolsa de Nova York (ICE Futures) nas primeiras semanas do mês.

    Apesar da desvalorização, o mercado segue atento à oferta limitada da safra 2024/25 no Brasil e às ondas de calor que atingem importantes regiões produtoras, fatores que podem impactar o desenvolvimento da nova temporada 2025/26. Produtores, especialmente no Espírito Santo, demonstram preocupação com os possíveis efeitos do clima na produção futura.

  • Preço do etanol cai após nove semanas de alta

    Preço do etanol cai após nove semanas de alta

    Depois de nove semanas consecutivas de valorização, o preço do etanol hidratado recuou no mercado spot do estado de São Paulo.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, a queda foi impulsionada pelo enfraquecimento da demanda por parte das distribuidoras e pela necessidade de venda de algumas usinas, que se preparam para o fechamento do balanço do ano-safra. Nem mesmo o recesso de carnaval foi suficiente para estimular a procura.

    Entre os dias 17 e 21 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,8503 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), registrando uma leve redução de 0,13% em relação à semana anterior.

    Já o etanol anidro teve queda mais expressiva, com o Indicador CEPEA/ESALQ apontando R$ 3,1780 por litro (valor líquido de impostos, sem PIS/Cofins), recuo de 2,53% no mesmo período.

  • Açúcar cristal segue mais vantajoso no mercado interno, aponta Cepea

    Açúcar cristal segue mais vantajoso no mercado interno, aponta Cepea

    As vendas domésticas de açúcar cristal continuam mais vantajosas do que as exportações, cenário que vem sendo observado desde a segunda quinzena de outubro de 2024, segundo cálculos do Cepea. Entre os dias 17 e 21 de fevereiro, a média semanal do Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 141,49 por saca de 50 kg, enquanto a cotação do contrato nº 11 da ICE Futures, com vencimento em março de 2025, ficou em R$ 141,00/sc. Com isso, o spot paulista remunerou 0,34% a mais que as exportações.

    Para esse cálculo, o Cepea considerou custos de US$ 59,99 por tonelada para fobização, um prêmio de qualidade de US$ 58,68/t e uma taxa de câmbio de R$ 5,7110 por dólar.

    Apesar da vantagem relativa no mercado interno, os preços do açúcar cristal vêm apresentando queda. De acordo com o levantamento do Cepea, algumas usinas continuam reduzindo os valores de suas ofertas, o que tem pressionado o mercado. Comparando-se as médias do Indicador CEPEA/ESALQ das últimas duas semanas, a desvalorização foi de 1,95%.

  • Preço do leite inicia recuperação e primeiro bimestre deve fechar em alta

    Preço do leite inicia recuperação e primeiro bimestre deve fechar em alta

    O movimento de queda no preço do leite perdeu força, e o primeiro bimestre de 2025 deve encerrar com alta nos valores. De acordo com pesquisa do Cepea, o leite captado em dezembro de 2024 registrou média de R$ 2,5805 por litro, uma queda de 2,7% em relação a novembro, mas um aumento expressivo de 21% frente a dezembro de 2023, em termos reais. A média de 2024 fechou em R$ 2,6362 por litro, com alta de 1,9% sobre 2023.

    As pesquisas em andamento apontam que os preços do leite captado em janeiro devem subir, impulsionados pela redução da oferta e pela maior competitividade entre laticínios na compra da matéria-prima. No atacado paulista, os lácteos já iniciaram o ano em recuperação. O queijo muçarela teve valorização de 1,82% entre dezembro e janeiro, alcançando R$ 33,09/kg. O leite em pó (400g) subiu 0,97%, com média de R$ 31,58/kg. Já o leite UHT manteve-se praticamente estável, cotado a R$ 4,27/litro.

    No comércio exterior, as importações brasileiras de lácteos cresceram 3,93% em janeiro na comparação com dezembro, mas caíram 2,18% frente a janeiro do ano passado. As exportações, por outro lado, recuaram 13,91% no comparativo mensal e expressivos 41,19% no anual.

    Os custos de produção da pecuária leiteira também começaram o ano em alta, registrando o quinto mês consecutivo de aumento. O Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 0,81% de dezembro para janeiro, puxado principalmente pelos gastos com a alimentação do rebanho.

  • Preço do milho sobe com menor oferta e maior demanda no mercado nacional

    Preço do milho sobe com menor oferta e maior demanda no mercado nacional

    Os preços do milho tiveram altas mais expressivas na última semana na maioria das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A valorização do cereal tem sido impulsionada pela menor disponibilidade no mercado spot e pelo aumento no interesse de compradores. Pesquisadores do Cepea apontam que, diante da demanda aquecida e da tendência de alta, produtores estão retraídos, aguardando novas valorizações antes de negociar seus estoques.

    Por outro lado, consumidores encontram dificuldades para recompor seus estoques, enfrentando preços elevados neste período. Enquanto isso, no campo, a colheita da safra de verão avança de forma acelerada, beneficiada pelo clima quente e seco nas principais regiões produtoras.

    De acordo com dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no dia 16 de fevereiro, 21,1% da área cultivada com milho verão já foi colhida, um avanço semanal de 7,8 pontos percentuais. O índice é semelhante ao registrado no mesmo período de 2023, quando a colheita alcançava 21,4% da área total.

  • Frigoríficos pressionam preços do boi gordo diante de maior oferta e exportações em alta

    Frigoríficos pressionam preços do boi gordo diante de maior oferta e exportações em alta

    Os frigoríficos brasileiros têm intensificado a pressão sobre os preços do boi gordo na compra de novos lotes, em meio a um cenário de desvalorização da carne no mercado. De acordo com pesquisadores do Cepea, a atenção dos demandantes está voltada para a queda nos valores do produto final, o que reflete diretamente nas negociações com pecuaristas.

    Do lado da oferta, o Cepea aponta um aumento na disponibilidade de vacas para abate no mercado spot nacional. O retorno das chuvas favoreceu a engorda desses animais, ampliando a oferta. Além disso, o volume de bovinos provenientes de confinamento está superior ao registrado no mesmo período do ano passado, o que também contribui para a pressão sobre os preços.

    No mercado externo, os embarques seguem aquecidos. Dados da Secex mostram que, na parcial de fevereiro, as exportações diárias de carne bovina alcançaram uma média de 10 mil toneladas, representando um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo mês de 2024. Esse desempenho reforça a relevância do Brasil no comércio internacional da proteína, mesmo em um contexto de ajustes no mercado interno.

  • Mercado suinícola tem vendas abaixo do esperado, mas exportações batem recorde para janeiro

    Mercado suinícola tem vendas abaixo do esperado, mas exportações batem recorde para janeiro

    As vendas de carne suína no mercado nacional seguiram abaixo das expectativas ao longo de dezembro e janeiro, refletindo o impacto das despesas extras da população no início do ano e das férias escolares, que reduzem o poder de compra do consumidor. Apesar desse cenário, que já era previsto pelo setor, os embarques ao mercado externo trouxeram um dado positivo para o segmento.

    De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 104,6 mil toneladas de carne suína em janeiro. Embora esse volume tenha sido 3% inferior ao registrado em dezembro de 2024, representa um crescimento de 6,3% na comparação com janeiro do ano passado. Além disso, trata-se do maior volume exportado pelo Brasil em um mês de janeiro, considerando a série histórica iniciada em 1997.

    No mercado interno, os preços do suíno vivo tiveram uma queda expressiva em janeiro, resultando em uma redução no poder de compra dos produtores em relação a insumos como milho e farelo de soja. Esse foi o segundo mês consecutivo de retração, o que reforça o desafio enfrentado pelos suinocultores diante da baixa liquidez e da pressão sobre as margens de lucro.

    Já no atacado da Grande São Paulo, os preços da carne suína também caíram ao longo do mês. No entanto, no mercado de proteínas concorrentes, a carcaça casada bovina registrou leve baixa, enquanto a carne de frango teve alta nos preços. Esse cenário elevou a competitividade da carne suína, tornando-a uma opção mais acessível para o consumidor e podendo favorecer a recuperação da demanda nos próximos meses.

  • Mercado de carne de frango aquecido em São Paulo, mas calor impacta vendas no Sul

    Mercado de carne de frango aquecido em São Paulo, mas calor impacta vendas no Sul

    O mercado de carne de frango apresenta cenários distintos nas diferentes regiões do Brasil neste início de fevereiro. Em São Paulo, a primeira quinzena do mês tem sido marcada por um aquecimento nas vendas, impulsionado pelo recebimento dos salários da população e pelo controle da oferta. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse contexto tem favorecido a valorização da carne de frango no atacado da Grande São Paulo, com preços em alta e boa demanda.

    Por outro lado, em Porto Alegre (RS), a comercialização da proteína enfrenta desafios devido à forte onda de calor que atinge o estado nesta semana. O clima extremo tem levado consumidores a evitar deslocamentos, reduzindo o movimento no comércio e afetando o escoamento da carne de frango no atacado. A situação é tão severa que a volta às aulas da rede estadual foi adiada, demonstrando os impactos das altas temperaturas no dia a dia da população.

    Diante desse cenário, agentes do setor relataram ao Cepea que muitos vendedores tentaram manter suas tabelas de preços, mas, diante da dificuldade de vendas, em alguns momentos, foram forçados a conceder descontos para estimular a comercialização. A expectativa é que, com a mudança no clima e o retorno gradual das atividades, o mercado volte a ganhar ritmo no Rio Grande do Sul.