Tag: Mercado Imobiliário

  • CRECI-MT reforça compromisso com o desenvolvimento do mercado imobiliário em Mato Grosso

    CRECI-MT reforça compromisso com o desenvolvimento do mercado imobiliário em Mato Grosso

    Em um encontro estratégico realizado no município de Rio Branco, no último sábado (08/03), o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (CRECI-MT), Claudecir Conttreira, reuniu profissionais do setor e lideranças locais para debater medidas voltadas ao fortalecimento do mercado imobiliário na região.

    O evento contou com a participação de corretores de imóveis das cidades de Curvelândia, Lambari D’Oeste, Rio Branco e Salto do Céu, além de autoridades como o prefeito de Rio Branco, Pabollo Victor Batista Siman, o vereador de Lambari D’Oeste, Gercílio Mendes da Silva, e a presidente do Rotary Club de Rio Branco, Silvana.

    Pautas estratégicas para o setor

    Durante o encontro, foram discutidas ações para impulsionar o desenvolvimento urbano e econômico da região. Um dos temas centrais foi a transferência do escritório do CRECI da regional de Cáceres, buscando aprimorar a estrutura e otimizar o atendimento aos profissionais imobiliários.

    Também foi debatida a regularização fundiária, fundamental para garantir segurança jurídica e a valorização dos imóveis locais. Outros temas abordados incluíram:

    • Planejamento urbano com foco no crescimento sustentável e melhorias na infraestrutura das cidades;
    • Turismo como alavanca do setor imobiliário, explorando o potencial da região para atrair investimentos e novas oportunidades de negócios.

    Inovação na fiscalização do setor rural

    Um dos momentos de destaque do evento foi a apresentação de um projeto inovador para a criação da pasta de fiscalização rural no CRECI-MT. A proposta prevê a nomeação de representantes locais para monitorar e organizar as atividades imobiliárias no meio rural, setor que vem registrando um crescimento expressivo no estado.

    Para o presidente do CRECI-MT, Claudecir Conttreira, a iniciativa reforça o compromisso do Conselho em estar presente em todas as regiões de Mato Grosso, ouvindo os profissionais e promovendo ações que beneficiem o mercado imobiliário.

    “Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento econômico e social das cidades, garantindo melhores condições para os corretores de imóveis e criando um ambiente favorável para novos investimentos”, afirmou Conttreira.

    Fortalecimento do setor imobiliário em MT

    O evento reforçou a importância da proximidade entre o CRECI-MT, os corretores de imóveis e as lideranças locais, promovendo um ambiente de cooperação para avanços no setor imobiliário regional. A iniciativa fortalece o mercado e abre caminho para mais investimentos e crescimento sustentável nas cidades do estado.

  • Mercado imobiliário surpreende e fecha 2024 com R$ 4,6 bilhões em faturamento em Cuiabá

    Mercado imobiliário surpreende e fecha 2024 com R$ 4,6 bilhões em faturamento em Cuiabá

    Apesar dos resultados negativos observados em 2024, com a alta taxa de juros, a restrição de recursos para financiamento imobiliário e a aceleração da inflação associada à instabilidade da cotação do dólar, o setor de imóveis em Cuiabá apresentou resultados satisfatórios no ano. O levantamento de 2024 dos Indicadores do Mercado Imobiliário de Cuiabá, realizado pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) e divulgado pela Fecomércio-MT, registrou uma movimentação financeira de R$ R$ 4.677 bilhões, montante 8,61% superior que o registrado no ano anterior.

    Para o presidente do Secovi-MT e vice-presidente da Federação, Marco Pessoz, o desempenho econômico no estado ajudou a influenciar nos dados apresentados na pesquisa.

    “Foi um ano que apresentou, em geral, indicadores estáveis e favoráveis, em razão da boa economia local, como emprego em alta e uma tendência de recuperação do agro, o que refletiu diretamente no bom desempenho do mercado imobiliário em Cuiabá”.

    No entanto, a situação econômica nacional, segundo o responsável técnico pelas pesquisas e vice-presidente do Secovi-MT, Guido Grando Junior, pode frear o bom desempenho observado no ano passado. “Em 2025 os desafios que se apresentam podem ser mais críticos, com a contínua alta de juros, que pode atravancar o desempenho do mercado de imóveis não somente na capital, mas em todo estado”, explica Guido ao ressaltar que o mercado imobiliário pode enfrentar um crescimento mais moderado em 2025. Questões como política monetária e ajustes fiscais podem influenciar o ritmo do setor no país.

    A quantidade de unidades transacionadas cresceu 9,14% em relação a 2023, totalizando 10.216 imóveis vendidos, não superando o resultado de 2022, quando pouco mais de 10,5 mil unidades foram comercializadas no período. O valor total transacionado em 2024 foi 8,61% maior no comparativo com o ano anterior, registrando, inclusive, o valor recorde na pesquisa atual.

    A região com maior número de unidades comercializadas no período foi a oeste, com 3.500 imóveis vendidos, sendo responsável, inclusive, pelo maior volume transacionado (R$ 1,94 bi). A região leste foi a segunda maior em quantidade transacionada (3.109 unidades), com volume total de R$ 1,57 bi.

    O financiamento imobiliário também foi maior no comparativo anual, em 20,11%, chegando a R$ 847 milhões em 2024, o que representa 18,11% do total transacionado, um crescimento de 12,59% sobre o ano anterior. A expectativa dos representas do setor imobiliário é de ajustes no mercado em 2025, mantendo-se em um patamar considerado positivo.

    O estudo de evolução do mercado imobiliário conta com o apoio da Fecomércio-MT e é realizado desde 2015 pelo Secovi-MT em uma parceria com a Secretaria de Fazenda do município de Cuiabá, com fonte dos dados do ITBI municipal.

  • Minha Casa, Minha Vida aumenta vendas e lucros da construção civil

    Minha Casa, Minha Vida aumenta vendas e lucros da construção civil

    O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) ajudou significativamente o setor da construção civil para aumentar, em 6%, as vendas de unidades residenciais no primeiro trimestre de 2024. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o total de imóveis vendidos passou de 76.794 unidades para 81.376 neste ano. Já o percentual de residências do MCMV no total comercializado passou passou de 33,7% em 2023, para 38,59%.

    Nos últimos 12 meses foram vendidas 331.311 unidades, número 3,9% maior que nos 12 meses anteriores, quando foram comercializadas 318.973 unidades. Os dados são da pesquisa Indicadores Imobiliários Nacionais do 1º Trimestre de 2024, divulgada nesta segunda-feira (27) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

    O estudo abrange 220 cidades, incluindo as 27 capitais e as principais regiões metropolitanas do país.

    Sinal positivo

    “Se em unidades vendidas, nós estamos com 6% a mais, em valores estamos com 12,5% a mais nos últimos 12 meses. Trata-se de um bom sinal para o restante do ano, pois os demais trimestres costumam concentrar mais vendas”, disse o economista Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de São Paulo (Secovi-SP) Celso Petrucci ao anunciar os números.

    No primeiro trimestre deste ano, foram comercializadas 31.407 unidades do programa MCMV – quase 6 mil unidades a mais do que o resultado (25.882 unidades) observado no primeiro trimestre de 2023.

    Petrucci explica que, também na comparação com 2023, o mercado tem respondido positivamente aos “avanços promovidos no MCMV”, apresentando “grande diferença” de resultados em relação ao que vinha acontecendo no primeiro semestre de 2023. Os lançamentos do MCMV cresceram 24,7% (de 21.207 para 26.439 unidades) e as vendas cresceram 21,3%, na mesma base de comparação.

    “O aumento das vendas, de fato, foi impulsionado pelo MCMV. Isso mostra que o programa vem respondendo bem desde os avanços de julho de 2023”, disse o economista ao lembrar que essa situação veio após “um período de desencadeamento” do programa, observado antes de 2022.

    Até então, a participação do MCMV era de quase 50% no mercado dessas 220 cidades. “Chegou a cair para 31% no segundo trimestre do ano passado, mas as mudanças feitas em julho de 2023 deram resultado, e já vemos uma tendência de estar muito mais próximo de 50% das unidades em lançamento. Estamos voltando aos patamares que tínhamos antes do programa se mostrar desenquadrado e, vamos dizer, atrasado em relação às curvas de subsídio e aos limites operacionais”, acrescentou.

    Em julho do ano passado, o governo mudou as regras do programa, aumentando o subsídio para aquisição de imóveis e reduzindo a taxa de juros para famílias de baixa renda, nas faixas 1 e 2 do programa.

    O presidente da CBIC, Renato Correia, disse ter recebido muitos retornos positivos de prefeitos e parlamentares, no sentido de ampliar a abrangência ao programa. “Nas conversas que tive com eles, tenho observado acenos no sentido de fortalecer o movimento habitacional do país. É um setor muito importante para várias coisas. Hoje nós estamos com 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada na construção civil”, argumentou.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Selic reduzida: Entenda os impactos no Mercado Imobiliário

    Selic reduzida: Entenda os impactos no Mercado Imobiliário

    Mercado Imobiliário – A recente redução da taxa Selic para 12.25% ao ano no Brasil é motivo de otimismo para a economia e o ânimo dos consumidores. No entanto, de acordo com o corretor de imóveis e CEO da Escodelar Inteligência Imobiliária, Rafael Scodelario, uma reviravolta pode ocorrer no setor de crédito imobiliário: os bancos podem não planejar mexer nas taxas este ano, postergando ajustes para o início do próximo ano.

    Segundo Rafael, embora a medida gere expectativas positivas para os consumidores, a eficácia imediata da redução não será sentida. Especialistas acreditam que a mudança pode impulsionar a busca por propriedades, incentivando clientes a considerarem a aquisição de imóveis.

    Para o especialista, é crucial destacar que a redução não implica automaticamente em taxas de crédito imobiliário mais baixas este ano, “Os bancos optam por vezes em implementar essas mudanças em datas específicas, muitas vezes no início do ano seguinte”, informa Scodelario.

    O profissional questiona que a questão que se coloca é se vale a pena esperar pela redução das taxas em 2023. A resposta, de acordo com o especialista, é que quanto mais cedo a decisão de compra for tomada, melhor. Isso se deve ao fato de que, mesmo que as taxas de juros reduzam, a valorização dos imóveis costuma superar esse decréscimo ao longo do tempo.

    Rafael assegura que ao adentrar no financiamento imobiliário agora, mesmo pagando um pouco mais caro, há a compensação pela valorização do imóvel, que estará mais acessível comparado ao próximo ano, “Agora que o estímulo para os consumidores está presente; cabe a cada indivíduo avaliar o momento certo para realizar o sonho da casa própria”, finaliza.

  • Mercado imobiliário em Sorriso-MT dispara impulsionado pela alta procura por locações

    Mercado imobiliário em Sorriso-MT dispara impulsionado pela alta procura por locações

    Quantidade de imóveis disponíveis no mercado tem sido inferior à alta na demanda; Cenário aquecido deve beneficiar investidores do mercado imobiliário para o segundo semestre.

    O primeiro semestre de 2023 obteve um aumento considerável na demanda por locação de imóveis. Ainda que esse fenômeno ocorra em grande parte do Brasil, em Sorriso, um dos principais polos econômicos de Mato Grosso, a previsão é que a quantidade de imóveis disponíveis no mercado não seja o suficiente para atender a forte demanda esperada também para o segundo semestre.

    Mesmo que atividades como a de captação de imóveis seja exercida de forma contínua e com lançamentos imobiliários cada vez mais comuns na região, o diretor geral da Foco Empreendimentos, uma das maiores e principais imobiliárias de Sorriso, Tiago Borba, destaca que a quantidade de imóveis disponíveis ainda será inferior à demanda futura.

    Segundo ele, o constante crescimento populacional de Sorriso vem sendo um dos fatores que tem contribuído significativamente para que a procura pela locação de imóveis esteja em alta e de forma muito acelerada.

    “Além disso, o fato de a região já ser reconhecida nacional e internacionalmente como um dos principais polos econômicos do agronegócio brasileiro, atrai diversas pessoas de fora para trabalhar na cidade”, comenta o especialista.

    Demanda aquecida tem criado oportunidades para investidores.

    O cenário tem sido encarado como positivo para quem busca investir no mercado imobiliário. De acordo com Tiago, com uma procura alta por imóveis [tanto residenciais, quanto comerciais] para locação, um cenário de baixa oferta, a alta na média do valor do aluguel em 2023 – a maior em 11 anos – além da constante valorização do patrimônio podem ser importantes incentivos para os investidores.

    “Estes aspectos devem provocar um aumento significativo de investidores buscando imóveis à venda para colocá-los no processo de locação. Isso deve ajudar a servir a grande quantidade de oferta de clientes”, afirma.

    Para se ter uma ideia, hoje, um imóvel residencial com ticket médio de aproximadamente R$ 4 mil leva, aproximadamente, apenas 10 dias para ser locado. Já as propriedades mais caras [com ticket médio acima de R$ 4 mil], a previsibilidade para efetivar uma locação não chega a ultrapassar 30 dias.

    “O reaquecimento gradual da economia, aliada ao surgimento de um novo perfil de consumidores – estes com preferência por locação ao invés de aquisição de um imóvel –, colaboraram de forma expressiva para uma intensificação na preferência por locação”, finaliza Tiago.

     

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