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  • Preço do melão amarelo cai no Vale do São Francisco

    Preço do melão amarelo cai no Vale do São Francisco

    O preço do melão amarelo no Vale do São Francisco (BA/PE) registrou queda significativa na última semana, conforme levantamento da equipe Hortifrúti/Cepea. Entre os dias 27 e 31 de janeiro, o fruto a granel foi comercializado a uma média de R$ 1,15/kg, recuo de 26% em relação à semana anterior.

    A desvalorização ocorreu devido às chuvas recentes na região, que afetaram a qualidade do melão. Além disso, um acúmulo na colheita no início da semana passada pressionou as cotações, já que a atividade foi interrompida nos períodos mais críticos do clima. Para evitar perdas e estimular o escoamento da produção, produtores reduziram os preços.

  • Preço do melão alcança recorde histórico no Rio Grande do Norte e Ceará

    Preço do melão alcança recorde histórico no Rio Grande do Norte e Ceará

    O preço médio do melão produzido no Rio Grande do Norte e Ceará atingiu, em 2024, o maior valor nominal da série histórica do Hortifrúti/Cepea, iniciada em 2001. Na parcial do ano, até 22 de novembro, o melão amarelo tipo 5 a 8 foi comercializado a uma média de R$ 62,00 por caixa de 13 kg (posto São Paulo), representando um aumento de 23% em relação ao ano anterior.

    Além do melão amarelo, outras variedades como o pele de sapo, orange, cantaloupe e gália registraram desempenho semelhante. O pele de sapo, por exemplo, foi vendido a R$ 57,00 por caixa de 10 kg (posto São Paulo), marcando uma alta de 24% em relação ao ano anterior e também estabelecendo um recorde nominal.

    Pesquisadores do Hortifrúti/Cepea apontam que o principal fator por trás da valorização foi a menor disponibilidade de melões no mercado interno, especialmente nos primeiros meses da safra de exportação 2024/25. A alta demanda, tanto no Brasil quanto no exterior, associada à redução da oferta, pressionou as cotações para cima, favorecendo os produtores.

    Com o mercado aquecido e os preços em níveis recordes, o setor deve se beneficiar da continuidade das exportações em alta, embora os desafios climáticos e logísticos permaneçam como fatores a serem monitorados. O desempenho reafirma a importância do Rio Grande do Norte e Ceará como polos estratégicos na produção de melão de qualidade no Brasil.

  • Plantando melão em casa

    Plantando melão em casa

    Melão é uma fruta provavelmente nativa do Oriente Médio. Existem inúmeras variedades cultivadas em regiões semiáridas de todo o mundo, todas apresentando frutos mais ou menos esféricos, com casca espessa e polpa carnosa e suculenta, com muitas sementes achatadas no centro.

    A cor e textura da casca dependem de acordo com o espécie de melão cultivada, bem como o seu sabor. O produtor rural que deseja iniciar uma safra deste fruto deve estar atento aos fatores que podem interferir na qualidade do produto.

    Dicas para iniciar a plantação de melão

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    Karla Neto

    Preparo do solo

    Para que o meloeiro seja plantado é preciso que o produtor prepare o solo através da aração com profundidade de 30 cm e gradeação no sentido oposto ao da aração. Para fazer este preparo, o fruticultor pode optar pelo uso de tratores ou tração animal. Como o plantio do melão pode ser feito através de covas, não é necessário que seja feito o desterroamento, tendo em vista que o cultivo precisa que sua ramificação seja protegida do vento durante todo o período de crescimento. Outras formas de proteger a ramificação são através da cobertura morta vegetal e de turrões que irão proteger a planta.

    Plantio

    Para que o meloeiro tenha espaço para crescer e se desenvolver, é recomendado que o plantio seja feito com um espaçamento de 2 x 0,5 m e com apenas uma planta por cova. Para plantar melão geralmente a forma mais usada é através da semeadura direta, utilizando o sulco de irrigação e semeadura a favor do vento. Desbaste O desbaste consiste no processo de seleção das plantas vigorosas e descarte das plantas raquíticas, com a intenção de que a cova fique com uma planta. Este procedimento exige muita atenção do produtor rural e só deve ser feito quando o meloeiro estiver com quatro folhas definitivas. Aqui é feito também a condução das folhas, atividade que consiste na retirada dos ramos dos sulcos de irrigação, tendo por finalidade facilitar as capinas, pulverização, adubação e colheita. Outra vantagem da condução dos ramos é evitar o contato direto entre o fruto e a água. Recomenda-se que este processo seja feito nos 30 primeiros dias após o plantio.

    Irrigação

    O processo de irrigação é indispensável para qualquer tipo de cultura. Todavia, cada alimento tem a sua própria necessidade de água. No caso do melão, este é um fruto que não gosta de alta umidade e nem que suas hastes e filhas fiquem molhadas, em especial no período de floração. Durante o processo de desenvolvimento do meloeiro, mais especificamente da semeadura à emergência, as regas devem ser diárias e de baixa intensidade. Entre o período de emergência e início da frutificação, a intensidade da irrigação deve ser maior, porém a frequência deve ser reduzida gradativamente. Durante a colheita, as regas devem ser apenas o suficiente para que a planta não fique murcha. Devido as necessidades específicas do meloeiro quanto a irrigação, recomenda-se que o sistema de regas seja feito através do gotejamento ou sulco. Através destas técnicas é possível que o fruticultor tenha uma controle maior quanto à quantidade de água fornecida para a planta.

    Colheita

    A colheita dos melhores geralmente é realizada entre os 0 e 80 dias depois do plantio. Isto porque é nesta fase que o teor de açúcar da fruta está maior que 9º Brix, bem como é perceptível a presença de frutos amarelos e uniformes. A recomendação aqui é de que o produtor não colha os frutos que estão esverdeados e nem aqueles muito amarelados.