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  • Prefeitura promove diversas atividades em comemoração ao Dia da Árvore em Lucas do Rio Verde

    Prefeitura promove diversas atividades em comemoração ao Dia da Árvore em Lucas do Rio Verde

    As atividades em comemoração ao Dia da Árvore (21) tiveram início na Prefeitura de Lucas do Rio Verde com feira da agricultura familiar, distribuição de mudas e feira de adoção de animais.

    Foram distribuídas na sexta-feira (20), mais de 200 mudas, sendo de Ipê Rosa, Amarelo e Roxo, Bacupari, Lanterneira e de Brinco de Índio, como forma de incentivo a preservação e ao plantio de árvores, conforme explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.

    “Pedimos que as pessoas que levaram as mudas, também sejam responsáveis e dê todo cuidado para que essa muda se desenvolva e depois futuramente possa colher os frutos dessa árvore”, disse Felipe.

    Na feira de adoção, 21 animais entre cães e gatos receberam um novo lar. A ação teve a participação da equipe da Unidade Permanente de Castração de Cães e Gatos (UPC), contribuição de protetores independentes e clínicas veterinárias parceiras da UPC.

    Os profissionais também ficaram à disposição para informações e tirar dúvidas da população que passou pelo paço. “Este ano já chegamos a um total de 854 animais castrados pela unidade, bastante relevante e iniciamos a microchipagem com 200 animais já com identificação eletrônica, o que é muito positivo. Essa é a segunda feira de adoção e já é um sucesso”, comentou a coordenadora da UPC, Carine Moreira.

    A feira da agricultura familiar tem acontecido a cada 20 dias no espaço, oportunizando a comercialização de alimentos frescos, direto do campo. Entre os produtos estão hortaliças, legumes, queijos, salames, sucos e panificação.

    As ações seguiram no sábado, iniciando com a limpeza do Lago Harri Muller, pela manhã e participação da Igreja de Jesus Cristo, Cooperativa Sicredi e equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

    A tarde a programação seguiu com plantio de 21 árvores no Centro de triagem de animais silvestres (Cetas), como forma de incentivo a preservação do meio ambiente e preservação das árvores.

  • Rotary Club inicia projeto “Uma Vida, Uma Árvore” com plantio de 21 mudas em Lucas do Rio Verde, neste sábado (21)

    Rotary Club inicia projeto “Uma Vida, Uma Árvore” com plantio de 21 mudas em Lucas do Rio Verde, neste sábado (21)

    Neste sábado, 21 de setembro de 2024, às 16h, o Rotary Club de Lucas do Rio Verde dará início ao projeto “Uma Vida, Uma Árvore” com o plantio simbólico de 21 mudas no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS).

    O projeto tem como objetivo plantar uma árvore para cada bebê nascido no município, com o intuito de promover a conscientização ambiental e o envolvimento da comunidade na construção de um futuro sustentável.

    O Hospital São Lucas, parceiro da iniciativa, fornecerá semestralmente o número de bebês nascidos, permitindo que as famílias adotem as mudas com o nome de suas crianças. Isso busca fortalecer o vínculo das famílias com a preservação ambiental, além de garantir a continuidade do projeto, incentivando o cuidado com as árvores plantadas.

    O projeto “Uma Vida, Uma Árvore” conta com o apoio de diversas instituições, como Interact Club, Rotakids, Poder Judiciário, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Obras, Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde, OAB Solidária, CETAS, e a ONG Amibem. A ação promete deixar um legado ambiental duradouro, enquanto envolve a sociedade no cuidado com o meio ambiente.

  • Bombeiros combatem 34 incêndios florestais em Mato Grosso; incêndios no Pantanal estão controlados

    Bombeiros combatem 34 incêndios florestais em Mato Grosso; incêndios no Pantanal estão controlados

    Nesta sexta-feira (20), o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combateu 34 incêndios florestais em várias regiões do estado. Com mais de mil bombeiros em regime de revezamento, as ações contaram com o apoio de brigadistas contratados pelo Estado e agentes de órgãos federais. Entre as áreas atingidas estão o Parque Estadual do Guirá e a Fazenda Laguna, localizadas próximas a reservas ecológicas e indígenas.

    No Pantanal, o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, já foi controlado, mas os bombeiros continuam em alerta em outras áreas críticas, como a Baía Grande, perto da Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres.

    As operações de combate envolvem uma ação integrada com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), além de órgãos como Ibama, ICMBio, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Incêndios em várias cidades e monitoramento contínuo

    Além do Pantanal, focos de incêndio estão sendo combatidos em diversas cidades de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Sorriso e Cáceres, entre outras. Para garantir a eficácia das operações, o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) realiza o monitoramento de áreas como fazendas e terras indígenas, onde os focos são críticos, mas a entrada de equipes depende de autorização dos órgãos federais.

    Estiagem e baixa umidade agravam a situação

    A combinação da severa estiagem e da baixa umidade do ar tem intensificado a propagação dos incêndios. O Corpo de Bombeiros pede à população que colabore e respeite o período proibitivo do uso do fogo. Qualquer indício de incêndio deve ser denunciado pelos números 193 ou 190.

    Focos de calor em Mato Grosso

    Até às 17h30 desta sexta-feira, 324 focos de calor foram registrados no estado, conforme o Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 116 estão concentrados na Amazônia, 111 no Cerrado e 97 no Pantanal. É importante destacar que um foco de calor não significa, necessariamente, um incêndio florestal, mas a sua concentração pode desencadear grandes incêndios.

  • Comerciantes e pescadores devem declarar estoque de peixes à Sema até 3 de outubro

    Comerciantes e pescadores devem declarar estoque de peixes à Sema até 3 de outubro

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) informa que pescadores profissionais e estabelecimentos comerciais já podem realizar a declaração de estoques de peixes de rio, iscas vivas e peixes ornamentais. O procedimento é obrigatório para que esses produtos possam ser armazenados e comercializados durante o período de defeso da piracema, que terá início em 1º de outubro de 2024.

    A declaração pode ser enviada até o dia 3 de outubro de 2024, por meio do e-mail protocolo@sema.mt.gov.br ou presencialmente nas unidades da Sema, tanto na sede quanto nas regionais. O formulário de declaração padrão está disponível no site da secretaria e deve ser acompanhado de documentos pessoais e, no caso dos comerciantes, do Guia de Trânsito e Controle de Pesca (GTCP).

    Alan Silveira, coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema, alerta para a importância da declaração correta: “A ausência do documento durante a fiscalização torna o pescado irregular, o que pode resultar na apreensão dos produtos e equipamentos, além de autuação e encaminhamento à delegacia em alguns casos.”

    A medida, regulamentada por uma resolução do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), visa garantir o cumprimento das regras ambientais e evitar a pesca ilegal. O período de defeso da piracema vai até 31 de janeiro de 2025, durante o qual a pesca amadora e profissional será proibida nos rios de Mato Grosso, incluindo as bacias do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

  • Evento inédito de identificação de árvores da Amazônia será realizado nesta semana em Mato Grosso

    Evento inédito de identificação de árvores da Amazônia será realizado nesta semana em Mato Grosso

    Começa nesta quinta-feira (19) e prossegue até sábado (21) o 1º Encontro de Identificadores de Árvores Nativas da Amazônia. Localizado no bioma amazônico, o município de Alta Floresta, a 803 quilômetros ao norte de Cuiabá, sedia o evento. Durante 3 dias, 40 participantes irão trocar experiências e atualizar informações para aprimorar a gestão florestal. A maioria dos inscritos são profissionais que atuam direto no campo, como os mateiros.

    Organizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o encontro inédito será realizado no auditório do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), após mudança de local.

    Fortalecer a rede de identificadores de árvores ajuda a aprimorar a coleta botânica e de madeira, bem como os inventários florestais, promovendo práticas florestais mais sustentáveis e eficientes, observa o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Em Mato Grosso, a produção madeireira baseada na extração vegetal é realizada a partir de técnicas de manejo florestal, estabelecido na Amazônia há mais de 50 anos.

    Atualmente Mato Grosso detém 5,020 milhões de hectares de florestas nativas, contidas em áreas de Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), com potencial para chegar a 6 milhões (ha). Por meio de Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) é possível administrar as florestas em sinergia com a conservação ambiental, ao equilibrar a colheita de espécies arbóreas adultas devidamente autorizadas pelos órgãos ambientais competentes. Com o planejamento e colheita seletiva das espécies arbóreas autorizadas fica assegurado que a capacidade de regeneração da floresta não será comprometida. O manejo florestal envolve o monitoramento contínuo das condições da floresta e a avaliação da eficácia das práticas de manejo implementadas.

    Neste processo, a identificação de árvores nativas é fundamental, possibilitando distinguir as diferenças entre as espécies, como cor, padrão e textura da madeira. Também são observadas densidade e resistência à compressão, características celulares e anatômicas da madeira, com ajuda de microscópios e outras ferramentas tecnológicas, como espectroscopia de infravermelho e imagens digitais.

    Frequentemente, porém, são observados erros nas listas de nomes científicos com inclusão de árvores que não existem no bioma amazônico e até nomes de outras espécies, como arbustos e ervas, associados a volumes de madeira, explica o presidente do Cipem. “Este problema tem sido relativizado devido ao baixo número de profissionais capacitados no reconhecimento das espécies, bem como pela ausência de protocolos e regulamentações que permitam melhorar ou eliminar tais falhas”, afirma.

    Blasius observa que para evitar práticas equivocadas de reconhecimento de espécies arbóreas, que continuam sendo nomeadas por nomes vulgares aos quais são associados nomes científicos de maneira imprecisa, foi iniciado em 2023 o projeto “Espécies Arbóreas Mais Comercializadas do Estado de Mato Grosso”. A ação visa a aplicação de nomes vulgares às árvores comerciais, orientando a correta atribuição de nomes científicos com base no reconhecimento das características morfológicas das espécies. A ação tem sido executada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) juntamente com a Universidade do Estado de Mato (Unemat).

    Como parte do projeto, foi realizado em maio deste ano o 1º Curso de Identificação Botânica e de Anatomia da Madeira em uma área de manejo florestal localizada no município de Nova Monte Verde, no extremo norte do Estado. Ao todo, 23 profissionais que trabalham com reconhecimento de espécies arbóreas participaram do evento. A partir deste curso, foi possível perceber a necessidade de continuar com a capacitação profissional para garantir a melhoria na identificação das espécies.

    “A floresta é um sistema que envolve diversas relações e interações ecológicas entre os diferentes elementos naturais – flora, fauna, solos, água e clima – que a compõe. Neste sentido, o manejo florestal parte desse conhecimento para que seja possível a obtenção de produção com o mínimo de impacto ao funcionamento desse sistema, quando não é possível prever ações para mitigar”, completa a engenheira florestal, pesquisadora e diretora do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Gracialda Ferreira.

    Programação

    No 1º dia do evento os participantes deverão entregar amostras de espécies arbóreas coletadas, que serão avaliadas por um corpo de jurados composto por 14 profissionais experientes da área florestal.

    Na sexta-feira, 20, às 8h, será realizada a abertura oficial do 1º Encontro de Identificadores de Árvores Nativas da Amazônia, no auditório do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).Em seguida, serão realizadas palestras e uma mesa-redonda com o tema “A importância da coleta na aplicação do conhecimento botânico e na gestão florestal”.

    O encerramento ocorrerá no sábado, 21, com um torneio onde serão testados os conhecimentos e habilidades dos profissionais na identificação de árvores.

  • Defesa Civil de Lucas do Rio Verde alerta para riscos com baixa umidade do ar e orienta a população

    Defesa Civil de Lucas do Rio Verde alerta para riscos com baixa umidade do ar e orienta a população

    A Defesa Civil de Lucas do Rio Verde emitiu um alerta à população sobre a baixa umidade do ar, que pode atingir índices entre 20% e 12% nos próximos dias. Esse fenômeno, comum em períodos de seca na região de Mato Grosso, pode trazer consequências sérias tanto para a saúde quanto para o meio ambiente, aumentando o risco de incêndios florestais e afetando o bem-estar dos moradores.

    De acordo com o comunicado, que é válido até às 19h de hoje, sexta-feira (13), a baixa umidade representa um perigo direto à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios. A Defesa Civil reforça a necessidade de seguir medidas de prevenção, como aumentar a ingestão de líquidos, evitar atividades físicas intensas ao ar livre, e usar hidratantes para a pele.

    “O ar seco pode causar irritação nas vias respiratórias, problemas alérgicos e até agravar doenças preexistentes, como asma e bronquite. Por isso, é essencial que a população siga as orientações e fique atenta aos sinais de desidratação e desconforto respiratório”, destacou Edgar Savaris, coordenador da Defesa Civil em Lucas do Rio Verde. “Em qualquer situação, procure ajuda médica”, orientou.

    Além dos riscos à saúde, as condições climáticas elevam o perigo de incêndios florestais, que podem se espalhar rapidamente devido à vegetação seca e ao vento. A Defesa Civil alerta que qualquer sinal de fogo em áreas de vegetação deve ser comunicado imediatamente ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou à própria Defesa Civil pelo número 199.

    Este tipo de clima exige cuidados redobrados, especialmente em um momento em que Lucas do Rio Verde já enfrenta desafios com a seca prolongada. A população é encorajada a colaborar para evitar incêndios, mantendo a região segura e protegida.

    Medidas recomendadas pela Defesa Civil:

    • Beber bastante água ao longo do dia;
    • Evitar exposição direta ao sol nas horas mais quentes;
    • Não praticar exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h;
    • Usar umidificadores de ar em ambientes fechados;
    • Aplicar hidratantes na pele para prevenir o ressecamento.

    A situação será monitorada pelos órgãos competentes, e novas orientações poderão ser emitidas caso necessário.

  • Desafio de Observação de Aves será realizado em Lucas do Rio Verde

    Desafio de Observação de Aves será realizado em Lucas do Rio Verde

    Estão abertas as inscrições para o primeiro Desafio de Observação de Aves, que acontecerá nos dias 7 e 8 de setembro em Lucas do Rio Verde e outras cidades do país. O evento é aberto a todas as faixas etárias, desde crianças, adultos até idosos.

    Os interessados devem se inscrever no seguinte link: docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScXblCf3eySB1CEd4HNEMKcwiQIpJNPWk4r45ZtO3A4a2cbsA/viewform

    O BioAves é uma realização do Instituto de Biociências e Laboratório de Ecologia de Aves da UFMT, com apoio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, que tem como objetivo despertar os participantes para o conhecimento sobre as espécies de pássaros da região e a preservação do meio ambiente. Além disso, o evento marca a comemoração do dia do biólogo e da bióloga.

    Participam do desafio três estados da jurisdição, sendo eles: São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    “Convidamos a população para participar deste momento de recreação e de conscientização. A prática será realizada num espaço turístico e de intensa presença de biodiversidade, que é o Lago Ernani José Machado”, descreveu o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.

    Nos dois dias, a observação de aves será das 6h às 9h da manhã, no Lago Ernani José Machado (Avenida Tocantins).

  • MPF consegue na Justiça a anulação de instrução normativa da Sema que reduzia controle sobre desmatamento no MT

    MPF consegue na Justiça a anulação de instrução normativa da Sema que reduzia controle sobre desmatamento no MT

    O Ministério Público Federal (MPF) obteve sentença que anulou instrução normativa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema/MT) que, na prática, flexibilizava o desmatamento no estado. Segundo ação civil pública ajuizada pelo MPF, a instrução normativa Sema/MT nº 12/2016 desonerou proprietários rurais de deveres de proteção às florestas ao permitir atividades de limpeza e reforma de área sem o prévio licenciamento ambiental, o que facilitou ilegalmente a utilização dos recursos naturais sem os devidos instrumentos de controle.

    Para o MPF, a norma da Sema, que permitia a dispensa de autorização, exame, homologação dos protocolos apresentados para a limpeza das pastagens, estava contribuindo para o aumento do desmatamento na região.

    Na decisão, além de considerar a norma ilegal e declará-la nula, a Justiça Federal condenou o Estado do Mato Grosso a não mais permitir o exercício de atividades de limpeza ou reforma de área sem o prévio licenciamento ambiental, independentemente do estágio de regeneração da vegetação. O réu não poderá editar atos normativos que instituam autorizações ou licenças ambientais concedidas através de mero ato declaratório, sem análise criteriosa do órgão ambiental competente, para quaisquer das atividades cujo exercício seja admitido somente após licenciamento ambiental.

    O Estado do Mato Grosso também terá que proceder ao licenciamento ambiental das atividades de limpeza ou reforma de área independentemente do estágio de regeneração da vegetação, nos termos das normas gerais editadas pela União e de leis complementares estaduais. Além disso, monitorar e fiscalizar os imóveis cuja Declaração de Limpeza tenha sido protocolada junto à Sema/MT, para verificação dos dados fornecidos pelo particular no Laudo Técnico e, caso sejam constatadas incongruências, impeça o início da atividade ou, se iniciada ou finalizada, aplique as sanções civis e administrativas cabíveis.

    Desmatamento facilitado

    De acordo com a sentença, expedida pela 3ª Vara Federal do Mato Grosso, “em suma, a Instrução Normativa 12/2016-Sema viola disposições do Código Florestal ao permitir que com um simples ato declaratório, sem qualquer análise da propriedade pelo órgão ambiental, o particular possa realizar a supressão da vegetação nativa, sob pretexto de suposta limpeza de área, uma vez que não há nenhum exame, processo ou licença ambiental prévia, realizados pelo órgão ambiental competente para a confirmação das informações prestadas pelo interessado”.

    Dados trazidos pela plataforma MapBiomas mostram que, no Mato Grosso, a porcentagem de área desmatada com autorização passou de 12,5% do total, em 2022, para 41%, em 2023.

  • Onças-pintadas cruzam rodovia em Mato Grosso: vídeo mostra comportamento exemplar

    Onças-pintadas cruzam rodovia em Mato Grosso: vídeo mostra comportamento exemplar

    Um vídeo que circula nas redes sociais desde o início do ano mostra duas onças-pintadas, possivelmente um casal, cruzando tranquilamente uma rodovia em Mato Grosso.

    As imagens, gravadas há alguns anos, foram capturadas por um sistema de monitoramento da região e revelam o comportamento exemplar dos felinos, que demonstram estarem saudáveis e seguros em seu habitat natural.

    Onças-pintadas dão show de tranquilidade em vídeo que viraliza na web

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    Uma publicação compartilhada por 1000GRAWPOX (@1000grawpox)

    Mato Grosso: flagra de onças-pintadas em rodovia reforça importância da preservação

    No vídeo, é possível observar as onças caminhando lado a lado pela pista, sem demonstrar qualquer receio com a presença de veículos.

    A cena tranquila e a postura imponente dos animais chamam a atenção para a importância da preservação do meio ambiente e da fauna silvestre.

    De acordo com especialistas em comportamento animal, o fato das onças cruzarem a rodovia sem pressa ou medo indica que elas se sentem confortáveis e seguras no local.

    Isso significa que a região oferece condições adequadas para a sobrevivência da espécie, com água, alimento e abrigo em abundância.

    A onça-pintada é considerada a rainha do Pantanal Mato-grossense, sendo o maior felino da América do Sul.
    Onça – Fotos do Canva

    A importância da preservação ambiental

    A presença de onças-pintadas em áreas como essa é um indicador da saúde do ecossistema local.

    A preservação do habitat natural desses animais é fundamental para a manutenção da biodiversidade e do equilíbrio ambiental.

  • Dia Nacional do Campo Limpo: Educação ambiental e logística reversa em Lucas do Rio Verde

    Dia Nacional do Campo Limpo: Educação ambiental e logística reversa em Lucas do Rio Verde

    No Dia Nacional do Campo Limpo, Lucas do Rio Verde celebrou a importância da devolução de embalagens de agrotóxicos, uma prática que tem colocado o Mato Grosso como líder nacional em logística reversa. O evento, organizado pela Cearpa em parceria com o inpEV e órgãos ambientais, contou com a participação de alunos da rede municipal que foram levados ao Horto Municipal para uma programação educativa. As atividades foram desenvolvidas no horto em razão da reforma e ampliação da Central de Recebimento de Embalagens mantida pela Cearpa na área rural de Lucas do Rio Verde.

    Os estudantes assistiram a uma palestra sobre a importância da logística reversa e aprenderam sobre como as embalagens de agrotóxicos, após o uso, devem ser corretamente devolvidas para reciclagem ou destinação adequada. “O sucesso dessa iniciativa se deve em grande parte ao produtor rural, que faz a sua parte e entrega corretamente essas embalagens,” destacou Rangel Portela, representante da Cearpa. Ele também ressaltou que o Brasil é referência mundial nesse processo graças ao cumprimento rigoroso da legislação e à atuação eficaz dos órgãos fiscalizadores, como o INDEA.

    Felipe Palis, secretário de Agricultura e Meio Ambiente, enfatizou a relevância do Dia Nacional do Campo Limpo como um momento de conscientização e sensibilização sobre a logística reversa. “Esse processo envolve diversos agentes, desde a indústria que produz até o produtor que devolve as embalagens usadas. É um trabalho de quatro mãos que vem sendo desenvolvido há anos, garantindo praticamente 100% de recolhimento no município,” afirmou o secretário.

    Os alunos, além de receberem informações valiosas sobre sustentabilidade, participaram de um passeio pelo Horto Municipal, onde puderam conhecer as ações desenvolvidas no local. A professora Ozeni Souza de Oliveira, que leciona na escola Luiz Carlos Cecconello e no Museu do Cerrado, reforçou a importância de projetos como o Lixo Zero, desenvolvido nas escolas, que visa ensinar os alunos sobre a separação correta dos resíduos e o reaproveitamento dos materiais. “O que queremos é que as crianças aprendam na escola e levem esses conhecimentos para casa, contribuindo para a sustentabilidade tanto na cidade quanto no campo,” explicou a professora.

    O Dia Nacional do Campo Limpo em Lucas do Rio Verde é um exemplo de como a educação ambiental pode ser um instrumento poderoso para promover práticas sustentáveis e assegurar a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.