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  • Dia Internacional das Áreas Úmidas: saiba porque é fundamental preservar esses ecossistemas

    Dia Internacional das Áreas Úmidas: saiba porque é fundamental preservar esses ecossistemas

    Nesta quarta-feira (02.02.22) é comemorado o Dia Internacional das Áreas Úmidas: um ecossistema de extrema importância para o planeta. Mas, o que são elas, afinal? Para quem não sabe, as áreas úmidas envolvem áreas costeiras, continentais, marinhas e artificiais, bem como pântanos, manguezais, lagos, reservatórios de hidrelétricas e áreas irrigadas para uso agrícola. Um dos exemplos mais famosos é o Pantanal Mato-grossense, considerado a maior planície alagada do mundo e classificado pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

    Porque preservar?

    Segundo a Convenção de Ramsar – tratado assinado por vários países do mundo para proteger e conservar essas áreas, ao todo, existem mais de 40 tipos de áreas úmidas no planeta. Mas, porque é importante protegê-las? Simplesmente porque o futuro da humanidade depende dessas áreas, que são fundamentais para o equilíbrio da biodiversidade do planeta e a regulação das mudanças climáticas, além de garantirem a produção de alimentos.

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    No entanto, de acordo com os especialistas, 60% desses espaços já deixaram de existir no planeta, por conta da degradação ambiental promovida muitas vezes pelo desenvolvimento econômico desenfreado.

    Comitê de Ramsar

    Foi pensando nessa situação, que em 2 de fevereiro de 1971, juntamente com o tratado, foi instituído o Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, que anualmente pensa em uma série de medidas para preservar o que restou das áreas úmidas. Já a data é celebrada desde 2 de fevereiro de 1997.

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    Atualmente, conforme o site do comitê de Ramsar, 169 países são signatários do tratado para proteger essas áreas. O Brasil é um deles, com 12 ecossistemas desse tipo catalogados. Além do Pantanal, outros exemplos são: Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (MA), Parque Nacional do Araguaia – Ilha do Bananal (TO) e o Parque Estadual do Rio Doce, em Minas Gerais.

    Em  Mato Grosso

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    O REM MT (do inglês, REDD para pioneiros) também busca fazer a sua parte na manutenção e preservação desses espaços em Mato Grosso. Um dos projetos que o Programa apoia nesse sentido é o Muxirum Quilombola, que busca práticas da agricultura orgânica milenar dos quilombolas para manter em pé a vegetação do Pantanal, e também do Cerrado.

  • Barragem sofre vazão de emergência para evitar transbordamento em MT

    Barragem sofre vazão de emergência para evitar transbordamento em MT

    Uma barragem localizada em Confresa-MT precisou passar por uma limpeza do vertedouro para evitar transbordamento. As chuvas que caíram nos últimos dias de dezembro e primeiros dias de janeiro encheram a barragem.

    A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que foi realizada uma limpeza do vertedouro e com isso, aumentou a vazão. O vertedouro tem a função de eliminar a água não utilizada. Com isso, houve a redução do nível da barragem para comportar melhor o período das chuvas.

    Por causa do excesso de chuvas nos últimos dias, a represa teria atingido o nível máximo.

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    Risco de rompimento

    Técnicos da Sema, juntamente com militares do Corpo de Bombeiros, fizeram visitas à represa para verificar os riscos de rompimento. Foi realizada uma vistoria e avaliada a barragem e mapeamento das estradas e comunidades que podem ser afetadas.

    Não é descartada a possibilidade de abertura de comportas. A operação é considerada de risco, porque aumenta a vazão de água.

    A Sema informou que após a verificação que não há risco iminente de rompimento, ou de transbordamento da represa.

    Situação de emergência

    Por causa das chuvas, Prefeitura de Confresa decretou situação de emergência no final de dezembro. Na época, várias áreas da zona rural do município sofreram prejuízos devido aos desastres causados por tempestades.

    O decreto possibilita transferências dos recursos da União aos órgãos e entidades do município. Com o recurso, o município pode executar ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de recuperações de áreas.

    Com a situação de emergência, também fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução dos pontos prejudicados.

  • De combate ao desmatamento a projetos socioambientais, veja como o REM MT transformou a lógica da preservação em 2021

    De combate ao desmatamento a projetos socioambientais, veja como o REM MT transformou a lógica da preservação em 2021

    Uma infinidade de projetos voltados à preservação ambiental foram desenvolvidos e apoiados pelo Programa REM Mato Grosso (do inglês, REDD para Pioneiros) ao longo de 2021. As ações foram tocadas por meio de quatro subprogramas que atuaram no combate ao desmatamento e no financiamento a projetos de sócio-sustentabilidade aos agricultores familiares, extrativistas, produtores rurais (soja e gado), povos indígenas e comunidades tradicionais, a exemplo dos ribeirinhos e quilombolas.

    “Foi um ano complicado, ainda marcado pelas limitações da pandemia de Covid-19. Nesse contexto,  foi um grande desafio executar os projetos na ponta. Mas, com muita vontade e superação da equipe, conseguimos beneficiar as pessoas que mais precisavam e manter a floresta em pé. Ao fim de 2021, a sensação é de dever cumprindo”, ressalta Lígia Vendramin, a coordenadora geral do Programa REM MT.

    Nesta retrospectiva, a reportagem separou em tópico algumas das principais ações e projetos do REM MT em 2021. Confira:

    Embaixadores europeus acompanharam de perto os resultados

    Em abril, a coordenação do REM MT recebeu a visita dos embaixadores dos países que financiam as ações do Programa.

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    Heiko Thoms (Alemanha) e Peter Wilson (Reino Unido) conheceram de perto como os recursos estão mudando a vida de agricultores e extrativistas familiares da região amazônica de Mato Grosso. Já em Cuiabá, eles se encontraram com o governador do Estado e visitaram a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) para conhecer a tecnologia da constelação de satélites, adquirido pelo REM MT, que monitora em tempo real toda a cobertura vegetal de Mato Grosso, no combate ao desmatamento das florestas.

    “Foi muito importante ver as coisas de perto, não apenas no papel”, resumiu Peter, o embaixador do Reino Unido, que foi até a cidade de Alta Floresta (cerca de 800 km de Cuiabá) conhecer o trabalho dos extrativistas para o beneficiamento da Castanha do Brasil, projeto que é apoiado pelo REM MT.

    A visita também contou com os embaixadores dos Estados Unidos, Todd C. Chapman e Ignácio Ybanez, da União Europeia.

    Presença marcante na COP 26

    Outro grande acontecimento em 2021 foi a participação do programa na Conferência das Nações Unidades sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), que ocorreu na cidade de Glasgow, na Escócia, entre 31 de outubro e 12 de novembro.

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    Lígia Vendramin, coordenadora geral do REM MT, destaca que a COP26 foi a oportunidade de mostrar ao mundo as transformações promovidas pelo REM em Mato Grosso, além de firmar futuras parcerias para a continuidade das ações estruturantes do Programa.

    Ela destaca que em muitas ocasiões durante a COP26, o REM MT foi citado como referência de preservação ambiental pelos governos de Mato Grosso, Federal e principalmente pelos atores internacionais, a exemplo de Maggie Charnley do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS), que é um dos financiadores do Programa REM MT.

    “Isso nos mostrou que, apesar de todas as dificuldades, estamos no caminho certo. Que o investidor tem essa consciência e percepção dos avanços para manter a floresta em pé. Que esses esforços estão sendo vistos e reconhecidos lá fora [do Brasil]”, disse a coordenadora do REM MT.

    Plantios em homenagem às vítimas de Covid

    Um dos momentos mais emocionantes do ano para a coordenação do Programa aconteceu a partir de uma série de plantio de árvores para homenagear as vítimas de Covid-19 em Mato Grosso.

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    A ação, ao todo, ocorreu em 75 municípios que, com o apoio do REM, plantaram cerca de 10 mil mudas em terrenos escolhidos pelas prefeituras dessas cidades. Terrenos que se tornaram verdadeiros memoriais para as famílias que perderam seus entes queridos.

    “Nós queremos homenagear as nossas vítimas plantando uma árvore com o nome de cada uma delas e estabelecendo um espaço onde os familiares possam fazer a visitação e  acompanhar o crescimento dessas mudas e ter um momento de reflexão também”, enfatizou Ivete Mallmann, secretária de Meio Ambiente de Sinop, a 500 km ao Norte de Cuiabá.

    Fortalecimento das instituições de combate ao desmatamento  Em  2021, o subprograma Fortalecimento Institucional do REM MT reforçou ainda mais o seu papel de estruturar os órgãos de fiscalização de combate ao desmatamento e aos incêndios florestais no Estado. Nesse sentido, os setores da fiscalização dobraram a atuação/produtividade após os investimentos realizados pelo setor.

    Um exemplo disso foram as Diretorias de Unidades Descentralizadas (DUDs) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

    As compras de equipamentos de escritório, locação de veículos, repasse de diárias, bem como aquisição de tablets e drones, fizeram as unidades aumentar a produtividade em mais de 280% na aplicação de multas por ilícitos ambientais.

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    Para Franciele Nascimento, coordenadora do subprograma, “o principal avanço em 2021 foi o trabalho cooperado entre os diversos órgãos/setores de fiscalização, articulado pela Gerência de Planejamento de Fiscalização e Combate ao Desmatamento/SU. Os trabalhos desta gerência são alimentados principalmente pelo Planet, sistema de monitoramento por satélite em tempo real do desmatamento no Estado, que é custeado pelo REM”.

    Investimento na agricultura familiar e comunidades tradicionais

    Foram 22 projetos e cerca de 8,5 mil famílias da agricultura familiar atendidas durante 2021. Mais de R$ 32 milhões em investimentos. Os números, por si só, mostram a relevância do subprograma Agricultura Familiar de Povos e Comunidades Tradicionais para produção sustentável e preservação das florestas de Mato Grosso.

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    “Mas, acima de tudo, as ações ajudaram a transformar a realidade social de quem realmente precisava”, destaca Marcos Balbino, coordenador do subprograma.

    Foi o que aconteceu com o pequeno produtor de banana José Borges, de 58 anos, da cidade de Carlinda, no extremo Norte de Mato Grosso, a 760 km de Cuiabá.

    Lá, a chegada do REM permitiu acesso aos insumos e técnicas de extensão rural para melhorar a terra sem a utilização de agrotóxicos. O resultado disso é que sua propriedade deve dobrar a produção de bananas para o ano que vem.

    “O fato do projeto ter arcado com as despesas iniciais, isso pra mim foi muito bom. Eu tenho esperança que esse plantio de banana vai me dar um bom salário, um sustento para minha família”, comemora o produtor.

    Suporte aos indígenas e seus territórios

    Mesmo enfrentando o segundo ano de pandemia de Covid-19, o subprograma Territórios Indígenas não deixou de fazer acontecer os projetos no chão da aldeia em 2021. Para se ter uma ideia, cerca de R$ 9 milhões foram investidos na saúde comunitária, no enfrentamento ao novo coronavírus, na segurança alimentar e no combate aos incêndios florestais nos territórios indígenas no estado.

    Essas ações chegaram, por exemplo, às 20 famílias da aldeia Divina Providência, na Terra Indígena Xavante de São Marcos, Nordeste de Mato Grosso. A comunidade recebeu diversas ferramentas e sementes para abrir as roças de toco, que são feitas nos quintais de cada família. Elas já começaram a plantar as sementes de arroz, feijão, milho, abóbora e melancia. Alimentos que irão garantir a segurança alimentar dessas pessoas.

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    “Elas vêm me dizer que agora não faltará comida na comunidade, e que a cada ano eles irão fortalecer mais e mais a produção pra sempre ter estoque grande e segurança alimentar”, disse Pio Xavante, ponto focal da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (regional Xavante).

    Ainda dentro do eixo segurança alimentar, em abril deste ano, o subprograma distribuiu 3.397 cestas básicas, que atenderam 14 povos indígenas, mais de 3 mil famílias da região Norte e Médio Araguaia do estado.

    Marcos Ferreira, coordenador do Subprograma Territórios Indígenas (STI) avalia que a execução dos projetos em 2021 “transpassaram o caráter emergencial e se converteram em atividades estruturantes”.

    Alcançando uma produção mais sustentável

    Em 2021, o subprograma Produção, Inovação e Mercado Sustentáveis seguiu firme com o objetivo de colaborar com uma produção mais sustentável das principais commodities que movimentam a economia de Mato Grosso: pecuária de corte, soja e madeira tropical.

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    No eixo pecuária, 1300 pequenos e médios proprietários da região Noroeste foram beneficiados com projetos de Ater [Assistência Técnica e Extensão Rural] da Empaer-MT, financiados pelo REM MT.

    Além disso, através da contratação da empresa Agro-Ícone pelo subprograma, foi possível realizar o diagnóstico de oito URTs [Unidades de Referência Técnica], também na região Noroeste. O diagnóstico foi feito pelos técnicos da Empaer, com a possível restauração ecológica dessas unidades, prevista para o início de 2022.

    Já o destaque no eixo de Manejo Florestal Madeireiro foram os ajustes realizados no Sisflora 2.0 [Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais], com previsão de finalização para a segunda quinzena de janeiro do ano que vem. O Sisflora é um sistema que tem como objetivo auxiliar e controlar a comercialização e o transporte de produtos florestais no Estado.

  • Levantamento mostra redução de focos de calor em MT. Na região de Lucas, queda foi de 24%

    Levantamento mostra redução de focos de calor em MT. Na região de Lucas, queda foi de 24%

    Levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso mostrou redução dos focos de calor no Estado. Na região de Lucas do Rio Verde também houve redução. Porém, as áreas atingidas pelo fogo são maiores.

    No ano passado, a 13ª CIBM, sediada em Lucas do Rio Verde, atendeu 80 ocorrências de incêndio em vegetação. Este ano, o número foi menor: 61 ocorrências dessa natureza. A redução no número de focos foi de 24,7%.

    “Porém, teríamos que considerar também a área atingida. Neste ano, apesar de menor número de ocorrências, acredito que a área atingida foi maior”, pontuou o comandante do Corpo de Bombeiros no município, major Alex Queiroz.

    Ele citou como exemplo o incêndio que atingiu uma área na Comunidade Morocó, localizada na divisa com Sorriso. Apesar de pertencer ao município vizinho, o fogo foi combatido por militares luverdenses, em razão da proximidade com a área atingida. “Não teria nem lógica uma equipe deslocar de lá (Sorriso) para o combate”, observou.

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    O incêndio citado pelo oficial começou em Primaverinha e se espalhou rapidamente, sendo ‘trazido’ pelo vento. O foco atravessou o rio e atingiu Lucas do Rio Verde. Foram três grandes focos combatidos. “Só aquele do Morocó deu mais de mil e oitocentos hectares, uma área bem grande que foi queimada”, lamentou.

    O comandante do Corpo de Bombeiros adiantou, porém, que os números são estimados. “Porque essas imagens são de satélite”, ressalta.

     

    Os militares envolvidos no combate informaram que boa parte da área queimada é formada por vegetação rasteira dentro da mata. “Não foi uma queima de copa de árvore, mas foi uma queima rasteira que não é captada nas imagens de satélite. Dentro da mata também teve grande área atingida por fogo”, acrescentou.

    Redução

    A redução dos focos de calor nos três biomas mato-grossenses foi significativa. No Pantanal, 82,44%, Cerrado 52,07% e Amazônia 42,25%. Os dados são do Instituto Nacional e Pesquisas Espaciais (INPE).

    Os registros foram feitos entre 1º de julho a 30 de outubro que corresponde ao período proibitivo de uso do fogo. Em 2020 foram contabilizados 11.998 focos de calor no Pantanal. Este ano, no mesmo período, foram 2.105 focos. A redução foi de 82,44%.

    No Cerrado, em 2020, teve 11.208 focos de calor. Já em 2021, foram 5.372, equivalente a queda de 52%,07. Na Amazônia, foram registrados 15.221 focos em 2020, enquanto que no mesmo período de 2021 foram apenas 8.790, uma baixa de 42,25%.

    Segundo o comandante-geral do CBMMT, coronel Alessandro Borges, o alcance desses resultados foi possível porque diversos órgãos estaduais foram estruturados para realização de um conjunto de trabalho em diversas frentes na força-tarefa de combate ao fogo.

    “O Governo do Estado investiu firmemente para estruturar seus órgãos de proteção ambiental, que não se restringem ao Corpo de Bombeiros. Temos ainda a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e a Polícia Militar, com seu Batalhão Ambiental. Devemos destacar que municípios e Governo Federal também foram importantes neste processo. Todo esse conjunto de ações e o trabalho executado pelos militares resultou neste percentual de redução dos focos”, disse o comandante.

  • Dia do Pantanal: conheça 5 curiosidades sobre o maior berço da biodiversidade brasileira

    Dia do Pantanal: conheça 5 curiosidades sobre o maior berço da biodiversidade brasileira

    Você sabia que o Pantanal possui todos os elementos naturais que permitem a vida no planeta, como o solo, a água e a atmosfera? Não é à toa que nos anos 2000, a Unesco concedeu ao bioma o título de “Reserva da Biosfera”, além de tombá-lo como Patrimônio da Humanidade. E como hoje, sexta-feira (12/11), é comemorado o Dia do Pantanal, o Programa REM MT (do inglês REDD para Pioneiros) separou 5 curiosidades sobre o bioma. Confira:

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    Foto: Secom MT

    O Pantanal está presente em 3 países diferentes

    Ao todo, o Pantanal possui 624.320 km², uma área maior que a Espanha (505.990 km²). Desse total, cerca de 62% do seu território fica no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O que muita gente não sabe é que ele também se estende pela Bolívia (20%) e pelo Paraguai (18%). No território brasileiro é a única área que reúne espécies de plantas, árvores e animais dos outros biomas, principalmente da Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia.

    O Pantanal é o bioma possui uma das maiores biodiversidades do planeta

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    Foto: Secom MT

    Essa variedade de fauna e flora transforma a região num mosaico de matas, cerradões e savanas. Na paisagem podem ser avistadas árvores como Aroeiras e Ipês, que também compõem a vegetação amazônica e do Cerrado, respectivamente. Só para se ter uma ideia da diversidade, ao todo são 325 espécies de peixes, 53 de anfíbios, 98 de répteis, 656 de aves, 159 de mamíferos e mais de 3.500 espécies de árvores, vegetações aquáticas e terrestres. As informações são da Organização Não Governamental (ONG) WWF-Brasil.

    O Pantanal tem a maior diversidade aquática

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    Foto: Secom MT

    Na biodiversidade aquática, a quantidade de espécies de peixes no Pantanal consegue superar o número de espécimes de todos os rios europeus juntos. O destaque fica para o jaú: um gigante de 120 quilos que pode chegar até dois metros de comprimento. É considerado o maior peixe do Pantanal.

    O Pantanal tem a “vista pantaneira”

    Um grande diferencial do Pantanal é a sua paisagem panorâmica e aberta: a famosa “vista pantaneira”. Ela permite aos visitantes uma contemplação ampla da exuberante fauna e flora do bioma. Isso não ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica, por exemplo, que são biomas com característica de vegetação fechada.

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    Foto: Secom MT

    O Pantanal possui a maior área úmida do planeta

    O Pantanal é a maior planície inundável do planeta. Trata-se de um reservatório de água doce com altitudes que alcançam 150 metros. Seus recursos hidrológicos são importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente três milhões de pessoas (Brasil, Bolívia e Paraguai).

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    Foto: Secom MT

    REM MT e o Pantanal

    Diante da importância do Pantanal para a manutenção da biodiversidade, o Programa REM MT desenvolve uma série de ações que ajudam na preservação do bioma em Mato Grosso. Dentre elas, estão: o fortalecimento institucional dos povos indígenas, que são responsáveis pela maior área preservada do estado, e a estruturação do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA-MT), um dos principais órgãos na linha de frente do combate aos incêndios no Pantanal.

  • Em Lucas: Rotary recebe a primeira carga de lixo eletrônico após parceria com empresa de eletromóveis

    Em Lucas: Rotary recebe a primeira carga de lixo eletrônico após parceria com empresa de eletromóveis

    O Rotary Club de Lucas do Rio Verde recebeu nesta terça-feira (09) a primeira remessa de lixo eletroeletrônico após firmar parceria com a iniciativa privada. No mês passado, a diretoria do clube de serviços formalizou parceria com a empresa Eletromoveis Martinello. A assinatura do convênio foi formalizada durante visita do governador do Distrito 4440 ao município, Zozoel de Paula.

    O projeto “Transforme seu lixo em esperança” é uma iniciativa para estimular a correta destinação de eletroeletrônicos inutilizados. Em 61 cidades mato-grossenses foram instalados ecopontos para coleta. São aceitos equipamentos eletrônicos ou eletrodomésticos, com exceção de fogões e refrigeradores.

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    O Rotary desenvolve o projeto de coleta de lixo eletrônico desde 2018 em Lucas do Rio Verde. Essa iniciativa, inclusive, motivou a entrega de Moção de Aplausos pelo Poder Legislativo esta semana.

    “Veio toda embalada, está armazenada e provavelmente semana que vem receberemos mais uma carga”, explicou o presidente do clube, Oelson Copetti.

    Os recursos arrecadados com a comercialização dos componentes recicláveis serão integralmente destinados ao Hospital de Câncer de Mato Grosso. Eles vão auxiliar no custeio do tratamento de pacientes de todo o Estado de Mato Grosso.

  • REM MT auxilia Regionais da Sema a aumentarem produtividade na aplicação de multas em mais de 280%

    REM MT auxilia Regionais da Sema a aumentarem produtividade na aplicação de multas em mais de 280%

    As ações do Programa REM Mato Grosso (do inglês, REDD para Pioneiros) ajudaram as Diretorias de Unidades Descentradas (DUD’s) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) a aumentar a produtividade em mais de 280% na aplicação de multas por ilícitos ambientais, entre eles o desmatamento na floresta amazônica. Os dados constam no relatório anual do REM, produzido entre julho de 2020 a julho de 2021.

    “Às DUDs estão localizadas estrategicamente no estado e reduzem tempo e distância entre ação de fiscalização no combate ao desmatamento ilegal, além de outras inúmeras atividades que desempenham”, ressalta Franciele Nascimento, coordenadora do Subprograma Fortalecimento Institucional do REM MT.

    A parceria entre REM e o setor se estabeleceu em 2019.  As contribuições se deram por meio do repasse de equipamentos de escritório, locação de veículos, repasse de diárias, bem como aquisição de tablets e drones no auxílio dos fiscais em campo para o combate ao desmatamento ilegal.

    Conforme Franciele, essa estruturação possibilitou melhores condições de trabalho aos agentes de fiscalização, “o que também resultou no salto de produtividade do setor,  bem como na sistematização e organização dos dados gerados pelas DUDs”.

    Os números demonstram a evolução

    Em 2018, quando ainda não existia a parceria com REM MT, o setor aplicou R$31,3 milhões em multas por ilícitos ambientais. Já em 2019, contando com os subsídios do Programa, às multas aplicadas chegaram a R$ 119, 9 milhões, o que na prática representa um aumento de 282%.

    O relatório também aponta que o primeiro semestre de 2021 já representa 70% de todas as multas aplicadas em 2020.

    “Em 2020, todas as fiscalizações de combate ao desmatamento realizadas pelas DUD’s foram apoiadas com recursos do REM MT e não houve incremento de fiscais nas equipes. E como resultado a produtividade de 2020 continuou crescendo. E conforme projeção baseados nos dados de janeiro a junho de 2021, esse ano alcançará o pico de produtividade pelas DUD’s”, destaca o relatório anual do REM MT.

    Franciele reforça que é fundamental estruturar o trabalho das regionais da Sema, devido ao fato dos fiscais estarem mais próximos ao local do desmatamento. “Assim, eles conseguem agir rapidamente, interrompendo  a destruição ambiental”.

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    Veículos e maquinários utilizados para desmatamento da floresta Amazônica em Mato Grosso. (Foto: REM MT)

    Destaca ainda que o setor possui servidores altamente capacitados e com o conhecimento estratégico da região em que atuam. “Isso faz com que o intervalo entre o tempo de acionamento e a responsabilização pelo ilícito ambiental seja mais rápido e eficiente”.

    As DUD’s estão espalhadas pelo território mato-grossense, em pontos estratégicos, justamente onde ocorrem os ataques à floresta. Elas são nove ao todo e estão nas cidades de  Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Confresa, Guarantã do Norte, Juína, Rondonópolis, Sinop e Tangará da Serra.

    Sobre o REM MT

    O Programa REM MT [Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal, do inglês, REDD para Pioneiros] é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), ao Estado de Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento nos últimos anos (2004-2014).

    A iniciativa beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, as comunidades tradicionais e os povos indígenas. O programa busca ainda fomentar iniciativas que estimulam a agricultura de baixo carbono e a redução do desmatamento. Com isso, a ideia é conseguir reduzir as emissões de CO2 no planeta.

    O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).

  • Em parceria com iniciativa privada, Rotary de Lucas lança projeto de reciclagem de lixo eletrônico

    Em parceria com iniciativa privada, Rotary de Lucas lança projeto de reciclagem de lixo eletrônico

    Foi lançado durante a semana, em Lucas do Rio Verde, um projeto que visa a reciclagem de lixo eletrônico em Mato Grosso. A iniciativa é do Rotary Club e foi abraçado pela iniciativa privada. O projeto “Transforme seu lixo em esperança” é uma iniciativa para estimular a correta destinação de eletroeletrônicos inutilizados.

    Para alcançar o maior número de cidades no Estado, o Rotary Club formalizou parceria com a empresa Eletromóveis Martinello. Em 61 cidades mato-grossenses serão instalados ecopontos para coleta. Serão aceitos equipamentos eletrônicos ou eletrodomésticos, com exceção de fogões e refrigeradores. Estas duas linhas serão destinadas para reciclagem de componentes, evitando extração de recursos da natureza.

    “O projeto será estendido em todos os municípios do Distrito 4440, em todos os municípios onde há Rotary Club, em 76 cidades do Estado de Mato Grosso”, destacou o governador do Distrito 4440, Zozoel de Paula, durante a visita que fez a Lucas do Rio Verde.

    “Este projeto de coleta do lixo eletrônico nós já desenvolvemos desde 2018, sempre com a realização de um ‘dia D’”, explicou o presidente do Rotary de Lucas do Rio Verde, Oelson Coppetti, assinalando que a parceria com a iniciativa privada vai potencializar o programa.

    Os recursos arrecadados com a comercialização dos componentes recicláveis serão integralmente destinados ao Hospital de Câncer de Mato Grosso, para auxiliar no tratamento de pacientes de todo o Estado de Mato Grosso.

    O presidente do Rotary Club luverdense mostrou preocupação com a recepção destes materiais coletados. A empresa que absorve os produtos, na capital do Estado, atua no limite de captação. “O ecossistema tá enchendo, com todos os Rotarys fazendo campanha. Já não tem mais como classificar esse lixo eletrônico, pois tem vários tipos de lixo, tudo destinado em separado. Eles têm uma equipe muito grande, mas que não está conseguindo classificar estes materiais”, observou.

    Plantio de árvores

    Durante a visita do governador Zozoel de Paula foram desenvolvidas várias ações, entre elas o plantio de árvores. Essa iniciativa foi liderada pelo Interact Club. Foram plantados, ao longo do Lago Ernani Machado, 32 mudas de árvores. A meta é que cada clube mato-grossense plante, ao longo de três anos rotários, 120 árvores cada, totalizando neste período, 4.440 árvores plantadas.

  • Rotary e parceiros farão coleta de lixo eletroeletrônico neste sábado (12) em Lucas do Rio Verde

    Rotary e parceiros farão coleta de lixo eletroeletrônico neste sábado (12) em Lucas do Rio Verde

    A coleta de lixo eletroeletrônico em Lucas do Rio Verde prossegue neste sábado (12). A ação iniciada pelo Rotary Club do município ganhou apoio do poder público e outros parceiros. Além de colaborar com o meio ambiente, o descarte correto destes aparelhos ajuda o Hospital do Câncer de Cuiabá.

    Por meio de informativo, o Rotary Club reforçou o convite às pessoas que tenham aparelhos eletroeletrônicos e que não mais utilizem a fazerem o descarte correto. Equipes do clube de serviços e parceiros na ação estarão no Mercado do Produtor, localizado na Avenida Goiás, bairro Jardim das Palmeiras, das 9 às 16 horas.

    “Então, se você tiver em sua casa, escritório, chácara, consultório, etc aparelhos que vão na tomada direta ou indiretamente e que não estejam mais sendo usados, leve até o local indicado para DESCARTE CORRETO!”, ressalta o informe do clube de serviços.

    “Você estará colaborando com o meio ambiente e também com o HOSPITAL DO CÂNCER DE MATO GROSSO, que é a entidade que receberá os valores arrecadados com a venda do lixo eletroeletrônico!!!”, acrescenta.

    As coletas desses materiais têm ocorrido nos bairros. Porém, nem todas as pessoas conseguiram aproveitar as oportunidades para efetuar o descarte. Por isso, o Rotary Club informa que há pontos de coleta funcionando até o dia 26 de junho. Eles funcionam no horário comercial. Os pontos de coleta são Universo Radiadores, Sette Piscinas, Sette Materiais de Limpeza e Viva Tecnologia.

    “O Rotary agradece ao SAAE e demais parceiros e, especialmente, a toda a população luverdense, que muito tem contribuído para o sucesso do Projeto, doando o lixo eletroeletrônico para descarte correto, protegendo, assim, o meio ambiente e ajudando na manutenção do Hospital do Câncer de Mato Grosso, que recebe os luverdenses que precisam de tratamento”, conclui o informativo distribuído pelo Rotary Club.

  • Apesar de ações de conscientização, voluntários recolhem cerca de meia tonelada de lixo do Rio Verde

    Apesar de ações de conscientização, voluntários recolhem cerca de meia tonelada de lixo do Rio Verde

    Cerca de meia tonelada de lixo foi retirada do Rio Verde neste domingo (06). A ação faz parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. O evento acontece anualmente em Lucas do Rio Verde.

    A limpeza do Rio Verde foi liderada pela Associação dos Organizadores do FestLucas, Amigos do Rio Verde e apoio da AgroBaggio e Empaer. O evento aconteceu na chácara Amigos do Rio Verde, onde o proprietário recebeu os participantes.

    De acordo com o vereador Márcio Albieri, que já participa do evento há alguns anos, aproximadamente meia tonelada de lixo foi retirada do Rio Verde. “E com o apoio de um caminhão do SAAE, já foi dado um destino correto a esse lixo”, destacou.

    Soltura de alevinos

    Como também acontece durante a limpeza do Rio Verde, foram soltas no rio cerca de mil espécies de alevinos de várias espécies de peixes.

    “Além dessa ação concreta, queremos que todos tenham consciência, e ajudem a cuidar do nosso rio”, pontuou o vereador.

    Prevenção Covid-19

    Devido a pandemia, vários cuidados foram tomados este ano. Uma delas foi a não realização do almoço que, em anos anteriores, serviu para a confraternização dos participantes.

    “Convocamos a todos para ajudar, de uma forma ou de outra, a cuidar do meio ambiente. Para isso não precisa sair querendo mudar o mundo, mas convidamos a cada um fazer a sua parte, fazer um pouquinho. No final teremos toda uma cidade defendendo e protegendo nosso ambiente de viver”, completa Albieri.