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  • Município mobiliza comunidade para limpeza do Lago Ernani Machado e Parque dos Buritis

    Município mobiliza comunidade para limpeza do Lago Ernani Machado e Parque dos Buritis

    A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde vai liderar um mutirão para limpeza no Lago Ernani Machado e na trilha do Parque dos Buritis. A ação acontecerá neste sábado (05).

    A atividade acontecerá p ela manhã. A concentração será na conhecida casa de pedra, às 7h. O acesso de veículos se dá pela Rua Santa Fé, no centro da cidade. A iniciativa é aberta para toda a população.

    De acordo com o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Nunes, o objetivo é retirar lixo, mato e entulho do local, além de orientar sobre preservação ambiental. Serão usados dois barcos na limpeza do lago. O Ernani Machado é um dos cartões postais de Lucas do Rio Verde.

    “Será recolhido lixo no entorno do lago, no lago e nas trilhas que fazem parte do Parque dos Buritis. Estamos convidando todas as pessoas que tiverem interesse e queira nos ajudar e cooperar com isso”, assinalou.

    Para aqueles que forem participar da ação, a recomendação é usarem roupas leves, calçados fechados e, principalmente, protetor solar. Serão disponibilizados equipamentos para os voluntários.

  • Em três dias, mais de 60 cargas de entulho foram recolhidas em Lucas do Rio Verde

    Em três dias, mais de 60 cargas de entulho foram recolhidas em Lucas do Rio Verde

    As equipes que integram o Mutirão de Limpeza lançado pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde iniciaram o recolhimento de entulho no bairro Jardim das Américas. A ação de limpeza começou na segunda-feira (24) no bairro Jaime Seiti Fujii. A previsão é concluir o cronograma de visita aos bairros em meados de dezembro.

    Em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (27), o secretário de Obras e Infraestrutura, Alexandre Orbolatto, informou que nos três primeiros dias cerca de 60 cargas de entulho foram recolhidos.

    “Foram 66 cargas de 20 toneladas aproximadamente de entulho. É uma quantidade grande”, analisou o secretário. “A gente espera que até o final do mutirão mantenha-se essa média de 20 a 30 cargas de entulhos sendo retiradas pra gente deixar a cidade limpa e contando com o apoio do morador”.

    Conforme o secretário serão recolhidos móveis velhos, restos de madeira, entre outros tipos de materiais descartáveis. A orientação é que os moradores fiquem atentos ao cronograma de limpeza com as datas de visitas aos bairros (ver abaixo).

    “Todos os bairros serão visitados durante o mutirão”, destacou Orbolatto.

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  • Ação empresarial vai assegurar plantio de 2 mil mudas de árvores em Mato Grosso

    Ação empresarial vai assegurar plantio de 2 mil mudas de árvores em Mato Grosso

    Uma ação envolvendo o grupo Agro Baggio e o empresário Marino Franz prevê o plantio de mais de 2 mil mudas de árvores em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, nos próximos dias. O anúncio foi feito na sexta-feira (14).

    O programa Juntos por um Brasil Mais Verde da concessionária John Deere em Mato Grosso prevê o plantio de três mudas de árvores a cada máquina comercializada. Franz provocou e conseguiu ampliar o número de mudas a serem plantadas.

    Durante o ato, ocorrido na sede da Agro Baggio, Marino Franz, que é ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, lembrou que durante sua gestão percebeu a necessidade de recuperar nascentes de água. Em uma de suas viagens à Europa ainda na década de 90, percebeu que seria difícil comercializar produtos de origem vegetal e animal da região norte de Mato Grosso sem certificação de origem. Produtos vindos da região amazônica sem rastreabilidade não teriam espaço nos mercados europeus.

    Lucas Legal

    Diante dessa realidade, Franz instituiu o programa Lucas Legal, que mais tarde foi adotado no Estado e deu origem ao Código Ambiental do Brasil. Conforme o empresário, Lucas do Rio Verde possui 876 nascentes de água catalogadas, todas georreferenciadas e recuperadas. “E 4,8 mil quilômetros de margens de rio e em 2015 já tínhamos mais de 4,5 mil replantadas. Isso serviu de modelo pra muita coisa e tudo o que temos de mais precioso é a água. Temos que ter cuidado, pois o homem não ‘fabrica’ água. E plantar árvore é algo seguro que a gente faz”, disse.

    empresários José Baggio e Marino Franz
    Foto: CenárioMT

    O diretor presidente da Agro Baggio disse que a sustentabilidade é necessária para que o país possa se sobressair em suas atividades, principalmente no agronegócio. José Baggio assinalou que conseguindo apresentar resultados favoráveis, o Brasil agregará valor à sua produção. “Enquanto tem conectividade no campo, segurança ambiental, você também ‘transmite’ o alimento de forma segura”, assinalou.

    Novo conceito

    “Eu vou ter na fazenda, dois funcionários. Até o dia da minha morte, vão plantar árvores 24 horas por dia. Porque tem 23 nascentes lá e eu tenho certeza que é a melhor coisa que eu vou deixar. Inclusive tinha pivô central, já desativei. Eu crio suínos e da última lagoa do tratamento do dejeto, essa água vai servir pra beber. Vai ser um novo conceito de sustentabilidade que eu quero implementar”, reforçou Marino Franz.

  • Brigada mista combate e controla incêndio florestal em fazenda de Lucas do Rio Verde

    Brigada mista combate e controla incêndio florestal em fazenda de Lucas do Rio Verde

    Um incêndio florestal em uma fazenda em Lucas do Rio Verde foi combatido e extinto nesta semana. O controle da situação foi feito pela Brigada Estadual Mista composta por bombeiros militares e brigadistas contratados pela Prefeitura Municipal.

    Segundo o Corpo de Bombeiros, após a análise do cenário e organização dos maquinários e recursos disponíveis, foi gerenciada a situação. Os militares orientaram a confecção de aceiros preventivos feitos por tratores entre a mata em queima e a palhada seca.

    “Combinado ao aceiro feito por maquinários, foi feito aceiro manual com enxadas no interior da floresta e uma linha úmida no mesmo para contenção do fogo, bem como o combate direto com mochila costal com água e soprador”, disse em nota o Corpo de Bombeiros.

    Conforme os militares, essas ações foram exitosas e resultaram no confinamento e na extinção do incêndio florestal. “Em seguida, a brigada local ficou de resguardo e fez o rescaldo, devido a existência de troncos com brasas de árvores caídas”.

  • Fogo em vegetação seca assusta moradores de residencial em Lucas do Rio Verde

    Fogo em vegetação seca assusta moradores de residencial em Lucas do Rio Verde

    Moradores de um residencial no bairro Alvorada, em Lucas do Rio Verde, ficaram assustados com fogo em uma vegetação neste sábado (20) à noite. O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado.

    Relatos nas redes sociais dão conta que o fogo foi colocado de propósito no local. Isso forçou moradores a agirem rápido e tirar veículos da garagem do residencial. A área afetada pelo fogo fica ao lado da garagem.

    Depois de alguns momentos de pânico, o Corpo de Bombeiros chegou e controlou as chamas com apoio de moradores.

    Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram que as chamas ganharam proporção assustadora, justificando a preocupação dos moradores do residencial.

    As queimadas na área urbana são proibidas em razão dos riscos ao meio ambiente e à saúde humana.

  • Área a ser cedida à Amibem vai permitir trabalhos sociais e educacionais no Parque das Américas

    Área a ser cedida à Amibem vai permitir trabalhos sociais e educacionais no Parque das Américas

    A Câmara de Lucas do Rio Verde aprovou, por unanimidade, projeto que autorização a cessão de um imóvel à ONG Amibem. A área pública está localizada ao lado do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) no bairro Parque das Américas.

    A presidente da ONG, Roseana Spindler, acompanhou a votação nesta segunda-feira (11). Ela agradeceu à gestão municipal e aos vereadores pela cessão da área. “Vai ser destinada a outra parte da ONG, que desenvolve trabalhos sociais e de educação ambiental”, explicou.

    A Amibem é a responsável pela gestão do Cetas, mas também atua junto a famílias em situação de vulnerabilidade social. Atualmente atender cerca de 200 famílias em diversos bairros luverdenses. Além disso, desenvolve ações direcionadas a 120 crianças.

    A diretoria da ONG estuda a construção de um espaço onde consiga desenvolver trabalhos de educação ambiental e atividades sociais com as famílias assistidas mensalmente. “Temos um planejamento de fazer um barracão de educação ambiental, onde a gente fará agendamentos com escolas para irem até lá. Temos outros projetos para atender nossos jovens em risco social, que a gente já trabalha”, explica a presidente. O próximo passo é definir como captar recursos para viabilizar a implantação dessas benfeitorias.

  • Comunidade indígena apoiada pelo REM MT recebe visita de monitoramento dos financiadores do Programa

    Comunidade indígena apoiada pelo REM MT recebe visita de monitoramento dos financiadores do Programa

    No coração da floresta amazônica, entre os municípios de Apiacás (MT) e Jacareacanga (PA), encontra-se a aldeia Kururuzinho, do povo indígena Kayabi. Para chegar até lá, é preciso ir até a cidade de Alta Floresta (790 km de Cuiabá), seguir por mais 4 horas, passando pelas cidades de Paranaíta e Apiacás, atravessar um rio em uma balsa, seguir viagem por mais duas horas de barco pelo rio Teles Pires, até, finalmente, chegar à comunidade.

    A distância, entretanto, não foi empecilho para que a comitiva formada por representantes do Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW), do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do Reino Unido, do Programa REM MT, da GIZ e do Funbio realizassem uma visita de monitoramento na aldeia, entre os dias 17 e 18 de junho.

    O objetivo da visita foi conferir como os recursos destinados ao Programa REM Mato Grosso estão sendo aplicados na comunidade, bem como ouvir de perto as demandas dos indígenas locais. O KfW e o BEIS são os financiadores do REM MT.

    A visita de monitoramento teve uma recepção calorosa dos Kayabi. O presidente da Associação Indígena Kawaip Kayabi (AIKK), Diego Fernando Paleci, disse que gostou do fato do REM MT e os doadores terem vindo até a comunidade para ouvi-los e conhecer melhor a realidade em que vivem”.

    Diego destacou ainda que tanto os indígenas, quanto os financiadores e os coordenadores do REM MT, precisam “aprender um com o outro”. E que a troca de conhecimento e saberes se dá dessa maneira.

    A liderança Kayabi também ressaltou que é preciso a elaboração de projetos para o protagonismo das mulheres da comunidade. “Além disso, precisamos de investimentos na educação dos nossos jovens, porque eles trazem o conhecimento de volta para a aldeira”, comentou Diego.

    Klaus Koehnlein, gerente de portfólio do KfW, avaliou o encontro como “muito positivo”. Ouviu atentamente as demandas e destacou que é por meio do diálogo “que as coisas se resolvem”. “Para nós, é muito importante saber a realidade de cada aldeia. Nós confiamos nas instituições parceiras, que ajudam a desenvolver os projetos na comunidade, e, nesse sentido, buscamos aprovar os melhores”, acrescentou.

    Frentes de trabalho

    Ligia Vendramin, coordenadora do REM MT, destacou que foram realizadas oficinas junto aos povos indígenas de Mato Grosso, em 2018, justamente para definir quais seriam as frentes de trabalho juntos às aldeias. A partir desse trabalho, foram definidos 10 grandes temas, envolvendo as comunidades.

    Na oportunidade, ela propôs formas da Governança do Subprograma Territórios Indígenas (STI) do REM MT ser mais participativa e inclusiva. Algumas das medidas seriam encontros regionais e comunicação estabelecida por meio de grupos de Whatsapp.

    “São diálogos como esses, que dão condições para que os povos indígenas de Mato Grosso sejam protagonistas na mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Seja por meio do apoio a ações e projetos de redução de emissões do desmatamento e degradação florestal ou de conservação e recuperação dos estoques de carbono e pelos demais serviços ambientais”, contextualizou Marcos Ferreira, coordenador do STI do REM MT.

    Sobre a visita de monitoramento, Ferreira avaliou que o encontro com os Kayabi foi fundamental, tanto para ouvir as demandas, quanto para fazer ajustes futuros nas diretrizes do subprograma.

    Participantes

    Além de representantes do REM MT e KfW, a visita de monitoramento contou com a presença de Eliel Rondon Terena, da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (Fepoimt), Sol Elizabeth Gonzalez Perez, coordenadora de projetos do Instituto Raoni, Svenja Katharina Miss Bunte, representante do BEIS, Claudia Levy, representante do KfW, João Melo, gerente de projetos do REM MT no Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio) e Gina Maria Timotheo, da GIZ, que é a cooperação técnica internacional da Alemanha.

  • Período maior de estiagem preocupa Secretaria de Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde

    Período maior de estiagem preocupa Secretaria de Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, iniciou campanha para conscientizar a população local sobre os efeitos das queimadas. A ideia é fazer com que a comunidade reforce o enfrentamento ao problema que afeta, principalmente, crianças, idosos e pacientes com doenças respiratórias.

    O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Nunes, observou que o período de estiagem deverá ser mais longo, o que preocupa ainda mais. Em entrevista à imprensa, ele disse que as implicações à saúde são os maiores prejuízos provocados por queimadas urbanas e rurais.

    “Os objetivos da campanha é conscientizar os produtores rurais e as pessoas que moram no perímetro urbano da necessidade de evitar queimadas, nem o lixo urbano, no caso de folhas que as pessoas juntam para queimar nos quintais”, reforçou Nunes.

    Nesta época do ano, a umidade relativa do ar é baixa, proporcionando que pequenos focos de calor se transformem em grandes incêndios.

    Crime

    A legislação ambiental determina a proibição de queimadas urbanas ao longo do ano. Na zona rural, o uso do fogo para limpeza de pastagens, por exemplo, pode ser feita em boa parte do ano. Porém, ela é terminantemente proibida entre 1º de julho a 30 de outubro.

    De acordo com a legislação, as multas variam de 50 a 85 mil UFLs. A aplicação é feita conforme os critérios estabelecidos que classificam as infrações como leve, grave, muito grave e gravíssima.

    Além de não atear fogo, as pessoas podem colaborar denunciando eventuais queimadas para o Corpo de Bombeiros, via 193, para a Secretaria de Meio Ambiente (65) 3549-7175.

    Brigadistas

    O município recebeu o reforço de brigadistas que vão auxiliar o Corpo de Bombeiros em ações de combate.

    “Este ano eles foram contratados pela Defesa Civil, que está vinculada à Secretaria de Segurança. E o treinamento é feito Corpo de Bombeiros que são profissionais que lidam com essas situações, sendo especialistas nesse tipo de enfrentamento. Esses brigadistas terão contrato temporário, no período da estiagem, e isso faz parte de uma necessidade que temos, de tentar evitar ao máximo essas ocorrências de incêndios”, completa.

  • Planos de gestão da sociobiodiversidade podem beneficiar cerca de 7 mil famílias agricultoras em MT

    Planos de gestão da sociobiodiversidade podem beneficiar cerca de 7 mil famílias agricultoras em MT

    De acordo com pesquisa realizada pelo SEBRAE, 50% das empresas brasileiras fecham as portas nos primeiros 2 anos, devido à falta de planejamento e gestão. E esta realidade não é diferente no campo. Pensando nisso, o Subprograma Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais (AFPCTs), do Programa REM MT, está apoiando 53 organizações de Mato grosso, que trabalham com as cadeias produtivas da sociobiodiversidade e foram selecionadas pela segunda chamada pública, a construírem Planos de Gestão de Cadeias de Valor (PGCdV) da sociobiodiversidade, o que pode fortalecer a produção de 6.990 famílias do Estado.

    Para Marcos Balbino, coordenador do subprograma AFPCTs, os planos de gestão consideram todos os elos da cadeia de valor, começando pelos insumos necessários ao processo produtivo, passando pelas áreas de produção ou coleta, beneficiamento, logística e comercialização dos produtos, até chegarem ao consumidor final.

    “É importante lembrar que o apoio do REM MT é passageiro. E depois? Como as organizações locais vão seguir se desenvolvendo seus negócios rurais? Então, é aí que entra a sacada de contratarmos uma mentoria para a apoiar na elaboração dos planos, que serão pensados com ações de curto e médio prazo, com duração de cinco anos. O primeiro ano de implementação será com o apoio dos recursos do REM MT. Depois, as organizações locais terão mais quatro anos com ações estruturadas com PGCdV. A partir disso, novos recursos podem ser captados, por meio de bancos, fundos, parcerias, por exemplo”, detalha o gestor.

    Ao todo, os investimentos feitos pelo subprograma nestas organizações serão de R$ 23,5 milhões.

    A informação sobre a mentoria para construção dos planos de gestão foi divulgada na primeira reunião entre os coordenadores do AFPCTs e as organizações inseridas na segunda chamada de projetos. O encontro, que foi virtual, reuniu mais de 120 pessoas, no último dia 27 de junho.

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    Primeiro encontro das organizações envolvidas na segunda chamada pública do REM MT ocorreu de maneira virtual. (Foto: REM MT)

    Prazos

    Balbino explica ainda que as organizações terão o prazo de três meses para elaborar os planos de gestão em conjunto com a mentoria. Depois disso, os planos serão submetidos a um novo edital para serem analisados por um comitê técnico, que irá aprovar as iniciativas.

    Fazem parte desse comitê instituições, como: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade de Brasília (UnB), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), entre outras instituições.

    Floresta em pé

    O coordenador do AFPCTs frisa ainda que o foco dos PGCdV consiste em fortalecer as cadeias da sociobiodiversidade, por entender que elas são cruciais na manutenção da floresta em pé e na redução das emissões de gases de efeito estufa (gee). No entanto, Balbino pondera que o edital também contempla “as cadeias não prioritárias”, que envolvem, por exemplo, a produção de leite, banana e mel.

    Edital mais inclusivo

    Ao todo, o REM MT recebeu 88 Manifestações de Interesse na segunda chamada pública do subprograma AFPCTs. Desse universo, 53 organizações foram selecionadas pelo Comitê Técnico. Das organizações selecionadas, 70% são de associações e 23% cooperativas de produtores rurais. Na primeira chamada pública de 2020, o maior número de inscrições foram de organizações já estruturadas, tanto financeiramente, quanto em suas condições jurídicas e administrativa.

    “Nesta segunda estratégia, conseguimos reverter essa lógica. Isso significa a chegada direta de mais recursos na ponta, para as menores organizações, que não tiveram participação muito efetiva na primeira chamada pública do subprograma”, destaca Balbino.

  • Prefeitura de Lucas do Rio Verde distribui mudas de árvores frutíferas

    Prefeitura de Lucas do Rio Verde distribui mudas de árvores frutíferas

    Como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde está distribuindo mudas de árvores frutíferas. A ação acontece no hall de entrada do Paço Municipal iniciou nesta segunda-feira e prossegue até sexta-feira (10). A retirada é gratuita.

    São três tipos de arvores frutíferas disponíveis: pitanga, graviola e goiaba. Em cada muda, há uma etiqueta de identificação com um QR Code. Desta forma, a pessoa pode procurar mais detalhes a respeito da espécie.

    O biólogo Felipe Palis, da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, disse que as pessoas têm procurado informações e levado mudas para plantio em suas propriedades. “As pessoas ficam bem curiosas, param e perguntam. Alguns ficam receosos, mas a gente percebe e chama eles até aqui, explica o que é objetivo e todo mundo gosta”, relata Felipe.

    Ajudando o meio ambiente

    A jornalista Carla Braganholo aproveitou passagem pelo Paço Municipal e levou uma muda de cada espécie. “Eu fui criada assim: plantando, plantando, porque a gente não pode só querer comer, tem que plantar. E levar uma de cada, porque lembra um pouco da infância, de mexer com a terra, plantar e ver crescer. E a gente ajuda o meio ambiente, porque não basta ter arvores, tem que plantar, cultivar e, claro, florescer ainda mais”, recomenda.

    O repórter cinematográfico, Andrew Aragão, também partilha do mesmo pensamento. E garantiu uma muda para plantar no quintal de casa. “Tudo é uma questão de conscientização. Porque tudo o que existe é graças ao meio ambiente. Nada mais justo que a gente praticar o cultivo de uma fruta que demanda atenção, cuidado”, observou.

    A distribuição de mudas frutíferas ocorre anualmente durante a Semana do Meio Ambiente. Contudo, nos anos anteriores, a ação ocorreu no centro de Lucas do Rio Verde. “Esse ano estamos fazendo de uma forma diferente, mudamos um pouco a abordagem”, explica Felipe.

    Nesta quarta-feira (08) equipes da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente estarão no cruzamento das Avenidas Mato Grosso e Paraná a partir de 07h30, fazendo a distribuição de mudas de Ipê.