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  • Em Davos, Brasil defende desmatamento zero e transição dos combustíveis fósseis

    Em Davos, Brasil defende desmatamento zero e transição dos combustíveis fósseis

    A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, afirmou, nesta terça-feira (16/01), na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que a humanidade precisará decidir pelo fim dos combustíveis fósseis para combater a mudança do clima. A ministra participou de painel com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante o encontro que em 2024 a crise climática como um de seus temas centrais.

    Em outro debate com os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Nísia Trindade (Saúde), Marina destacou o compromisso com uma transição energética justa e sustentável. Houve também reuniões com o empresário Bill Gates, o enviado especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry, e o secretário-executivo da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), Simon Stiell, entre outros.

    No painel com Petro, Marina citou a promessa do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de zerar o desmatamento até 2030 e o compromisso colombiano de não explorar petróleo na Amazônia. Ambas metas, afirmou, eventualmente se encontrarão:

    “O Brasil tomou uma decisão corajosa de desmatamento zero. A Colômbia tomou decisão em relação a petróleo zero. Em algum momento nós vamos nos encontrar, a Colômbia vai dizer que é desmatamento zero e a humanidade vai ter que dizer que é petróleo zero.”

    Após quatro anos de retrocesso, a retomada da governança ambiental e das ações de fiscalização fez com que o desmatamento na Amazônia reduzisse 50% em 2023 na comparação com 2022, segundo o sistema Prodes, do Inpe. A queda evitou a emissão de aproximadamente 250 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente na atmosfera.

    Já o termo de referência para a redução dos combustíveis fósseis, afirmou Marina, foi dado pelo presidente Lula na abertura da COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Na ocasião, Lula disse que é “é hora de enfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependente de combustíveis fósseis”.

    O debate é estratégico para todos os países produtores e consumidores de combustíveis fósseis, afirmou a ministra, que mencionou os subsídios de US$ 7 trilhões para energias fósseis no mundo em 2022. A transição deve ser liderada pelos países industrializados, maiores responsáveis pelas emissões históricas, e o financiamento climático ainda está muito aquém do necessário, pontuou a ministra.

    O presidente colombiano defendeu o perdão das dívidas das nações em desenvolvimento em troca de ação climática:

    “Não é caridade, é um mecanismo poderoso de financiamento”, afirmou Petro, que estima precisar de US$ 2,5 bilhões anuais para reflorestar áreas desmatadas e promover a bioeconomia na Amazônia colombiana.

    Também participaram do debate Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Helder Barbalho, governador do Pará, e Fany Kuiru, líder da Coordenadoria de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica).

    Transformação energética

    No painel com Nísia e Silveira, Marina comparou a participação brasileira no Fórum Econômico Mundial deste ano com o de 2023, nas primeiras semanas de governo:

    “O Brasil voltou e o Brasil se instalou. Às vezes é fácil voltar, mas é difícil se instalar. Conseguimos fazer uma aterrissagem em várias agendas”, afirmou a ministra. “Neste primeiro ano de governo, podemos ver que a política ambiental de fato está se tornando transversal.”

    Ações mencionadas pela ministra incluem o Plano para a Transformação Ecológica, coordenado pelo Ministério da Fazenda, que promoverá o desenvolvimento inclusivo e sustentável para lidar com a crise climática, e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Paralisada pelo governo anterior, a iniciativa foi relançada em 5 de junho. O plano para Cerrado foi lançado em novembro.

    “O Brasil é cada vez um lugar em que é seguro para investimentos, com a reforma tributária, capacidade gerencial e uma democracia estabilizada”, completou ela, que destacou a necessidade de recursos para investimentos em mitigação e adaptação às mudanças do clima no país.

    Segundo Silveira, a matriz elétrica 88% renovável reforça as condições favoráveis do país para receber novos investimentos. No ano passado, a geração de energia eólica e solar nacional aumentou em 8,4 gigawatts.

    “Nós temos superávit de energia limpa e renovável. Temos no Nordeste brasileiro um grande potencial para que indústrias se instalem para poder produzir efetivamente produtos verdes e exportar a sustentabilidade”, afirmou ele.

    Os resultados do governo, disse o ministro, dão “autoridade” para que o Brasil cobre maior compromisso de países industrializados com a transição energética das nações em desenvolvimento. A presidência brasileira do G20, disse ele, é uma oportunidade para garantir maior inclusão social.

    A redução da desigualdade, ressaltou Nísia, é um dos objetivos centrais do G20 neste ano:

    “Desigualdade já implica um conceito de justiça”, afirmou ela. ” É diferente de falarmos de pobreza ou dificuldade de acesso. Quando falamos desigualdade é porque está implícito que queremos o mundo organizado de outra forma.”

    A relação da mudança do clima e saúde, afirmou a ministra, será uma das prioridades do Grupo de Trabalho da Saúde no G20:

    “Normalmente vemos a saúde naqueles aspectos da questão climática, ambiental e social, mas a nossa compreensão é que a saúde precisa participar do esforço de mitigação e de adaptação e que ela tem um papel muito forte para a transformação para um novo modelo”, disse.

    Reuniões bilaterais

    As reuniões da ministra Marina Silva nesta terça foram com:

    – Bill Gates, empresário;

    – Cindy McCain, diretora do Programa Mundial de Alimentos da FAO, e John Kerry, enviado especial para o Clima dos EUA;

    – Mafalda Duarte, diretora-executiva do Fundo Verde para o Clima;

    – Mathias Cormann, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico;

    – Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima da ONU;

    – Stefaan Decraene, CEO do Rabobank;

    – Wopke Hoekstra, comissário da UE para Ação Climática.

  • Sancionada alteração em lei que prevê muda de árvore para cada criança nascida em Lucas

    Sancionada alteração em lei que prevê muda de árvore para cada criança nascida em Lucas

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, sancionou o projeto de lei nº 42/2023, que estabeleceu mudanças na lei do programa “Nasce uma criança, nasce uma árvore”. A legislação está em vigor desde 2006 e as alterações propostas pelo vereador Wagner Godoy (União) foram aprovadas em primeira e única votação em novembro do ano passado.

    O texto original da lei previa que uma muda de árvore seria disponibilizada pelo Horto Municipal ao pai ou mãe que fizessem a solicitação em um prazo de 90 dias, após o nascimento do bebê. Agora, esse artigo passou a vigorar com a previsão de ser observada a disponibilidade da prefeitura em fornecer as mudas.

    Outro artigo alterado foi o que previa que as árvores seriam plantadas em local com degradação ambiental escolhido pelos pais da criança ou pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agrícola, com objetivo de reflorestamento. Com a mudança, foi estabelecido que as espécies de árvores a serem plantadas deverão ser orientadas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, em local preferencialmente próximo ao domicílio do recém-nascido. Se for inviável o plantio perto da residência da criança, um novo local será indicado pela Secretaria de Agricultura.

    O projeto ainda acrescentou a possibilidade de o município firmar parcerias com a iniciativa privada para viabilizar o projeto. Além disso, determinou que o Cartório de 2º Ofício deverá encaminhar mensalmente à prefeitura uma lista com o quantitativo de crianças registradas no município.

    “Nasceram, aproximadamente, 2,4 mil crianças em nossa cidade entre o ano de 2022 e agosto de 2023, o que mostra o potencial do crescimento da área verde em Lucas do Rio Verde com a implementação do presente projeto”, afirmou Wagner, ao propor as alterações.

    O projeto sancionado se tornou a lei 3.167, de 2023, e ainda poderá ser regulamentado pelo município.

  • Sema apreende 118 kg de pescado ilegal durante operação em MT

    Sema apreende 118 kg de pescado ilegal durante operação em MT

    Na mais recente investida da Operação Piracema, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em colaboração com o 10º Batalhão de Polícia Militar, realizou uma apreensão significativa de 118 kg de pescado ilegal. A ação foi conduzida na comunidade São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá, no último dia 3 de janeiro.

    Durante o patrulhamento terrestre, os fiscais não só confiscaram a carga ilegal de pescado, composta por espécies como jaú, cachara e pintado, mas também identificaram e retiraram do ambiente uma rede de pesca predatória que estava abandonada às margens do Rio Cuiabá. Os infratores responsáveis pela rede não foram localizados durante a operação.

    Após a apreensão, os peixes confiscados foram doados à Secretaria de Assistência Social de Várzea Grande, reforçando o compromisso de combater a pesca ilegal e, ao mesmo tempo, contribuir para a comunidade.

    Os agentes ambientais intensificaram suas atividades durante o período de defeso da piracema. Ele teve início em 2 de outubro de 2023 e se estenderá até 1º de fevereiro de 2024. Essa ação visa garantir a reprodução das espécies aquáticas, preservando o equilíbrio dos ecossistemas fluviais.

    Além das apreensões, a Sema-MT concentra esforços na prevenção, realizando patrulhas tanto por terra quanto por água. Esse trabalho preventivo não apenas desestimula a pesca durante o período crítico, mas também tem como objetivo orientar os pescadores sobre a importância de respeitar o período de reprodução das espécies.

    A população desempenha um papel crucial nessa luta contra a pesca ilegal e outros crimes ambientais. A Sema-MT mantém canais de denúncia acessíveis, como a Ouvidoria pelo telefone 0800 065 3838, e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, WhatsApp (65) 98153-0255, além das Unidades Regionais. A Polícia Militar também está pronta para receber denúncias pelo número 190.

  • Imersão na floresta: manejo florestal sustentável é apresentado em vídeo 3D

    Imersão na floresta: manejo florestal sustentável é apresentado em vídeo 3D

    A área de manejo florestal sustentável da Fazenda Vaca Branca, em Alta Floresta, região norte de Mato Grosso, fica a 851 km de Cuiabá. Mas, viver a experiência de estar numa floresta e ver de perto como funciona essa prática agora está mais acessível por meio da tecnologia.

    A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT) produziram e entregaram ao setor de base florestal um vídeo em realidade virtual que proporciona uma verdadeira imersão na floresta. Basta assistir utilizando uns óculos 3D e se sentir dentro da floresta.

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    Foto: Divulgação

    Com versões de áudio em português e inglês, a produção audiovisual retrata várias etapas do processo: entre planejamento, corte, armazenamento no pátio da serraria, monitoramento, e regeneração da vegetação.

    “Em parceria com o Senai, a Fiemt produziu esse material que mostra como o manejo florestal sustentável garante a conservação do meio ambiente e da biodiversidade e ainda gera emprego e renda para o estado”, destaca o presidente da Fiemt, Silvio Rangel.

    Juntamente com um par de óculos de realidade virtual, a Fiemt e o Senai entregaram aos presidentes do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, e do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Almeida, o vídeo que tem oito minutos de duração.

    A intenção é que o material possa ser exibido em escolas, em ações institucionais do setor de base florestal e ainda em eventos internacionais. “Queremos desmistificar o setor de base florestal e, ao mesmo tempo, proporcionar essa experiência imersiva dentro da floresta. Assistir ao vídeo é uma oportunidade única para conhecer como atuamos”, disse Ednei que afirmou que exibirá o material na feira internacional da madeira, na França, em 2024.

    “É fundamental que a sociedade e nosso clientes internacionais compreendam a importância do manejo florestal sustentável. A prática não só ajuda a preservar os ecossistemas florestais, mas também contribui para a economia e o bem-estar social. A Fiemt e o Senai estão presenteando todo o setor de base florestal com esse material que vai contribuir na comercialização mundial da madeira. Toda a madeira oriunda de uma área de manejo é legal e sustentável. Nos últimos anos, pelo menos quatro milhões de hectares de floresta deixaram de ser desmatados, deixaram de ter focos de incêndio nos últimos anos”, finaliza Frank Almeida.

    A produção do material contou com apoio do Cipem e FNBF e foi desenvolvido pela Unidade de Inovação e Tecnologias Educacionais (Ited) do Senai da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb).

    O vídeo imersivo em 360º é um passo inovador na divulgação da prática de manejo florestal sustentável e convidando a todos a fazerem parte desse movimento pela preservação das riquezas naturais do estado.

    Manejo Florestal Sustentável

    O manejo florestal sustentável é uma prática que busca gerenciar as florestas para obter benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema.

    Ele é realizado por meio de um conjunto de técnicas de exploração de baixo impacto ambiental que busca reproduzir o ciclo natural da floresta, mantendo-a em pé e contribuindo para a manutenção de sua biodiversidade, produtividade, capacidade de regeneração e demais funções ecológicas, econômicas e sociais.

    As etapas importantes incluem o planejamento de colheita, monitoramento do crescimento da floresta, acompanhamento das operações e conservação da biodiversidade.

  • Mais de 95% das nascentes dentro das fazendas em MT estão bem conservadas, mostra Guardião das Águas

    Mais de 95% das nascentes dentro das fazendas em MT estão bem conservadas, mostra Guardião das Águas

    Mato Grosso é rico em recursos hídricos, com rios, córregos e nascentes que mais se parecem oásis em meio a vegetação. Boa parte dessa riqueza natural é preservada pelos próprios produtores rurais, conforme demonstra o programa Guardião das Águas, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

    O projeto foi iniciado em 2017 no município de Tapurah, em parceria com o Instituto Ação Verde (IAV), identificando e catalogando 805 nascentes naquele ano, e alcançou a marca de 105.185 nascentes em 57 municípios do estado. Somente ao longo dos últimos três anos, foram 40,3 mil nascentes catalogadas em 36 municípios que produzem soja e milho.

    Em Lucas do Rio Verde o programa mapeou 720 nascentes.

    O projeto demonstra que de 105.185 nascentes, cerca de 95% estão bem conservadas. Esse é um projeto sensacional, o intuito dele é romper conversas, versões, narrativas e inverdades sobre a sustentabilidade da agricultura. Esse é um dado que corrobora o que MT faz de melhor, que é produzir de maneira sustentável”, destaca Fernando Cadore, presidente da Aprosoja-MT.

    De acordo com a gerente da Comissão de Sustentabilidade, Marlene Lima, o projeto vai ampliar os levantamentos em 2024, além de estimular o engajamento dos produtores, entes públicos e sociedade civil na recuperação de nascentes que não foram consideradas boas ou excelentes, dando início a mais uma fase do projeto.

    O restauro dentro da propriedade fica sempre na responsabilidade do produtor. Então, a gente vai levar para o município para que tenha o engajamento do produtor nas restaurações”, pontua Marlene. Segundo Marlene, essa nova fase do projeto começará no município de Sorriso, promovendo também ações junto as prefeituras, escolas e a sociedade.

    Marlene Lima também destaca que a Aprosoja-MT vai levar o projeto para seus núcleos e incentivar que os delegados que representam a entidade no interior trabalhem conscientizando o produtor da necessidade de preservação dos recursos hídricos e restaurar aquelas que precisam de intervenção.

    O Guardião das Águas mostra que o produtor rural tem consciência ambiental, que ele preserva, que ele produz e, ao mesmo tempo, tem uma atenção e cuidado pelas águas que estão dentro da propriedade dele. A ideia é divulgar esses dados, nossos ativos ambientais e o quanto o produtor de soja e milho preserva, completa Marlene.

    Guardião das Águas

    O Guardião das Águas é uma iniciativa desenvolvida pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), em parceria com o Instituto Ação Verde (IAV), e visa orientar e apoiar o produtor rural nas ações ambientais. Os objetivos estão diretamente aliados a conservação de recursos hídricos, à proteção da biodiversidade, em áreas urbanas e rurais.
    Veja a quantidade de nascentes por município:

    MunicípioNascentes no Município
    Tapurah

    805

    Campo Verde

    759

    Diamantino

    1671

    Gaúcha do Norte

    1214

    Ipiranga do Norte

    646

    Lucas do Rio Verde

    720

    Nova Mutum

    1992

    Primavera do Leste

    496

    Sinop

    692

    Sorriso

    1426

    Vera

    373

    Campo Novo do Parecis

    191

    Canarana

    1911

    Claudia

    484

    Feliz Natal

    515

    Nova Ubiratã

    1124

    Nova Xavantina

    3403

    Paranatinga

    12742

    Querência

    637

    Rondonópolis

    1462

    Santa Carmem

    395

    Bom Jesus do Araguaia

    1113

    Brasnorte

    2975

    Campos de Júlio

    335

    Chapada dos Guimarães

    5407

    Cuiabá

    5315

    Itiquira

    1973

    Porto dos Gaúchos

    2385

    Santa Rita do Trivelato

    2483

    São Félix do Araguaia

    1803

    Sapezal

    346

    Tabaporã

    3111

    Tangará da Serra

    2753

    Agua Boa

    4169

    Alto Garças

    3362

    Alto Taquari

    202

    Itanhangá

    682

    Jaciara

    739

    Marcelândia

    1433

    Nova Maringá

    1517

    Santo Antônio do Leste

    854

    São José do Rio Claro

    687

    São José do Xingu

    1924

    Alta Floresta

    7859

    Comodoro

    4237

    Itaúba

    1435

    Nova Santa Helena

    915

    Ribeirão Cascalheira

    2118

    Santa Cruz do Xingu

    2128

    União do Sul

    410

    Canabrava do Norte

    1135

    Novo São Joaquim

    2377

    Juscimeira

    1451

    Alto Boa Vista

    279

    Nobres

    1164

    Ribeirãozinho

    451

  • Festeco reúne grupos teatrais de 12 escolas de Lucas do Rio Verde

    Festeco reúne grupos teatrais de 12 escolas de Lucas do Rio Verde

    Grupos teatrais de 12 escolas de Lucas do Rio Verde participam nesta quinta e sexta-feira da terceira edição do Festeco (Festival Escolar de Teatro Ecológico). O evento, promovido pelo Serviço Autônomo de Agua e Esgoto de Lucas do Rio Verde, acontece no plenário da Câmara de Vereadores.

    Hoje pela manhã, logo após a abertura oficial do festival, foram apresentadas três peças teatrais. Agora à tarde, a partir de 14 horas, grupos teatrais de três outras escolas se apresentam. A programação prossegue amanhã (20) com apresentações pela manhã e à tarde. A cerimônia de premiação, que contará com a apresentação de uma peça teatral da Cia Teatro Cena 1, acontecerá no sábado (21) à noite, a partir de 19 horas.

    Haverá premiação coletiva e individual. Além de troféus, os destaques também receberão premiação em dinheiro dos organizadores. Serão R$ 10 mil distribuídos aos destaques nas categorias em disputa.

    “Vamos ter premiações nas categorias infanto-juvenil e juvenil, 7 a 10 anos e de 11 a 17 anos. E além de tudo, fomentar a educação nas escolas, que é esse o nosso objetivo”, destacou o diretor do SAAE, Maurício Fossati.

    Produtor cultural em Lucas do Rio Verde, Pretu Nascimento observa que o Festeco é um evento bastante completo, trabalhando em diversos eixos. Ele avalia que a meta é que a comunidade, ao assistir os espetáculos, desenvolva a ideia do uso racional da água, além de trabalhar de forma consciente o descarte do lixo doméstico, preservando o meio ambiente.

    “E as crianças dentro de casa também, além da peça, elas levam essa mensagem porque eles são quem fica no pé do pai, da mãe, sobre separar o lixo, a gente sabe o poder que isso tem. Então nossa expectativa é impactar diretamente aqui na peça e indiretamente nas casas, passando essa mensagem que é tão importante da sustentabilidade, da coleta seletiva, da preservação do meio ambiente”.

    Integrante do corpo de jurados, o ator e produtor cultural Lucenir Ciolato, de Sorriso, disse que festivais como o Festeco estimulam estudantes a descobrir talentos. “Todo festival é bem-vindo e sempre vem aqueles atores que se destacam, que vem para trabalhar juntamente com a cultura posteriormente”, observou. Lucenir destacou a importância de a iniciativa trabalhar temas relacionados à sustentabilidade e educação ambiental. “É um caminho legal, muito interessante. Importante demais”.

    A secretária de Cultura, Luciana Bauer, também prestigiou a abertura. “Uma forma potencial de educação, de comunicação criativa e efetiva. Veja o SAAE com esse projeto incrível que utiliza dessa metodologia do teatro para formar, construir uma cultura de educação voltada com cuidado com o meio ambiente, com os resíduos através da criatividade que só a cultura pode promover”, elogiou.

    Caravanas de estudantes de escolas públicas e privadas acompanham as apresentações que são abertas ao público.

  • Donos de terrenos baldios são notificados a fazer limpeza até o próximo dia 30

    Donos de terrenos baldios são notificados a fazer limpeza até o próximo dia 30

    Os proprietários de terrenos urbanos ainda sem edificações têm até o próximo dia 30 para efetuar a limpeza. O prazo foi definido em decreto publicado no dia 6 de outubro pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde. Após a data limite, o poder público fará o procedimento cobrando pela realização do serviço, além de cobrar multa.

    De acordo com o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Nunes, a publicação do decreto tem a validade de uma notificação. Por isso, os proprietários devem estar atentos à limpeza.

    Nunes explica que a preocupação do município é que os terrenos sujos se tornem fonte de vetores de doenças, como o mosquito que transmite o aedes aegypti.

    “É uma preocupação muito grande que nós temos com a limpeza, principalmente porque gera diversos problemas de saúde, de lixo acumulado. A limpeza dos lotes urbanos é muito importante”, destacou. “A gente sabe que no período chuvoso a vegetação vem muito mais rápida, mas tem que conservar isso sempre”.

    Caso a Prefeitura efetue a limpeza, a cobrança será feita junto ao proprietário. A cobrança é feita de R$ 1 o metro quadrado. Já a multa é estipulada em UFL, em torno de R$ 800. “Se torna muito mais pesado. O ideal é não deixar que a gente faça a limpeza ou então que a gente tome essa providência e fazer a limpeza e aí nós cobraremos a multa também”.

    O secretário observou ainda que os proprietários de terrenos baldios podem utilizar o plantio de grama que, além de auxiliar na manutenção, ainda enquadra o imóvel a receber benefícios na cobrança de impostos. Um dos quesitos que assegura desconto na cobrança de IPTU é o plantio de grama. “Se torna uma coisa bem atrativa. Então é importante que se faça isso. A cidade fica mais bonita. Você pode ver os terrenos que estão com grama plantada, a facilidade que você tem de manter ele limpo é muito maior”, conclui.

  • Doação para a Sema de área onde funciona o Cetas causa polêmica

    Doação para a Sema de área onde funciona o Cetas causa polêmica

    A doação para a Sema (Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso) da área onde funciona o Cetas, em Lucas do Rio Verde, causou polêmica nesta segunda-feira (11). O projeto estava para ser votado pela Câmara de Vereadores, mas acabou tirado de pauta após pedido de vista.

    A área, de cerca de 10 mil metros quadrados, fica localizada no bairro Parque das Américas.

    Na mensagem encaminhada à Câmara de Vereadores, o Executivo que a área cedida para uso pela Organização Não Governamental Ame o Bem Semeando o Amor-AMIBEM, não será rescindida com realização da doação.

    Contudo, a doação não bem aceita por vereadores da oposição. Márcio Albieri acredita que a doação do terreno poderá prejudicar a ONG. Ele chegou a pedir que os colegas reprovassem o projeto, caso o pedido de vista não fosse aceito. O pedido de vista, aliás, foi reforçado pelo vereador Marcos Paulista.

    Durante a discussão da matéria, os vereadores comentaram a respeito de licenças para o funcionamento do Cetas. Algumas não teriam sido expedidas pela Sema.

    O presidente em exercício da Câmara de Vereadores, Daltro Figur, entendeu que o projeto não traria grandes problemas para a entidade que administra o Cetas. “É doação só da área para que o Estado consiga investir recursos nessa associação. Houve um pedido de vista, é prerrogativa do vereador”, comentou.

    Ainda nesta terça-feira havia sido agendada reunião entre vereadores, representantes do Cetas e do setor jurídico do município para avaliar a intenção de doação da área de terra.

  • Com apoio da iniciativa privada, município inicia plantio de 17 mil mudas de Ipês

    Com apoio da iniciativa privada, município inicia plantio de 17 mil mudas de Ipês

    Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e de uma empresa privada fizeram o lançamento simbólico do plantio de dezessete mil mudas de Ipês. O objetivo é fortalecer o processo de arborização de Lucas do Rio Verde utilizando a espécie nativa na região centro oeste.

    Durante o plantio, o secretário de Meio Ambiente, Paulo Nunes, observou que os Ipês dão um colorido especial a cada florada. Nunes espera que nos próximos anos, ruas e avenidas de Lucas do Rio Verde sejam tomadas por flores de Ipês das variadas cores.

    “A arborização acontecerá ao longo do tempo, porque é um processo, não é uma coisa que vai acontecer o ano que vem, mas a gente tem que começar. Nós estamos aqui plantando essas sementes que foram doadas pela Syngenta, não só a semente, como os tubete, as bandejas, enfim, uma parceria que nós temos já de muito tempo”, ressaltou o secretário.

    A representante da empresa, Karin Toledo, valorizou a parceria com o município numa área que tem necessidade de ser fortalecida sempre. “A gente trabalha com agricultura, tá no meio ambiente, a gente precisa da sustentabilidade, até para garantir o próprio negócio. Então, para nós, estar envolvido aqui é como eu disse, é uma oportunidade”, ressaltou.

    Gerações futuras

    O secretário de Meio Ambiente observou ainda que as futuras gerações é que irão usufruir, de forma direta, da ação iniciada nesta quarta-feira (06). “Nós estamos aqui usufruindo do meio ambiente e nós temos que deixar isso para os nossos filhos, os nossos netos. Então a importância de você fazer esse tipo de plantio, esse tipo de programa e essa parceria que nós temos, que a gente possa realmente efetivar aquilo que a gente pretende parar as nossas cidades para nossas futuras gerações”.

  • Ganhadores de concurso de mascotes do meio ambiente recebem premiação

    Ganhadores de concurso de mascotes do meio ambiente recebem premiação

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    Foto: Rayan Nicácio/Ascom

    Foram entregues nesta quinta-feira (17) a premiação do Concurso de Ilustração Artística “A Procura das Mascotes do Meio Ambiente Luverdense”. O concurso foi realizado pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde.

    Foram premiados João Pereira de Souza Neto, primeiro lugar na categoria elemento Água, Yasmin Sousa Queiroz, vencedora no elemento Ar, Lara Jorzi Rossini, que ficou em 1º lugar no elemento Fogo, e o primeiro colocado no elemento Terra, Antônio Barros do Carmo Filho. Cada estudante recebeu prêmio de R$ 500.

    O concurso foi lançado em junho. O objetivo foi despertar nos estudantes do município a consciência para a preservação do meio ambiente e o cuidado da natureza e animais, levando em conta os elementos água, ar, fogo e terra.

    Os desenhos deviam seguir os seguintes critérios: criatividade, clareza, originalidade e adequação ao tema. A ilustração devia ser inédita e de autoria individual, com dimensão mínima de uma folha A4 (210 x 297mm), ser feio a lápis, carvão, barra de grafite, caneta, tinta, pincel ou arte digital, utilizando qualquer cor.

    Os candidatos tiveram que elaborar também um texto breve de até 100 palavras, explicando o motivo da escolha, bem como alguma curiosidade sobre ele.

    Os desenhos escolhidos representarão visualmente os materiais institucionais e de divulgação das ações de educação ambiental promovidas pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.