Tag: meio ambiente

  • Engenheiro é solto após pagar fiança por causar incêndios no Norte de Mato Grosso

    Engenheiro é solto após pagar fiança por causar incêndios no Norte de Mato Grosso

    Um engenheiro, preso em flagrante por atear fogo em uma propriedade rural em Sorriso, Mato Grosso, foi liberado após pagar apenas 5,3% do valor da fiança estabelecida pela Justiça. A decisão gerou grande repercussão e críticas, especialmente em meio à grave crise de incêndios florestais que assola o estado.

    Câmeras de segurança flagraram o engenheiro nas proximidades do incêndio, reforçando as evidências contra ele. No entanto, a Justiça decidiu reduzir o valor da fiança de R$ 15 mil para apenas R$ 800, após o advogado de defesa alegar que o acusado estava desempregado.

    A decisão judicial gerou polêmica, uma vez que a soltura do engenheiro, um profissional com formação e conhecimento sobre os impactos ambientais, envia uma mensagem equivocada à sociedade, minimizando a gravidade do crime ambiental. Especialistas alertam que a impunidade incentiva a prática de queimadas criminosas, que causam danos irreparáveis ao meio ambiente e à saúde da população.

    O incêndio em Sorriso ocorreu no último domingo (8) e foi rapidamente contido pelas equipes do Corpo de Bombeiros. As imagens das câmeras de segurança foram cruciais para identificar o engenheiro, que foi preso em flagrante.

    Durante a audiência de custódia, o juiz plantonista determinou a soltura do acusado mediante o pagamento da fiança e o cumprimento de algumas condições, como comparecer a todos os atos do processo. No entanto, a juíza de plantão que analisou o caso posteriormente decidiu reduzir o valor da fiança, alegando as condições financeiras do engenheiro.

    A onda de queimadas em Mato Grosso

    Mirante do Centro Geodésico
    Foto: @CenárioMT

    Mato Grosso enfrenta uma das piores crises de incêndios florestais dos últimos anos. A estiagem prolongada e a prática de queimadas criminosas têm contribuído para a devastação de vastas áreas de vegetação.

    O estado concentra um grande número de focos de incêndio, colocando em risco a biodiversidade, a qualidade do ar e a vida das comunidades locais. A soltura de suspeitos de incêndio criminoso, como o caso do engenheiro, pode agravar ainda mais a situação e dificultar o combate às queimadas.

  • Número de focos em setembro no Pantanal de Mato Grosso quase dobra em relação ao ano passado, revela Inpe

    Número de focos em setembro no Pantanal de Mato Grosso quase dobra em relação ao ano passado, revela Inpe

    O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou um aumento significativo no número de focos de incêndio no Pantanal de Mato Grosso nos primeiros dez dias de setembro. De acordo com os dados do órgão, foram contabilizados 736 focos de calor, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (373).

    Embora o número de focos de 2024 ainda não tenha superado o recorde histórico de 2020, quando foram registrados 2.550 focos nos primeiros dez dias de setembro e 8.106 durante todo o mês, a situação é alarmante. Estudos do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ) indicam que quase 3 milhões de hectares já foram devastados pelas chamas neste ano.

    A seca intensa, que tem reduzido drasticamente os níveis do Rio Paraguai, principal bacia do Pantanal, agrava ainda mais a situação. A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar cria condições propícias para a propagação do fogo.

    Governo reforça combate a incêndios no Pantanal de Mato Grosso

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    Diante da gravidade da situação, o Governo Federal anunciou o envio de mais cinco helicópteros para auxiliar no combate aos incêndios no Pantanal de Mato Grosso.

    As aeronaves já estão operando na região, equipadas com dispositivos capazes de lançar grandes volumes de água. Atualmente, cerca de 907 profissionais atuam na região, além de outros equipamentos como helicópteros, aviões e embarcações.

    STF compara situação a uma “pandemia de queimadas” 

    Em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino comparou a situação dos incêndios no Brasil a uma “pandemia de queimadas”.

    Diante da gravidade do problema, o ministro determinou a convocação imediata de mais bombeiros para a Força Nacional, com o objetivo de fortalecer as ações de combate ao fogo.

    “Temos de reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais”, afirmou o ministro. Segundo Dino, a mobilização para combater as queimadas deve ser semelhante à realizada durante a pandemia da Covid-19, com a união de todos os setores da sociedade e dos três poderes.

  • Mato Grosso está na lista de estados em “perigo” por causa da alta temperatura e baixa umidade do ar

    Mato Grosso está na lista de estados em “perigo” por causa da alta temperatura e baixa umidade do ar

    Mato Grosso, assim como grande parte do Brasil, enfrenta uma grave crise climática. Uma nova onda de calor, com temperaturas que podem ultrapassar os 40ºC, assola o estado, agravando a seca prolongada e intensificando o risco de queimadas. O alerta foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nesta quarta-feira (11).

    A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar, que pode chegar a 20% em algumas regiões, cria um cenário de “grande perigo”, segundo o Inmet.

    A estiagem prolongada e o solo cada vez mais seco intensificam o problema, criando um ciclo vicioso que agrava a situação.

    Segundo alerta a MetSul Meteorologia a massa de ar seco e quente que está sobre o Brasil está intensificando ainda mais, e além disso, vai se expandir.

    Impactos da onda de calor em Mato Grosso

    O alerta foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nesta quarta-feira (11).

    • Aumento das queimadas: A seca extrema torna a vegetação mais vulnerável ao fogo, intensificando as queimadas e prejudicando a qualidade do ar.
    • Problemas de saúde: O calor excessivo e a baixa umidade podem causar problemas de saúde como desidratação, insolação e doenças respiratórias.
    • Impactos na agricultura: A falta de chuva e as altas temperaturas prejudicam as lavouras, afetando a produção de alimentos e a economia.
    • Degradação ambiental: As queimadas contribuem para a destruição de ecossistemas e a perda da biodiversidade.

    Medidas de prevenção

    Diante desse cenário, é fundamental que a população adote medidas para se proteger do calor e reduzir os riscos de incêndios:

    • Hidrate-se: Beba bastante água ao longo do dia.
    • Evite exposição ao sol: Procure se proteger do sol nos horários de maior intensidade.
    • Utilize roupas leves e claras: As roupas claras ajudam a refletir o calor.
    • Mantenha os ambientes ventilados: Abra janelas e portas para permitir a circulação do ar.
    • Não jogue lixo em áreas verdes: Evite iniciar incêndios.
    • Denuncie focos de queimadas: Ligue para o Corpo de Bombeiros.
  • G20 em Mato Grosso: Ministro clama por compromisso global contra as mudanças climáticas

    G20 em Mato Grosso: Ministro clama por compromisso global contra as mudanças climáticas

    Em meio às discussões sobre a adaptação às mudanças climáticas no âmbito do G20, que se reúne em Mato Grosso entre os dias 10 e 14 de setembro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fez um apelo urgente às lideranças globais para que se comprometam com a causa ambiental.

    Durante o Fórum Internacional de Agricultura e Pecuária (FIAP), evento paralelo ao G20 realizado nesta segunda-feira (9) em Cuiabá, Fávaro utilizou a crise das queimadas que assola o Brasil como um alerta sobre a gravidade das mudanças climáticas. “Esse momento difícil das queimadas no Brasil demonstra a urgência de que o mundo se mobilize para enfrentar essa realidade”, afirmou o ministro.

    O Brasil enfrenta uma das piores secas dos últimos anos, o que tem intensificado os focos de calor e as queimadas em diversas regiões, impactando significativamente a produção agrícola. “Aqueles que duvidavam da existência das mudanças climáticas não podem mais negar a evidência”, afirmou Fávaro. “A crise que vivemos demonstra a necessidade de medidas urgentes e coordenadas em âmbito global”.

    Mato Grosso, sede das reuniões do G20, é o estado mais afetado pelas queimadas no momento, mas também é um dos maiores produtores de grãos do país. Apesar dos desafios, o estado tem demonstrado um compromisso com a sustentabilidade e com a produção de alimentos de forma responsável. “O Brasil pode e deve continuar a aumentar sua produção de alimentos sem comprometer o meio ambiente”, afirmou Fávaro. “Temos um enorme potencial para expandir a produção em áreas já utilizadas, como as pastagens degradadas”.

    O ministro ressaltou que o Brasil já apresentou ao mundo um modelo de desenvolvimento que concilia crescimento econômico com a preservação ambiental. “Podemos intensificar nossa produção de alimentos sem avançar sobre as florestas”, afirmou. Fávaro destacou que o país possui cerca de 40 milhões de hectares de pastagens subutilizadas que podem ser otimizadas para a produção agrícola.

  • Mauro Mendes defende punições mais duras para desmatamento ilegal em Mato Grosso

    Mauro Mendes defende punições mais duras para desmatamento ilegal em Mato Grosso

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, voltou a defender medidas mais rigorosas contra o desmatamento ilegal no país. Durante o Fórum Internacional da Agropecuária, realizado nesta segunda-feira (9), em Cuiabá, Mendes propôs a perda de terras para aqueles que forem flagrados praticando o crime ambiental.

    “Nós temos também no país alguns desafios que precisam ser tratados de forma diferente. Devemos ter a coragem de agir dentro da legalidade e punir quem desmata ilegalmente, retirando suas terras”, afirmou o governador.

    Além da punição mais severa para os crimes ambientais, Mendes também destacou a importância de implementar um seguro agrícola mais robusto para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. “O seguro agrícola precisa ser mais robusto, precisamos olhar para ele porque diante das mudanças climáticas, é algo que pode em algum momento salvar esse importante setor”, afirmou.

    O governador alertou para os desafios do agronegócio brasileiro, como as mudanças climáticas e a necessidade de investimentos em tecnologia e irrigação para garantir a produtividade e a sustentabilidade do setor.

    “O agronegócio brasileiro, apesar de sua importância estratégica, enfrenta desafios significativos, como as mudanças climáticas que impactam a produção e a necessidade de investimentos em irrigação para garantir a produtividade. É fundamental que o país tenha uma política consistente para o setor, com investimentos estratégicos em tecnologias que garantam o aumento da produtividade e a sustentabilidade da produção de alimentos”, disse.

    Mauro Mendes e o agronegócio mundial

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    Mauro Mendes finalizou seu discurso defendendo o protagonismo do Brasil no agronegócio mundial e cobrando dos demais países um compromisso maior com a redução das emissões de gases do efeito estufa.

    “É fundamental que, na COP30, realizada no próximo ano aqui no Brasil, a comunidade internacional assuma seus compromissos com a redução das emissões de carbono, algo que não tem ocorrido desde a primeira conferência. O Brasil não deve ser alvo de cobranças por suas ações, enquanto outros países não demonstram o mesmo compromisso com a sustentabilidade global. É preciso que todos os países atuem nesse processo de forma justa e equilibrada, para podermos construir um futuro sustentável para o planeta”, concluiu.

  • Queimadas causam prejuízos incalculáveis em Mato Grosso, afetando produção e meio ambiente

    Queimadas causam prejuízos incalculáveis em Mato Grosso, afetando produção e meio ambiente

    A prolongada seca que afeta Mato Grosso, com mais de 150 dias sem chuvas e baixos índices de umidade do ar, tem agravado os incêndios em áreas rurais e florestais. As chamas, impulsionadas por pastagens secas e palhada, estão causando sérios danos ao meio ambiente e à economia do estado.

    O setor produtivo de Mato Grosso enfrenta grandes perdas. Além da redução na produtividade, as queimadas estão destruindo a vegetação nativa e comprometendo a fertilidade do solo, prejudicando a biodiversidade. A perda de nutrientes afeta diretamente a capacidade de recuperação das áreas atingidas, gerando impactos de longo prazo.

    Além dos prejuízos ambientais, os incêndios também danificam infraestruturas essenciais, como redes de energia e telefonia, interrompendo serviços em áreas inteiras. Quando a rede elétrica é comprometida por incêndios de grande porte, cidades podem ficar sem comunicação e eletricidade, agravando a situação das áreas afetadas.

    A Importância da Prevenção

    A prevenção é a chave para minimizar os impactos dos incêndios em Mato Grosso. É necessário investir em medidas preventivas, como a criação de aceiros, roçadas e podas realizadas no início da estiagem, seguindo orientações ambientais. Essas ações ajudam a conter o avanço do fogo e a reduzir os danos à vegetação e às propriedades.

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso está empenhada em buscar soluções para mitigar os efeitos das queimadas, incluindo a perfuração de poços artesianos na Transpantaneira, visando reduzir o impacto da seca e ajudar no combate ao fogo.=

  • Um dos principais pontos turísticos de Mato Grosso passará por reformas para garantir a segurança dos visitantes

    Um dos principais pontos turísticos de Mato Grosso passará por reformas para garantir a segurança dos visitantes

    O Morro de Santo Antônio, um dos destinos mais procurados pelos amantes da natureza em Mato Grosso, terá suas portas fechadas temporariamente.

    A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) anunciou a suspensão das visitas ao monumento natural, localizado em Santo Antônio de Leverger, para a realização de obras de melhoria na infraestrutura e prevenção de incêndios.

    A decisão de fechar o acesso ao morro visa garantir a segurança dos visitantes durante as obras, que incluem a recuperação de trilhas, a instalação de sinalização e a construção de novas estruturas para melhor atender os turistas. Além disso, as condições climáticas da época, com a seca e o risco de incêndios florestais, também foram levadas em consideração pela Sema.

    Um dos principais atrativos turísticos de Mato Grosso

    Com seus 258 hectares, o Morro de Santo Antônio é uma Unidade de Conservação Estadual da categoria de Proteção Integral, inserido no bioma Pantanal. O local oferece trilhas com paisagens deslumbrantes e a oportunidade de entrar em contato com a natureza.

    A Sema ressalta a importância da área para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento do turismo sustentável em Mato Grosso. As obras de melhoria visam garantir a preservação do local e oferecer uma experiência ainda mais agradável aos visitantes.

    A Sema ainda não divulgou uma data precisa para a reabertura do Morro de Santo Antônio. A previsão é que as obras sejam concluídas o mais rápido possível, mas o prazo dependerá das condições climáticas e do andamento dos trabalhos.

  • Dia da Amazônia: Mato Grosso lidera ranking de aumento de focos de calor na Amazônia em 2024

    Dia da Amazônia: Mato Grosso lidera ranking de aumento de focos de calor na Amazônia em 2024

    Nesta quinta-feira (5), é celebrado o Dia da Amazônia, uma data para refletir sobre a importância dessa floresta para o planeta e para as futuras gerações. A intensificação do desmatamento e das queimadas coloca em risco a existência da maior floresta tropical do mundo e exige ações urgentes para reverter esse cenário.

    O desmatamento e as queimadas continuam a devastar a Amazônia, e Mato Grosso é um dos estados brasileiros mais afetados por esse problema. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado registrou um aumento de 104% no número de focos de calor na Amazônia em 2024, comparado ao mesmo período do ano passado.

    Com 16.212 focos de calor, Mato Grosso ocupa a terceira posição no ranking nacional, ficando atrás apenas do Pará (24.051 focos) e Amazonas (16.444 focos). A alta expressiva nos números chama a atenção para a gravidade da situação e a necessidade de ações urgentes para conter o avanço do desmatamento.

    A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, desempenha um papel fundamental na regulação do clima global e na biodiversidade. No entanto, a região enfrenta diversas ameaças, como o desmatamento, as queimadas e a expansão da atividade mineradora ilegal.

    Em Mato Grosso, 86 dos 142 municípios estão localizados na Amazônia Legal, o que corresponde a 54% do território estadual. A floresta amazônica em Mato Grosso abrange uma área de 480.215 km², mas vem sofrendo com a destruição causada por atividades ilegais e a exploração madeireira.

    Um levantamento realizado pelo WWF-Brasil aponta a existência de mais de 4.114 pontos de mineração ilegal em todo o bioma amazônico brasileiro. Essa atividade causa diversos impactos ambientais, como a contaminação de rios e solos por mercúrio, a destruição da vegetação e a intensificação do desmatamento.

    Dia da Amazônia

    Mato Grosso reduz em 51% o desmatamento na Amazônia em um ano

    Celebrado em 5 de setembro, o Dia da Amazônia homenageia a maior floresta tropical do mundo, um dos mais preciosos patrimônios naturais do planeta. Instituída pela Lei nº 11.621/2007, a data tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da Amazônia para o equilíbrio ambiental global e a biodiversidade.

    A floresta amazônica é um ecossistema complexo e vital, que oferece inúmeros benefícios para a humanidade. Ela abriga uma imensa variedade de plantas, animais e microrganismos, além de ser uma importante fonte de água doce, regular o clima e fornecer recursos naturais essenciais para diversas atividades humanas.

    Ameaças à floresta

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    Foto: SemaMT

    Apesar de sua importância, a Amazônia enfrenta ameaças crescentes devido a atividades predatórias como o desmatamento ilegal, a mineração e a exploração madeireira. Essas atividades não apenas destroem a floresta, mas também contribuem para o aquecimento global, a perda da biodiversidade e a intensificação de eventos climáticos extremos.

    A frase do filósofo Thomas Hobbes, “o homem é o lobo do homem”, reflete a realidade da relação entre o ser humano e a natureza. Muitas vezes, por interesses econômicos de curto prazo, o homem coloca em risco os recursos naturais essenciais para sua própria sobrevivência.

    A preservação da Amazônia é fundamental para garantir a saúde do planeta e o bem-estar das futuras gerações. É preciso que governos, empresas e sociedade civil se unam para combater o desmatamento, a degradação ambiental e as mudanças climáticas.

    O que podemos fazer?

    • Conscientizar: Divulgar a importância da Amazônia e os impactos do desmatamento.
    • Consumir de forma consciente: Optar por produtos provenientes de fontes sustentáveis e evitar empresas que contribuem para a destruição da floresta.
    • Apoiar projetos de conservação: Contribuir financeiramente ou como voluntário para projetos que visam proteger a Amazônia.
    • Cobrar ações dos governantes: Exigir políticas públicas eficazes para combater o desmatamento e promover a conservação da floresta.

    A Amazônia é um patrimônio de todos nós. Ao preservar essa floresta, estamos garantindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

  • STF convoca audiência para analisar combate a incêndios em Mato Grosso e outros estados do Brasil

    STF convoca audiência para analisar combate a incêndios em Mato Grosso e outros estados do Brasil

    O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o dia 19 de setembro uma audiência para avaliar o cumprimento de medidas emergenciais para combater os incêndios em Mato Grosso e demais estados do Brasil. A decisão foi tomada após ações judiciais de partidos políticos que denunciaram o agravamento das queimadas nas duas regiões.

    Em despacho publicado nesta quarta-feira (4), Dino destacou a necessidade de acompanhar de perto a situação, especialmente diante do recrudescimento dos incêndios. O ministro determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) responda a uma série de questionamentos sobre as ações do governo federal para combater as queimadas, como o número de pessoas envolvidas no combate aos incêndios e os métodos utilizados para monitorar a situação.

    A audiência do dia 19 de setembro contará com a participação de representantes dos estados da Amazônia Legal e do Pantanal, que deverão apresentar informações sobre as medidas adotadas em cada estado para combater os incêndios.

    “O acórdão proferido fixou sete medidas a serem implementadas pelo Governo Federal para conclusão do processo de retomada da normalidade das políticas públicas ambientais”, afirmou o ministro Flávio Dino. “Diante do recente recrudescimento das queimadas na Amazônia e no Pantanal, determinei providências emergenciais alinhadas com o acórdão em fase de cumprimento”, completou.

    A decisão do STF demonstra a preocupação com a situação ambiental do país e a necessidade de ações mais efetivas para proteger a Amazônia e o Pantanal. A audiência do dia 19 de setembro será uma oportunidade para avaliar o avanço das medidas adotadas pelo governo e cobrar resultados concretos.

    Queimadas em Mato Grosso

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    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), levantou suspeitas sobre a origem dos incêndios que vêm devastando o estado. Em entrevista à imprensa, Mendes afirmou que parte dos focos de fogo podem ser resultado de ação criminosa e orquestrada.

    “O que cai do céu é chuva. Fogo não cai do céu”, declarou o governador, insinuando que os incêndios não são um fenômeno natural, mas sim resultado de ações intencionais.

    A declaração de Mendes ocorre em um momento de crescente preocupação com o aumento das queimadas no estado, que têm causado danos significativos à fauna, flora e à qualidade do ar. As autoridades ambientais têm investigado as causas dos incêndios e trabalhado para conter as chamas.

    A hipótese de ação criminosa levanta questionamentos sobre os possíveis motivos e os responsáveis por esses atos. As autoridades competentes deverão aprofundar as investigações para identificar os autores e as motivações por trás dos incêndios.

  • Governador de Mato Grosso suspeita de ação criminosa em série de incêndios

    Governador de Mato Grosso suspeita de ação criminosa em série de incêndios

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), levantou a hipótese de que parte dos incêndios florestais que vêm assolando o estado tenham sido causados por ação criminosa e orquestrada. Em entrevista à imprensa, Mendes afirmou: “O que cai do céu é chuva. Fogo não cai do céu”.

    A suspeita do governador ganhou força após o Corpo de Bombeiros registrar um aumento significativo no número de incêndios florestais no último domingo (1º), com cerca de 1.600 focos de calor detectados em todo o estado.

    Embora reconheça que a estiagem e o clima seco contribuem para a propagação das chamas, Mendes alerta para a possibilidade de ações criminosas: “O clima está seco e, lamentavelmente, tem uns caras aí que mereciam estar na cadeia. Por favor, denunciem! Vamos prender quem está metendo fogo no Brasil inteiro. Não é só em Mato Grosso. É em São Paulo, Amazônia…”, afirmou.

    Questionado sobre a possibilidade de uma ação orquestrada, similar àquela levantada pelo governo federal em relação aos incêndios em São Paulo, Mendes não descartou essa hipótese: “Dá para imaginar que sim, mas não posso afirmar isso. Agora, é muita coincidência pipocar fogo no Brasil inteiro. O tempo seco está ajudando, mas não é a primeira vez que fica seco, não é a primeira vez que tem onda de calor. O que está acontecendo que tem fogo no Brasil inteiro?”, provocou.

    Diante da gravidade da situação, os bombeiros de Mato Grosso reforçam a importância das denúncias, que podem ser feitas pelos números 193 ou 190. A população é convidada a colaborar com as autoridades para identificar e punir os responsáveis por esses crimes ambientais.

    Incêndios em Mato Grosso

    Brigadista do Ibama morre combatendo incêndio no Xingu e agrava crise em Mato Grosso

    O Mato Grosso enfrenta uma crise ambiental sem precedentes. O estado lidera o ranking nacional de queimadas em 2024, com um número alarmante de 24,8 mil focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação é ainda mais grave em agosto, com mais de 13,6 mil focos registrados, superando o total dos sete meses anteriores.

    A combinação de uma seca severa, a pior em anos, e a falta de chuvas tem agravado a situação, especialmente em áreas como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães. Diante da gravidade da crise, o governo estadual decretou situação de emergência por 180 dias.

    A WWF Brasil alerta que o número de focos de incêndio na Amazônia também é o maior desde 2004, demonstrando a dimensão do problema em todo o país. A instituição destaca que, apesar da queda no desmatamento nos últimos dois anos, a prática de utilizar o fogo para “limpar” áreas desmatadas continua sendo uma ameaça significativa para a floresta e a savana.