Tag: meio ambiente

  • Ministro exige dados ambientais de Mato Grosso para proteção do Pantanal e Amazônia

    Ministro exige dados ambientais de Mato Grosso para proteção do Pantanal e Amazônia

    Em decisão publicada no Diário do STF o ministro Flávio Dino determinou que Mato Grosso apresente, no prazo de 15 dias, informações detalhadas sobre orçamento e ações realizadas em defesa do meio ambiente durante os anos de 2019 e 2020. Essa determinação foca especialmente na preservação do Pantanal e da Amazônia, dois dos biomas mais ameaçados do país.

    A medida está vinculada a uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que aborda o cumprimento de obrigações ambientais por parte de governos federal e estaduais. Em audiências anteriores, o ministro destacou lacunas nos relatórios apresentados, como a ausência de dados sobre recursos financeiros e indicadores de resultados.

    Além disso, foi marcada uma reunião técnica para 3 de dezembro de 2024, que contará com representantes da União, de Mato Grosso, de outros estados da região e de diferentes órgãos. Esse encontro será fundamental para debater um novo plano nacional de gestão territorial e aprimorar as estratégias de combate às queimadas.

    O Pantanal e a Amazônia, que desempenham papéis cruciais na regulação climática e preservação da biodiversidade, estão no centro das discussões. As diretrizes estabelecidas pelo STF buscam não apenas combater os incêndios florestais, mas também promover uma gestão sustentável e integrada desses ecossistemas.

    Os desafios ambientais de Mato Grosso

    O Pantanal e a Amazônia não são apenas patrimônios naturais do Brasil, mas símbolos globais da luta pela sustentabilidade e pela biodiversidade.
    O Pantanal e a Amazônia não são apenas patrimônios naturais do Brasil, mas símbolos globais da luta pela sustentabilidade e pela biodiversidade.

    Mato Grosso, um dos estados mais impactados pelas queimadas, ainda precisa apresentar informações completas sobre suas ações ambientais. A decisão do ministro Flávio Dino destacou que, entre 2019 e 2020, apenas dois estados cumpriram integralmente as determinações sobre orçamento ambiental, o que evidencia lacunas no comprometimento com a preservação.

    Além disso, o “Plano de Ação Integrado para Enfrentamento aos Incêndios Florestais – Bioma Pantanal – 2024” e o “Plano de Execução dos Objetivos Prioritários do PPCDAm – 2024 a 2027” apresentados pelo Governo Federal foram considerados incompletos.

    O ministro apontou que a falta de informações detalhadas dificulta o monitoramento dos resultados e compromete a eficácia das ações. Ele reforçou que os estados devem alinhar seus esforços com as diretrizes nacionais, garantindo o uso eficiente de recursos financeiros e a implementação de medidas que tragam resultados concretos na proteção dos biomas.

    Reunião técnica e próximos passos

    A reunião técnica marcada para 3 de dezembro de 2024 será um marco importante no planejamento ambiental nacional. O encontro terá como objetivo principal definir os procedimentos para a execução de um novo plano de gestão territorial, com foco na integração das ações entre União, estados e órgãos ambientais. Flávio Dino ressaltou que a colaboração entre as partes é essencial para enfrentar os desafios da preservação ambiental.

    Durante a reunião, serão discutidos temas como a prevenção e o combate às queimadas, o fortalecimento das políticas públicas de sustentabilidade e o monitoramento contínuo dos indicadores de preservação. Com essa iniciativa, espera-se avançar na implementação de estratégias mais eficazes para proteger os biomas do Pantanal e da Amazônia, que enfrentam ameaças crescentes devido ao desmatamento e às mudanças climáticas.

    A importância de dados e transparência

    A exigência do STF por dados detalhados reflete a necessidade de maior transparência e comprometimento na gestão ambiental. Informações como o orçamento destinado às ações ambientais, planos de combate às queimadas e indicadores de desempenho são fundamentais para avaliar a eficácia das medidas adotadas. Apenas com dados claros será possível desenvolver políticas públicas alinhadas às necessidades reais dos biomas brasileiros.

    A decisão de Flávio Dino não é apenas um chamado à responsabilidade, mas também uma oportunidade para estados como Mato Grosso demonstrarem seu compromisso com a preservação ambiental. O Pantanal e a Amazônia não são apenas patrimônios naturais do Brasil, mas símbolos globais da luta pela sustentabilidade e pela biodiversidade.

  • Ibama combate garimpo ilegal em terras indígenas de Mato Grosso

    Ibama combate garimpo ilegal em terras indígenas de Mato Grosso

    O garimpo ilegal continua sendo uma das maiores ameaças no Brasil, e a Terra Indígena (TI) Sararé, em Mato Grosso, é um dos locais mais impactados por essa prática.  Em uma iniciativa firme para proteger a região, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou a Operação Onipresente no dia 10 deste mês. Essa ação visa não apenas conter, mas desmantelar as estruturas utilizadas por criminosos para explorar ilegalmente os recursos da TI Sararé, tradicionalmente ocupada pelo povo Nambikwara.

    Localizada nos municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, a TI Sararé tem sofrido uma intensificação da atividade ilegal, motivada pela migração de garimpeiros após o endurecimento da fiscalização em outras terras indígenas. A prática do garimpo ilegal não afeta apenas as comunidades indígenas, mas também causa destruição ambiental severa, com impactos irreparáveis nos rios e florestas.

    O uso de substâncias tóxicas, como o cianeto, representa um grave risco à saúde humana e à biodiversidade. Nesta operação, o Ibama inutilizou dezenas de equipamentos, incluindo 36 escavadeiras hidráulicas, e desmobilizou acampamentos ilegais.

    Com essa ofensiva, o governo reforça seu compromisso com a preservação das terras indígenas e a proteção ambiental. A queda significativa nos alertas de desmatamento na TI Sararé desde o início das operações deste ano demonstra que a fiscalização sistemática é essencial para conter o avanço dessas práticas criminosas.

    Resultados da Operação Onipresente em Mato Grosso

    operacao garimpo

    Os números da Operação Onipresente impressionam. Em menos de uma semana, o Ibama inutilizou 36 escavadeiras hidráulicas, 16 motores estacionários, cinco caminhonetes e três motos, além de desmobilizar 13 acampamentos de apoio ao garimpo. A fiscalização também detectou uma bacia de cianetação, onde o cianeto, um composto químico altamente tóxico, era utilizado no refino de minérios, substituindo o mercúrio.

    O uso do cianeto no garimpo ilegal representa uma ameaça ainda maior, devido à sua toxicidade e aos danos que pode causar ao meio ambiente e à saúde humana. Além disso, a TI Sararé lidera o ranking nacional de alertas de garimpo em terras indígenas, destacando a urgência de medidas como esta operação. A facilidade de acesso à área é apontada como um dos fatores que favorecem a rápida instalação das atividades ilegais na região.

    A atuação do Ibama, em parceria com outros órgãos de segurança, tem demonstrado resultados efetivos. Em agosto, a destruição causada pelo garimpo na TI Sararé atingiu 40 hectares, enquanto em setembro, após intensificação das ações de fiscalização, a área impactada caiu para apenas 7 hectares. Essa redução expressiva reforça a importância de operações regulares e integradas.

    Histórico e importância da TI Sararé

    A Terra Indígena Sararé, homologada em 1985, é tradicionalmente ocupada pelo povo Nambikwara. Localizada em Mato Grosso, a TI abrange áreas nos municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade. Além de sua relevância cultural e histórica, a região possui uma rica biodiversidade, com rios e florestas que desempenham um papel crucial no equilíbrio ambiental.

    As atividades ilegais, como o garimpo, comprometem não apenas o meio ambiente, mas também o modo de vida das comunidades indígenas. Essas práticas causam degradação ambiental, poluição de rios e colocam em risco a saúde e segurança do povo Nambikwara. A luta pela proteção da TI Sararé é uma batalha que envolve não apenas o governo e órgãos ambientais, mas também toda a sociedade na defesa do patrimônio natural e cultural do Brasil.

    O compromisso do Ibama com ações como a Operação Onipresente reforça a importância da fiscalização e da punição de crimes ambientais. Apenas com a união de esforços será possível garantir um futuro sustentável para as terras indígenas e as populações que delas dependem.

  • Brasil está entre países do G20 com maior proporção de área protegida

    Brasil está entre países do G20 com maior proporção de área protegida

    O Brasil está entre os cinco países do G20 com iniciativas de proteção ambiental que abrangem as maiores proporções de seus territórios. A constatação vale para ecossistemas terrestres e também marinhos. É o que aponta o novo volume da coleção de estudos Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20, divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A publicação dedica-se à temática do meio ambiente. Entre outras fontes, foram utilizados dados disponíveis na Base Global de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o IBGE, o estudo foi desenvolvido com o objetivo de fornecer subsídios às discussões sobre a pauta ambiental, mais especificamente no que diz respeito à conservação e gestão do meio ambiente, no âmbito do G20.

    A Agenda 2030 foi estabelecida pelo 193 Estados-Membros da ONU na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável ocorrida em 2015. Ela fixou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Cada um deles se desdobra em um conjunto de metas.

    O estudo do IBGE analisa indicadores relacionados com os objetivos 6 (manejo sustentável da água e garantia de saneamento para todos), 14 (conservação e uso sustentável dos mares e oceanos) e 15 (proteção e uso sustentável dos ecossistemas terrestres). A iniciativa busca contribuir com os debates promovidos pela presidência brasileira no G20.

    Brasília (DF) 14/11/2024 - Brasil está entre países do G20 com maior proporção de área protegida Arte EBC
    Brasília – Brasil está entre países do G20 com maior proporção de área protegida – Arte EBC

    O país ocupa o posto pela primeira vez desde 2008, quando foi implantado o atual formato do grupo, composto pelas 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana. O ápice das discussões ocorrerá nos próximos dias 18 e 19 de novembro, na Cúpula dos Líderes do G20, encerrando a presidência brasileira. O país será sucedido pela África do Sul.

    Os dados reunidos no estudo do IBGE são referentes a 2023. O estudo aponta a possibilidade de analisar a proteção ambiental a partir de duas abordagens. A primeira considera o percentual das áreas protegidas diante da área total daquele ambiente existente no país. Na segunda, o percentual é calculado em relação aos chamados Sítios Importantes para Biodiversidade (na sigla em inglês, Key Biodiversity Areas – KBAs), que representam locais de importância singular para as espécies do planeta.

    No Brasil, as áreas protegidas integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), estabelecido pela Lei Federal 9.985/2000. Os dados de 2023 indicam que elas representam 30,6% do território terrestre do país.  Esse percentual coloca o Brasil na segunda posição no ranking do G20, que é puxado pela Alemanha (37,6%). Já as últimas posições são ocupadas por Índia (7,5%) e Turquia (7%).

    De outro lado, quando se considera a proporção de área protegida diante dos KBAs, o Brasil (45,7%) cai para a sétima posição. Nesse ranking, os líderes são Reino Unido (83,4%), França (81,1%), Alemanha (79,2%) e Itália (76,7%).

    Apesar das iniciativas de proteção ambiental, o Brasil aparece entre os países do G20 que mais perderam cobertura florestal nas últimas duas décadas. O estudo levantou as taxas anuais em dois períodos: entre 2000 e 2015 e entre 2015 e 2020. No primeiro deles, o país perdeu áreas verdes em uma média de 0,6% ao ano. No segundo período, nota-se uma desaceleração no ritmo de redução da cobertura florestal. De 2015 a 2020, a taxa caiu para 0,29% ao ano. Nesse último período, China (0,9%) e Itália (0,57%) apresentaram os maiores incrementos na sua área verde, enquanto Indonésia (-0,62%) e Argentina (-0,36%) foram os países com os maiores decréscimos.

    O estudo considerou os dados de todos os 19 países que integram o G20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia. Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial e reúnem aproximadamente dois terços da população do planeta. O estudo reúne ainda outras informações como área florestal total de cada país do G20 e, no caso do Brasil, a desagregação dos dados por biomas.

    Território Marinho

    Segundo a publicação do IBGE, o Brasil protege 26,7% de seu território marinho. Apenas França (49,8%), Alemanha (45,5%), Austrália (44,3%) e Reino Unido (44,1%) possuem percentuais melhores. Os dados mostram o Brasil como líder no quesito entre os países da América que compõem o G20.

    O estudo cita que as unidades de conservação marinhas contribuem para recuperar estoques pesqueiros, aumentar o potencial de produção da pesca, regular o clima, reciclar nutrientes e proteger a costa da erosão acelerada. Outro destaque é que a posição do Brasil foi impulsionada em 2018. Nesse ano, foi decretada a criação da Área de Proteção Ambiental do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo, e do Monumento Natural do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, em Pernambuco. São os dois maiores conjuntos de unidades de conservação marinha do Brasil.

    O país mantém a mesma quinta posição no ranking de proteção em relação aos KBAs marinhos. Nesse caso, o Brasil registra percentual de 71,7%, atrás do Reino Unido (84,2%), França (80,9%), Alemanha (80,8%) e Itália (78,3%). O IBGE chama a atenção para o fato de que o país está à frente de outros onde os territórios marinhos têm importância significativa para distribuição global das espécies, como Japão (66,5%), Austrália (65,6%), África do Sul (52,7%), Argentina (43,6%), Coréia do Sul (38,7%) e Indonésia (25,7%).

    Coleção

    Este é o segundo volume da coleção Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20. Publicado em abril, o primeiro volume tratou de temas relacionados à desigualdade, analisando indicadores relacionados com os ODS 1 (acabar com a pobreza), 3 (assegurar vida saudável para todos), 4 (assegurar educação inclusiva, equitativa e de qualidade), 5 (alcançar igualdade de gênero), 8 (promover crescimento econômico inclusivo e sustentável), 10 (reduzir desigualdade entre países) e 16 (promover sociedades pacíficas).

    Nesta quinta-feira (14), o IBGE publicou também nova edição do primeiro volume trazendo alguns ajustes. Além disso, incrementou a coleção com um caderno de mapas que buscam sintetizar dados contidos nos dois volumes.

  • Pesquisadores da Unemat se destacam em defesa da Amazônia e alertam para ponto de não retorno

    Pesquisadores da Unemat se destacam em defesa da Amazônia e alertam para ponto de não retorno

    Em um momento crucial para a conservação da Amazônia, pesquisadores da Unemat têm ganhado destaque pela contribuição científica e pelo ativismo em prol da floresta. Os professores doutores Beatriz Schwantes Marimon e Ben Hur Marimon Junior, reconhecidos por seu trabalho de campo e estudos sobre a degradação ambiental, foram convidados a integrar a Frente Parlamentar Mista Ambientalista da Câmara dos Deputados.

    Esse convite ocorreu após o lançamento do documentário “Ponto de Não Retorno: Amazônia”, produzido pelo WWF-Brasil. A produção tem como objetivo conscientizar o público sobre a destruição alarmante da floresta tropical e a urgência de ações efetivas para evitar o ponto de não retorno, momento em que a degradação torna-se irreversível e compromete o equilíbrio climático global.

    A participação dos pesquisadores da Unemat no documentário reafirma o papel da universidade no avanço de pesquisas relevantes para o meio ambiente e no suporte a políticas públicas voltadas à preservação da Amazônia.

    Ponto de Não Retorno: Amazônia

    A participação da Unemat neste debate reafirma seu papel como instituição que contribui significativamente para o desenvolvimento de políticas públicas ambientais
    A participação da Unemat neste debate reafirma seu papel como instituição que contribui significativamente para o desenvolvimento de políticas públicas ambientais

    O documentário “Ponto de Não Retorno: Amazônia” explora os riscos da devastação da maior floresta tropical do mundo e chama a atenção para a sua importância para o equilíbrio climático global.

    No filme, os pesquisadores da Unemat discutem como a Amazônia está próxima de um ponto de colapso ambiental, onde a destruição da vegetação nativa pode se tornar irreversível.

    Beatriz Schwantes Marimon e Ben Hur Marimon Junior, envolvidos diretamente na produção, alertam que essa crise exige a adoção de políticas públicas robustas e eficazes para impedir a degradação contínua.

    “Ainda há tempo para agir, mas esse tempo está se esgotando rapidamente,” afirma Ben Hur Marimon Junior, destacando a urgência em intensificar os esforços de preservação.

    Projeto Seca Limite: Pesquisadores da Unemat e Reino Unido

    Outro ponto de destaque no documentário é o Projeto Seca Limite, uma iniciativa colaborativa entre a Unemat, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e a Universidade de Leeds, do Reino Unido.

    Esse projeto revela a forte relação entre o desmatamento e as mudanças climáticas na Amazônia, reforçando como o desmatamento intensifica a seca e aumenta a frequência de incêndios florestais.

    Os dados coletados apontam que a perda de vegetação nativa altera drasticamente o ciclo de chuvas, o que não afeta apenas a Amazônia, mas também outras regiões do Brasil. Esses resultados reforçam a importância de impedir o avanço do desmatamento, que ameaça a estabilidade ecológica e o fornecimento de recursos naturais.

    A participação da Unemat neste debate reafirma seu papel como instituição que contribui significativamente para o desenvolvimento de políticas públicas ambientais e a produção de conhecimento científico essencial para a proteção da Amazônia. O compromisso de seus pesquisadores com a preservação da floresta tropical destaca a relevância da academia na formulação de estratégias de conservação e sensibilização pública.

  • Proprietários rurais em Mato Grosso indenizarão R$ 2,2 milhões por desmatamento ilegal

    Proprietários rurais em Mato Grosso indenizarão R$ 2,2 milhões por desmatamento ilegal

    Em um importante avanço para a proteção do meio ambiente em Mato Grosso, três proprietários rurais foram condenados a pagar uma indenização de R$ 2,2 milhões por desmatamento ilegal em uma área de aproximadamente 140 hectares. O acordo foi firmado com o Ministério Público Estadual (MPE-MT), após longas negociações e decisões judiciais favoráveis.

    A ação, iniciada em 2018, teve como ponto de partida a detecção de desmatamentos ilegais por meio do projeto Olhos da Mata. Após a constatação do crime ambiental, o MPE-MT ajuizou ação civil pública e obteve decisões liminares que impediram a continuidade do desmatamento e determinaram a recuperação da área degradada.

    Além do pagamento da indenização, os responsáveis pelo crime ambiental deverão apresentar um laudo técnico comprovando a regularização ambiental da propriedade, incluindo a adequação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

    Destinação dos recursos em Mato Grosso

    Foto André Monteiro
    Foto André Monteiro

    Os recursos da indenização serão destinados a projetos socioambientais na região, demonstrando o compromisso do Ministério Público em utilizar os valores para reparar os danos causados ao meio ambiente e à sociedade.

    O acordo firmado representa um importante precedente para a responsabilização de quem comete crimes ambientais em Mato Grosso.

    A indenização e as medidas de recuperação da área degradada visam coibir novas práticas ilegais e restaurar o equilíbrio ambiental da região.

    Combate às queimadas

    O caso também chama a atenção para o problema das queimadas em áreas de pastagem, prática proibida em determinados períodos do ano.

    As queimadas, além de causarem danos ambientais, representam um risco à saúde pública e contribuem para o agravamento de problemas como as mudanças climáticas.

    O promotor de Justiça Claudio Angelo Correa Gonzaga ressaltou a importância da responsabilização civil em casos de crimes ambientais: “A aplicação do princípio do poluidor-pagador é medida necessária para restituir à sociedade os ganhos decorrentes da prática do ilícito ambiental”.

  • Surpresa! Cobra venenosa é encontrada dormindo dentro de caixa de ferramentas e assusta a todos!

    Surpresa! Cobra venenosa é encontrada dormindo dentro de caixa de ferramentas e assusta a todos!

    Que susto! Quem diria que em algum dia, teríamos a seguinte pauta: “Cobra venenosa é encontrada dormindo“. Pois é! Esse dia chegou e o CenárioMT informa que a rotina de uma oficina mecânica em Jaraguá do Sul foi interrompida de forma nada convencional.

    Uma visitante indesejada e bastante perigosa deu as caras por lá: uma jararaca! A serpente, uma das mais venenosas do Brasil, foi encontrada dormindo tranquilamente dentro de uma caixa de ferramentas. Felizmente, ninguém se feriu, mas o susto foi grande!

    Leia isso também: Incrível! Cobra devora veado inteiro de 34kg em vídeo

    Imagine só a cena: um mecânico vai pegar uma ferramenta e, para sua surpresa, encontra uma jararaca bem a vontade dentro de uma caixa. Foi exatamente isso que aconteceu na oficina de Jaraguá do Sul. O biólogo Gilberto Ademar Duwe, responsável pelo resgate do animal, explicou que a jararaca estava aproveitando o local escuro e tranquilo para tirar um cochilo.

    “Mas isso é lugar para jararaca se esconder? Para dar ‘BO’ é dois toques. A pessoa foi mexer aqui nesta caixa e tinha uma jararaca dormindo aqui dentro. É uma serpente peçonhenta e responsável pela maioria dos acidentes com serpentes no Brasil”, alertou Duwe.

    Após ser acionada, a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) realizou o resgate da jararaca de forma segura. A serpente foi retirada da caixa, contida e levada para um local adequado, onde será devolvida à natureza.

    O biólogo aproveitou a oportunidade para fazer um alerta à população: “Sempre falo que quando você for mexer em alguma caixa, algum local com armazenamento de peças, materiais ou ferramentas, na sua casa ou no trabalho, sempre é importante olhar onde vai colocar a mão e usar equipamento de segurança”, aconselha.

    Cobra venenosa é encontrada dormindo: Flagrante

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Gilberto Ademar Duwe (@biologo.giba)

    Saiba mais sobre as jararacas

    As jararacas são animais fascinantes, mas que exigem respeito e cuidado.
    As jararacas são animais fascinantes, mas que exigem respeito e cuidado. Foto:pixabay

    As jararacas são serpentes que despertam tanto fascínio quanto medo. Pertencem à família Viperidae e são conhecidas por sua beleza peculiar e veneno potente. No Brasil, são responsáveis por grande parte dos acidentes ofídicos, tornando-as um tema importante para a conscientização sobre a fauna local e a segurança.

    Características Distintivas

    • Padrão de Cores: As jararacas possuem um padrão de cores característico, com escamas que formam desenhos em forma de ferradura na lateral do corpo. As cores podem variar entre tons de cinza, marrom, verde e amarelo, o que as ajuda a se camuflar no ambiente.
    • Veneno: O veneno da jararaca é hemotoxina, ou seja, causa danos aos vasos sanguíneos e tecidos, podendo levar a hemorragias, inchaço e necrose.
    • Habitat: As jararacas são encontradas em diversos tipos de ambientes, desde florestas até áreas urbanas. Elas se adaptam bem a diferentes condições e são frequentemente encontradas em locais próximos a cursos d’água, áreas agrícolas e até mesmo em residências.
    • Alimentação: Sua dieta é bastante variada e inclui pequenos mamíferos, aves, anfíbios e lagartos.

    Importância Ecológica

    Apesar de serem temidas, as jararacas desempenham um papel importante no ecossistema. Como predadoras, elas ajudam a controlar as populações de roedores e outros animais, contribuindo para o equilíbrio ambiental.

    Acidentes com Jararacas

    O contato com jararacas pode ser perigoso, pois sua picada é dolorosa e o veneno pode causar graves complicações, como:

    • Dor local: Intensa dor no local da picada.
    • Inchaço: Edema no local da picada, que pode se espalhar para outras partes do corpo.
    • Hemorragias: Sangramentos internos e externos.
    • Necrose: Morte dos tecidos.

    Prevenção de Acidentes

    Para evitar acidentes com jararacas, é importante tomar algumas precauções:

    • Use botas de segurança: Ao trabalhar em áreas com vegetação, use botas de cano alto para proteger os pés.
    • Cuidado ao mexer em entulhos: Antes de mexer em pilhas de madeira, pedras ou outros objetos, verifique se há algum animal escondido.
    • Mantenha o ambiente limpo: Elimine os esconderijos de roedores, como ratos e camundongos, que atraem as jararacas.
    • Procure atendimento médico imediatamente: Em caso de picada, procure o serviço de saúde mais próximo o mais rápido possível.

    O que fazer em caso de picada:

    • Manter a calma: A agitação pode acelerar a circulação do veneno.
    • Lavar o local da picada com água e sabão: Ajude a remover o veneno da pele.
    • Immobilizar o membro: Evite movimentar o membro picado para diminuir a propagação do veneno.
    • Procurar atendimento médico: Leve a vítima ao hospital mais próximo o mais rápido possível.

    As jararacas são animais fascinantes, mas que exigem respeito e cuidado. Ao conhecermos seus hábitos e tomarmos as precauções necessárias, podemos conviver com elas de forma segura e contribuir para a preservação da biodiversidade.

  • Sema embargou 300 mil hectares em Mato Grosso em 2024, a maior parte em 10 cidades

    Sema embargou 300 mil hectares em Mato Grosso em 2024, a maior parte em 10 cidades

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise ambiental. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), dez municípios concentram 37,3% das áreas embargadas por crimes ambientais no estado, totalizando mais de 300 mil hectares – o equivalente a cerca de 300 mil campos de futebol.

    Entre janeiro e outubro deste ano, a Sema emitiu mais de 3,1 mil termos de embargo, 3,8 mil autos de infração e 2,8 mil notificações por crimes como desmatamento ilegal. As cidades de Marcelândia, Barão de Melgaço, Nova Maringá e Porto dos Gaúchos lideram o ranking de áreas embargadas, demonstrando um padrão preocupante de desrespeito às leis ambientais.

    A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, afirmou que o órgão está intensificando a fiscalização e utilizando tecnologia de ponta, como satélites de alta precisão, para identificar e punir os responsáveis por crimes ambientais.

    “Estamos trabalhando incansavelmente para coibir essas práticas ilegais e proteger nosso patrimônio natural”, disse a secretária.

    A Operação Amazônia, realizada pelo Governo do Estado em parceria com o Ministério Público, tem sido fundamental no combate ao desmatamento. No entanto, os dados da Sema demonstram que ainda há muito trabalho a ser feito. A concentração de áreas embargadas em poucos municípios indica a necessidade de ações mais específicas e direcionadas para essas regiões.

    A publicação dos dados no Portal da Transparência do Governo de Mato Grosso é um passo importante para garantir a transparência e o acompanhamento da sociedade nas ações de fiscalização. Além disso, a medida pode dificultar o acesso de infratores a créditos bancários, desestimulando novas práticas ilegais.

  • Alerta! Lagartos gigantes invadem os Estados Unidos e ameaçam a fauna local

    Alerta! Lagartos gigantes invadem os Estados Unidos e ameaçam a fauna local

    Prepare-se para uma história que parece saída de um filme de terror! Nos Estados Unidos, lagartos gigantes e vorazes estão proliferando descontroladamente, causando um verdadeiro caos no ecossistema local.

    A notícia, divulgada pelo Departamento de Recursos Naturais da Carolina do Sul, tem deixado a população em alerta e os especialistas preocupados com as consequências dessa invasão.

    Nativos da América do Sul, os teiús, que podem chegar a 1,5 metro de comprimento, não são conhecidos por atacar humanos, mas representam uma grave ameaça à fauna local.

    Esses répteis são predadores vorazes e se alimentam de uma variedade de animais, incluindo aves, ovos, pequenos mamíferos e até mesmo outros répteis. A preocupação dos ambientalistas é que os teiús competam por recursos com as espécies nativas, levando ao declínio de populações já vulneráveis.

    Segundo especialistas, a proliferação dos teiús na Carolina do Sul está diretamente ligada à ação humana. Acredita-se que muitos desses animais foram soltos na natureza por seus donos quando cresceram demais, tornando-se difíceis de cuidar. Essa prática irresponsável tem sérias consequências para o meio ambiente, pois introduz espécies exóticas em ecossistemas que não estão preparados para lidar com elas.

    Diante da gravidade da situação, as autoridades da Carolina do Sul estão tomando medidas para conter a proliferação dos teiús. Moradores da região têm autorização para caçar esses animais em áreas específicas, mas essa medida ainda não é suficiente para controlar a população. Especialistas defendem a necessidade de um plano de manejo mais abrangente, que inclua ações de educação ambiental e a criação de áreas protegidas para a fauna nativa.

    A invasão dos lagartos gigantes

    Teiú: o lagarto gigante brasileiro

    Pesquisadores estão mais preocupados com os hábitos predatórios dos teiús onívoros.
    Pesquisadores estão mais preocupados com os hábitos predatórios dos teiús onívoros.

    Presente em quase todo o território brasileiro, exceto na Amazônia, o teiú (Salvator merianae) é um mestre da adaptação.

    Seus hábitos territoriais e sua dieta onívora permitem que ele prospere em diversos ecossistemas, desde áreas abertas até bordas de florestas.

    Essa versatilidade, aliada ao seu tamanho e força, faz do teiú um predador de topo em muitos ambientes.

    • Espécie: Salvator merianae, da ordem Squamata, da família Teiidae e do gênero Salvator.
    • Onde habita: regiões abertas e bordas de matas de diversos biomas, do Sul ao Norte brasileiro.
    • Características físicas: com corpo e calda robustos, pode medir até 2 m; possui coloração escura com manchas e bolinhas em tom amarelo claro e branco.
    • Alimentação: onívoros, come de tudo, insetos, aves, roedores, anfíbios, outros lagartos, ovos de diversas espécies, frutas, folhas e inclusive carniça.
    • Reprodução: a fêmea chegam a fazer uma postura de 12 a 35 ovos, variando de acordo com o tamanho do animal.

     Vamos explorar algumas curiosidades sobre essa espécie fascinante:

    • Versatilidade Ambiental: Embora sejam predominantemente terrestres, os teiús demonstram uma incrível adaptabilidade ao ambiente. Eles são habilidosos escaladores, capazes de subir em árvores e rochas com facilidade, e também são excelentes nadadores, podendo permanecer submersos por até 22 minutos!
    • Dimorfismo Sexual: A distinção entre machos e fêmeas é bastante evidente nos teiús. Os machos são geralmente maiores e possuem uma “papada” mais desenvolvida, que serve tanto para exibição em rituais de acasalamento quanto para regular a temperatura corporal.
    • Camuflagem e Variedade: A coloração dos teiús pode variar bastante, dependendo da espécie e do ambiente em que vivem. No Brasil, as espécies mais comuns apresentam coloração que varia entre o branco e o preto, com manchas amarelas. Já na Argentina, a coloração pode variar do rosa ao vermelho intenso. Essa variedade de cores serve como camuflagem, ajudando os teiús a se esconderem de predadores e emboscar suas presas.
    • Defesa Eficiente: Quando se sentem ameaçados, os teiús utilizam sua poderosa cauda como um chicote, capaz de causar danos consideráveis a seus atacantes. Além disso, sua mordida pode ser dolorosa e, em alguns casos, até mesmo perigosa.
    • Dieta Variada: A dieta dos teiús é bastante ampla e inclui frutas, ovos, pequenos animais, insetos e até mesmo carcaças. Essa versatilidade alimentar contribui para sua ampla distribuição geográfica.
    • Importância Ecológica: Os teiús desempenham um papel importante no ecossistema, atuando como predadores e dispersores de sementes. No entanto, devido ao seu tamanho e comportamento, eles também podem entrar em conflito com o ser humano, causando prejuízos em galinheiros e lavouras.

    Curiosidades Adicionais:

    • Longevidade: Os teiús podem viver por muitos anos em condições adequadas, chegando a mais de 20 anos de idade.
    • Reprodução: As fêmeas teiús depositam seus ovos em tocas, onde os filhotes eclodem após um período de incubação.
    • Espécies: Existem diversas espécies de teiús distribuídas pelas Américas, cada uma com suas características particulares.

    Uma curiosidade é sua grande importância na comunidade indígena. Historicamente, o teiú é um grande recurso dos povos originais, que utilizavam sua carne como alimento, seu couro e gordura.

  • BNDES libera R$ 7,3 bilhões para o Fundo Clima entre abril e outubro

    BNDES libera R$ 7,3 bilhões para o Fundo Clima entre abril e outubro

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, de abril a outubro, cerca de R$ 7,3 bilhões para operações do programa Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima.

    Apresentado nesta semana na 36ª reunião ordinária do Comitê Gestor do fundo, o valor corresponde a 70% da quantia reservada pela União para financiar projetos de mitigação da mudança climática.

    O valor aprovado corresponde a 2,5 vezes a soma de todas os montantes alocados no Fundo Clima de 2013 a 2023, um total de R$ 3 bilhões, em cifras atualizadas.

    O dinheiro disponibilizado permite, por exemplo, o desenvolvimento de iniciativas voltadas à resiliência e sustentabilidade da zona urbana e à transição energética, que podem acelerar a substituição de combustíveis fósseis, um dos aspectos do Brasil mais criticados por especialistas. A expectativa é de que sejam aprovados R$ 10 bilhões até o final do ano.

    Conforme destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, 15,2 mil empregos verdes foram criados com a aprovação dos recursos, superando em 20 vezes a quantidade do ano passado, de 753.

    Mercadante ressaltou, ainda, que R$ 167 milhões devem servir a projetos de produção de combustíveis sustentáveis, incluindo o combustível de aviação sustentável (SAF) e os de navegação, definição que demonstra que o Brasil tem uma janela de oportunidade para assumir uma posição de protagonismo no processo de descabonização.

    “Somos líderes globais da agenda de biocombustíveis há mais de 50 anos e a demanda para entrarmos nos combustíveis sustentáveis está muito forte. Por isso, precisamos, pelo menos, dobrar os recursos do Fundo Clima, como já está previsto no orçamento do ano que vem.”

    Dos R$ 7,3 bilhões, R$ 2,7 bilhões ainda terão o destino definido até dezembro e a projeção para 2025 é de cerca de R$ 11,5 bilhões.

    Outra questão salientada pela instituição financeira é a ampliação de verbas para as regiões Norte e Nordeste. No caso do Nordeste, o valor aprovado no período foi 19 vezes maior do que as aprovações de 2022, ou seja, de R$ 1 bilhão ante R$ 51 milhões.

    Volume de emissões

    Em outras palavras, quando se busca entender o que representam os números liberados, dentro do contexto de metas que o Brasil e outros países devem atingir, em relação ao Acordo de Paris, a resposta é de que evitam ou removem 3,3 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente por ano. Esse volume é igual ao total de emissões evitadas no ano passado (204 mil tCO2e/ano) multiplicado por 16.

  • Sema apreende maquinário e aplica multa milionária por desmatamento ilegal no interior de Mato Grosso

    Sema apreende maquinário e aplica multa milionária por desmatamento ilegal no interior de Mato Grosso

    Em mais uma ação de combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) apreendeu diversos maquinários em duas propriedades rurais no município de Marcelândia, localizado a 710 km de Cuiabá. A operação, realizada na última quarta-feira (06.11), resultou em uma multa que pode ultrapassar R$ 2 milhões aos responsáveis pelos crimes ambientais.

    De acordo com a Sema, as imagens de satélite de alta resolução foram cruciais para identificar as áreas de desmatamento ilegal. As propriedades não possuíam as licenças ambientais necessárias para realizar a intervenção na vegetação nativa.

    Na primeira propriedade fiscalizada, a área de degradação ambiental atingiu 300 hectares. No local, foram apreendidos quatro pás-carregadeiras, um trator de esteiras e uma caminhonete D-20, além de tanques de combustível com capacidade para 22 mil litros. Dois homens que trabalhavam no local alegaram serem prestadores de serviço e colaboraram com as investigações.

    Já na segunda propriedade, a área de desmatamento ilegal chegou a 50 hectares. O proprietário, que não estava presente no momento da fiscalização, chegou horas depois.

    A operação contou com o apoio da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar de Proteção Ambiental de Sinop. A ação demonstra o compromisso do Governo de Mato Grosso em combater o desmatamento ilegal e proteger o meio ambiente.

    As multas aplicadas aos responsáveis pelos crimes ambientais servirão como um alerta para outros infratores e contribuirão para a recomposição dos danos causados ao meio ambiente.

    O desmatamento ilegal causa diversos impactos ambientais, como a perda da biodiversidade, a alteração do clima local e a intensificação de processos erosivos. Além disso, a atividade ilegal prejudica a economia local e a imagem do estado no cenário nacional e internacional.