Tag: meio ambiente

  • Por que as baleias encalham e o que isso realmente significa? Mistério no mar

    Por que as baleias encalham e o que isso realmente significa? Mistério no mar

    Recentemente, um vídeo viral mostrando um grupo de baleias encalhadas gerou grande repercussão entre os internautas. Entre teorias e questionamentos, muitos se perguntaram: será que esses gigantes dos oceanos encalham propositalmente?

    Algumas pessoas até cogitaram se isso seria uma forma de “suicídio animal”, mas a ciência tem outra explicação para esse fenômeno. O biólogo Henrique Abrahão esclarece esse comportamento intrigante e revela as verdadeiras razões por trás desses eventos, que ocorrem no Mundo Animal.

    Baleias encalham de propósito? a ciência explica esse fenômeno misterioso

    Por que as baleias encalham?

    As baleias são criaturas altamente sociais e inteligentes, mas isso não as torna imunes a desafios da natureza. O encalhe desses mamíferos pode ocorrer por diversos fatores, incluindo desorientação, doenças, perseguição por predadores e até mesmo mudanças climáticas que afetam suas rotas migratórias.

    Algumas espécies, como as baleias-piloto, têm forte senso de grupo e podem seguir uma líder doente ou desorientada até águas rasas, resultando em encalhes coletivos.

    Além disso, interferências humanas, como sonares militares e poluição sonora nos oceanos, também podem desorientá-las, prejudicando sua comunicação e senso de direção.

    Assim, o fenômeno do encalhe está mais relacionado a desafios ambientais e biológicos do que a uma decisão consciente dos animais.

    Saiba mais sobre o comportamento das baleias 

    Baleias são conhecidas por sua incrível inteligência e vida social complexa. Elas se comunicam por meio de vocalizações elaboradas, navegam vastas distâncias usando o campo magnético da Terra e demonstram comportamentos de cooperação e empatia dentro de seus grupos.

    Algumas espécies, como as jubartes, realizam saltos acrobáticos, enquanto outras, como as orcas, caçam em estratégias coordenadas.

    Segundo a bióloga, a baleia-franca tem uma característica exclusiva da espécie que é a existência de um conjunto de calosidades no alto da cabeça, que servem para o reconhecimento individual, ao contrário das baleias jubarte, que têm na cauda um padrão de cor branco e preto
    Baleia Franca_comparacao Brasil e Georgia do Sul” é sobre a baleia-franca identificada no Brasil foi avistada na área de alimentação próximo à Antártica. Foto: © Divulgação da Petrobras

    No entanto, quando uma baleia encalha, seu próprio peso, sem o suporte da água, pode causar sérios danos aos órgãos internos, tornando o resgate um desafio.

    Felizmente, equipes especializadas ao redor do mundo se dedicam a monitorar e tentar devolver esses gigantes ao oceano sempre que possível.

    O encalhe de baleias continua sendo um fenômeno que intriga a ciência, mas uma coisa é certa: esses majestosos mamíferos marinhos não param de nos surpreender com seu comportamento e inteligência.

  • Sucuri escalando muro, m flagrante da natureza urbana

    Sucuri escalando muro, m flagrante da natureza urbana

    Um vídeo impressionante que se tornou viral nas redes sociais mostra uma cobra sucuri de tamanho considerável escalando o muro de uma residência.

    A localização exata do flagrante não foi divulgada, mas as imagens revelam a capacidade surpreendente da sucuri de se adaptar a diferentes ambientes, inclusive áreas urbanas.

    Sucuri escalando muro, um show da natureza em área urbana

    A sucuri: uma gigante do Brasil

    A sucuri, também conhecida como anaconda, é a maior cobra da América do Sul e uma das maiores do mundo, podendo atingir até 10 metros de comprimento. Essa serpente aquática habita rios, lagos e áreas alagadas, como o Pantanal, e se alimenta de peixes, aves, répteis e mamíferos.

    Importância Ecológica

    A sucuri desempenha um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema como predadora de topo da cadeia alimentar. Ao controlar a população de suas presas, ela contribui para a manutenção da biodiversidade e saúde do ambiente.

    Sucuri de cinco metros é resgatada em Várzea Grande
    Sucuri de cinco metros é resgatada em Várzea Grande
    Foto: Reprodução

    Convivência entre Humanos e Sucuris

    O vídeo da sucuri escalando o muro de uma casa nos lembra que a interação entre humanos e animais selvagens é uma realidade cada vez mais comum. É importante que a população esteja consciente da importância de respeitar a fauna e seus habitats, evitando o desmatamento e a poluição, que ameaçam a sobrevivência desses animais.

  • PRF e INDEA-MT apreendem mais de 110 m³ de madeira nativa em Mato Grosso

    PRF e INDEA-MT apreendem mais de 110 m³ de madeira nativa em Mato Grosso

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondonópolis – MT, em uma ação conjunta com o Instituto de Defesa Agropecuária do estado do Mato Grosso (INDEA-MT), realizou neste sábado (15/02/2025) a “Operação Insidiae Madeira Nativa”, com foco no combate aos crimes ambientais.

    A operação resultou na apreensão de mais de 110 m³ de madeira nativa que estavam sendo transportadas ilegalmente na BR-364. A fiscalização ocorreu após denúncia anônima. Os veículos foram abordados e a madeira, sem documentação fiscal e florestal, foi apreendida.

    Os veículos e as cargas foram apreendidos e ficarão à disposição da Justiça e os condutores responderão por crime ambiental. Essa ação demonstra o compromisso da PRF e do INDEA-MT na proteção do meio ambiente e no combate à exploração ilegal de madeira.

    A PRF reforça a importância da participação da sociedade no combate aos crimes ambientais e incentiva a população a denunciar qualquer atividade suspeita.

  • Sema doa pescado apreendido em fiscalizações para 14 instituições beneficentes em Mato Grosso

    Sema doa pescado apreendido em fiscalizações para 14 instituições beneficentes em Mato Grosso

    Peixes apreendidos em situação de ilegalidade pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), por meio da Coordenadoria de Fiscalização de Fauna, são destinados a diversas instituições beneficentes, educacionais e hospitalares em todo o Estado de Mato Grosso. Ao todo, 14 instituições cadastradas foram beneficiadas e receberam 1.211,62 quilos de pescado doados em 2024.

    As doações ocorreram nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Nobres, Santo Antônio de Leverger, Sinop, Nova Mutum, Barão de Melgaço, Canarana, Gaúcha do Norte, Santa Terezinha e Poconé.

    Mais de 190 quilos de pescado, apreendidos nos municípios de Santo Antônio de Leverger e Cuiabá durante o período da piracema do ano passado, foram doados às instituições Lar do Aconchego, Associação de Amigos da Criança com Câncer (AACC) e Mulheres Solidárias.

    A nutricionista responsável técnica da AACC, Isabella Fernandes, enfatizou a importância da iniciativa para a instituição que sobrevive exclusivamente de doações. Segundo Fernandes, o recebimento desses pescados não só reduz as despesas, como também garante refeições mais nutritivas, essenciais para o tratamento dos pacientes.

    “A doação de pescados apreendidos é um gesto de imensa importância para a AACC MT, pois impacta diretamente a vida das crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. É muito mais do que doar alimentos, é doar esperança, saúde e um pouco mais de conforto para quem tanto precisa”, declarou a nutricionista.

    As apreensões de pescado são frequentemente motivadas pela pesca ilegal, realizada durante o período de defeso da piracema, e a falha no porte da carteirinha de pesca profissional ou amadora, além do não cumprimento da Lei de Transporte Zero.

    A Sema continua realizando as fiscalizações, reforçando a importância do cumprimento das leis ambientais e assegurando a destinação dos produtos apreendidos a quem mais precisa.

    Denúncia

    A pesca ilegal e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente pelo número 3613-7398 e 98153-0255 (por telefone ou whatsapp), pelo email ouvidoria@sema.mt.gov.br, pelo aplicativo MT Cidadão ou Fale Cidadão da CGE ou em uma das regionais da Sema.

    Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.

  • Janeiro de 2025: O mês mais quente da história

    Janeiro de 2025: O mês mais quente da história

    Janeiro de 2025 entrou para a história como o mês mais quente já registrado no planeta. A temperatura média global ficou 1,75°C acima dos níveis pré-industriais, período em que a atividade humana começou a impactar o clima da Terra de forma significativa.

    O resultado surpreendeu os especialistas, já que o fenômeno La Niña, que resfria as águas do oceano, estava em curso, o que normalmente leva a temperaturas mais amenas. Em 2024, o ano mais quente da história até então, o fenômeno El Niño, que aquece as águas oceânicas, estava ativo, contribuindo para o aumento das temperaturas.

    Com a perda de força do La Niña, o risco de que 2025 bata um novo recorde de calor se torna cada vez maior. Os dados de janeiro servem como um alerta para a necessidade urgente de ações para combater o aquecimento global e seus impactos no planeta.

  • O que está em jogo com as mudanças no Código Florestal de Mato Grosso?

    O que está em jogo com as mudanças no Código Florestal de Mato Grosso?

    Após o veto do governador Mauro Mendes (União) ao Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 18/2024, a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) iniciou um grupo de trabalho para debater a matéria e encontrar um consenso. O projeto, que altera o Código Florestal do Estado, foi aprovado pela Casa de Leis no início do ano, mas tem gerado polêmica e críticas de ambientalistas.

    O objetivo do PLC 18/2024, segundo o deputado estadual Nininho (PSD), autor do substitutivo, é criar um arranjo sustentável que garanta segurança jurídica aos produtores na regularização de áreas, bem como aos técnicos e servidores públicos ambientais.

    No entanto, o texto inicial do projeto foi alvo de críticas de organizações de defesa do meio ambiente, que apontam que a proposta pode reduzir a área de preservação em propriedades rurais de 80% para 35%, colocando em risco mais de 5 milhões de hectares de floresta em Mato Grosso.

    Grupo de trabalho e prazo em Mato Grosso

    Diante do veto do governador, a AL-MT criou um grupo de trabalho para analisar o projeto e apresentar uma nova proposta de legislação.

    O grupo, presidido pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), tem prazo de 60 dias para concluir os trabalhos. A ideia é criar um plano de trabalho que garanta a participação de representantes de organizações não governamentais, do setor produtivo e de órgãos governamentais, como o Ministério Público (MP-MT), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Na reunião de instalação do grupo de trabalho, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, defendeu que a discussão se baseie em critérios técnicos e científicos. Ela ressaltou a importância de simplificar o processo de regularização ambiental, mas dentro de critérios que sejam defensáveis do ponto de vista científico. Representantes do Executivo, Legislativo, Ministério Público e OAB/MT também defenderam a necessidade de garantir segurança jurídica ao tema.

    O grupo de trabalho se reunirá periodicamente para debater o tema e construir uma proposta de consenso. A expectativa é que a nova legislação traga um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, garantindo segurança jurídica aos produtores e protegendo o meio ambiente em Mato Grosso.

    A discussão sobre a alteração do Código Florestal de Mato Grosso é um tema complexo e de grande importância para o estado. A expectativa é que o grupo de trabalho consiga construir uma proposta que atenda aos interesses de todos os envolvidos e que contribua para o desenvolvimento sustentável da região.

  • TAC prevê multa de R$ 50 mil a empresário que construiu em área de proteção ambiental em Mato Grosso

    TAC prevê multa de R$ 50 mil a empresário que construiu em área de proteção ambiental em Mato Grosso

    A 1ª Promotoria de Justiça Cível do município de Sorriso, Mato Grosso, firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com um empresário para a regularização ambiental de uma fazenda localizada em Ipiranga do Norte (a 438km de Cuiabá). Além de ser obrigado a promover todos os atos necessários à regularização ambiental do imóvel rural, ele ainda terá que efetuar o pagamento de indenização de R$ 50 mil a título de medida compensatória ao dano ambiental e dano moral difuso, divididos em cinco parcelas de R$ 10 mil.

    De acordo com a promotora de Justiça Carina Sfredo Dalmolin, o TAC é decorrente de prática de ilícito ambiental, conforme auto de infração lavrado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), “por promover construção em Área de Proteção Permanente (APP) em local de manancial legalmente estabelecida”, sem a anuência do respectivo órgão gestor, conforme Auto de Inspeção nº 128496. O imóvel onde ocorreu o crime ambiental, de propriedade do empresário, está localizado no km 50 da rodovia estadual MT-220.

    O acordo foi firmado no âmbito de Ação Civil Pública para regularização ambiental da propriedade rural. O TAC estabelece outras obrigações, como inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) por meio do Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental Rural no prazo de 60 (sessenta) dias. O descumprimento da cláusula do acordo implicará em multa no valor R$ 5 mil por hectare explorado indevidamente.

    Dos recursos provenientes do TAC, R$ 40 mil (1ª a 4ª parcelas) vão atender ao projeto “Horta Escolar Segurança Alimentar com Sustentabilidade”, da Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal Aureliano Pereira da Silva. Outros R$10 mil (5ª parcela) serão destinados ao Fundo Municipal do Meio Ambiente de Ipiranga do Norte. As duas iniciativas contempladas estão cadastradas no Banco de Projetos, Fundos e Entidades (Bapre) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
    Para o cumprimento da obrigação pecuniária, o compromissário deverá providenciar a juntada dos comprovantes de pagamento bancário nos autos da Ação Civil Pública Ambiental correspondente em até cinco dias após a data prevista para o pagamento, que, por sua vez deverá ser feito por meio de depósito na boca do caixa, mediante depósito identificado, ou por transferência bancária.

    O Termo de Ajustamento de Conduta prevê que o descumprimento de quaisquer das obrigações assumidas poderá ensejar, além da incidência e cobrança da multa respectiva, a propositura de ação civil pública, a execução específica das obrigações de fazer ou não fazer e pagar quantia certa, a instauração de inquérito policial ou ação penal, bem como outras providências administrativas cabíveis. O não cumprimento de qualquer das obrigações previstas no TAC ou o cumprimento parcial de qualquer das obrigações implicará no pagamento de multa diária de R$ 500.

  • Polícia Civil e Sema combatem pesca ilegal em Barão de Melgaço e prendem um pescador em flagrante

    Polícia Civil e Sema combatem pesca ilegal em Barão de Melgaço e prendem um pescador em flagrante

    A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) deflagraram a Operação Malha Fina na calha do Rio Cuiabá Mirim, em Barão de Melgaço, entre os dias 13 e 17 de janeiro.

    A operação teve como objetivo a repressão de práticas de pesca predatória na região. Durante os trabalhos, um pescador profissional, de 61 anos, foi preso em flagrante. Diversos materiais proibidos durante o período de defeso foram apreendidos.

    A investigação teve início após denúncias de que ribeirinhos estariam, de forma recorrente, praticando pesca ilegal com redes, anzóis de galho e espinheis. Os suspeitos atuavam principalmente ao longo do Rio Cuiabá e avançando até a Baía de Chacororé e a Baía de Siá Mariana.

    As equipes da Dema e da Sema realizaram uma fiscalização abrangente, percorrendo mais de 150 quilômetros da calha dos rios Cuiabá e Cuiabá Mirim, visitando diversas comunidades ao longo do trajeto.

    Durante os dias de fiscalização na região, foram apreendidos 83 exemplares de pescado de espécies piau, pacupeva e aquelas restritas pela Lei do Transporte Zero (nº 12.197/2023), como dourado e piraputanga, envolvendo armazenamento, transporte e comercialização irregular, além de uma arma de fogo (espingarda calibre .22) e 16 munições calibre .22.

    Entre os materiais utilizados na pesca ilegal, foram apreendidas seis redes de pesca com um total de mais de 300 metros, incluindo uma rede que se estendia por mais de 100 metros de margem a margem do rio, duas tarrafas e 41 anzóis de galho retirados do leito do rio.

    A delegada titular da Dema, Liliane Murata, reforçou o compromisso de sua equipe em proteger o meio ambiente e garantir que a lei que rege a pesca na região seja cumprida.

    “A operação Malha Fina foi realizada com a finalidade de combater a pesca predatória, essencial para a proteção da biodiversidade local e a manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos”, disse a delegada.

  • Sema desmantela garimpo ilegal em Peixoto de Azevedo e apreende máquinas

    Sema desmantela garimpo ilegal em Peixoto de Azevedo e apreende máquinas

    Em mais uma ação da Operação Amazônia, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) em parceria com a Polícia Militar, desmantelou um garimpo ilegal em Peixoto de Azevedo. A operação, deflagrada na quarta-feira (08.1), resultou na apreensão de três máquinas pesadas e na aplicação de multas ao responsável pela atividade.

    O garimpo ilegal foi localizado após um alerta do Sistema de Monitoramento da Vegetação Nativa, que utiliza imagens de satélite. Um sobrevoo de drone confirmou a atividade ilícita, com máquinas adentrando a mata sem a devida autorização ambiental.

    Ao chegar ao local, os fiscais encontraram dois tratores de esteira e uma escavadeira escondidos na mata. O proprietário do terreno, que também atuava como garimpeiro, confessou a ilegalidade da atividade e auxiliou na remoção das máquinas até a prefeitura do município.

    A ação da Sema reforça o combate aos crimes ambientais em Mato Grosso. O garimpo ilegal causa diversos danos ao meio ambiente, como desmatamento, contaminação de rios e perda da biodiversidade.

    A legislação ambiental brasileira proíbe a realização de atividades que utilizam recursos naturais sem a devida autorização dos órgãos ambientais competentes. As pessoas que se envolvem em atividades ilegais estão sujeitas a sanções penais e administrativas.

    Denúncias

    A população pode contribuir para o combate aos crimes ambientais denunciando casos suspeitos à Ouvidoria Setorial da Sema pelos números 3613-7398 ou 98153-0255 (por telefone ou WhatsApp), pelo e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

    A Polícia Militar também pode ser acionada pelo 190 para denúncias de crimes ambientais.

  • Mauro Mendes veta projeto que alterava o sistema ambiental de Mato Grosso e anuncia nova proposta em 90 dias

    Mauro Mendes veta projeto que alterava o sistema ambiental de Mato Grosso e anuncia nova proposta em 90 dias

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, anunciou nesta segunda-feira (20.1) o veto integral ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 18/2024. A decisão ocorre após análise técnica e consulta a diversos setores da sociedade, que manifestaram preocupação com os impactos da proposta sobre o meio ambiente e a segurança jurídica no estado.

    O PLC 18/2024, aprovado pela Assembleia Legislativa, visava alterar o sistema ambiental de Mato Grosso, especialmente no que diz respeito ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

    “Após ouvir os setores e analisar o parecer técnico, decidi vetar 100% do projeto. Vamos constituir um grupo de trabalho para elaborar uma nova proposta, mais consistente e técnica, que respeite as legislações ambientais e traga mais segurança jurídica para os produtores”, afirmou o governador.

    A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, reforçou a necessidade de uma atualização do sistema, mas ressaltou a importância de uma análise técnica rigorosa.

    “A atualização é necessária, mas deve ser feita com segurança jurídica e técnica. O IBGE possui uma base de referência melhor para análise do CAR, e o grupo de trabalho irá estudar não apenas as alterações, mas também as regras de transição, garantindo a proteção ambiental e a produção sustentável”, explicou a secretária.

    O deputado Nininho, autor do substitutivo aprovado pelos parlamentares, reconheceu a importância do diálogo e a necessidade de adequar o projeto.

    “Precisamos resolver essa questão com critérios claros para os técnicos da Sema e vamos adequar o que for necessário. Vamos tratar esses critérios dentro do grupo de trabalho com o compromisso de encontrarmos um meio termo que proteja e atenda aos técnicos e aos produtores e respeite a legislação”, disse o parlamentar.