Tag: meio ambiente

  • Motociclista Flagra Onças-Pretas e Pintadas em Passeio pela Estrada

    Motociclista Flagra Onças-Pretas e Pintadas em Passeio pela Estrada

    Imagine pegar a estrada de moto e, no meio do nada, ser surpreendido não por buracos ou lombadas, mas por dois dos maiores felinos das Américas. Foi o que aconteceu com um motociclista em uma estrada rural do Brasil: ele deu de cara com duas onças atravessando a pistauma pintada e outra completamente preta!

    Sem perder a calma (nem o senso de autopreservação), o motociclista parou sua moto a uma distância segura e começou a filmar. O registro mostra os dois felinos caminhando com tranquilidade, como se estivessem curtindo um passeio sob o sol. Após alguns segundos de desfile selvagem, as onças desapareceram mata adentro, deixando o homem com uma história digna de documentário.

    Natureza Selvagem: Motociclista Registra Duas Onças Cruzando a Estrada em Cena de Tirar o Fôlego 

    Raro e Real: Duas Onças São Filmadas por Motociclista em Estrada Isolada do Brasil

    A cena não é apenas fascinante — é também extremamente rara. A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e símbolo da fauna brasileira. Já a onça-preta é, na verdade, uma variação melanística da espécie — ou seja, sua pelagem é tão escura que esconde as pintas, mas elas estão lá. Esse fenômeno é raro e torna cada avistamento uma preciosidade para estudiosos e amantes da natureza.

    O flagrante revela não só a beleza e imponência desses animais, mas também a importância da conservação de seus habitats naturais. As onças desempenham um papel essencial no equilíbrio ecológico, sendo predadores no topo da cadeia alimentar. Infelizmente, enfrentam ameaças como a perda de território e conflitos com humanos.

    Filhote de onça-preta intriga pesquisadores em vídeo viral; o mistério da mãe desaparecida
    Biólogo desvenda boato sobre onça preta em Pitangueiras, Minas Gerais – Imagem Canva

    Esse encontro inesperado é um lembrete de que a natureza selvagem ainda pulsa intensamente em muitos cantos do Brasil — e que, às vezes, é ela quem atravessa o nosso caminho.

  • Modelo de conciliação ambiental de Mato Grosso chama atenção de outros estados

    Modelo de conciliação ambiental de Mato Grosso chama atenção de outros estados

    O mutirão de conciliação ambiental desenvolvido em Mato Grosso tem despertado interesse de outros Estados brasileiros. Em sua sexta edição, o modelo foi tema de uma visita técnica promovida por um grupo nacional voltado ao meio ambiente, ligado ao Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal.

    Procuradores de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará estiveram em Cuiabá para acompanhar de perto o funcionamento da iniciativa, que se destaca pela integração entre órgãos públicos das esferas administrativa, cível e criminal. O objetivo da visita foi entender como o processo de conciliação é estruturado e avaliar a possibilidade de replicá-lo em seus Estados.

    O diferencial apontado pelos visitantes é justamente a articulação entre diferentes instituições, como a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o Ministério Público, a Polícia Civil, o Tribunal de Justiça e a Procuradoria-Geral do Estado. O modelo tem como foco a reparação de danos ambientais de forma consensual, reunindo todos os envolvidos em um único esforço coordenado.

    Durante a edição atual, que ocorre entre os dias 22 e 29 deste mês, serão analisados cerca de 300 processos. Além disso, a população interessada pode buscar atendimento direto no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, nos períodos da manhã e da tarde, para esclarecer dúvidas ou aderir às próximas edições do mutirão.

  • Aneel confirma penalidade de R$ 4,7 milhões após irregularidades em hidrelétrica de Mato Grosso

    Aneel confirma penalidade de R$ 4,7 milhões após irregularidades em hidrelétrica de Mato Grosso

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a multa de R$ 4,7 milhões aplicada a uma concessionária de geração e transmissão de energia elétrica por descumprimento de normas de segurança em uma hidrelétrica localizada no rio Teles Pires, no Mato Grosso.

    A penalidade foi originada após fiscalização da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), realizada em 2023. Durante a inspeção, foi identificado que o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica Colíder não estava adequadamente implantado externamente, contrariando diretrizes da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).

    A multa foi aplicada pela agência estadual em abril de 2024 e teve sua validade confirmada em setembro pela diretoria executiva colegiada da Ager-MT. O recurso administrativo apresentado pela concessionária foi negado pela Aneel.

    Segundo a avaliação técnica, a substituição da penalidade por um plano de resultados não seria viável, considerando a gravidade da falha detectada. O episódio ressalta a importância do cumprimento rigoroso das exigências de segurança em um estado que conta com 141 usinas hidrelétricas em operação, todas sujeitas à fiscalização regulatória.

  • Mutirão ambiental tenta resolver 300 infrações em Mato Grosso

    Mutirão ambiental tenta resolver 300 infrações em Mato Grosso

    Teve início nesta terça-feira (22), no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, a sexta edição do Mutirão de Conciliação Ambiental. A iniciativa, que ocorre até o dia 28, tem como objetivo solucionar de forma administrativa, civil e criminal infrações ambientais cometidas no estado de Mato Grosso. Cerca de 300 processos foram selecionados para tentativa de acordo.

    Durante o mutirão, os infratores têm a oportunidade de regularizar a situação de imóveis e empreendimentos, além de negociar o pagamento de multas com descontos previstos em normas específicas. As conciliações também abrangem sanções como apreensões, embargos e outras restrições legais.

    Equipes especializadas estarão disponíveis para orientar interessados que não foram convocados nesta etapa, mas desejam participar das próximas edições. Para aderir à conciliação, é necessário reconhecer os termos do auto de infração, apresentar um plano de ação corretiva, cronograma de execução e proposta de parcelamento da dívida ambiental.

    Mato Grosso, por ser um dos estados com maior biodiversidade e extensão territorial do país, tem investido em soluções conciliatórias para fortalecer a gestão ambiental e promover a regularização de passivos ambientais de forma eficiente.

    Resultados anteriores

    Desde a primeira edição, os mutirões já permitiram a resolução de 779 processos, resultando na obrigação de recomposição florestal de aproximadamente 20 mil hectares. Os acordos também preveem o pagamento de mais de R$ 107 milhões em indenizações e compensações ambientais — sendo R$ 77 milhões apenas em multas administrativas.

    Em 2024, R$ 27 milhões foram destinados ao Fundo Estadual de Meio Ambiente. Os recursos financiaram ações como revitalização de parques, atendimento clínico a animais silvestres, aquisição de equipamentos e execução de obras.

    Ao todo, 1.500 processos já passaram pelos mutirões, com um índice de conciliação de 51,9%. A iniciativa é resultado da colaboração entre órgãos ambientais, jurídicos e de segurança pública do estado.

  • Setor madeireiro de Mato Grosso alinha estratégias para se adequar a novas regras ambientais

    Setor madeireiro de Mato Grosso alinha estratégias para se adequar a novas regras ambientais

    A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso reuniu-se com representantes da indústria madeireira para tratar da adaptação às novas normas do manejo florestal sustentável estabelecidas pela Instrução Normativa nº 05/2025, do Ibama. O encontro ocorreu em Sinop e contou com a presença de mais de 60 empresários do setor.

    As novas diretrizes, publicadas em 4 de abril, impactam diretamente a extração de espécies florestais da Amazônia incluídas na lista da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção). Espécies como ipê, cumaru e cedro, quando apresentarem baixa densidade nas áreas de manejo – inferior a cinco árvores por 100 hectares com DAP mínimo de 20 cm – não poderão ser exploradas, segundo o novo regramento.

    Apesar de ainda apresentar obstáculos, principalmente no que diz respeito à exportação, a nova instrução normativa foi considerada um avanço em relação à versão anterior, de novembro de 2024. A pasta estadual destacou que as mudanças permitem maior clareza na condução dos processos de manejo dentro das normas federais, especialmente em um estado que lidera a produção de madeira nativa no Brasil.

    Durante o encontro, a Secretaria reafirmou seu compromisso em apoiar o setor, destacando a atuação constante junto ao órgão federal para aperfeiçoar as regras. Representantes da indústria madeireira também reconheceram o esforço do governo estadual em buscar soluções que fortaleçam a legalidade e a sustentabilidade da cadeia produtiva.

    Atualmente, a Sema possui 252 projetos de manejo aptos e 270 em fase de análise. A mudança na legislação federal, conforme apontado, gerou atrasos nas aprovações durante o primeiro trimestre de 2025. Com a nova regulamentação em vigor, será realizado um levantamento interno para identificar os pontos que exigem ajustes, com o objetivo de acelerar a liberação dos projetos.

    Ficou acordado que os sindicatos orientarão seus associados a atualizarem seus processos de acordo com as exigências da IN 05/2025, enquanto a Sema montará uma força-tarefa para agilizar as análises dos projetos revisados.

    A pasta ambiental também reforçou a importância da produção de dados qualitativos que comprovem o avanço da legalidade no setor florestal. A intenção é corrigir falhas operacionais que ainda constam nos registros e que podem gerar interpretações equivocadas sobre a legalidade das atividades.

  • Sucuri gigante é encontrada em bueiro e surpreende moradores durante tentativa de resgate

    Sucuri gigante é encontrada em bueiro e surpreende moradores durante tentativa de resgate

    Uma sucuri de tamanho impressionante foi flagrada dentro de um bueiro, enrolada em um espaço visivelmente pequeno para suas proporções. O caso chamou a atenção de moradores da região, que tentaram, sem sucesso, retirar o animal do local.

    Nas imagens registradas por populares, é possível ver a cobra enrolada dentro do bueiro, com parte do corpo visivelmente espremido. Apesar das tentativas de resgate, o animal aparentava estar preso ou com dificuldades para sair do local por conta do tamanho e do espaço limitado.

    Sucuri é avistada em bueiro

    Até o momento, não há confirmação oficial sobre o acionamento de equipes especializadas, como o Corpo de Bombeiros ou órgãos ambientais, para o resgate adequado do animal.

    Sucuris são comuns em áreas alagadas e próximas a rios e lagos, e sua presença em áreas urbanas geralmente ocorre por deslocamento natural em busca de alimento ou refúgio, especialmente durante períodos de chuvas intensas ou mudanças no habitat.

    A sucuri é a maior cobra do Brasil. Ela não possui veneno.
    Sucuri

    O caso serve de alerta para a população sobre a importância de acionar profissionais capacitados ao se deparar com animais silvestres, garantindo tanto a segurança dos moradores quanto a preservação da fauna.

  • Governo de Mato Grosso recua de proposta de confisco de terras por desmatamento

    Governo de Mato Grosso recua de proposta de confisco de terras por desmatamento

    Após discussões com representantes do setor produtivo, o governo de Mato Grosso retirou a proposta que previa o confisco de propriedades rurais com desmatamento ilegal.

    A Procuradoria-Geral do Estado havia protocolado o pedido de autorização para o confisco de terras no Supremo Tribunal Federal (STF) no mês anterior. Segundo o executivo estadual, a proposta foi formalmente retirada da pauta após encontros com entidades representativas dos produtores rurais e a formalização de um acordo para a criação de um comitê dedicado ao estudo de novas abordagens contra crimes ambientais no estado.

    A ação original no STF foi movida pelo PSOL, buscando que o Governo Federal e os estados implementassem medidas mais rigorosas para conter o aumento do desmatamento no Pantanal e na Amazônia.

    Durante a reunião com o governo, representantes do setor produtivo apresentaram um documento conjunto, expressando preocupações sobre a insegurança jurídica que a medida poderia gerar e sugerindo alternativas consideradas mais eficazes e justas para o combate ao desmatamento ilegal.

    A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) divulgou uma nota reiterando seu compromisso com o combate ao desmatamento ilegal e a preservação ambiental, enfatizando a importância do respeito aos princípios constitucionais, aos direitos dos produtores rurais e aos instrumentos legais existentes. A entidade defende a utilização de mecanismos de controle, fiscalização, regularização fundiária e incentivo à produção sustentável como meios mais eficazes e duradouros de proteção ambiental.

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) também se manifestou, defendendo que o combate ao desmatamento ilegal pode ser realizado com base na legislação, no devido processo legal e em instrumentos eficazes de fiscalização, regularização fundiária e incentivo à produção sustentável, sem a necessidade de medidas consideradas extremas que possam comprometer a segurança jurídica e o direito de propriedade.

  • Justiça exige que criadores de gado desocupem áreas degradadas no Pantanal

    Justiça exige que criadores de gado desocupem áreas degradadas no Pantanal

    A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal (MPF) obtiveram decisão liminar que proíbe a exploração de 6.419,72 hectares que foram degradados com grande criação de gado, em duas fazendas, localizadas em terras da União, na região do Pantanal, no estado do Mato Grosso do Sul (MS). Três proprietários, responsáveis pelas fazendas, terão ainda que promover a retirada do gado das áreas, arcando com os custos desta operação, sob pena de multa diária.

    A decisão, da Justiça Federal em Corumbá (MS), foi proferida em Ação Civil Pública proposta no âmbito do AGU Enfrenta, Grupo de Enfrentamento Estratégico aos Ilícitos e Crimes Ambientais, instituído em 2024, e resultado da articulação com a Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na ACP, a AGU cobra indenização de R$ 725 milhões dos infratores ambientais.

    Segundo a procuradora-chefe da Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente (Pronaclima), Mariana Cirne, o deferimento da liminar mostra que a AGU e o MPF ganham ao unir forças para combater o crime ambiental. “Os infratores responderão em todas as frentes: com as penas criminais, com as multas administrativas do Ibama e, a partir dessa decisão, com a reparação do dano ambiental. Esse é o recado que queremos dar: os incêndios não ficarão impunes,” ressaltou.

    A AGU demonstrou, com base em inquérito da Polícia Federal, que após intensas queimadas registradas entre os meses de junho e setembro de 2020, os réus instalaram duas fazendas no local dedicadas à pecuária, com aproximadamente 3 mil hectares cada uma, construindo estradas, currais e edificações para ocupação humana.

    Os réus vinham explorando economicamente a área, promovendo queimada para limpeza de pastagem, e impedindo a regeneração do bioma desde 2021. Em junho de 2024, uma operação do Ibama constatou a continuidade das práticas de infrações ambientais.

    Liminar

    De acordo com a decisão liminar, analisando o contexto apresentado pela AGU e pelo MPF, o objetivo é cessar imediatamente a exploração do local. “Indicada a existência de dano ambiental, é imperiosa a interrupção do ato ilícito para se buscar a regeneração natural paulatina da área degradada, tudo com o intuito de evitar a piora da degradação do bioma”, registra trecho da decisão.

    A Justiça determinou ainda que a área deve ficar em descanso, sem exploração, “para que tenha início o processo de regeneração natural paulatina, durante a tramitação da lide”.

    “Cabe ao Estado brasileiro assegurar a proteção do meio ambiente, responsabilidade que vem sendo cumprida por meio da atuação conjunta da Advocacia-Geral da União e do Ministério Público FederaL”, complementou o advogado da União Lucas Campos, da Procuradoria-Geral da União.

  • Marina Silva e ministro da China estreitam cooperação ambiental e climática entre países

    Marina Silva e ministro da China estreitam cooperação ambiental e climática entre países

    A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro de Ecologia e Meio Ambiente da República Popular da China, Huang Runqiu, se reuniram na quarta-feira (2/4) em Brasília (DF). O encontro ocorreu no contexto da 11ª Reunião de Ministros de Meio Ambiente do BRICS sob a presidência brasileira.

    Na pauta, as parcerias estratégicas no grupo e na Subcomissão de Meio Ambiente e Mudança do Clima da Cosban. O diálogo tratou ainda de iniciativas de proteção à biodiversidade, combate à poluição e financiamento climático. Marcou também a 5ª reunião da Subcomissão de Meio Ambiente e Mudança do Clima da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

    Os ministros assinaram o Plano de Trabalho da Subcomissão para o período de 2025 a 2029, que define o escopo e as formas de cooperação entre Brasil e China nas áreas de proteção ambiental, melhoria da qualidade ambiental, enfrentamento à mudança do clima, conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

    “No âmbito da Cosban, vamos estabelecer, além de intercâmbio de informação e de boas práticas, ações de capacitação e treinamento, consultas sobre negociações internacionais e cooperação em áreas como a criação de mecanismos inovadores para o financiamento de serviços ecossistêmicos”, destacou a ministra.

    Marina Silva convidou sua contraparte chinesa a conhecer o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês). Desenvolvido pelos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Fazenda e Relações Exteriores, o TFFF recompensará países que comprovadamente protegem suas florestas tropicais, com base em monitoramento feito por satélites.

    O governo federal trabalha para captar US$ 125 bilhões e lançar o TFFF durante a COP30, Conferência do Clima da ONU que ocorre em Belém (PA) em novembro. Pelo menos 20% dos recursos serão direcionados a populações indígenas e povos e comunidades tradicionais que estão na linha de frente da preservação das florestas.

    Participaram da reunião com Huang o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago ; a secretária nacional de Mudança do Clima do MMA e diretora-executiva da COP30, Ana Toni; o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanjan; o secretário nacional de Meio Ambiente Urbano, Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Adalberto Maluf; e a secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais da pasta, Rita Mesquita.

    Encontros com Irã e Etiópia

    Também em paralelo à reunião de ministros de Meio Ambiente do BRICS, Marina recebeu a vice-presidente e chefe da Organização do Meio Ambiente do Irã, Shina Ansari. No encontro, foram discutidas as prioridades dos países no BRICS e na COP30 e o combate à poluição por plásticos.

    “Ter a presença do Irã no BRICS nos faz acreditar que o multilateralismo está fortalecido diante de um contexto geopolítico desafiador”, ressaltou. Também participou da agenda o secretário Adalberto Maluf.

    Na quinta-feira (3/4), durante a 11ª reunião dos ministros de Meio Ambiente do BRICS, a ministra se reuniu com a diretora-geral da Autoridade Ambiental da Etiópia, Lelise Neme. Esteve presente a secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável, Edel Moraes.

    Na oportunidade, Marina Silva enfatizou o interesse em ampliar a cooperação bilateral com o país africano nas áreas de meio ambiente e clima e reforçou a necessidade de que as nações apresentem, até a COP30, as atualizações de suas NDCs (sigla em inglês para Contribuições Nacionalmente Determinadas) em linha com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais. As NDCs são os compromissos nacionais para redução de suas emissões de gases de efeito estufa.

  • Mato Grosso investe R$ 16 milhões em hospital veterinário para animais silvestres

    Mato Grosso investe R$ 16 milhões em hospital veterinário para animais silvestres

    Mato Grosso planeja construir o maior hospital veterinário da América Latina, com investimento de R$ 16 milhões. O objetivo é ampliar o atendimento emergencial a animais silvestres vítimas de incêndios florestais. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) lidera a iniciativa, com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT).

    O hospital será construído em Cuiabá, no novo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), com mais de 4 mil metros quadrados. A estrutura contará com recintos para quarentena e estacionamento.

    O projeto é parte do Plano de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais, que prevê ainda a construção e reforma do Centro Integrado de Proteção Ambiental do Pantanal (Cipan). O plano também inclui recursos para monitoramento da fauna pantaneira durante a seca, atendimento veterinário e alimentação dos animais.

    A obra do hospital está em andamento, com previsão de entrega para junho deste ano. A unidade será gerida por uma entidade autárquica.