Tag: MEI

  • Empresas e MEI podem regularizar dívidas com Simples até esta quinta

    Empresas e MEI podem regularizar dívidas com Simples até esta quinta

    As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) notificadas no fim de setembro que não regularizarem as dívidas com o Simples Nacional – regime tributário especial para pequenos negócios – até esta quinta-feira (31) serão excluídas do regime. A exclusão valerá a partir de 1º de janeiro.

    O devedor pode pagar à vista, abater parte da dívida com créditos tributários (recursos que a empresa tem direito a receber do Fisco) ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa. O parcelamento pode ser feito pelo Portal do Simples Nacional ou no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.

    O acesso ao Portal do Simples Nacional e ao e-CAC é feito com certificado digital ou com conta no Portal Gov.br nível prata ou ouro. A empresa ou o MEI que não concordar com a dívida e quiser contestar o Termo de Exclusão deverá dirigir a contestação ao Delegado de Julgamento da Receita Federal, protocolada via internet, conforme orientado no site do órgão.

    Notificações

    De 30 de setembro a 4 de outubro, a Receita notificou 1.121.419 MEI e 754.915 micro e pequenas empresas que deviam R$ 26,5 bilhões ao Simples Nacional. Após o conhecimento do termo, o contribuinte tem até 30 dias para impugnar a notificação ou quitar os débitos, sob pena de ser excluído do Simples. Dessa forma, as empresas e o MEI que receberam a notificação no fim de setembro têm até o fim de outubro para regularizarem as pendências.

    Segundo a Receita Federal, as principais irregularidades são falta de documentos, excesso de faturamento, débitos tributários, parcelamentos pendentes ou o exercício pela empresa de atividades não incluídas no Simples Nacional.

    Periodicamente, a Receita verifica se as empresas estão de acordo com as condições de enquadramento no Simples Nacional. Quando o estabelecimento apresenta irregularidades, o órgão envia cartas com o aviso de exclusão. O micro e pequeno empresário que ainda não regularizou as pendências pode pedir orientações ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para elaborar um plano de recuperação dos negócios.

  • Microempreendedores Individuais podem regularizar débitos até o final do mês

    Microempreendedores Individuais podem regularizar débitos até o final do mês

    A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade de Lucas do Rio Verde, por meio da Sala do Empreendedor e Sebrae, está auxiliando os microempreendedores individuais (MEI), assim como as micro e pequenas empresas e empresas de pequeno porte (EPP), nas negociações de dívidas junto ao Simples Nacional.

    O prazo final para regularização é o dia 31 de outubro e os interessados devem procurar a Sala do Empreendedor, localizada na Avenida Paraná, na Galeria Central de Serviços, bairro Centro ou o Sebrae, localizado na avenida Pará n° 484, bairro Alvorada, para regularizar sua situação e permanecer no regime tributário do Simples Nacional.

    Após o período, os empreendedores serão excluídos do Simples Nacional, a partir de janeiro de 2025.

    Para o atendimento de MEI é necessário apresentar o número do CNPJ da empresa, CPF e senha de cadastro no Gov.br, além do título de eleitor.

  • Empresas e MEI têm até dia 31 para regularizar dívidas com Simples

    Empresas e MEI têm até dia 31 para regularizar dívidas com Simples

    As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) que não regularizaram as dívidas com o Simples Nacional – regime tributário especial para pequenos negócios – até o próximo dia 31 serão excluídas do regime. A exclusão valerá a partir de 1º de janeiro.

    O devedor pode pagar à vista, abater parte da dívida com créditos tributários (recursos que a empresa tem direito a receber do Fisco) ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa. O parcelamento pode ser feito Portal do Simples Nacional ou no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.

    O acesso ao Portal do Simples Nacional e ao e-CAC é feito com certificado digital ou com conta no Portal Gov.br nível prata ou ouro. A empresa ou o MEI que não concordar com a dívida e quiser contestar o Termo de Exclusão deverá dirigir a contestação ao Delegado de Julgamento da Receita Federal, protocolada na internet, conforme orientado no site do órgão.

    Notificações

    De 30 de setembro a 4 de outubro, a Receita notificou 1.121.419 MEI e 754.915 micro e pequenas empresas que deviam R$ 26,5 bilhões ao Simples Nacional. Após o conhecimento do termo, o contribuinte tem até 30 dias para impugnar a notificação ou quitar os débitos, sob pena de ser excluído do Simples.

    Segundo a Receita Federal, as principais irregularidades são falta de documentos, excesso de faturamento, débitos tributários, parcelamentos pendentes ou o exercício pela empresa de atividades não incluídas no Simples Nacional.

    Periodicamente, a Receita verifica se as empresas estão de acordo com as condições de enquadramento no Simples Nacional. Quando o estabelecimento apresenta irregularidades, o órgão envia cartas com o aviso de exclusão. O micro e pequeno empresário que ainda não regularizou as pendências pode pedir orientações ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para elaborar um plano de recuperação dos negócios.

  • Banco do Brasil lança cartão exclusivo para microempreendedores

    Banco do Brasil lança cartão exclusivo para microempreendedores

    O Banco do Brasil, em parceria com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), lançou nesta segunda-feira (16) o Cartão MEI, direcionado exclusivamente a microempreendedores individuais (MEIs).

    Entre as vantagens, está a oferta de anuidade zero e parcelamento de compras. O cartão funcionará na modalidade débito e crédito, possui um QR Code acesso aos dados e serviços no Portal do Empreendedor, acesso a uma plataforma de engajamento e capacitação.

    “Esses empreendedores são responsáveis hoje por 70% dos empregos gerados no ano passado e neste ano”, destacou o ministro Márcio França, do Memp, durante evento de lançamento do novo cartão, em Brasília.

    Há cerca 15,7 milhões de MEIs ativos no Brasil atualmente. De acordo com o ministro, o Cartão MEI também dará dignidade aos microempreendedores, pois será uma forma de identificação de seu registro e atuação regularizada, especialmente daqueles que vivem do comércio nas ruas. “A pessoa vai ter a chance de mostrar o seu cartão e vai ser reconhecido”, exemplificou.

    — news —

  • MEIs e microempresas representam 83% das empresas registradas em Lucas do Rio Verde

    MEIs e microempresas representam 83% das empresas registradas em Lucas do Rio Verde

    Em Lucas do Rio Verde, o empreendedorismo é uma força motriz que impulsiona o desenvolvimento econômico local. De acordo com dados da Receita Federal, 83% das empresas constituídas no município são classificadas como Microempreendedores Individuais (MEIs) ou Microempresas (MEs). Esse percentual evidencia a importância desses pequenos negócios na estrutura econômica da cidade, semelhante à tendência observada em outras cidades da região norte de Mato Grosso.

    Allan Finger, assistente técnico do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), ressalta o papel dos MEIs e MEs para a economia local e nacional. “São MEIs e microempresas que basicamente sustentam a economia do Brasil e mantém o dinheiro girando mesmo nas épocas de crise. Essa tendência deve continuar por vários anos, já que a realidade do brasileiro é de ser empreendedor seja por uma oportunidade ou pela necessidade”, explica Finger.

    Além de Lucas do Rio Verde, outros municípios também apresentam uma forte presença de pequenos empreendedores. Em Alta Floresta, 87% das empresas ativas são MEIs ou MEs, e em Sorriso, esse número é de 81%. Essa predominância de pequenos negócios reflete a adaptabilidade e o espírito empreendedor da região, onde muitos veem no empreendedorismo uma oportunidade de crescimento e sustentabilidade financeira.

    O Sebrae/MT tem sido um parceiro essencial para os empreendedores de Lucas do Rio Verde, oferecendo suporte integral desde a abertura de MEIs até consultorias especializadas para MEs e Empresas de Pequeno Porte (EPP). “Oferecemos orientação completa para quem deseja se formalizar como MEI, desde a abertura até a emissão de boletos e a obtenção do CNPJ. Além disso, os pequenos negócios podem contar com consultorias para melhorar a gestão financeira, planejamento e estudo de viabilidade, o que é crucial para o sucesso no mercado”, destaca Finger.

  • Mais de 60% de desligados que viraram MEI agiram por necessidade

    Mais de 60% de desligados que viraram MEI agiram por necessidade

    Mais do que uma oportunidade, se tornar microempreendedor individual (MEI) foi uma questão de necessidade para mais da metade das pessoas que tinham empregos formais e viraram MEI em 2022. A constatação faz parte de um levantamento divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O estudo foi feito com dados de até 2022, quando o Brasil tinha 14,6 milhões de MEIs, sendo que 2,6 milhões aderiram à modalidade jurídica no último ano do levantamento. Desses, o IBGE só tinha informações sobre experiências profissionais prévias de 2,1 milhões.

    Os dados permitiram ao IBGE identificar que 1,7 milhão de MEIs tinham sido desligados das empresas, seja involuntariamente, por vontade própria ou término de contrato de trabalho temporário.

    Ao analisar especificamente os trabalhadores que foram desligados por vontade do empregador ou justa causa, isto é, demitidos, o IBGE chegou ao quantitativo de 1 milhão de pessoas. Esse contingente representa 60,7% do total de desligados que viraram MEI em 2022.

    Para o analista da pesquisa Thiego Gonçalves Ferreira o dado aponta que o microempreendedorismo individual muitas vezes é uma questão de necessidade. Ele parte da premissa que o empreendedorismo por oportunidade ocorre quando a pessoa planeja bem a decisão antes de montar o próprio negócio.

    “A gente identifica que a maioria dos MEIs representariam a espécie de empreendedor por necessidade, uma vez que a causa do desligamento [do emprego anterior] não partiu dele, foi involuntário”, explica.

    MEI

    Microempreendedor Individual é a forma que o trabalhador pode se formalizar por conta própria, pagando imposto de forma simplificada e tendo acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte para família.

    Para ter acesso ao MEI, o trabalhador deve preencher uma série de requisitos, entre eles: exercer atividades que estejam na lista de ocupações permitidas; contratar, no máximo, um empregado que receba o piso da categoria ou um salário mínimo; não ser sócio de outra empresa; e ter faturamento anual de até R$ 81 mil (há exceções para o faturamento, a depender da atividade).

    O levantamento do IBGE cruza dados de fontes como Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Simples Nacional (Simei), Cadastro Central de Empresas (Cempre) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A Rais é uma das fontes de dados sobre vínculo de trabalho prévio dos MEIs como, por exemplo, o motivo do desligamento.

    Experiência prévia

    Ao observar dados de 2,1 milhão de trabalhadores que eram empregados de outras empresas e viraram microempreendedor individual em 2022, percebe-se que alguns segmentos de atuação por conta própria têm grande ligação com a ocupação anterior da pessoa.

    O maior destaque nessa correlação é o segmento de construção. Três em cada quatro MEIs (76,4%) desse segmento atuavam anteriormente como pedreiros. Já no segmento de transporte, armazenagem e correio, 61,6% trabalhavam como caminhoneiros antes de virarem MEI. No segmento de alojamento e alimentação, 40,9% eram cozinheiros.

    “Essa experiência prévia pode determinar o sucesso do empreendedor”, avalia o analista do IBGE.

    Apesar de a série histórica do IBGE começar em 2020, a pesquisa consegue identificar que 80% dos MEIs estabelecidos em 2019 apresentaram taxa de sobrevivência após três anos, ou seja, continuaram existindo.

    Radiografia dos MEIs

    Os 14,6 milhões de microempreendedores individuais encontrados pelo IBGE em 2022 representam alta de 11,4% na comparação com 2021 (13,2 milhões) e 18,8% do total de ocupados por empresas no país.

    Pouco mais da metade (51,5%) dos MEIs atuam no setor de serviços. Em termos de participação, de todos os trabalhadores da área de serviço, 17,3% são MEIs.

    O setor com maior parcela de MEIs é a construção. Quase um terço (31,4%) dos trabalhadores nessa atividade são microempreendedores.

    Com cerca de 4 milhões de MEIs, São Paulo é a unidade da federação com mais microempreendedores, representando 27% do total do país.

    De 2020 a 2022, 7 milhões de trabalhadores aderiram ao MEI, isto significa dizer que praticamente metade (48,6%) dos MEIs existente no Brasil surgiram nesse período de três anos.

    O levantamento aponta ainda que menos de 1% (0,9%) dos MEIs empregam outra pessoa. O IBGE constatou ainda que 38% dos MEIs funcionam no mesmo endereço de residência do trabalhador.

    Do total de MEIs em 2022, 28,4% deles (4,1 milhões) eram inscritos no Cadastro Único (CadÚnico, listagem do governo que identifica famílias de baixa renda). Desses no CadÚnico, metade (49,8%) era beneficiária do Auxílio Brasil (em 2023, o programa assistencial do governo federal voltou a se chamar Bolsa Família).

    Estatísticas experimentais

    O IBGE classifica o estudo Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais 2022 como experimental, por ser uma pesquisa nova, com série histórica iniciada em 2020.

    “Isso faz com que a gente tenha cautela na hora de interpretar os resultados”, pondera Thiego Ferreira.

    Edição: Denise Griesinger

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  • MEI lidera abertura de empresas em Mato Grosso no primeiro semestre de 2024

    MEI lidera abertura de empresas em Mato Grosso no primeiro semestre de 2024

    De janeiro a junho de 2024, o Microempreendedor Individual (MEI) foi o principal motor de abertura de empresas em Mato Grosso, com 33.453 novos registros, representando 73% do total de pequenos negócios no estado. Em comparação, foram abertas 9.156 microempresas e 3.162 Empresas de Pequeno Porte, totalizando 45.771 novos empreendimentos.

    Esses dados foram divulgados pelo Sebrae/MT (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso), com base em informações da Receita Federal do Brasil. O Sebrae/MT destacou sua atuação significativa no apoio aos pequenos negócios, realizando 336.594 atendimentos, beneficiando mais de 55 mil pequenos empreendimentos.

    As micro e pequenas empresas são vitais para a economia de Mato Grosso, representando 89,4% do universo empresarial do estado. Além de gerar emprego e renda, essas empresas impulsionam a inovação e o desenvolvimento local. O crescimento de 12,7% no número de empresas nos últimos dois anos demonstra a resiliência e determinação dos empreendedores.

    Pode te interessar: Novo Bolsa Família injeta R$ 178 milhões na economia de Mato Grosso

    Empresas ativas em Mato Grosso

    Mato Grosso possui 482.257 empresas ativas, das quais 227.772 são MEIs (47,2%), 162.266 são Microempresas (33,6%) e 41.027 são Empresas de Pequeno Porte (8,5%). Os setores de destaque incluem Serviços (47,1%), Comércio (31,7%), Construção Civil (10,06%), Indústria (8,95%) e Agropecuária (2,11%).

    Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017, o Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas destaca a relevância desses negócios, juntamente com outras datas comemorativas como o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas, celebrado em 5 de outubro.

  • Semana do MEI 2024: Capacitação e Regularização para Microempreendedores de Lucas do Rio Verde

    Semana do MEI 2024: Capacitação e Regularização para Microempreendedores de Lucas do Rio Verde

    A Semana do MEI 2024 está chegando e promete uma programação intensa para os microempreendedores de Lucas do Rio Verde. De 20 a 24 de maio, o SEBRAE, em parceria com a Prefeitura, realizará uma série de oficinas, palestras e atendimentos focados em capacitação e regularização dos Microempreendedores Individuais (MEIs).

    Todas as noites, a partir das 19h, o SEBRAE oferecerá oficinas gratuitas em sua sede. A programação inclui, na segunda-feira Oficina de Precificação. Já na noite de terça-feira acontecerá Oficina de Atendimento ao Cliente Focado em Pessoas.

    A programação segue na quarta-feira com Oficina de Marketing Digital, na quinta-feira com Oficina de Gestão de Pessoas e Análise de Perfil Comportamental, e encerra na sexta-feira com Oficina de Fluxo de Caixa e Gestão Financeira.

    Essas oficinas são projetadas para fornecer aos MEIs as ferramentas necessárias para aprimorar suas habilidades de gestão e expandir seus negócios. Cada oficina tem um limite de 50 participantes, mas há flexibilidade para quem decidir participar de última hora.

    Foco na Economia Local

    A iniciativa visa não apenas a capacitação dos microempreendedores, mas também a promoção da economia local. Segundo os organizadores, o objetivo é fortalecer os negócios dos pequenos empreendedores, possibilitando que eles evoluam de MEIs para empresas de pequeno porte (EPPs) e se tornem competitivos no mercado.

    Na quarta-feira, 22 de maio, a Sala do Empreendedor promoverá uma palestra específica sobre como vender para órgãos públicos. Esta atividade busca esclarecer dúvidas comuns e incentivar os pequenos empresários locais a participarem das licitações da prefeitura, promovendo assim o desenvolvimento econômico da cidade.

    Mutirão de Regularização

    Além das oficinas, haverá um mutirão de atendimento voltado para a regularização dos MEIs. De 20 a 24 de maio, tanto na Sala do Empreendedor quanto no SEBRAE, os microempreendedores poderão obter assistência para regularizar dívidas, parcelar pendências e fazer declarações de faturamento sem custo. Os atendimentos ocorrerão das 7h às 15h, de segunda a quinta-feira, e das 7h às 13h na sexta-feira.

    Essa iniciativa é fruto de uma parceria entre o SEBRAE, a prefeitura de Lucas do Rio Verde e a Sala do Empreendedor, que juntos buscam oferecer suporte integral aos MEIs. A ação conjunta visa garantir que todos os microempreendedores locais tenham acesso aos recursos necessários para prosperar e contribuir para a economia da cidade.

  • Pesquisa do Sebrae/MT aponta que 40% das empresas do setor automotivo em Mato Grosso são MEIs

    Pesquisa do Sebrae/MT aponta que 40% das empresas do setor automotivo em Mato Grosso são MEIs

    O Sebrae/MT (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso) realizou uma pesquisa quantitativa voltada a um dos principais setores da economia mato-grossense, o Automotivo, que é representado por 40% de Microempreendedores individuais (MEI’s). O levantamento de dados contribui para a compreensão do mercado, identifica oportunidades de inovação, perfil dos empresários e busca apoiar o pequeno negócio em seu crescimento e na tomada de decisões.

    O gestor do Varejo do Sebrae/MT, Leandro Gonçalves destaca que o Sebrae/MT promove uma série de soluções para gerar relacionamento e apoiar o segmento no Estado, para tornar o setor cada vez mais competitivo no mercado. “Essa pesquisa é um dos nossos produtos inteligentes, que nos traz embasamentos para definirmos nossas atuações. Fazemos para entender melhor sobre o setor e quais são as dores, desafios, necessidades, para assim construirmos soluções mais assertivas e efetivas”, explica.

    Em relação a área de atuação, a pesquisa do Sebrae/MT revelou que 57% dos empresários atuam com a manutenção e reparo de veículos, 32% são do comércio de peças de acessórios novos para veículos, 20% oferecem consultoria em soluções automotivas e 10% desenvolvem e implementam tecnologias automotivas.

    Segundo a pesquisa, mais de 72% das empresas são consideradas consolidadas tendo 10 anos ou mais no mercado, 64% dos empresários que não possuem CNPJ tem 10 anos ou mais de atuação e 7% não tem CNPJ.

    Leandro Gonçalves, reforça que a intuição trabalha em duas vertentes para incentivar os empreendedores empreender e sair da informalidade.

    “A primeira é o processo de formalização, que as vezes é muito complexa para o pequeno negócio, e o Sebrae auxilia em todo o processo. Já para os empreendedores formalizados, o Sebrae atua de forma setorial, ou seja, promovendo uma série de soluções para trabalhar o setor automotivo, como cursos, palestras e encontros empresariais, para promover conexões, benchmarking, network, além de consultorias pontuais focadas em gestão, aumento de faturamento e produtividade”, ressalta.

    Segundo a comissão Nacional de Classificação (Concla), o setor Automotivo é composto por 31 Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAEs) e essa divisão representa o comércio de veículos automotores, manutenção e reparação de veículos automotores, o comércio de peças e acessórios para veículos automotores e o comércio, manutenção e reparação de motocicletas, peças e acessórios.

    Atualmente no Brasil, segundo os dados da Receita Federal, existem pouco mais de 970 mil empresas ativas no setor Automotivo, o que representa cerca de 4% do total de empresas brasileiras. Em Mato Grosso são mais de 29 mil empresas ativas no segmento, o que representa cerca de 5% do total de empresas do Estado e 2% do total das empresas brasileiras.

    Desafios do setor

    A pesquisa também mostrou que 41% dos empreendedores começaram a empreender no setor por já terem uma experiência no segmento, 31% por necessidade financeira e 23% pela influência das tendências de mercado.

    Por outro lado, os empresários também revelaram que enfrentam algumas dificuldades, entre elas: capacitação dos funcionários e a variação nos custos de insumos e operacionais são apontadas como as principias com 21% cada. Já o controle e gestão eficiente dos recursos representa 18% dos entrevistados, a competição no mercado e problemas logísticos; atrasos em entregas e gestão de estoque são 12% respectivamente.

    Segundo os dados, para 48% dos empreendedores, os desafios são enfrentados focando em melhorar a experiência dos clientes, 46% buscando novas tendências e técnicas no setor e 39% investindo em capacitação e atualizações. Ao todo, 67% diz que se diferencia dos concorrentes pela qualidade no serviço, 56% pela transparência nas informações fornecidas aos clientes e 42% pela abordagem individualizada.

    Em relação as Práticas Sustentáveis, a pesquisa do Sebrae/MT, revelou ainda que 51% dos empreendedores possuem manual de operação/critérios para garantia da qualidade do produto/serviço oferecido, 36% prioriza a contratação de empregados da comunidade, 32% separa e descarta os resíduos corretamente, 32% valoriza e incentiva o desenvolvimento dos empregados e 27% oferece um ambiente de trabalho agradável, promovendo a diversidade.

    “A sustentabilidade se tornou uma tendência crescente em todos os setores, em todas as indústrias e no setor Automotivo não é diferente. Então, adotar práticas mais sustentáveis pode não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também atrair consumidores conscientes que valorizam esse tipo de iniciativa”, finaliza.

    A pesquisa

    A Pesquisa do Setor Automotivo em Mato Grosso foi conduzida via entrevistas telefônicas, entre os dias 24 de janeiro a 18 de março de 2024, em todo o estado de Mato Grosso. Foram entrevistados 390 empresários do setor. Para a sondagem utilizou-se a metodologia quantitativa, com margem de erro de 5% para 95% de confiança.

  • Receita alerta microempreendedor sobre erro na declaração anual

    Receita alerta microempreendedor sobre erro na declaração anual

    Os microempreendedores individuais devem ficar atentos para não cometer erros no preenchimento da declaração anual de faturamento (DASN-SIMEI) à Receita Federal. O prazo para entrega obrigatória vai até o dia 31 de maio.

    Na declaração, é preciso informar os ganhos obtidos em 2023, como vendas e prestações de serviços. O faturamento anual deve ser, no máximo, de R$ 81 mil ou proporcional ao mês de abertura da empresa.

    No entanto, as receitas com comércio ou serviço devem ser registradas de forma separada, e não juntas. Outro erro comum é não informar a contratação do funcionário. Lembrando que

    O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) alerta que a declaração errada pode levar à restrição ou cancelamento do CNPJ, ao bloqueio da emissão de notas fiscais e da conta bancária do microempreendedor e as contribuições ao INSS deixam de ser computadas.

    O documento deve ser entregue pelo MEI que esteja com CNPJ em vigor, mesmo que não tenha tido faturamento em 2023. Caso o profissional autônomo tenha encerrado as atividades como MEI, também deve enviar a declaração

    A declaração está disponível na página do Simples.

    Edição: Graça Adjuto

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