Tag: medicina

  • Primeira etapa do Revalida começou hoje

    Primeira etapa do Revalida começou hoje

    Ocorre neste domingo (5) a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Aplicado desde 2011, o exame tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. Nesta primeira etapa, o exame será aplicado em Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo. Ao todo, são 10.057 inscritos.

    Para o primeiro turno de aplicação, os portões de acesso aos locais foram abertos às 7h (horário de Brasília) e a prova começou às 8h, com término previsto para as 13h.

    No turno da tarde, os portões serão liberados às 14h30 e fechados às 15h15. Os participantes deverão iniciar as provas às 15h30 e concluí-las até as 19h30.

    Segundo o Ministério da Educação, os participantes que solicitaram tempo adicional e tiveram o pedido deferido terão uma hora a mais, em cada turno, para concluir as provas.

    É obrigatória a apresentação da via original do documento oficial de identificação com foto, como cédulas de identidade, para o participante ter acesso à sala de prova.

    A prova do Revalida aborda, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

    O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter a avaliação prática. O período de inscrições da segunda etapa vai de 15 a 19 de maio e a aplicação da prova prática nos dias 24 e 25 de junho.

    Edição: Fernando Fraga

  • Brasil tem 546 mil médicos; proporção é de 2,56 por mil habitantes

    Brasil tem 546 mil médicos; proporção é de 2,56 por mil habitantes

    O Brasil contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. O número, segundo registros dos conselhos regionais de Medicina, mais que dobrou nos últimos 20 anos. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o crescimento acelerado do número de escolas médicas e de vagas na última década levou a um aumento sem precedentes no número de profissionais no país.

    “Mantendo-se o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas médicas, dentro de cinco anos, em 2028, o país contará com 3,63 médicos por mil habitantes, índice que supera a densidade médica registrada, por exemplo, na média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE)”, avaliou o conselho.

    O atual índice brasileiro de 2,56 médicos por mil habitantes já é compatível com o de países como Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7), Japão (2,5) e Coreia do Sul (2,5), além de ser maior que o do Chile (2,2), da China (2) e da África do Sul (0,8). Com o incremento esperado, em cinco anos, o Brasil deve ultrapassar Nova Zelândia (3,4), Irlanda (3,3), Israel (3,3), Finlândia (3,2), França (3,2), Bélgica (3,2) e Reino Unido (3).

    Segundo o CFM, desde 2010, a população brasileira passou de 190,7 milhões para 214 milhões, enquanto a proporção de médicos por mil habitantes foi de 1,76 para 2,56. No mesmo período, foram abertas mais de 200 escolas de medicina. A cada ano, cerca de 28 mil médicos se somam ao mercado. Com uma vida profissional longa – cerca de 43 anos –, alguns estudos estimam que o país deve alcançar quase 837 mil profissionais em cinco anos.

    Perfil

    Dados da plataforma Demografia Médica no Brasil 2023, lançada hoje (6) pelo conselho, mostram que os homens representam 51% do contingente ativo (277,8 mil profissionais) e as mulheres, 49% (267,7 mil). A evolução dos indicadores indica que, em poucos anos, as mulheres sejam maioria. Em 1990, elas eram apenas 30% da força de trabalho médica, passando para 39,9% em 2010, e chegando, agora, a quase metade.

    Os números indicam ainda que a média geral de idade dos médicos em atividade no Brasil vem caindo nos últimos anos. Em 2015, a média era 45,7 anos. Agora, está em 44,9 anos. O fenômeno é resultado do crescimento do número de cursos e vagas de graduação em medicina e, consequentemente, da entrada de novos médicos no mercado de trabalho.

    Para os homens, a idade média, em 2023, é 49 anos. Para as mulheres, 42,5 anos. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados que têm idade média mais alta entre a população médica: 50,3 anos e 47,8 anos, respectivamente. Já os estados com profissionais mais jovens são Tocantins e Rondônia, com média de idade 41 anos.

    Distribuição

    Para o CFM, o Brasil possui médicos ativos, com registro nos CRMs, em número absoluto suficiente para atender às necessidades da população. Mas, apesar do significativo contingente e um dos maiores do mundo, ainda há um cenário de desigualdade na distribuição e fixação desses profissionais e também no acesso a eles.

    Os dados apontam que a maioria dos médicos permanece concentrada no Sul e no Sudeste, nas capitais e nos grandes municípios. Nas 49 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes e que juntas concentram 32% da população brasileira, estão 62% dos médicos do país. Já nos 4.890 municípios com até 50 mil habitantes, onde vivem 65,8 milhões de pessoas, estão pouco mais de 8% dos profissionais.

    Apesar de juntas responderem por 24% da população do país, as 27 capitais brasileiras reúnem 54% dos médicos. Por outro lado, vivem no interior 76% da população e 46% dos médicos ativos no país. Os números mostram ainda que as capitais têm uma média de 6,21 médicos por mil habitantes contra um índice de 1,72 no interior.

    As diferenças também ocorrem entre as regiões brasileiras. No Norte, vivem 8,8% da população brasileira e 4,6% dos médicos do país. O Nordeste abriga 27% dos brasileiros e 18,5% dos médicos. O Sudeste responde por 42% da população e 53% dos profissionais. O Sul e o Centro-Oeste abrigam, respectivamente, 14,3% e 7,8% da população e têm 15,7% e 8,4% dos médicos do país.

    Análise

    Para o presidente do CFM, José Hiran Gallo, o país conta com diversas escolas de medicina “sem a menor condição de funcionamento”. Ele citou o estado de Rondônia, com oito faculdades de medicina, cada uma formando entre 100 e 150 profissionais por ano. “É um número exacerbado de escolas médicas no Brasil”, disse, ao citar instituições sem hospital-escola ou hospital de ensino. “Fica muito difícil esse médico sair com uma boa formação.”

    “Não adianta colocarmos médicos bem formados nesses 5,55 mil municípios do Brasil sem ter infraestrutura de trabalho, leitos, equipamentos, medicamentos, acesso a exames e apoio de equipe multiprofissional”, disse. “O CFM não aceita dois tipos de medicina: uma para o rico e outra para o pobre”, completou, ao confirmar o que chamou de excesso de profissionais no país.

    O coordenador do Sistema de Acreditação de Escolas Médicas do CFM, Donizetti Giamberardino, defende a elaboração de políticas de fixação do profissional de saúde em cidades de difícil provimento. “Os documentos sempre demonstraram que, mesmo formando mais médicos anualmente, a má distribuição persistiu. Temos mais médicos nas capitais e muitos municípios que não têm médicos.”

    “Precisamos de um financiamento adequado, de uma avaliação adequada de recursos, de uma política de recursos humanos de fixação do médico e de outros profissionais em cidades de difícil provimento”, disse, ao defender uma política de integração de rede. “Não podemos confundir a desejada descentralização com a municipalização de sistemas”, concluiu.

    Plataforma

    A plataforma Demografia Médica no Brasil 2023 constitui uma ferramenta dinâmica, intuitiva e online que possibilita aos usuários conhecer os números mais recentes sobre a distribuição e o perfil da força de trabalho médica no país. A versão disponibilizada pelo CFM apresenta dados de 31 de dezembro de 2022. Em seis meses, uma nova carga deve ser implementada.

    A proposta é democratizar o acesso a informações sobre o perfil de médicos no Brasil. Com poucos cliques, é possível saber quantos profissionais em atividade há no país, incluindo recortes por estado, por capital e no interior de cada unidade federativa, além da proporção de médicos por habitante.

    Também é possível saber detalhes como faixa etária, sexo e tipo de formação dos profissionais de saúde. Os dados, de acordo com o CFM, contam com atualização online, e os painéis contemplam os seguintes eixos e informações: médicos no Brasil; evolução populacional; indicadores de evolução; distribuição geográfica; ranking de estados e capitais; e indicadores internacionais.

    Edição: Juliana Andrade

  • Termina hoje o prazo para inscrição na primeira etapa do Revalida

    Termina hoje o prazo para inscrição na primeira etapa do Revalida

    Termina hoje (20) o prazo para a inscrição na primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira 2023 (Revalida). Aplicado desde 2011, o exame tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior.

    As inscrições devem ser feitas pelo Sistema Revalida. Para participar da primeira etapa do exame, o participante precisa ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil e ter diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiro.

    O valor da taxa é R$ 410, que deve ser paga até o dia 26 de janeiro. A prova será aplicada em 5 de março em Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Rio Branco, Salvador, São Paulo e no Recife.

    O exame é composto por uma etapa teórica e outra prática, que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

    A primeira etapa, teórica, é formada pela avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma prova objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, composta por cinco questões.

    Quem for aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter à avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Edição: Fernando Fraga

  • Governo de MT investe em reforma de hospital para viabilizar curso de Medicina em Barra do Garças

    Governo de MT investe em reforma de hospital para viabilizar curso de Medicina em Barra do Garças

    O governador Mauro Mendes autorizou o repasse de R$ 1,5 milhão para que a Prefeitura de Barra do Garças faça melhorias no Hospital e Pronto-Socorro do município. O objetivo é que essas melhorias possibilitem a aprovação, pelo Ministério da Educação (MEC), da criação do curso de Medicina no local.

    A parceria foi firmada na manhã desta quarta-feira (11.05), em reunião com o prefeito Adilson Gonçalves, com os deputados estaduais Max Russi e Nininho, com o diretor da faculdade Univar, Marcelo Soler, e com os vereadores e lideranças locais.

    “Essas obras que serão feitas com o recurso vão compor um processo junto ao MEC, que visa aprovar o curso de medicina na Univar, e aí nós teremos uma faculdade de Medicina em Barra do Garças”, afirmou o governador.

    Mauro Mendes adiantou que, além desse R$ 1,5 milhão, outros R$ 6 milhões serão posteriormente destinados para uma grande ampliação no hospital. A ampliação ainda está em fase de aprovação do projeto.

    “Portanto, serão R$ 7,5 milhões investidos no hospital e, de forma emergencial, esse R$ 1,5 milhão para compor a estratégia para abertura do curso de medicina em Barra do Garças. Tenho certeza que isso vai ajudar a abrir o curso de medicina no segundo semestre e será uma grande contribuição para o Vale do Araguaia e para a formação de bons profissionais para atender a saúde pública no Estado de Mato Grosso”, reforçou.

    Conforme o prefeito Adilson Gonçalves, o repasse do Estado irá garantir um ganho permanente de estrutura na Saúde para atender a população de Barra do Garças e região.

    “Vamos ganhar muito em relação à saúde e à qualidade de vida. Saímos daqui muito felizes pelo apoio do governador e dos deputados Max e Nininho. Além do curso de Medicina, isso vai melhorar muito a estrutura do Pronto-Socorro. Precisamos reformar aquele espaço para receber melhor os pacientes”, frisou.

    O diretor da Univar, Marcelo Soler, lembrou que o curso de Medicina é um sonho antigo da região.

    “Esse repasse do governador vai contribuir muito para que possamos, juntos, abrir este curso de Medicina tão sonhado pelo Vale do Araguaia. Acreditamos que muito em breve receberemos uma avaliação positiva do MEC para abrir o curso ainda neste ano”, completou.

  • 2ª etapa do Revalida 2022/1 será aplicada em 25 e 26/6

    2ª etapa do Revalida 2022/1 será aplicada em 25 e 26/6

    A prova de habilidades clínicas do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2022/1 será aplicada nos dias 25 e 26 de junho. O Governo Federal, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), publicou nesta sexta-feira (06/05), no Diário Oficial da União (DOU), o Edital n.º 35, de 4 de maio de 2022, que estabelece as diretrizes, os procedimentos e prazos da segunda etapa do exame.

    O período de inscrições será de 13 a 17 de maio e os interessados deverão se inscrever pelo Sistema Revalida. O mesmo prazo vale para as solicitações de atendimento especializado. Já o pagamento da taxa de inscrição poderá ser feito até o dia 20 de maio. As cidades de aplicação, assim como a quantidade de vagas disponíveis, serão informadas ao participante, também por meio do sistema do exame, no momento da inscrição.

    Estrutura

    Nesta etapa, a prova será estruturada em um conjunto de dez estações, que serão percorridas ao longo de dois dias de exame, nas quais os participantes deverão realizar tarefas específicas das áreas determinadas. Elas podem incluir investigação de história clínica, interpretação de exames, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos, aconselhamento a pacientes ou familiares, entre outras.

    Etapas 

    O Revalida é composto por duas etapas (teórica e prática) que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). Para participar da segunda etapa, é necessário ter sido aprovado na primeira, cuja aplicação contemplou as provas objetiva e discursiva. A publicação dos resultados finais da primeira etapa está prevista para o dia 11 de maio.

    Aprovação e reprovação

    O participante aprovado na segunda etapa estará apto a prosseguir com o processo de revalidação do diploma junto a uma das universidades parceiras.

    A relação das instituições será disponibilizada no Sistema Revalida, para que o participante aprovado indique a universidade em que deseja prosseguir com a revalidação de seu diploma. Caso reprove na primeira participação da prova de habilidades clínicas, é possível se inscrever diretamente nessa etapa, nas duas edições seguintes do exame.

    Revalida

    Aplicado pelo Inep desde 2011, o Revalida busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

    O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

    Acesse o edital da 2ª etapa do Revalida 2022/1

    Acesse o Sistema Revalida

    Saiba mais sobre o Revalida

    Com informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Saiba mais: 

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  • Revalida abre inscrições no dia 17 de janeiro

    Revalida abre inscrições no dia 17 de janeiro

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou ontem (6), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o edital para a primeira etapa da edição de 2022 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

    As inscrições ficarão abertas de 17 a 21 de janeiro, e a prova está marcada para 6 de março, com aplicação em oito capitais: Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo. O participante deve indicar, no momento da inscrição, onde deseja fazer a prova. A taxa de inscrição é de R$ 410.

    Para se inscrever, o participante deve ser brasileiro ou estrangeiro com situação legal de residência no Brasil e possuir diploma de instituição superior reconhecido pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente do país onde foi obtido. No momento da inscrição, é necessário enviar imagens de frente e verso do documento.

    Além disso, é preciso que o diploma seja validado na autoridade consular brasileira  ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Há exceções no caso de refugiados.

    Na primeira etapa do Revalida, são aplicadas provas escritas de caráter eliminatório, com questões teóricas específicas. Os que passarem, devem ser novamente avaliados numa segunda etapa, que deverá ter edital publicado posteriormente, na qual serão avaliadas as habilidades clínicas do participante.

    As inscrições podem ser realizadas na página do Revalida. O Inep também mantém um portal com informações sobre o exame.

    Edição: Fernando Fraga

  • MEC destina R$ 39,7 milhões a universidades sem hospital próprio

    MEC destina R$ 39,7 milhões a universidades sem hospital próprio

    O Ministério da Educação vai destinar R$ 39,7 milhões a 45 universidades federais brasileiras que não possuem hospital próprio. O recurso será utilizado para viabilizar cenários de prática para alunos dos cursos de Medicina que precisam cumprir o chamado internato – que é o estágio curricular obrigatório, nos dois últimos anos de curso – e também servirá para a compra de materiais e equipamentos de saúde.

    Os critérios para a distribuição de recursos observam a quantidade de alunos matriculados no 5º e 6º ano do curso de Medicina por universidade; estipulam um valor de referência de R$ 9 mil por aluno ao ano; piso de R$ 200 mil para universidades sem alunos nos dois últimos anos da graduação de Medicina e piso de R$ 400 mil para universidades com estudantes nessa etapa final.

    Os recursos poderão ser aplicados em pactuações e convênios com hospitais privados, municipais, estaduais e filantrópicos para que os estudantes exerçam o internato sob supervisão e, assim, concluam a formação médica.

    A relação das universidades que receberão os recursos, conforme os critérios da nota técnica da Diretoria de Desenvolvimento da Educação Superior, da Secretaria de Educação Superior pode ser conferida no site do Ministério da Educação.

    Com informações do Ministério da Educação