Tag: MAURO MENDES

  • “Até final do ano, teremos 100% da BR-163 de Cuiabá até Sinop em obras”, afirma governador

    “Até final do ano, teremos 100% da BR-163 de Cuiabá até Sinop em obras”, afirma governador

    O governador Mauro Mendes afirmou que, até o final do ano, todo o trecho da BR-163 de Cuiabá até Sinop “estará em obras”.

    Em entrevista ao SBT Comunidade de Sinop, ele detalhou em que pé estão os trâmites para a duplicação da rodovia, que é federal, mas cuja concessão foi assumida pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Nova Rota do Oeste.

    “Esse trecho de Sinop a Sorriso tem previsão de ficar pronto esse ano e também está contratado o trecho de Sorriso até Lucas [do Rio Verde] e de Lucas até Nova Mutum. De Cuiabá a Jangada está em processo de licitação e no primeiro semestre desse ano vamos contratar de Jangada a Rosário Oeste. E aí teremos 100% de Cuiabá até Sinop em obras, e boa parte delas finalizando até 2025”, relatou ele, nesta terça-feira (21.01).

    Mauro lembrou que a falta de obras na rodovia era um dos maiores problemas de Mato Grosso, com centenas de pessoas morrendo todos os anos na estrada.

    Porém, desde que o estado assumiu o problema em uma solução considerada inédita, os óbitos reduziram em mais de 85% somente no trecho do Posto Gil, em Diamantino, até Nova Mutum.

    “O Governo tomou uma decisão muito ousada. Pegamos um problema que estava no colo do Governo Federal, no colo da iniciativa privada, e pegamos pro nosso colo. No começo, muitas pessoas duvidavam que íamos dar conta de fazer. E hoje nós já temos mais de 100 quilômetros duplicados. A BR-163 dá muito orgulho para todos os mato-grossenses que passam por aí e que por muitos anos sofreram com o perigo e com a agonia de ver parentes, amigos e conhecidos perdendo a vida nessa estrada, que chegou a ser conhecida como estrada da morte”, registrou.

    Ainda na entrevista, o governador falou sobre a reta final das obras no hospital regional e o auxílio para equipar o hospital municipal que está sendo construído pela prefeitura.

    “O prefeito Roberto Dorner está finalizando um hospital municipal. E isso é importante, porque hoje o Hospital Regional acaba funcionando como hospital municipal, e não é correto. Temos o compromisso e vamos ajudar a equipar o hospital municipal. E o nosso regional foi totalmente reformado, modernizado, ampliado, com 95% da obra pronta. É difícil fazer uma reforma com o hospital funcionando, é mais lenta, porque priorizamos a saúde. O índice de satisfação é de 97%, o que é histórico. Isso nunca aconteceu”, concluiu.

  • Governador veta venda de alimentos em presídios de Mato Grosso

    Governador veta venda de alimentos em presídios de Mato Grosso

    O governador Mauro Mendes de Mato Grosso vetou parcialmente o Projeto de Lei nº 2041/2024, que previa a implantação de cantinas nas unidades prisionais.

    A decisão, publicada nesta terça-feira (21) no Diário Oficial do Estado, atendeu à recomendação da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) e foi embasada em questões de segurança, ressocialização e legislação vigente.

    O ponto vetado foi o Artigo 19, que autorizaria a comercialização de produtos dentro dos presídios. Segundo a Lei de Execução Penal, essa prática só é permitida quando o poder público não consegue suprir as necessidades básicas dos detentos.

    De acordo com o governador, a proposta contraria o princípio de responsabilidade estatal na garantia dos direitos fundamentais dos presos.

    Riscos à segurança e à ressocialização em Mato Grosso

    Mauro Mendes alertou que a implantação das cantinas poderia comprometer a ordem nas unidades prisionais, criando desigualdades econômicas entre os internos e fortalecendo facções criminosas.

    “Mercadinhos e cantinas têm sido historicamente utilizados como instrumentos de controle interno por organizações criminosas, o que ameaça a segurança e a ressocialização dos detentos”, destacou o governador.

    O Comitê Integrado e Estratégico de Combate ao Crime Organizado (CIECCO) também manifestou oposição à proposta, reforçando os riscos à segurança pública.

    O que dizia o Projeto de Lei

    Aprovado em segunda votação pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o projeto previa que as cantinas fossem geridas pelo Conselho da Comunidade, composto por representantes comerciais, advogados, defensores públicos e assistentes sociais, sob fiscalização do Ministério Público Estadual (MPE). Os estabelecimentos atenderiam a demandas pessoais dos detentos com produtos e objetos autorizados pela administração pública.

    O objetivo dos parlamentares era suprir itens não fornecidos pelo Estado, como produtos de higiene e alimentos específicos. Contudo, com o veto do governador, esse modelo de gestão será inviabilizado.

    A decisão do governador será agora encaminhada à ALMT, que pode manter o veto ou derrubá-lo. Caso os deputados optem por rejeitar o veto, o Artigo 19 será incluído na legislação.

    A polêmica em torno do projeto reflete a complexidade de equilibrar os direitos dos detentos, a ressocialização e a segurança pública em Mato Grosso, evidenciando o desafio das políticas penitenciárias no estado.

  • Mauro Mendes veta projeto que alterava o sistema ambiental de Mato Grosso e anuncia nova proposta em 90 dias

    Mauro Mendes veta projeto que alterava o sistema ambiental de Mato Grosso e anuncia nova proposta em 90 dias

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, anunciou nesta segunda-feira (20.1) o veto integral ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 18/2024. A decisão ocorre após análise técnica e consulta a diversos setores da sociedade, que manifestaram preocupação com os impactos da proposta sobre o meio ambiente e a segurança jurídica no estado.

    O PLC 18/2024, aprovado pela Assembleia Legislativa, visava alterar o sistema ambiental de Mato Grosso, especialmente no que diz respeito ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

    “Após ouvir os setores e analisar o parecer técnico, decidi vetar 100% do projeto. Vamos constituir um grupo de trabalho para elaborar uma nova proposta, mais consistente e técnica, que respeite as legislações ambientais e traga mais segurança jurídica para os produtores”, afirmou o governador.

    A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, reforçou a necessidade de uma atualização do sistema, mas ressaltou a importância de uma análise técnica rigorosa.

    “A atualização é necessária, mas deve ser feita com segurança jurídica e técnica. O IBGE possui uma base de referência melhor para análise do CAR, e o grupo de trabalho irá estudar não apenas as alterações, mas também as regras de transição, garantindo a proteção ambiental e a produção sustentável”, explicou a secretária.

    O deputado Nininho, autor do substitutivo aprovado pelos parlamentares, reconheceu a importância do diálogo e a necessidade de adequar o projeto.

    “Precisamos resolver essa questão com critérios claros para os técnicos da Sema e vamos adequar o que for necessário. Vamos tratar esses critérios dentro do grupo de trabalho com o compromisso de encontrarmos um meio termo que proteja e atenda aos técnicos e aos produtores e respeite a legislação”, disse o parlamentar.

  • Mato Grosso aprova leis ambientais contrárias à legislação federal

    Mato Grosso aprova leis ambientais contrárias à legislação federal

    À espera de sanção pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, o projeto de lei complementar (PLC) 18/2024, de autoria do próprio Executivo estadual, é uma ameaça a cerca de 5,5 mil hectares de floresta amazônica. A extensão de impacto foi calculada pelo Instituto Centro de Vida, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que atua nas áreas de governança ambiental e políticas públicas no estado.ebcebc

    “A gente está falando de um projeto de desmatamento que passaria a ser implementado de forma legal dentro de 10% do território do Mato Grosso, conforme o modelo desenvolvido pelo nosso laboratório de inteligência territorial”, afirma Alice Thuault, diretora executiva da instituição.

    A proposta permite a reclassificação de biomas a partir de critérios que poderiam levar ao entendimento de que toda essa área da Amazônia, passa a ser considerada Cerrado. “São critérios que não são adotados pela legislação federal, então, por exemplo, se a média da altura da vegetação no local é maior que 20 metros, seria considerado Amazônia. Se for menor que 20 metros, seria Cerrado. Isso não é o critério correto para a delimitação de biomas, de tipos de vegetação. E aí eles colocam de uma forma em que basicamente o efeito é a redução da reserva legal.”, explica Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas da rede de organizações ambientais Observatório do Clima (OC).

    O Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012) determina a preservação obrigatória de 80% da Amazônia, mesmo que em propriedades privadas, enquanto que a reserva legal do Cerrado é de apenas 35%. Com a sanção da proposta, o que mudaria é a definição dos biomas nas propriedades rurais, que poderiam ser avaliados e reclassificados, inclusive, por amostras coletadas fora da propriedade, conforme prevê o Parágrafo 2º do Artigo 2º do texto aprovado. “Quando não for possível realizar amostragem no imóvel, serão consideradas as áreas localizadas no raio de até 10 km (dez quilômetros) do perímetro do imóvel rural.”

    De acordo com Suely, o arcabouço ambiental brasileiro faz uso da classificação de biomas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que leva em consideração muitos outros fatores além da altura da vegetação. Além disso, a medida desconsidera que na legislação federal, o tema meio ambiente está no campo da legislação concorrente, portanto, apesar dos três níveis da federação poderem legislar, estados e municípios devem ser mais protetivos do que a norma nacional, e não mais permissivos. “O texto aprovado, apesar de fazer referência ao IBGE, na prática, ele coloca na mão dos governos subnacionais [estados e municípios] a possibilidade de implodir o que você tem de delimitação pelo governo federal”, diz a pesquisadora.

    Histórico

    Ao longo de 2024, a Assembleia Legislativa do Mato Grosso aprovou uma série de medidas que confrontam a legislação federal, como a Proposta de Emenda Constitucional 12/2022, que limita a criação de novas Unidades de Conservação no estado e os projetos de lei 561/2022, que alterou a Política Estadual de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai; e 2256/23 que suspendeu os incentivos fiscais a quem aderiu à chamada Moratória da Soja, que proíbe a compra do grão produzido em áreas desflorestadas.

    A judicialização das propostas, pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso ou por partidos políticos de oposição, já resultou em decisões liminares do Supremo Tribunal Federal (STF), que consideraram as normas inconstitucionais. Na avaliação de Suely, o mesmo deve ocorrer com o PLC 18/2024, caso seja sancionado pelo governo estadual. “Isso vai ser judicializado de imediato, como foi a questão da moratória da soja. Porque fere a legislação federal, fere o entendimento nacional das normas gerais sobre o tema, fere como lê as delimitações de cada bioma.”, reforça.

    Mudança Climática

    Para Alice Thuault, a aprovação de uma lei estadual contrária às normas federais pode afetar, inclusive, os acordos internacionais assumidos pelo Brasil voltados à redução do desmatamento, como a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês), assumida pelo Brasil (https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2024-11/brasil-e-segundo-pais-entregar-meta-de-emissoes-na-cop29), de reduzir as emissões de gases do efeito estufa de 59% até 67%, em 2035. “Hoje, pela implementação do Código Florestal da forma que está, a possibilidade de desmatar legalmente no Mato Grosso seria de, mais ou menos, seis milhões de hectares. Aqui a gente está dobrando a possibilidade de abrir áreas”, diz.

    A diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar, alerta ainda que a medida pode prejudicar também os próprios produtores rurais do estado em relação à comercialização internacional.

    “O Código Florestal acaba trazendo uma valorização, uma segurança jurídica para aqueles produtores que realmente querem ter uma produção diferenciada, ter a regularização ambiental resolvida. Quando a gente começa a atacar, indiretamente, as premissas do Código Florestal, para diminuir o seu potencial de conservação, a gente acaba também impactando a reputação da produção nesta região”.

    Alice destaca ainda que uma lei nos termos do texto aprovado inviabiliza uma série de políticas públicas para induzir a queda do desmatamento no país, prejudicando uma parcela da população que se beneficiaria dela, como o Mercado de Carbono, recentemente aprovado no Congresso Nacional.“Essa legislação teve 15 votos a favor, 8 contra. Então, a gente considera até uma votação que não perdeu de lavada. A gente tem a esperança de que o governador de Mato Grosso possa vetar, porque esta lei vai acabar com a possibilidade, por exemplo, de ter um pagamento por crédito de carbono em grande parte do estado”, diz.

    As três pesquisadoras são unânimes em avaliar que as iniciativas da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, consideradas por elas antiambientalistas, refletem uma reação ao sucesso de uma política nacional que já traz resultados positivos no enfrentamento às mudanças climáticas. “É uma visão negacionista do clima também, porque no Brasil 46% das nossas emissões de gases de efeito estufa vem de mudanças do uso da terra, basicamente de desmatamento. Então, quando eles fazem uma lei com esse conteúdo, como o PLC18, e se isso realmente for implementado, eles estarão contribuindo com mais emissões de gás de efeito estufa, conclui Suely.

    Por meio de nota, o governo de Mato Grosso informou que os deputados estaduais aprovaram um substitutivo integral, “proposto pelo deputado estadual Nininho, e não a proposta feita pelo governo”. A nota acrescenta ainda que “a proposta original não tem nada a ver com o texto aprovado”. Segundo o informativo, o texto aprovado não tem previsão de ser sancionado, pois ainda passa por análise técnica e jurídica pela equipe do Executo estadual.

  • Governo de Mato Grosso convoca 70 profissionais para a saúde com novo concurso da SES

    Governo de Mato Grosso convoca 70 profissionais para a saúde com novo concurso da SES

    O Governo de Mato Grosso anunciou a convocação de 70 profissionais classificados no concurso público da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). As listas de convocação foram publicadas nos Diários Oficiais de quarta e sexta-feira, dias 15 e 17 de janeiro de 2025.

    A prova do concurso, realizada em 14 de abril de 2024, teve o objetivo de criar um cadastro de reserva de profissionais para a SES-MT. O governador Mauro Mendes destacou que a convocação faz parte de um pacote de investimentos na Saúde, incluindo reformas e a construção de novos hospitais.

    O governador enfatizou: Essa é mais uma importante ação para fazer a Saúde funcionar cada vez melhor em nosso Estado. Esse chamamento se soma aos grandes investimentos que temos feito para reformar e modernizar todas as unidades de saúde, além da construção de seis grandes hospitais. Os novos profissionais vão contar com um ambiente de trabalho adequado, e todas as ferramentas disponíveis para atender o cidadão de Mato Grosso com qualidade.

    A nomeação dos convocados pode ocorrer até dois anos após a publicação, com possibilidade de prorrogação por mais dois anos. As áreas contempladas incluem médicos, engenheiros, nutricionistas, técnicos e outros.

    O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ressaltou a importância da chegada dos novos servidores, especialmente em um momento em que o Governo de Mato Grosso está empenhado em concluir a construção de seis hospitais.

    O concurso foi aguardado por mais de 20 anos e teve 33 mil inscrições, com provas realizadas em cinco cidades do Estado: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Sinop e Rondonópolis.

  • Governador do Mato Grosso Transfere Cargo ao Presidente da Assembleia Legislativa

    Governador do Mato Grosso Transfere Cargo ao Presidente da Assembleia Legislativa

    O governador Mauro Mendes transmitiu o cargo para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho.

    Botelho fica no cargo a partir deste sábado (21.12), até 28 de dezembro.

    Nesse período, o governador Mauro Mendes e o vice-governador Otaviano Pivetta estarão em viagem com as famílias.

    Essa é a primeira vez que o deputado Eduardo Botelho assume o comando do Estado.

    Fonte: Secom-MT

  • Mato Grosso inicia pagamento da primeira parcela do Bolsa Atleta 2025

    Mato Grosso inicia pagamento da primeira parcela do Bolsa Atleta 2025

    O Governo de Mato Grosso anunciou nesta sexta-feira (20) o pagamento da primeira parcela do programa Bolsa Atleta 2025, que faz parte do projeto OlimpusMT. Este ano, o investimento aumentou para R$ 6,10 milhões, beneficiando 554 esportistas em diversas modalidades e municípios.

    “Uma grande notícia para o esporte mato-grossense. O bolsa atleta está na conta, pode conferir. Feliz Natal e no ano que vem continuaremos com grandes resultados e grandes investimentos”, destacou o governador Mauro Mendes.

    O auxílio será concedido mensalmente por 12 meses, variando de R$ 200 a R$ 2.000, dependendo da categoria: Infantil, Base, Estudantil, Nacional e Internacional. Além disso, a complementação de recursos permitiu atender atletas classificados nas vagas remanescentes do edital.

    Entre os beneficiados estão atletas de modalidades como atletismo, natação, futsal, judô, vôlei, rugby e modalidades paradesportivas, como goalball e futebol de cegos. Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, David Moura, “é uma satisfação possibilitar avanços que ampliam a presença de Mato Grosso no cenário esportivo nacional e internacional”.

    Fonte: Secom-MT

  • Mauro Mendes descarta candidatura de Virginia Mendes à deputada federal

    Mauro Mendes descarta candidatura de Virginia Mendes à deputada federal

    O governador Mauro Mendes (União) rejeitou de forma enfática qualquer possibilidade de sua esposa, Virginia Mendes, disputar uma vaga como deputada federal nas eleições de 2026. O esclarecimento foi feito durante um evento público, onde ele comentou sobre o convite do Partido Progressista (PP) para que a primeira-dama se filiasse à sigla.

    Segundo Mauro Mendes, Virginia já tomou sua decisão e não cogita seguir carreira política. “A minha esposa já respondeu oficialmente que não passa pela cabeça dela ser candidata. E convite eu recebo todos os dias para ir em festas, eu agradeço, mas não vou. Convite para filiar em partido ou ser candidato, tenho certeza que é natural que as pessoas façam a ela, mas de concreto apenas um convite”, disse o governador.O posicionamento do governador vem após rumores que associavam o nome de Virginia Mendes a uma possível candidatura, especialmente pelo destaque que ela ganhou com suas ações sociais em Mato Grosso. Projetos voltados à saúde e assistência social, aliados à sua presença em eventos públicos, alimentaram as especulações sobre sua entrada na política.

    Convite do PP e o cenário político

    A aproximação do PP, que busca fortalecer seu quadro político para as eleições de 2026, também intensificou os rumores. No entanto, Mauro Mendes deixou claro que, embora convites sejam frequentes, a primeira-dama não tem intenção de se filiar ou concorrer a cargos públicos. “Convites são naturais, mas a decisão dela já está tomada, e não há intenção de seguir por esse caminho”, reforçou o governador.

    Histórico de atuação da primeira-dama

    Virginia Mendes tem se destacado em Mato Grosso por seu trabalho em projetos de assistência social, especialmente em áreas como saúde e bem-estar da população. Seu envolvimento constante em ações voltadas ao benefício da sociedade levou a uma crescente visibilidade pública, o que pode ter motivado o interesse de partidos em sua filiação.

    No entanto, o governador destacou que, mesmo com a atuação pública e o reconhecimento da população, Virginia está focada em suas atividades sociais e não pretende mudar o curso de sua atuação. “Ela prefere continuar ajudando como faz hoje, sem vínculo com partidos ou candidaturas políticas”, concluiu.

  • Primeira-dama e governador lançam programa SER Família Fé e Vida em Mato Grosso

    Primeira-dama e governador lançam programa SER Família Fé e Vida em Mato Grosso

    O programa SER Família Fé e Vida foi lançado em Cuiabá, no ginásio Aecim Tocantins, com a presença da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, e do governador Mauro Mendes. O evento reuniu comunidades de diferentes religiões e contou com a participação especial do padre Fábio de Melo. A iniciativa busca promover saúde mental, bem-estar e apoio emocional às famílias.

    Virginia Mendes explicou a origem do projeto, inspirado por relatos de pessoas enfrentando depressão e buscando apoio. Segundo a primeira-dama, o programa visa alcançar pessoas de diversas crenças, oferecendo suporte e acolhimento.

    Durante o evento, o governador Mauro Mendes destacou a importância de momentos que incentivam reflexão e união. Ele agradeceu a dedicação da primeira-dama e o apoio da equipe envolvida no projeto.

    Religiosos como o pastor da Igreja Batista e o padre Gabriel Maciel elogiaram a proposta, ressaltando seu propósito de salvar vidas e promover valores familiares. O evento em Cuiabá foi marcado por discursos emocionantes e bênçãos.

    Lançamento do programa em Sorriso e serviços oferecidos

    No dia seguinte, Sorriso recebeu o programa com uma palestra do padre Fábio de Melo na Praça das Fontes. Além da presença de autoridades locais, foram oferecidos serviços à população, como atendimento psicológico, confecção de documentos e vacinação. O evento contou também com apresentações artísticas e ações de solidariedade, como doações de leite em pó e fraldas descartáveis.

    Outros municípios, como Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Campo Verde e Nova Marilândia, também receberão o programa nos próximos dias.

    Serviços, solidariedade e próximas etapas

    A população teve acesso a vários serviços, incluindo assistência social, suporte psicológico e confecção de documentos. O evento também promoveu ações solidárias, com doações destinadas a entidades filantrópicas. A agenda do programa continua, com eventos programados em diferentes cidades do estado.

    Fonte: SECOM MT

  • Assembleia Legislativa aprova PEC que limita criação de áreas protegidas em Mato Grosso

    Assembleia Legislativa aprova PEC que limita criação de áreas protegidas em Mato Grosso

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou nesta quarta-feira (11), em segunda votação, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 12/2022, que estabelece novos critérios para a criação de áreas protegidas no estado.

    De autoria do governador Mauro Mendes (União), a proposta condiciona a implementação de novas unidades de conservação à regularização fundiária de 80% das áreas já existentes, além da exigência de recursos financeiros para indenizações.

    Com a aprovação, o prazo para a implementação das 47 unidades de conservação já existentes no estado será ampliado de 2 para 10 anos.

    Essas áreas somam 2,8 milhões de hectares, mas enfrentam entraves legais devido à falta de regularização fundiária. A nova regra busca garantir que a posse da terra esteja devidamente regularizada, evitando o que o governo classificou como uma “falsa sensação de proteção ambiental”.

    Requisitos para novas áreas

    A PEC determina que, para a criação de novas áreas protegidas, o governo deverá comprovar previamente a regularização de pelo menos 80% das unidades já existentes. Além disso, será obrigatória a apresentação de disponibilidade orçamentária para indenizar proprietários cujas terras estejam situadas dentro dos limites das áreas protegidas. A proposta também permite que o governo estadual receba doações destinadas à criação de áreas de conservação para uso público.

    Segundo o governo, a mudança visa trazer mais efetividade ao Sistema Estadual de Conservação, evitando a ampliação de áreas protegidas sem a devida garantia de implementação e gestão.

    Debate na Assembleia

    Durante a votação, a aprovação da PEC gerou reações divergentes no plenário. A deputada Janaina Riva (MDB) celebrou a medida, afirmando que a iniciativa “coibirá a criação de novas unidades de conservação, parques e reservas ambientais” sem o respaldo financeiro e jurídico necessário.

    Por outro lado, a proposta foi alvo de críticas de organizações ambientais, que apontam que as mudanças podem enfraquecer a política de conservação no estado e dificultar a criação de novas áreas destinadas à preservação de biomas como o Cerrado, a Amazônia e o Pantanal, que possuem parte de seus territórios em Mato Grosso.

    Implicações ambientais

    Especialistas em meio ambiente destacam que a regularização fundiária é essencial para garantir a eficácia das áreas protegidas. Contudo, a ampliação do prazo e a imposição de novas condições para a criação de unidades podem atrasar ainda mais o fortalecimento da conservação no estado, que desempenha um papel estratégico na preservação de recursos naturais no Brasil.

    O governo estadual, por sua vez, argumenta que a PEC prioriza a viabilidade prática das unidades de conservação e assegura a proteção ambiental com maior planejamento e eficiência, além de garantir os direitos dos proprietários de terras afetados por processos de desapropriação.

    A medida, agora promulgada, promete redesenhar o mapa da conservação ambiental em Mato Grosso, ao mesmo tempo em que abre caminho para novos debates sobre o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade.