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  • OAB-MT lança cartilha orientando população a não cair em golpes

    OAB-MT lança cartilha orientando população a não cair em golpes

    Como acontecem os golpes, como evitar ser vítima e o que fazer se for enganado são orientações que a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) está divulgando através de uma cartilha, que acaba de ser lançada.

    O objetivo é auxiliar a advocacia e a população.

    “É importante levar o máximo de informação e esclarecimentos, para que os golpistas passem a ter mais dificuldade na tentativa de enganar as pessoas. Com a cartilha, temos mais um instrumento de orientação para toda a sociedade e a advocacia em geral”, explica Gisela Cardoso, presidente da OAB-MT.

    O material que a OAB-MT passou a divulgar explica que os golpistas costumam criar perfis falsos nas redes sociais ou no WhatsApp, se passando por advogados, ou fazem a clonagem do WhatsApp do advogado. Depois, o criminoso entra em contato com os clientes do advogado e envia informações falsas, como boletos adulterados ou propostas de acordo fraudulentas; solicitam depósito ou PIX com a promessa de liberação de valores na Justiça (ex.: Alvará Judicial). Muitas vezes, fazem uso de dados reais do processo (como petição inicial, sentença etc.) para solicitar pagamentos de forma fraudulenta.

    Como forma de se prevenir e evitar ser enganada, a pessoa deve ficar atenta e sempre confirmar as informações diretamente com seu advogado, utilizando canais oficiais. “Se receber mensagens de algum número desconhecido, ligue para seu advogado antes de qualquer ação. Desconfie de mensagens urgentes, com tom de pressão ou promessas fora da realidade”, alerta a cartilha da OAB-MT.

    Se for vítima de algum golpe, ou mesmo de uma tentativa de golpe, a pessoa deve registrar um Boletim de Ocorrência na polícia. A OAB-MT pode ser comunicada por e-mail: denunciagolpes@oabmt.org.br

  • Servidora estadual ganha ação que limita cobrança de dívida a 35% do salário

    Servidora estadual ganha ação que limita cobrança de dívida a 35% do salário

    Professora da rede pública estadual ganha ação revisional por superendividamento (Lei 14.181/2021) na Justiça de Mato Grosso. Além de permitir a renegociação da dívida com as instituições financeiras, a decisão impõe limite de 35% de desconto na renda líquida mensal da servidora para quitar empréstimos consignados e crédito pessoal, com débito automático na conta salário.

    A sentença assinada pela juíza Rita Soraya Tolentino de Barros, da 2ª Vara Especializada em Direito Bancário de Cuiabá, baseou-se na garantia de acesso a níveis dignos de subsistência, já que as cobranças mensais acima de 100% do salário, prática vedada pela Lei Federal nº 10.820/2003 e pelo Decreto Estadual nº 691/2016, ocasionaram uma situação de “hipossuficiência” e “hipervulnerabilidade agravada” à servidora e sua família.

    Conforme o advogado Ciro Rodolpho Gonçalves, especialista em Direito Público do Escritório AFG & Taques, o endividamento do servidorismo público, sobretudo do Estado de Mato Grosso, tem sido um fenômeno agravado na década. Números do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) revelaram, em 2024, que cerca de 70% deles estavam endividados.

    “Esse fenômeno se deve principalmente à oferta agressiva e voraz de crédito consignado em folha e/ou pelos empréstimos de desconto de débito automático vinculado à conta salário do servidor. Modalidades de empréstimos em que as parcelas são descontadas diretamente do salário, tornando baixíssimo o risco da instituição bancária. As ofertas sedutoras e irrecusáveis são, em geral, travestidas de socorro do servidor, mas, a rigor, uma armadilha perigosa sobretudo àqueles mais vulneráveis”, destacou o especialista.

    Para além do rombo nas finanças pessoais, profissionais da educação de Mato Grosso enfrentam consequências sociais, psicológicas e profissionais do superendividamento que agravam seu estado emocional. Em 2024, dados da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) revelaram que a área da educação liderava o ranking de afastamentos nos últimos cinco anos, principalmente por questões de saúde mental, uma média de 69 licenças médicas por dia, totalizando 48.730 afastamentos, entre 2019 e 2023.

    “Acompanhamos um problema sistêmico que afeta não só os profissionais da educação, mas, de modo geral, todos os servidores públicos que diariamente são assediados em seus telefones, e-mail funcionais e pessoais e em alguns casos em corredores e estacionamentos das repartições públicas, e alcançam aquele servidor com salários defasados pela corrosão inflacionária que afetam cada vez mais o poder de compra e pelos juros de empréstimos já existentes, e se submetem ao crédito consignado não mais como uma opção, mas como ilusão de poder fechar as contas do mês”, afirmou Gonçalves.

    Instituições ‘vorazes’

    Sob o ponto de vista jurídico-legal essas instituições financeiras vêm atuando no mercado, sobretudo de Mato Grosso, valendo-se da regulação que dispõe sobre a denominada margem consignável, ou seja, limite legal de desconto mensal da renda líquida. Esse limite, inicialmente era de 30% da renda líquida, quando do início da vigência da Lei Federal nº 10.820/2003, porém, em razão de alterações subsequentes desta norma e regulações estaduais, esse limite/margem veio sendo ampliado, em grande medida por articulações de instituições financeiras, levando, por exemplo, para o âmbito de Mato Grosso, a possibilidade de comprometimento de até 60% da renda líquida do servidor estadual.

    Além dessa nociva ampliação da margem consignável, a instituição financeira, detentora da conta salário do servidor com 60% da margem comprometida, tem avançado sobre os demais 40% da renda ofertando CDCs (Crédito Direto) cujas parcelas são descontadas em débito automático da conta corrente.

    O caso atendido e tratado pelo escritório AFG & Taques, por exemplo, demonstrou que 92% da renda líquida da servidora-professora, em torno de R$ 8 mil, estava sendo consumida pelas consignações em folha e débitos automáticos da conta-salário, e que a dívida total ultrapassou R$ 570 mil por causa da incidência mensal de multas, juros sobre juros, taxas, bem como a prática de juros abusivos.

    Gonçalves explica que com o advento da Lei do Superendividamento, tem se permitido aos servidores públicos reestruturarem suas finanças, de modo a equilibrar o valor das prestações com a capacidade de pagamento e com a conservação do “mínimo existencial”.

    No caso desta servidora-professora, o judiciário, em decisão transitada em julgado, convenceu-se dos argumentos de que a sobra de 8% de renda não permitiria a existência digna mínima e impôs que o limite de cobrança mensal de que todas as espécies de empréstimos, de todos os bancos credores, deveriam ser de 35% da renda líquida. Esse limite judicial, além de impor a renegociação dos valores e proteger a integridade financeira do servidor, gera dividendos psicológicos e emocionais ao profissional que passa a retornar ao exercício funcional de forma mais eficiente e prazerosa.

    Falta de transparência

    O empréstimo consignado começou a ser oferecido em 2004, com base na Lei nº 10.820/2003, expandindo-se rapidamente entre servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas por causa da facilidade na liberação do dinheiro, muitas vezes em até 24 horas, em apenas um clique, com possibilidade de “compra de dívidas”. Mas as facilidades, segundo o especialista, têm mascarado inúmeros problemas, como não fornecimento físico do contrato celebrado, falta de clareza das cláusulas, não conformidade das taxas de juros aplicadas, assédio comercial, vazamento de dados pessoais e até mesmo fraudes bancárias.

  • Indústria discute soluções para ampliar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

    Indústria discute soluções para ampliar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

    A inserção de pessoas com deficiência (PCDs) no mercado de trabalho foi tema central da 2ª reunião ordinária do Conselho Temático de Relações do Trabalho (CRT) da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). O encontro contou com a participação de representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que trouxeram contribuições para minimizar as dificuldades enfrentadas pelas indústrias no preenchimento das vagas destinadas a esse público.

    Durante a reunião, o Observatório de Mato Grosso do Sistema Fiemt apresentou dados que revelam o panorama da empregabilidade de PCDs no estado. Em 2023, do saldo de 10 mil empregados com deficiência, apenas cerca de 2,5 mil foram absorvidos pelo setor industrial.

    O presidente do CRT, Claudio Ottaiano, ressaltou a necessidade de promover um diálogo constante sobre os desafios e oportunidades relacionados à inclusão de PCDs no mundo do trabalho. “Atualmente, uma das principais dores da indústria mato-grossense é a falta de força de trabalho qualificada. Há mais vagas do que trabalhadores disponíveis. Precisamos encontrar caminhos para estimular as contratações em todos os setores”, afirmou.

    Para contribuir com a construção de soluções, o gerente executivo do INSS, Odair Egues, apresentou detalhes sobre programas de apoio financeiro voltados às pessoas com deficiência, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o auxílio-inclusão. Segundo ele, a suspensão temporária do BPC no caso de contratação formal pode estimular a autonomia financeira dos trabalhadores com deficiência, permitindo o ingresso no mercado sem a preocupação imediata de perda do suporte financeiro.

    Odair Egues também destacou que pessoas com deficiência que conquistarem empregos com remuneração de até dois salários-mínimos podem ser beneficiadas com o auxílio-inclusão. “Este programa oferece o pagamento de meio salário-mínimo, servindo como apoio importante para garantir uma transição mais tranquila para a vida profissional, sem comprometer a segurança financeira nesse momento inicial”, explicou.

    O encontro reforçou a importância de parcerias e ações concretas para aumentar a inclusão e a valorização das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, beneficiando tanto os trabalhadores quanto o setor produtivo mato-grossense.

  • Eleição para presidência da Federação Matogrossense de Futebol terá disputa entre duas chapas

    Eleição para presidência da Federação Matogrossense de Futebol terá disputa entre duas chapas

    A eleição que definirá a nova diretoria da Federação Matogrossense de Futebol (FMF) para o quadriênio 2025-2029 contará com duas chapas oficialmente registradas. O pleito está marcado para o dia 3 de maio, com assembleia presencial prevista para as 9h, em primeira convocação, na sede da entidade. Caso não haja o quórum exigido no Estatuto, uma segunda convocação ocorrerá às 10h, com qualquer número de filiados presentes.

    O atual presidente, Aron Dresch, buscará a reeleição encabeçando a chapa Progresso no Futebol, que traz como candidatos a vice-presidência Aluísio Bassani e Geandre Bucair. Do outro lado, o empresário Dorileo Leal lidera a chapa Federação Para Todos, tendo ao seu lado Reydner Souza e Leomar Lauxen na disputa pelos cargos de vice.

    Além da escolha para a presidência e vice-presidências, a assembleia também elegerá três membros titulares e três suplentes do Conselho Fiscal da FMF, órgãos importantes na fiscalização da gestão financeira da federação.

    A disputa promete ser acirrada, especialmente considerando o apoio formalizado por clubes e ligas às duas chapas. A chapa Progresso no Futebol recebeu assinaturas de apoio de 22 entidades, entre elas Ação, Uirapuru, Dom Bosco, Academia, Cáceres, Cacerense, Cuiabá, Atlético-MT, CEOV, Luverdense, Nova Mutum, Operário Ltda, Primavera, Rondonópolis, Santa Cruz, Sorriso, Sinop, Sport Sinop, União, Chapada, Juara e a Liga de Alta Floresta.

    Já a chapa Federação Para Todos conta com o apoio formal de Santa Cruz, Mixto, União, Operário Ltda, Associação Camponovense, Nova Mutum e também da Liga de Alta Floresta. A presença de entidades assinando as duas listas revela a complexidade do cenário eleitoral, com possíveis reconfigurações de apoios nos bastidores.

    O resultado da eleição definirá o rumo do futebol mato-grossense para os próximos quatro anos, em um momento em que a modalidade busca maior fortalecimento no cenário nacional.

  • Mato Grosso é o 6º estado com mais conflitos no campo em 2024, aponta CPT

    Mato Grosso é o 6º estado com mais conflitos no campo em 2024, aponta CPT

    Mato Grosso ocupa a sexta posição no ranking nacional de conflitos no campo em 2024, conforme relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O estado registrou 121 ocorrências envolvendo 127.736 pessoas. À frente estão Maranhão, Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

    Em conflitos por terra, Mato Grosso contabilizou 102 casos que afetaram 14.581 famílias de sem-terra, posseiros, indígenas, extrativistas e quilombolas. Também houve uma ocorrência de ocupação e retomada com 74 famílias e um caso de acampamento envolvendo 200 famílias. Os conflitos englobam despejos, ameaças, destruição de bens e invasões.

    No campo da violência trabalhista, dois casos de trabalho escravo rural foram registrados: um em Cuiabá e outro em Juína, envolvendo quatro trabalhadores resgatados em atividades de pecuária e cana-de-açúcar.

    O estado também lidera na região Centro-Oeste em violência contra ocupação e posse, somando 104 ocorrências. Das 14.581 famílias atingidas em 12,9 milhões de hectares, quatro foram expulsas, mais de mil sofreram ameaça de despejo e centenas tiveram roças e casas destruídas.

    O relatório ainda aponta 15 casos de disputa por recursos hídricos, afetando 17.352 famílias. Entre os dados de violência pessoal, Mato Grosso registra 121 casos, com duas tentativas de assassinato, uma morte, seis ameaças de morte, uma tortura, 17 prisões e quatro agressões.

    Ações integradas impedem invasão de 18 propriedades em Mato Grosso em 2023

    As ações integradas da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) impediram a invasão de 18 propriedades rurais e urbanas em Mato Grosso ao longo de 2023, conforme levantamento da Superintendência do Observatório de Segurança Pública. As ocorrências resultaram na condução de 64 pessoas para a delegacia.

    Para prevenir os crimes relacionados a conflitos fundiários, a Secretaria Adjunta de Inteligência realiza um monitoramento constante. Todos os boletins de ocorrência registrados são minuciosamente analisados, o que permite a resposta rápida das forças de segurança.

    Quando necessário, a Secretaria Adjunta de Integração Operacional atua como intermediária entre as forças policiais e outras instituições, coordenando o planejamento e a execução das ações. A intensificação das operações atende à determinação do governador Mauro Mendes de adotar tolerância zero às ocupações ilegais de terras em Mato Grosso. A resposta imediata das forças policiais impede a instalação de invasores em áreas urbanas e rurais.

    Um exemplo recente foi a operação integrada que impediu a invasão de uma Área de Preservação Permanente em Cuiabá, conforme informou a Sesp-MT.

    Além do trabalho de inteligência e resposta rápida, as comunidades rurais contam com o suporte da Patrulha Rural Georreferenciada, um serviço da Polícia Militar. Por meio dele, policiais monitoram diariamente as propriedades, visitam os moradores e fortalecem a relação com a população local.

    As ações integradas são realizadas por agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Politec, unidades especializadas como Rotam e Força Tática, além do Corpo de Bombeiros Militar, sempre que necessário.

  • Quatro homens armados morrem em confronto com a Força Tática em Nossa Senhora do Livramento 

    Quatro homens armados morrem em confronto com a Força Tática em Nossa Senhora do Livramento 

    Quatro homens armados morreram durante um confronto com a Força Tática, na tarde desta sexta-feira (25), na rodovia MT-060, nas proximidades da comunidade Santana, zona rural de Nossa Senhora do Livramento, a cerca de 40 quilômetros de Cuiabá.

    Segundo informações iniciais repassadas pelas autoridades, os suspeitos reagiram à abordagem policial e houve intensa troca de tiros em uma área de mata, nas imediações do km-12 da rodovia estadual. Todos os envolvidos foram atingidos e não resistiram aos ferimentos.

    As circunstâncias exatas da troca de tiros ainda não foram esclarecidas. Equipes da Força Tática continuam na região, dando sequência à ocorrência, com apoio de outras unidades operacionais.

    O local permanece isolado e a polícia apura se há mais suspeitos escondidos na mata. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar os trabalhos no local do confronto.

    A ocorrência segue em andamento e novas informações devem ser divulgadas ao longo do dia.

  • Patrulhamento Rural apreende armas e pés de maconha em sítio no interior de Alto Paraguai

    Patrulhamento Rural apreende armas e pés de maconha em sítio no interior de Alto Paraguai

    Durante patrulhamento rural realizado na tarde desta quinta-feira (24), a guarnição da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar de Diamantino apreendeu duas armas de fogo, plantas de maconha e conduziu dois suspeitos no Assentamento Ema, zona rural do distrito de Capão Verde, em Alto Paraguai (MT). A ação foi registrada por volta das 14h10 e faz parte das atividades de rotina de fiscalização e combate ao crime em áreas rurais.

    Segundo o Boletim de Ocorrência, a equipe foi informada pelo 1º Sargento PM Santos, comandante do Núcleo da PM local, sobre um possível furto ocorrido no sítio LG. Durante diligências nas proximidades, os policiais chegaram ao sítio Santo Expedito, onde notaram comportamento suspeito dos moradores.

    Com a devida autorização da senhora Catarina, responsável pelo local, os policiais realizaram uma varredura na propriedade. Durante a revista, foram encontradas armas de fogo com características alteradas, além de uma planta semelhante à maconha.

    Guilherme Silva de Almeida, de 25 anos, assumiu ser o dono das armas. Já Pedro Vinicius Silva de Almeida, de 22 anos, afirmou ser o responsável pelo cultivo da planta. Questionado, ele levou os policiais até uma pequena plantação onde foram encontrados dois pés da substância análoga à maconha.

    Diante dos fatos, os irmãos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis. Eles responderão por cultivo ilícito de drogas, posse e porte ilegal de arma de fogo, além de uso de entorpecentes.

    A operação reforça a atuação da Polícia Militar na zona rural, com foco na prevenção de crimes e combate à criminalidade em áreas afastadas dos centros urbanos.

  • Custo operacional da suinocultura em Mato Grosso recua no 1º trimestre de 2025

    Custo operacional da suinocultura em Mato Grosso recua no 1º trimestre de 2025

    O custo operacional total (COT) da suinocultura em Mato Grosso registrou queda no primeiro trimestre de 2025, fixando-se em R$ 4,39 por quilo. O valor representa uma redução de 2,23% em relação ao trimestre anterior, conforme aponta levantamento do Projeto de Custo de Produção Agropecuária de Mato Grosso (CPA-MT), conduzido pelo Senar-MT e Imea.

    A principal responsável por essa retração foi a diminuição nos gastos com ração, que continuam a representar a maior parcela da composição de custos da atividade. No período analisado, o grupo de ração respondeu por 74,61% do COT, reforçando seu peso significativo sobre a rentabilidade do produtor.

    Essa redução, ainda que modesta, oferece alívio momentâneo ao suinocultor mato-grossense, que enfrenta desafios relacionados à volatilidade do mercado, ao custo de insumos e à precificação do produto final. A expectativa do setor é de que o cenário mais estável dos preços dos grãos continue contribuindo para a manutenção ou até novo recuo nos custos da atividade ao longo do ano.

    O acompanhamento contínuo dos indicadores de custo é considerado estratégico para embasar decisões na cadeia produtiva da suinocultura, que tem papel relevante na economia agropecuária de Mato Grosso.

  • Onças-pintadas são flagradas atravessando estrada em Mato Grosso

    Onças-pintadas são flagradas atravessando estrada em Mato Grosso

    Duas onças-pintadas foram flagradas atravessando uma estrada de terra em uma área rural de Mato Grosso, em uma cena rara e impressionante que reforça a riqueza da fauna silvestre no estado. As imagens, registradas por moradores da região, mostram os felinos caminhando com tranquilidade e em aparente bom estado de saúde.

    As onças-pintadas (Panthera onca) são os maiores felinos das Américas e desempenham papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Predadores no topo da cadeia alimentar, ajudam a controlar populações de outras espécies e a manter a saúde dos habitats naturais.

    Caminhada espetacular das onças

    No Brasil, seu habitat se estende pela Amazônia, Pantanal e parte do Cerrado, regiões onde ainda encontram refúgios para sobreviver, embora estejam ameaçadas pela perda de território e caça ilegal.

    A presença desses animais em áreas próximas a estradas é um sinal da expansão humana sobre os ambientes naturais. No entanto, a boa aparência dos felinos flagrados indica que ainda há disponibilidade de alimento e condições para sua permanência na região.

    Especialistas alertam para a importância da convivência pacífica com esses animais e reforçam que, ao avistar uma onça, o ideal é manter distância e evitar qualquer tipo de aproximação ou tentativa de espantá-la. Também recomendam a instalação de sinalização em trechos onde há maior probabilidade de travessia de fauna, para prevenir atropelamentos e proteger tanto os animais quanto motoristas.

    Fotógrafo captura momento impressionante de onça-pintada descansando sobre uma árvore, ainda com vestígios de sua última caça
    Foto: reprodução (@Lucas Morgado)

    O flagrante serve como lembrete da necessidade de proteger os corredores ecológicos e áreas de preservação, garantindo que espécies como a onça-pintada continuem a habitar os biomas brasileiros e a enriquecer nossa biodiversidade.

  • Gaeco deflagra 2ª fase da Operação Tudo 2 contra organização criminosa em Mato Grosso 

    Gaeco deflagra 2ª fase da Operação Tudo 2 contra organização criminosa em Mato Grosso 

    O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo Civil, deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a 2ª fase da “Operação Tudo 2”, no município de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá).

    A operação tem como alvo lideranças de uma organização criminosa que atua em Mato Grosso. Estão sendo cumpridas 25 ordens judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e 15 de quebras de sigilo. Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) de Cuiabá e são fruto do trabalho de investigação e enfrentamento ao crime organizado realizado pelo Gaeco. As ações ocorrem simultaneamente nas cidades de Barra do Garças, Cuiabá e Rondonópolis.

    De acordo com o Ministério Público, a 2ª fase da operação é resultado de investigações iniciadas após a deflagração da 1ª fase em novembro de 2023, quando um dos criminosos morreu em confronto com as forças de segurança.

    O objetivo desta nova etapa é coibir a atuação da organização criminosa envolvida em crimes graves como homicídios, tráfico de drogas, extorsões e porte ilegal de armas. Os alvos identificados fazem parte da facção criminosa, sendo que alguns ocupam funções de liderança dentro da estrutura do grupo.

    O nome “Tudo 2” faz referência a uma gíria utilizada por integrantes da facção para sinalizar que “está tudo certo” e que poderiam seguir com práticas ilícitas sem interferência.

    O Ministério Público ressaltou que, por meio do Gaeco e em conjunto com as demais instituições públicas de segurança, segue firme no combate à criminalidade organizada. O compromisso é reprimir com rigor qualquer tentativa de desestabilizar a paz social e garantir a proteção do cidadão de bem.