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  • Exportações de carne bovina de MT têm queda em fevereiro, mas registram 2º maior volume para o mês

    Exportações de carne bovina de MT têm queda em fevereiro, mas registram 2º maior volume para o mês

    Apesar da redução no volume embarcado em relação ao mês anterior, as exportações de carne bovina de Mato Grosso em fevereiro de 2025 apresentaram desempenho expressivo no contexto histórico. Segundo dados da Comex-Stat, foram exportadas 49,39 mil toneladas equivalentes de carcaça (TEC) ao longo do mês, uma queda de 9,09% em comparação a janeiro. No entanto, o volume representa o segundo maior já registrado para o mês de fevereiro.

    Outro destaque do período foi o preço médio pago pela tonelada exportada, que atingiu o quarto maior valor da série histórica para meses de fevereiro. O resultado demonstra que, mesmo com retração no volume, a carne bovina mato-grossense segue valorizada no mercado internacional.

    A performance positiva em termos de preço reforça a competitividade da proteína brasileira, mesmo diante de um cenário global marcado por ajustes na demanda e desafios logísticos. Mato Grosso, maior produtor nacional de bovinos, mantém posição de destaque nas exportações do setor.

  • Justiça condena homem por tentar simular vínculo trabalhista após ser expulso de aldeia Cinta Larga

    Justiça condena homem por tentar simular vínculo trabalhista após ser expulso de aldeia Cinta Larga

    Um homem expulso de aldeia indígena Cinta Larga, no norte de Mato Grosso, foi condenado por litigância de má-fé após tentar obter na Justiça do Trabalho o reconhecimento de vínculo empregatício com duas associações formada pelos indígenas que o acolheram por mais de 30 anos.

    A decisão dada pelo juiz Adriano Romero, da Vara do Trabalho de Juína, concluiu que o autor da reclamação trabalhista, que viveu como membro da comunidade indígena desde 1988, distorceu os fatos para se vingar da expulsão da aldeia, motivada por denúncias de condutas impróprias, como assédio sexual a crianças indígenas. Além de ter os pedidos rejeitados, ele foi condenado por má-fé e terá de pagar multa de 2% do valor da causa, além de honorários advocatícios às associações.

    Ao procurar a justiça, o autor afirmou que teria sido contratado inicialmente como motorista por um indígena e, mais tarde, pelas associações indígenas. Segundo ele, paralelamente à essa função, também fazia trabalhos de roçador e medidor de madeiras, mas que nunca teve a carteira assinada. Relatou que, por residir dentro da associação, era obrigado a estar disponível para atender a comunidade em tempo integral. Reclamou ainda que foi demitido em 2023 sem receber as verbas rescisórias e, ao final, pediu o reconhecimento do vínculo de emprego e o pagamento dos direitos trabalhistas e indenização por danos morais.

    As associações indígenas argumentaram que o homem foi acolhido pela etnia como um de seus membros e passou a viver segundo os costumes da comunidade, sendo tratado como indígena e realizando atividades típicas da subsistência coletiva da aldeia. Além disso, as associações afirmaram que as atividades eram compartilhadas e desempenhavam papel social e ritual na comunidade. “O trabalho realizado era o mesmo desempenhado por qualquer membro da etnia, em um sistema de subsistência e coletividade, sem qualquer relação de subordinação ou remuneração empregatícia”, afirmaram as entidades.

    As associações também apresentaram documentos da Funai e do Ministério Público Federal que relataram denúncias de assédio sexual envolvendo o autor. Esses fatos, segundo a defesa, explicariam a expulsão da aldeia, exclusivamente pelo comportamento criminoso, além de evidenciar que a ação trabalhista foi motivada por vingança pessoal.

    Ao decidir o caso, o juiz Adriano Romero observou que o próprio autor declarou que teria trabalhado para um indígena em particular e não para as associações. Testemunha indicada pelo próprio autor relatou que ele se identificava como motorista da Funai e nunca foi visto recebendo ordens diretas de ninguém, tampouco realizando atividades típicas de um contrato de trabalho formal.

    O magistrado também destacou que o autor era registrado nos sistemas de saúde como indígena da etnia Cinta Larga, com prontuários médicos, cartão de vacinação e demais documentos que confirmavam a sua integração à comunidade. E que o próprio autor se apresentava como integrante da etnia, usufruindo dos programas da saúde indígena e vivendo em condições semelhantes às dos demais moradores da aldeia. “Era consultado pelo Sistema de Saúde como se indígena fosse e ficava na aldeia para trabalhar como os demais indígenas faziam justamente, a ponto de dirigir eventualmente veículos, como outros indígenas faziam; limpar o quintal, como outros indígenas faziam”, descreveu o juiz.

    Ao julgar improcedentes os pedidos, o magistrado ressaltou que outro entendimento violaria o modo de vida tradicional e coletivo da comunidade indígena, além de “macular a organização social, os costumes e as tradições do povo Cinta Larga, desconsiderando sua história e ancestralidade, asseguradas pela Constituição Federal”.

    Má-fé

    O juiz concluiu que o autor agiu de forma dolosa ao distorcer os fatos e ajuizar a ação com finalidades impróprias, tanto financeiras quanto pessoais. “O reclamante se valeu do processo judicial como instrumento de vingança, após ter sido expulso da aldeia devido à sua conduta inadequada”, enfatizou o magistrado.

    O homem foi condenado a pagar multa de 2% do valor da causa às associações indígenas e a arcar com os honorários advocatícios. A sentença ainda determinou o envio de ofício ao Ministério Público da União para que sejam tomadas as providências cabíveis diante das condutas relatadas no processo.

  • Obras de drenagem avançam na BR-163 e tráfego é alterado em Diamantino neste sábado (22)

    Obras de drenagem avançam na BR-163 e tráfego é alterado em Diamantino neste sábado (22)

    A partir desta sexta-feira (21.03.2025), a Nova Rota do Oeste fará um desvio no tráfego da BR-163, entre o km 530 e o km 534, para a continuidade da implantação do sistema de drenagem e recuperação da pista antiga. No local, o tráfego funcionará em pista simples até a conclusão dos trabalhos, que devem ocorrer em um período de 20 dias. A obra compõe o cronograma de duplicação da rodovia e foi iniciada após o Governo de Mato Grosso assumir o controle da Concessionária e retomar a duplicação.

    A mudança no tráfego pretende garantir a segurança dos profissionais envolvidos nos trabalhos e permitir a construção de dois bueiros, parte do sistema de drenagem, e a realização de obras na pista. O trecho está devidamente sinalizado e os motoristas que pretendem percorrer este trecho da rodovia devem se atentar para as orientações repassadas pela Concessionária no local e redobrar os cuidados no local em obra.

    Se precisar, chame a Nova Rota – Para obter informações em tempo real sobre condições de tráfego, intervenções na rodovia, condições climáticas, entre outras situações no trecho sob concessão da BR-163, entre em contato com a Concessionária Nova Rota do Oeste pelo 0800 065 0163, que agora também funciona no WhatsApp. A central de atendimento funciona 24 horas.

    Neste canal de comunicação, também podem ser acionados todos os serviços oferecidos pela Nova Rota aos motoristas que estão na rodovia, como atendimento operacional, socorro médico e mecânico.

  • Setor florestal de Mato Grosso defende ajustes em normas para destravar planos de manejo

    Setor florestal de Mato Grosso defende ajustes em normas para destravar planos de manejo

    Padrões de licenciamentos para exploração de espécies florestais comerciais motivaram reunião com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, em paralelo reunião com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema).

    Representantes do setor florestal reportaram, durante o encontro, as dificuldades enfrentadas pelos produtores devido às regras de transição da Instrução Normativa (IN) 28, que estabelece procedimentos para atividades de Manejo Florestal Sustentável das espécies ipê, cumaru e cedro rosa, listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (Cites), que representam uma parcela significativa da produção de madeira mato-grossense. A norma foi publicada em dezembro de 2024.

    Presidente do Cipem, Ednei Blasius, considera que a paralisação das análises e liberações de planos de manejo no estado ocorre em razão desse regramento da IN 28, que impõem exigências de difícil execução, como a coleta de materiais para herbários. Situação agravada pelos impactos de outras regulamentações, como a Instrução Normativa 19 (IN-19), que requer a análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para aprovação dos planos de manejo florestal.

    Blasius ressalta que, em Mato Grosso, o licenciamento ocorre de forma distinta de outros estados, com a emissão de uma licença florestal sem a necessidade de validação prévia do CAR. A exigência potencializa os riscos de paralisação do setor devido à morosidade na análise do cadastro, comprometendo a manutenção da floresta em pé e a atividade produtiva. Com a IN-19, uma grande quantidade de processos de manejo florestal no estado poderá ser inviabilizada, assim como a extração de outras espécies arbóreas comerciais destinadas à exportação a exemplo do tauari, cedro amazonense, garapeira, jatobá e muiracatiara, colocando em risco a sustentabilidade econômica do setor.

    Para atender à IN 28 do Ibama são necessárias algumas retificações dos inventários florestais, como respeito ao diâmetro mínimo de corte para cada gênero e tipo de vegetação, correção da intensidade máxima de exploração – registrando no inventário como “corte” apenas a quantidade permitida, classificação dos indivíduos remanescentes como “porta semente” garantindo a manutenção mínima exigida de árvores com DAP (Diâmetro à Altura do Peito) superior ao diâmetro mínimo de corte. Também requer a aplicação dos critérios mais restritivos em áreas de contato entre diferentes tipos de vegetação – especialmente quando houver floresta ombrófila densa, alinhamento na análise dos processos para minimizar impactos sobre a comercialização da madeira e melhor aproveitamento dos inventários já realizados.

    Os representantes do Ibama, Allan Valezi Jordani, coordenado geral de Gestão e Monitoramento do Uso da Flora e a diretora de Uso Sustentável de Biodiversidade e Florestas, Lívia Martins, acolheram as reivindicações apresentadas pelo Cipem e pelo FNBF. Dentro de aproximadamente 15 dias está prevista publicação de uma revisão da IN-28 para permitir que os estados possam dar continuidade à análise e liberação dos planos de manejo que envolvem as espécies em questão. Enquanto a publicação de nova redação da norma está em análise jurídica pelo Ibama, o Cipem pede à Sema que as análises dos processos que contenham as espécies ipê, cumaru e cedro rosa não sejam prejudicadas. A Sema manifestou que apresentará ao Ibama medidas mitigadoras e compensatórias. A reunião ocorreu por meio de videoconferência, na semana passada. O Cipem e o FNBF reforçaram o compromisso em continuar contribuindo com sugestões para aprimorar a legislação ambiental, visando segurança jurídica para o setor.

  • Exportações de farelo e óleo de soja crescem em fevereiro de 2025, com destaque para Mato Grosso

    Exportações de farelo e óleo de soja crescem em fevereiro de 2025, com destaque para Mato Grosso

    De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de farelo de soja e óleo de soja registraram crescimento expressivo em fevereiro de 2025, com Mato Grosso desempenhando um papel significativo nesse desempenho.

    Farelo de soja

    Em fevereiro de 2025, o Brasil exportou 1,70 milhão de toneladas de farelo de soja, um aumento de 8,42% em relação ao mesmo mês de 2024Mato Grosso, maior produtor de soja do país, foi responsável por 488,60 mil toneladas desse volume, consolidando-se como um dos principais contribuintes para o resultado positivo.

    O farelo de soja é um dos principais subprodutos da cadeia da soja, amplamente utilizado na alimentação animal, e o aumento das exportações reflete a forte demanda internacional, especialmente de países asiáticos e europeus.

    Óleo de soja

    As exportações brasileiras de óleo de soja também apresentaram crescimento significativo em fevereiro de 2025, totalizando 112,43 mil toneladas, um aumento de 28,00% em comparação a janeiro de 2025. Desse montante, Mato Grosso contribuiu com 16,01 mil toneladas.

    O óleo de soja é utilizado tanto na indústria alimentícia quanto na produção de biocombustíveis, e o aumento das exportações reflete a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional.

    Fatores que impulsionaram o crescimento

    O crescimento das exportações de farelo e óleo de soja pode ser atribuído a diversos fatores, como:

    • Demanda internacional aquecida: Países como China, Índia e membros da União Europeia continuam aumentando suas importações de produtos derivados da soja.
    • Colheita recorde da safra 2024/25: A produção elevada de soja no Brasil garantiu maior disponibilidade de matéria-prima para a industrialização e exportação.
    • Câmbio favorável: A desvalorização do real frente ao dólar tem tornado os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional.

    Impactos para Mato Grosso

    Mato Grosso, como maior produtor de soja do Brasil, tem se beneficiado diretamente do aumento das exportações de farelo e óleo de soja. O estado é um dos principais responsáveis pelo abastecimento do mercado interno e externo, contribuindo significativamente para a balança comercial do agronegócio brasileiro.

    O desempenho positivo das exportações reforça a importância do setor para a economia do estado e do país, gerando empregos, renda e desenvolvimento regional.

    Perspectivas para os próximos meses

    Com a safra 2024/25 em pleno andamento e a demanda internacional mantendo-se aquecida, as expectativas são de que as exportações de farelo e óleo de soja continuem em alta nos próximos meses. No entanto, fatores como as condições climáticas, os preços internacionais e a logística de escoamento podem influenciar os resultados.

    O agronegócio brasileiro, e especialmente Mato Grosso, segue como um dos pilares da economia nacional, consolidando-se como um dos principais players no mercado global de commodities agrícolas.

  • Polícia de MG apreende materiais adquiridos de forma fraudulenta em Lucas do Rio Verde e Sinop

    Polícia de MG apreende materiais adquiridos de forma fraudulenta em Lucas do Rio Verde e Sinop

    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu na manhã desta terça-feira (18), no bairro Shopping Park, em Uberlândia, 15 máquinas roçadeiras, motosserras, sopradores e seis rolos de fios elétricos adquiridos por estelionatários em Sinop e em Lucas do Rio Verde, utilizando documentos falsificados de um empresário que ainda não foi localizado.

    A investigação começou após policiais de Sinop informarem que máquinas adquiridas em uma empresa da cidade entre os dias 8 e 12 de março, avaliadas em mais de R$ 90 mil, tinham como destino Uberlândia. A vítima percebeu o golpe ao constatar que os pagamentos via cartão de crédito não haviam sido concluídos. Com base nessas informações, investigadores da Inspetoria de Polícia da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) conseguiram identificar o motorista que transportou a carga.

    Durante a operação realizada nesta manhã, os policiais localizaram o esconderijo dos equipamentos e prenderam em flagrante um homem de 27 anos, que admitiu ter recebido dinheiro para guardar o material, mas se recusou a revelar o nome de quem o entregou. Ele, que não possui profissão formal, foi encaminhado à Delegacia de Plantão e será autuado pelo crime de receptação.

    No mesmo local, um barraco em uma área de terrenos ocupados irregularmente, foram encontrados os seis rolos de fios elétricos adquiridos fraudulentamente em uma empresa de Lucas do Rio Verde. O comércio local foi vítima da ação criminosa, sofrendo prejuízos com a negociação fraudulenta. Agora, os investigadores apuram se o suspeito tem antecedentes criminais e buscam identificar os demais envolvidos. Segundo a Polícia Civil, os crimes fazem parte de um esquema aplicado por uma quadrilha especializada, que já causou prejuízo estimado em meio milhão de reais a empresários e empresas.

  • ‘Sem freios’: vistoria da PRF aponta que 68% dos veículos de carga rodam com problemas

    ‘Sem freios’: vistoria da PRF aponta que 68% dos veículos de carga rodam com problemas

    Dados das fiscalizações realizadas pelo programa Pare Pela Vida em pontos estratégicos da BR-163/364 em Mato Grosso apontaram que, dos cerca de mil veículos de carga abordados, 68% rodavam com alguma avaria no sistema de freios, componente crítico para prevenir acidentes nas rodovias. Com o objetivo de reduzir acidentes viários, a ação é uma parceria entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Nova Rota do Oeste, Concessionária controlada pelo Governo do Estado, e integrou o cronograma de atuação da Operação Rodovida, realizada entre 19 de dezembro de 2024 e 9 de março de 2025.

    Durante o Pare Pela Vida, a avaliação da parte mecânica dos veículos é realizada por um profissional especializado da Nova Rota do Oeste, que aponta à PRF os problemas encontrados no veículo e que comprometam a segurança da rodovia, cabendo à PRF as autuações necessárias. Com as vistorias realizadas, 78% dos veículos abordados foram retidos pela PRF por apresentarem irregularidades nas condições do veículo, condicionamento da carga e documentações, e não puderam seguir viagem até a resolução do problema.

    Apesar das penalizações, o objetivo da ação é preservar a vida de usuários da rodovia. Por isso, durante a ação, caminhoneiros recebem instruções humanizadas para conscientização da importância da manutenção preventiva e a conduta correta no trânsito. Durante as vistorias, a PRF também avalia as condições de descanso dos motoristas e documentações do veículo e da carga.

    “A manutenção correta do veículo é uma peça importante para prevenir situações adversas e manter a segurança viária. Sem o funcionamento pleno do sistema de freios, por exemplo, o veículo está sujeito a instabilidade e à perda do controle do condutor. O resultado pode ser sinistros graves ou até fatais envolvendo tanto o condutor quanto outros usuários da rodovia”, pontuou a gerente de Eficiência Operacional da Nova Rota, Bárbara Nathane.

    Além do Pare Pela Vida, a Nova Rota também apoiou a Operação Rodovida com a participação em palestras educativas sobre segurança viária, responsabilidade no trânsito e os efeitos do consumo de álcool e drogas. As palestras foram direcionadas a motoristas profissionais, funcionários de transportadoras e escolas localizadas nas proximidades de rodovias federais e estaduais em Mato Grosso, impactando mais de 600 pessoas em 15 encontros.

    Operação Rodovida

    Realizado entre dezembro de 2024 e março de 2025, antecedendo o crescimento no tráfego para as festividades de Natal e Ano Novo até o fim das celebrações de Carnaval, a operação foi criada pela PRF e transformada em programa nacional para a englobar o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), com o apoio do Ministério dos Transportes, além do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Concessionária Nova Rota do Oeste, entre outras instituições.

  • AACCMT lança campanha de doação de ovos de Páscoa para crianças em tratamento

    AACCMT lança campanha de doação de ovos de Páscoa para crianças em tratamento

    Com a aproximação da Páscoa, a Associação dos Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACCMT) lança uma campanha especial de doação de ovos de Páscoa para alegrar e proporcionar um momento de felicidade às crianças em tratamento. O objetivo é levar mais do que chocolate: a campanha visa transmitir esperança, carinho e o sentimento de que essas crianças não estão sozinhas em sua jornada.

    A ação conta com a participação da comunidade e das empresas locais, que podem contribuir com ovos de Páscoa 50%, seja por meio de doações diretas ou parcerias com a AACCMT. As doações podem ser feitas pelos números (65) 99256-3627, (65) 99256-3665 ou (65) 99248-7836. O prazo de entrega das doações termina no dia 06 de abril.

    “A campanha tem como foco proporcionar um sorriso a cada criança em tratamento oncológico, que muitas vezes enfrenta uma rotina de consultas, exames e terapias intensas”, explicou Perolina Cézar, gestora executiva da AACCMT.

    Sobre a AACCMT

    A AACCMT oferece hospedagem gratuita para crianças com câncer e um acompanhante. Os atendidos vêm principalmente do interior de Mato Grosso, de outros estados, de áreas indígenas e de outros países, que precisam de tratamento em centros especializados de oncologia pediátrica em Cuiabá. De acordo com o levantamento mais recente da diretoria, ao longo de 25 anos, a AACCMT atendeu 839 crianças e realizou mais de 22 mil atendimentos.

    Outras Doações

    Todas as despesas da instituição, como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene e capacitação de voluntários e funcionários, são custeadas por meio de doações, projetos, eventos e campanhas. As doações podem ser feitas pelo telefone: (65) 3025-0800.

  • Pescador é cercado por manada de porcos-do-mato e vídeo viraliza

    Pescador é cercado por manada de porcos-do-mato e vídeo viraliza

    O que era para ser um dia tranquilo de pescaria se transformou em uma experiência digna de filme de sobrevivência para Edilson Cruz Barbosa, um pescador de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá (MT).

    Durante uma expedição na zona rural, ele se viu cercado por uma manada de porcos-do-mato – também conhecidos como queixadas – animais famosos por sua força, ferocidade e comportamento imprevisível.

    Pescador fica cara a cara com manada de queixadas em mato grosso

    Uma visita inesperada na mata 

    Enquanto apreciava o ambiente natural próximo a um rio, Edilson percebeu um som peculiar vindo da vegetação. Antes que pudesse reagir, estava completamente cercado pelos porcos, que grunhiam alto e demonstravam sinais de alerta.

    Sem outra alternativa, ele rapidamente subiu em uma cerca para evitar um possível ataque e registrou toda a cena em vídeo.

    O terror dos pescadores 

    Os queixadas, diferentemente dos javalis, vivem em grandes bandos e possuem um forte senso de grupo, o que os torna ainda mais temidos. Quando se sentem ameaçados, podem reagir de forma agressiva, avançando em grupo contra predadores ou invasores de seu território.

    Os porcos-do-mato são animais importantes para o meio ambiente, pois ajudam na dispersão de sementes e na manutenção da vegetação.

    No vídeo, que viralizou nas redes sociais e já soma milhares de visualizações, Edilson tenta, sem sucesso, afugentar os animais, enquanto um seguidor brinca nos comentários: “Se postou, é porque tá vivo!”

    Especialistas alertam que, ao avistar um grupo de queixadas, a melhor estratégia é manter distância e evitar qualquer atitude que possa ser interpretada como uma ameaça. Felizmente, Edilson saiu ileso dessa experiência selvagem – e com uma história para contar (e viralizar!).

  • Onça-pintada é filmada capturando presa em Mato Grosso

    Onça-pintada é filmada capturando presa em Mato Grosso

    A vida selvagem nos presenteia com momentos únicos, e um trabalhador rural de Porto dos Gaúchos, região do 47, no estado de Mato Grosso, teve a sorte de testemunhar um deles. Em um vídeo impressionante, uma onça-pintada (Panthera onca) foi flagrada capturando um porco-do-mato em plena estrada de terra, cercada por lavouras e vegetação nativa.

    O registro, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, destaca um comportamento natural desse grande felino, um dos principais predadores do Cerrado e da Amazônia.

    Para a onça, o porco-do-mato representa uma fonte de alimento essencial, e sua caça demonstra a habilidade e força desse animal fascinante.

    Momento selvagem: trabalhador flagra onça-pintada em plena caçada

    Onças e a Expansão Humana 

    Moradores da região relatam que o avistamento de onças tem se tornado cada vez mais frequente, um reflexo da interação entre os grandes felinos e as áreas agrícolas. O desmatamento e a expansão agropecuária alteram o habitat natural desses animais, forçando-os a caçar em locais mais próximos às propriedades rurais.

    Apesar dessa proximidade, especialistas enfatizam que a presença da onça-pintada é um sinal de que a biodiversidade local ainda se mantém relativamente equilibrada. Esses felinos cumprem um papel essencial no ecossistema, controlando populações de presas e ajudando a manter a saúde dos ambientes onde vivem.

    Conservação e Convivência 

    A onça-pintada está classificada como vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A perda de habitat, a caça ilegal e os conflitos com pecuaristas estão entre as principais ameaças à sua sobrevivência.

    Diante desse cenário, a conscientização sobre a preservação da espécie é fundamental. Especialistas orientam que, ao avistar uma onça-pintada, a melhor atitude é manter distância e evitar qualquer interferência em seu comportamento natural. Caso encontros frequentes sejam registrados, é importante acionar órgãos ambientais, como o Ibama ou a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), para o monitoramento adequado da fauna local.

    Fotógrafo captura momento impressionante de onça-pintada descansando sobre uma árvore, ainda com vestígios de sua última caça
    Foto: reprodução (@Lucas Morgado)

    O Vídeo Viralizou!

    O flagrante da onça carregando sua presa gerou grande repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto muitos ficaram maravilhados com a beleza e imponência do animal, outros ressaltaram a importância de proteger seu habitat natural.

    Independentemente da reação, uma coisa é certa: esses registros reforçam a grandiosidade da vida selvagem e a necessidade de respeitarmos cada espécie em seu espaço.