Tag: Mato Grosso do Sul

  • PF investiga incêndios criminosos no Pantanal

    PF investiga incêndios criminosos no Pantanal

    A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (10), três mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Arraial São João, criada para combater os crimes de incêndio, desmatamento, exploração ilegal de terras da União, associação criminosa, entre outros, na região de Corumbá/MS.

    As investigações da polícia apontam que a área atingida pelos incêndios é um alvo comum dos criminosos e que essa mesma área acaba sendo, posteriormente, usada para grilagem, com a realização de fraudes junto aos órgãos governamentais. Há também indícios de uso da área devastada para manejo de gado irregular proveniente da Bolívia.

    “A perícia da Polícia Federal identificou que aproximadamente 30 mil hectares do bioma pantanal foram queimados por ação dos investigados. A catástrofe ganhou grande repercussão, tendo em vista que o ápice das queimadas ocorreu no final de semana do Arraial São João, tradicional festa junina de Corumbá, revelando imagens impactantes enquanto a margem do Rio Paraguai ardia em chamas”, informou a PF.

    Ainda segundo a polícia, os investigados poderão responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

  • Conheça características da produção de algodão no Brasil

    Conheça características da produção de algodão no Brasil

    Nesta segunda-feira (7), celebram-se cinco anos do Dia Mundial do Algodão. A data foi criada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2019 com o objetivo de destacar a importância dessa fibra tanto para a economia global quanto para o agronegócio.

    “Este ano, alcançamos o patamar de maior exportador de fibra de algodão, enviando o produto para grandes mercados, incluindo o Egito, conhecido por ter o melhor algodão do mundo. Essa data simboliza a grande relevância dessa produção para o Brasil e para os produtores rurais”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desde o final da década de 1990 e início dos anos 2000, o cerrado se consolidou como a principal região produtora da fibra. Conforme a Embrapa Algodão, o ciclo do algodoeiro varia em função da cultivar e do ambiente. Quanto mais próximo à linha do Equador, mais curto é o ciclo. No cerrado, as cultivares precoces têm ciclo de cerca de 150 dias, as de ciclo médio entre 160 e 180 dias, e as de ciclo longo, mais de 180 dias.

    Para o plantio, o solo deve ser adequadamente manejado e trabalhado para garantir a qualidade dos cultivos futuros. A cultura do algodão é exigente em nutrientes, demandando solo com pH corrigido e livre de alumínio tóxico, além de boas práticas de conservação da terra e da água. Outro ponto fundamental é o controle de pragas. Para garantir maior produtividade, fatores como a condição climática, a disponibilidade adequada de água e luz, e temperaturas favoráveis são essenciais.

    Ainda segundo a Embrapa Algodão, a cotonicultura brasileira é um exemplo de organização setorial, com a colaboração de diversas entidades públicas e privadas, que atuam na inovação e melhoria dos processos de produção da fibra.

    O algodão é a fibra têxtil vegetal mais comercializada no mundo. A cotonicultura brasileira apresenta grande diversidade em termos de sementes, climas e beneficiamento, o que pode gerar variações significativas nas características do produto. O Brasil é o terceiro maior produtor de algodão do mundo, e os principais estados produtores são Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul.

    Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa), o cultivo de algodão é a quarta maior cultura temporária do país, com valor de produção estimado em R$ 33 bilhões.

    APOIO DO MAPA

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para fomentar a cadeia produtiva e incentivar os produtores rurais. Os cotonicultores podem acessar recursos por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e de linhas de crédito rural para custeio e comercialização. Em 2023, segundo dados do Banco Central, os contratos de financiamento para comercialização (FEE e FGPP) e custeio de algodão totalizaram R$ 561 milhões e R$ 3,54 bilhões, respectivamente, conforme apresentado pela SPA.

    Em 2024 o Brasil alcançou a marca de maior país exportador de algodão. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil já comercializou US$ 3,35 bilhões e 1,72 milhões de toneladas, superando o total exportado em todo o ano de 2023, que registrou US$ 3,33 bilhões e 1,68 milhões de toneladas, conforme apresentou a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa).

    As exportações de algodão brasileiro vão para mais de 150 países, e os principais importadores são: China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.

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  • Plantio de soja no Mato Grosso do Sul começa de forma lenta em meio a condições climáticas desfavoráveis

    Plantio de soja no Mato Grosso do Sul começa de forma lenta em meio a condições climáticas desfavoráveis

    Produtores de soja em Dourados, no sul de Mato Grosso do Sul, estão enfrentando dificuldades para avançar no plantio da safra 2024/25. De acordo com informações do departamento técnico da Coperplan, apenas 5% dos 223 mil hectares previstos foram cultivados até agora. As condições climáticas atuais, com tempo quente e seco, estão atrasando a continuidade dos trabalhos, especialmente em áreas de várzea e irrigadas.

    A maioria dos agricultores está aguardando a chegada das chuvas, previstas para amanhã, para retomar o plantio. Apesar do atraso, os produtores permanecem dentro da janela ideal e esperam que, com a regularização das chuvas, o desenvolvimento da safra ocorra sem maiores prejuízos.

    Expectativas para a safra 2024/25

    Segundo levantamento da Safras & Mercado, a área destinada ao cultivo de soja no Mato Grosso do Sul deve atingir 4,35 milhões de hectares, representando um aumento de 1,9% em relação ao ciclo anterior. Até o dia 4 de outubro, apenas 4% da área total foi plantada, comparado a 6% no mesmo período de 2023.

    Com uma expectativa de produção de 15,582 milhões de toneladas, um aumento de 19,3% em relação à safra passada, os produtores esperam um rendimento médio de 3.600 quilos por hectare, superando o desempenho registrado no ciclo anterior.

  • Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações

    Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações

    Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) implementou a assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito no território nacional de produtos de origem animal. Nesta quarta-feira (2), o sistema atingiu a marca de mais de 50 mil requerimentos.

    A ferramenta foi desenvolvida em conjunto entre a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (TI) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) com o objetivo de agilizar e facilitar a rastreabilidade e segurança no processo de certificação dos produtos.

    “Nossa missão é trabalhar para um Ministério da Agricultura mais moderno, com mais eficiência e rapidez. Essa marca de 50 mil solicitações mostra que estamos indo no caminho certo, pois as assinaturas digitais facilitam o trabalho do auditor, como também traz mais segurança e agilidade para as empresas”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Das 50.002 solicitações, mais de 48 mil já foram efetuadas, com mais de 90% com parecer favorável. O tempo médio de análise é de dois dias.

    Antes da digitalização da CSN, uma carga com produtos de origem animal só era liberada para trânsito no território nacional com a versão física do documento, que era entregue nos Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoas). A burocracia demandava esforços do serviço público para entrega da liberação e trabalho da empresa para pegar o documento físico, podendo acontecer incidente, como o extravio. Ainda, antes do documento chegar, era necessário arcar com custos de estocagem da mercadoria.

    Com a versão online, a pessoa jurídica acessa o parecer online, uma vez que tem acesso ao documento emitido de forma imediata e podem realizar a sua impressão para apresentação aos órgãos de fiscalização do Brasil. Além da assinatura eletrônica, os certificados contam ainda com código de autenticidade e com QR Code, permitindo mais segurança na checagem da veracidade do documento.

    CERTIFICADOS SANITÁRIOS

    Para que as exportações de produtos de origem animal ocorram é necessário que o Brasil emita o Certificado Sanitário, que é o documento oficial que atesta o cumprimento dos requisitos sanitários do Brasil e do país importador, englobando a rastreabilidade, a inocuidade e a segurança do produto.

    Esse procedimento é executado por servidores do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. O objetivo é assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos de saúde animal e de saúde pública, visando evitar a disseminação, o surgimento e o ressurgimento de doenças animais, bem como garantir que o alimento de origem animal seja seguro para o consumo da população brasileira e mundial.

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  • Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

    Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

    O mês de outubro começa com uma data especial para os apreciadores de café. Uma das bebidas mais consumidas no mundo a fora tem um dia dedicado a ela. Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café.

    A data foi criada pela Organização Internacional do Café (OIC) e, neste ano, tem como tema central “Café: seu ritual diário, nossa jornada compartilhada”, promovendo o setor de maneira mais sustentável e justa, com foco na sustentabilidade, no apoio aos cafeicultores, na nutrição de um mercado equilibrado e na satisfação dos consumidores conscientes.

    “Quem não gosta de tomar um cafezinho? O café faz parte do cotidiano brasileiro e é de grande importância para a economia do país. Somos o maior produtor e exportador de café do mundo e trabalhamos para que os produtores rurais tenham cada vez mais oportunidades de expandir sua produção, assim como para que os consumidores tenham acesso aos melhores grãos brasileiros”, ressaltou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Reconhecendo a importância do setor cafeeiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca, neste dia, os principais tipos de grão cultivados no Brasil. No país, os principais são o café arábica e o conilon, também conhecido como robusta.

    Segundo a Coordenação Geral do Café (CGCAF/Mapa), o arábica (Coffea arabica) é cultivado em regiões de maior altitude e clima mais ameno, sendo apreciado pelo sabor suave, aromático e complexo, com menor teor de cafeína. Já o conilon é uma variedade da espécie Coffea canephora, assim como o robusta, sendo produzido especialmente no estado de Rondônia. Ambos apresentam características semelhantes, como maior resistência a pragas e condições climáticas adversas. Têm um sabor mais intenso e uma maior concentração de cafeína, sendo amplamente utilizados em blends e na produção de café solúvel.

    Tipos de caféTipos de café

    Ainda de acordo com a CGCAF, as lavouras de café ocupam o quarto lugar no ranking das principais culturas agrícolas no Brasil. O país é o maior produtor mundial, com a maior parte da produção concentrada no tipo arábica, que representa cerca de 70% da produção nacional. Os principais estados produtores são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O café conilon representa aproximadamente 30% da produção, destacando-se nos estados do Espírito Santo e Rondônia, este último também produtor de robusta.

    O Brasil também lidera as exportações mundiais de café. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou US$ 7,17 bilhões em café, um valor 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializadas 1,82 milhões de toneladas, um aumento de 43% em relação às 1,27 milhões de toneladas exportadas no ano anterior.

    As exportações alcançaram 152 países, sendo os principais importadores os Estados Unidos (US$ 1,16 bilhão), Alemanha (US$ 1,01 bilhão), Bélgica (US$ 671 milhões) e Itália (US$ 589 milhões).

    O café verde é o principal produto exportado, representando cerca de 85% do total, seguido pelo café solúvel, que teve um aumento de 3% no montante exportado em relação ao mesmo período de 2023. O café torrado também se consolidou como uma categoria em crescimento nas exportações.

    O Governo Federal atua na promoção da cafeicultura brasileira no mercado internacional. Em junho deste ano, durante missão oficial à China, maior importador de diversos produtos agropecuários brasileiros, foram assinados acordos com a maior rede de cafeterias chinesa, a Luckin Coffee, que conta com mais de 16 mil lojas. O acordo viabiliza a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor estimado de US$ 500 milhões.

    café no bule

    Dicas para fazer um bom café no bule; confira

    Outra ação de apoio ao setor, conduzida pelo Mapa, é o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que visa apoiar financeiramente a cadeia produtiva, direcionando recursos para estocagem, custeio, comercialização, capital de giro e recuperação de cafezais.

    O acesso aos recursos se dá por meio de instituições financeiras (bancos e cooperativas de crédito) credenciadas junto ao Fundo. Para a safra 24/25, foram contratados até o momento R$ 5,7 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já foi efetivamente aplicado.

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  • Governo Federal institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade

    Governo Federal institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 14.975 que institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (19).

    A política tem como objetivo aumentar a produtividade, competitividade e sustentabilidade da cocoicultura brasileira, por meio da ampliação da produção e processamento de coco no Brasil; do estímulo ao consumo doméstico e às exportações de coco e seus derivados; da redução de perdas e desperdícios ao longo da cadeia produtiva; e do apoio à produção orgânica de coco e seus derivados.

    Além disso, visa promover a articulação com outras políticas públicas federais, otimizando e coordenando recursos e esforços para o desenvolvimento da cocoicultura. Também inclui o desenvolvimento de programas de treinamento e aperfeiçoamento da mão de obra empregada na cadeia produtiva; a ampliação das políticas de financiamento e seguro de crédito e renda para a cocoicultura; a melhoria da infraestrutura produtiva e de escoamento da produção; o apoio à pesquisa e assistência técnica; e o fortalecimento da competitividade da cocoicultura nacional, entre outros.

    De acordo com a publicação, os recursos para o fomento da Política de Incentivo virão por meio de dotações orçamentárias da União, operações de crédito internas e externas firmadas com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, além de saldos de exercícios anteriores.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produziu mais de 1 milhão de frutos de Coco-da-baía em 2023, com o valor de produção de mais de R$ 1.6 milhões. Os principais estados produtores são: Ceará, Pará, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo.

    No primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou mais de US$ 672 mil em cocos, totalizando aproximadamente 675 toneladas, o que representa um aumento superior a 95% em valor e volume em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI). Em 2023, o mercado brasileiro comercializou cerca de US$ 831 mil e 876 toneladas para mais de 60 países. Os Estados Unidos (US$ 140 mil), a Espanha (US$ 119 mil) e a Argentina (US$ 69 mil) foram os principais destinos das exportações de coco brasileiro neste ano.

    A cocoicultura é uma cadeia produtiva de grande relevância para o Brasil, principalmente para a região Nordeste, conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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  • Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

    Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

    Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal, que causou prejuízo de R$ 220 milhões, são alvo da Operação Prometeu, deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (20).

    Segundo as investigações, neste ano, mais de 6,4 mil hectares foram queimados para a criação de gado na região de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

    Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão no estado.

    Os suspeitos devem responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

    De acordo com a PF, a área queimada tem sido repetidamente foco desse tipo de crime ambiental e também de grilagem, inclusive, com a realização de fraudes junto a órgãos governamentais.

    Segundo a Polícia Federal, “a ocupação irregular da área vem sendo utilizada para exploração econômica por meio da pecuária”. As buscas apontam a existência de pelo menos 2,1 mil cabeças de gado na área pertencente à União, mas a estimativa é de criação de mais de 7,2 mil animais no período investigado.

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  • Foragido da Justiça por homicídio qualificado em Mato Grosso é preso em Mato Grosso do Sul

    Foragido da Justiça por homicídio qualificado em Mato Grosso é preso em Mato Grosso do Sul

    Um homem de 29 anos, foragido da Justiça de Mato Grosso pelo crime de homicídio qualificado, foi preso na tarde desta quarta-feira (18.09) na cidade de Costa Rica, em Mato Grosso do Sul. A prisão foi resultado de uma investigação da Delegacia de Polícia de Poxoréo, que conseguiu localizar o paradeiro do suspeito após meses de buscas.

    O mandado de prisão preventiva contra o homem havia sido expedido pelo juízo da 2ª Vara Criminal e Cível da Comarca de Poxoréo em março deste ano. Com base nas informações coletadas durante a investigação, os policiais civis de Mato Grosso solicitaram apoio da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul para cumprir o mandado.

    A equipe de policiais sul-mato-grossense realizou a prisão do suspeito em sua residência, localizada no bairro Jardim Afonso, em Costa Rica. Após a prisão, o homem foi conduzido para a delegacia local, onde foram realizados os procedimentos legais. Em seguida, ele foi encaminhado para o sistema prisional, à disposição da Justiça.

    A prisão do foragido demonstra a importância da cooperação entre as polícias dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A troca de informações e o trabalho conjunto foram fundamentais para localizar e prender o suspeito, garantindo assim que ele responda pelos crimes cometidos.

  • Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

    Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

    O agronegócio brasileiro exportou em agosto de 2024 US$ 14,14 bilhões. Cinco setores se destacaram fazendo as vendas externas alcançarem o valor final: complexo soja (31,6% de participação); carnes (15,3% de participação); complexo sucroalcooleiro (13,5% de participação); cereais, farinhas e preparações (9,1% de participação); produtos florestais (9,0% de participação).

    A soma das vendas externas desses cinco setores respondeu por 78,6% do valor exportado pelo agronegócio brasileiro ou o equivalente a US$ 11,11 bilhões. Em comparação a agosto de 2023, os mesmos cinco setores foram responsáveis por US$ 13,08 bilhões em vendas externas ou o equivalente a 83,8%.

    Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, o crescimento das exportações do agro brasileiro é resultado do grande incentivo do Governo Federal. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional graças ao retorno das boas relações comerciais do governo brasileiro com o mundo. Produtos de qualidade e o rigoroso controle sanitário tem sido o nosso diferencial, sem dúvida”, enfatizou.

    DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO

    O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro. Neste mês de agosto de 2024, o valor exportado foi US$ 4,47 bilhões em agosto de 2024. E a China continua sendo a principal parceira importadora da soja brasileira, com 73,7% do volume importado nesse mês de agosto ou 5,9 milhões de toneladas.

    A China também é a principal importadora de algumas carnes brasileiras, um dos setores com recorde. As vendas externas de carnes subiram de US$ 2,05 bilhões em agosto de 2023 para US$ 2,17 bilhões em agosto de 2024 (+5,6%). As exportações de carne bovina bateram recorde em volume, com 245,36 mil toneladas (+ 15,7%).

    Já as exportações de carne suína registraram aumento de 9,2%, alcançando US$ 273,95 milhões em vendas externas. Houve elevação da quantidade exportada em 4,5% (+ 4,93 mil toneladas) e no preço médio de exportação em 4,6%. O incremento das exportações ocorreu em função do aumento do volume comercializado para alguns países: Filipinas (+11,55 mil toneladas); Japão (+5,11 mil toneladas); Chile (+3,97 mil toneladas); Singapura (+2,97 mil toneladas).

    Sendo o maior produtor e exportador de açúcar, o Brasil terá produção recorde de quase 46 milhões de toneladas de açúcar, de acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento para o ano safra 2024/2025, segundo ano seguido de produção recorde (45,68 na safra 2023/2024). Neste quadro de grande oferta de açúcar, o volume exportado pelo Brasil é recorde, tendo atingido a quantidade recorde de 3,92 milhões de toneladas em agosto de 2024 ou o equivalente a US$ 1,79 bilhão (-0,9%).

    RESULTADOS DE 12 MESES (SETEMBRO 2023/AGOSTO 2024)

    Nos últimos doze meses, entre setembro de 2023 e agosto de 2024, o Brasil exportou US$ 165,76 bilhões em produtos do agronegócio. O valor significou um crescimento de 1,6% na comparação com os US$ 163,19 bilhões comercializados nos doze meses precedentes.

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  • Rio Paraguai atinge níveis críticos e ameaça fauna e flora de Mato Grosso e MS

    Rio Paraguai atinge níveis críticos e ameaça fauna e flora de Mato Grosso e MS

    O Rio Paraguai, em Mato Grosso e MS, enfrenta uma das piores secas de sua história, com níveis de água atingindo marcas recordes em diversos pontos de seu curso. Em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, o rio atingiu apenas 26 centímetros de profundidade no dia 5 de setembro, superando os registros de 1967 e 2023. O nível esperado para esta época do ano seria de 62 centímetros, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

    Imagens captadas em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, mostram o leito do rio quase seco, com extensos bancos de areia e pedras à mostra. A profundidade atual de 37 centímetros está bem abaixo da média histórica para o período, que é de 1,44 metro. A situação crítica do rio já causou, inclusive, uma fatalidade. Na última terça-feira (5), um turista morreu após o barco em que estava colidir com uma pedra submersa em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

    A estiagem severa tem gerado grande preocupação entre as autoridades e a população local. A presença de bancos de areia, especialmente em trechos com maior profundidade, representa um sério risco para a navegação, alertou Magno Luis de Moura, agente fluvial de Cáceres. “Essas formações dificultam a passagem de embarcações, aumentando o risco de acidentes”, afirmou.

    Medidas emergenciais em Mato Grosso

    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo
    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo
    Foto: SGB/Divulgação

    Diante da gravidade da situação, 14 municípios de Mato Grosso já decretaram estado de emergência por causa da seca.

    As autoridades estão adotando medidas para minimizar os impactos da estiagem, como a distribuição de água para as comunidades afetadas e a implantação de políticas de racionamento.

    A previsão é de que a situação continue crítica nos próximos meses, já que não há previsão de chuvas significativas no curto prazo.

    A seca histórica que atinge o Rio Paraguai é um alerta para os desafios impostos pelas mudanças climáticas e a necessidade de ações urgentes para garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos.

    Situação crítica no rio 

    Ao longo de seus 1.693 km em território brasileiro, o Rio Paraguai é monitorado por 21 estações fluviométricas. No entanto, 18 dessas estações indicam níveis de água inferiores aos esperados, com três delas registrando marcas abaixo de zero. A situação mais crítica ocorre em Mato Grosso do Sul, onde a estiagem no Pantanal atinge níveis alarmantes. Em Ladário, a régua indicou que o rio estava 25 centímetros abaixo do nível zero na última sexta-feira (6).

    Impactos da seca

    A seca prolongada e intensa tem causado diversos impactos na região. A agricultura, a pesca e o turismo são os setores mais afetados.

    A falta de chuva e os baixos níveis dos rios comprometem a produção agrícola, a atividade pesqueira e o transporte aquaviário. Além disso, a seca aumenta o risco de incêndios florestais e prejudica a biodiversidade local.