Tag: Mato Grosso do Sul

  • Sucuri dá “bote” em jacaré e vira atração inusitada no Rio Ivinhema

    Sucuri dá “bote” em jacaré e vira atração inusitada no Rio Ivinhema

    Pescadores do Rio Ivinhema, em Mato Grosso do Sul, foram surpreendidos por uma cena digna dos melhores documentários do Mundo Animal: uma Sucuri-Verde (Eunectes murinus) foi flagrada enrolando seu corpo musculoso em torno de um Jacaré-de-Papo-Amarelo (Caiman latirostris) em plena luta pela sobrevivência.

    O encontro inusitado aconteceu em um trecho calmo do rio, onde os pescadores estavam aproveitando a manhã quando avistaram um movimento estranho na margem.

    Ao se aproximarem, perceberam que o que pareciam apenas redemoinhos na água era, na verdade, um duelo pré-histórico entre dois dos maiores predadores das águas brasileiras.

    Com calma e celular em mãos, um dos pescadores registrou o momento em que a sucuri, com cerca de 5 metros de comprimento, imobilizava o jacaré com seus anéis poderosos. A cena é tão rara quanto impressionante, já que ambas as espécies ocupam o topo da cadeia alimentar em seus habitats.

    “Parecia uma cena de filme. A sucuri enrolou o jacaré todinho e foi afundando com ele. Ficamos só olhando, sem acreditar!”, contou um dos pescadores, ainda espantado.

    Sucuri X Jacaré: pescadores testemunham duelo animal em rio do MS

    Predador predando predador

    Apesar de serem animais imponentes, os jacarés-de-papo-amarelo podem virar presa de sucuris quando estão em desvantagem, especialmente se forem mais jovens ou forem pegos de surpresa.

    A sucuri, por sua vez, não possui veneno, mas usa sua força bruta para sufocar a presa antes de engolir inteira, um processo que pode durar horas.

    O registro dos pescadores rapidamente viralizou entre grupos de amantes da natureza e especialistas em vida silvestre, que destacaram a importância de preservar os ecossistemas para que interações naturais como essa possam continuar ocorrendo.

    Se os dentes não estiverem alinhados e você não conseguir ver o quarto dente inferior, é um jacaré.
    Se os dentes não estiverem alinhados e você não conseguir ver o quarto dente inferior, é um jacaré.

    Além de ser um espetáculo da natureza, o flagrante serve como lembrete do equilíbrio delicado entre predador e presa nas matas e rios do Pantanal e Cerrado.

  • Onça-pintada que atacou caseiro é capturada no Pantanal: entenda o caso e o destino do animal

    Onça-pintada que atacou caseiro é capturada no Pantanal: entenda o caso e o destino do animal

    O céu ainda estava escuro quando os primeiros passos das equipes de resgate cortaram o silêncio da mata de Touro Morto, no coração do Pantanal sul-mato-grossense. A missão? Capturar uma onça-pintada que, dias antes, havia interrompido tragicamente a rotina de um caseiro de 60 anos. A caçada, meticulosa e cheia de tensão, durou 15 horas. E terminou com a sedação do animal, que agora terá um novo destino: o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande.

    O ataque que chocou a região

    Na manhã do dia 21 de abril, Jorge Avalo, um trabalhador dedicado e experiente, realizava tarefas rotineiras em uma propriedade rural a cerca de 230 km de Campo Grande. Nada indicava que aquele seria seu último dia. Sem aviso, a selva rompeu sua quietude com um rugido feroz — e Jorge não teve chance. Foi surpreendido por uma onça-pintada em busca de alimento, um predador no auge da fome, talvez estressado pela perda de território, talvez apenas seguindo seus instintos.

    Relatos dão conta de que o felino, como que marcado pelo cheiro ou por lembranças da presa fácil, retornou ao local do ataque no dia seguinte. Foi aí que começou a contagem regressiva para sua captura.

    Quem era Jorge Avalo?

    Homem simples, Jorge era conhecido pela comunidade local como um verdadeiro guardião da terra. Seu convívio com a natureza era de respeito e admiração. Tinha 60 anos de história cravada naquele solo, e partiu de forma brutal, arrancando lágrimas até dos mais calejados peões da região.

    A caçada: precisão e respeito

    Mobilizando a Polícia Militar Ambiental, veterinários, biólogos e especialistas em fauna silvestre, a operação teve como foco capturar o animal sem causar mais danos — nem à onça, nem ao equilíbrio já frágil do ecossistema pantaneiro. Foi como procurar uma agulha num palheiro enlameado, mas com o faro da ciência e a paciência de quem entende que a natureza não se dobra a pressa.

    Quando o felino foi finalmente localizado e sedado, uma onda de alívio percorreu a equipe. O macho, pesando 94 quilos, estava abaixo do peso — um sinal claro de que seu comportamento agressivo podia ter sido motivado por dificuldades para caçar e sobreviver.

    Destino: CRAS de Campo Grande

    Agora, o animal será encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, onde passará por exames e avaliações detalhadas. O objetivo é entender seu estado de saúde, possíveis traumas e avaliar se é possível um dia devolvê-lo à natureza — em segurança para ele e para os humanos.

    O que é o CRAS?

    O CRAS é uma das instituições mais respeitadas do Brasil quando se fala em cuidados com a fauna silvestre. Ali, animais resgatados de situações de risco, como tráfico, maus-tratos ou, como nesse caso, conflitos com humanos, recebem atendimento veterinário e psicológico.

    Convivência perigosa: quem invadiu o território de quem?

    Esse não foi o primeiro caso de ataque de onça a humanos no Pantanal — e, se nada mudar, infelizmente não será o último. A pergunta que ecoa entre as árvores e nos noticiários é sempre a mesma: quem está no lugar errado? O felino ou o homem?

    A resposta é mais incômoda do que se gostaria. A expansão agrícola, a pecuária e o avanço do desmatamento estão empurrando os animais cada vez mais para dentro das propriedades humanas. Para eles, é uma questão de sobrevivência. Para nós, de segurança. Para ambos, de convivência mal resolvida.

    Um chamado à consciência

    Especialistas ambientais têm reforçado, repetidamente, que a melhor maneira de evitar tragédias como essa é com prevenção e conscientização. Isso inclui desde o cercamento adequado de áreas de risco até a educação de comunidades sobre como agir em caso de encontros com grandes predadores.

    Legado de dor, esperança de mudança

    A morte de Jorge Avalo é um daqueles acontecimentos que deixam marcas. Marcas que não se apagam com o tempo, mas que podem — e devem — servir de combustível para transformações urgentes. O Pantanal, berço da biodiversidade, está em desequilíbrio. E cada ataque como esse é um sinal de alerta.

    Como sociedade, precisamos escolher: vamos continuar empurrando os limites da natureza até ela reagir com violência? Ou vamos aprender a coexistir com respeito e equilíbrio?

    O que você pode fazer?

    Se mora em área de risco:

    • Evite deixar restos de comida e animais domésticos soltos;
    • Use cercas reforçadas em locais vulneráveis;
    • Informe-se sobre comportamento de felinos e compartilhe esse conhecimento com vizinhos.

    Se está longe, mas se importa:

    • Apoie projetos de preservação ambiental e centros de reabilitação animal;
    • Compartilhe informações confiáveis sobre o tema;
    • Pressione autoridades por políticas públicas que garantam a preservação dos biomas brasileiros.

    Considerações finais

    A história da onça-pintada e de Jorge Avalo é mais do que uma tragédia — é um espelho. Um reflexo de como temos tratado nossos espaços naturais, nossos animais, nossos próprios semelhantes. É um lembrete de que a selva e a cidade não são tão separadas quanto parecem. No fim das contas, ou aprendemos a caminhar juntos, ou todos perdemos.

  • Tragédia no Pantanal: Onça-pintada mata caseiro no Pantanal e mobiliza operação de busca

    Tragédia no Pantanal: Onça-pintada mata caseiro no Pantanal e mobiliza operação de busca

    O silêncio típico das margens do Rio Aquidauana, no coração do Pantanal sul-mato-grossense, foi brutalmente rompido por um episódio tão raro quanto assustador. Na última segunda-feira (21), o caseiro Jorge Avalo, mais conhecido entre os locais como “Jorginho”, de 60 anos, foi surpreendido por uma onça-pintada enquanto coletava mel próximo à mata. O ataque foi fulminante. Sem chance de reação, Jorge perdeu a vida em um dos cenários mais belos — e implacáveis — da natureza brasileira.

    Buscas no rastro do predador

    Desde então, uma força-tarefa se formou. Equipes da Polícia Militar Ambiental (PMA), com o apoio técnico de um pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), retornaram nesta quarta-feira (23) à região de Touro Morto, onde tudo aconteceu. O objetivo é localizar o felino responsável pelo ataque e capturá-lo com segurança.

    A missão tem um duplo propósito: evitar novos incidentes e conduzir o animal a Campo Grande, onde ele será avaliado por especialistas e passará por um processo de manejo responsável.

    As pegadas do horror

    O corpo de Jorge só foi encontrado no dia seguinte, terça-feira (22), após buscas minuciosas realizadas por moradores e agentes. A trilha até os restos mortais foi guiada por manchas de sangue e pegadas profundas na lama. O cenário pintava um quadro de agonia: o corpo havia sido arrastado por mais de 50 metros, o que indica que a onça não apenas atacou, mas também tentou esconder sua presa.

    Foi somente quando os disparos de alerta dos agentes ecoaram pela mata que o felino, provavelmente assustado, abandonou o que restava da vítima e fugiu em meio à vegetação densa.

    Um presságio ignorado

    Em uma reviravolta que beira o trágico roteiro de um filme, um vídeo gravado poucos dias antes do ataque veio à tona nas redes sociais. Nele, um amigo de Jorge brincava com a presença recente de pegadas de onça na área.

    “A onça vai comer o Jorge. Olha a unha dela!”, diz o homem em tom descontraído, enquanto aponta para marcas frescas no solo. Jorge, sorrindo, rebate: “Não, não come não!”. A ironia do destino foi cruel. O que parecia uma piada de caipira virou realidade com um desfecho fatal.

    Por que a onça atacou?

    A natureza é regida por leis próprias — e nem sempre compreendidas pelo homem. Autoridades investigam agora o que teria motivado o comportamento agressivo do animal. Especialistas trabalham com algumas hipóteses:

    • Escassez de alimento: mudanças climáticas e desequilíbrio ambiental podem ter reduzido as presas naturais da onça, levando-a a arriscar-se em áreas humanas.
    • Comportamento defensivo: o felino pode ter interpretado a presença de Jorge como uma ameaça à sua segurança ou à de filhotes próximos.
    • Período reprodutivo: durante o cio, os grandes felinos tornam-se mais territoriais e imprevisíveis.
    • Ação involuntária da vítima: um som ou movimento involuntário de Jorge pode ter desencadeado o ataque.

    Conflitos entre homem e natureza: uma tensão antiga

    O Pantanal, patrimônio natural da humanidade, é também palco de tensões históricas entre humanos e vida selvagem. À medida que a expansão agrícola e a atividade humana avançam sobre os territórios nativos, o conflito com predadores naturais aumenta.

    Casos como o de Jorge Avalo são raros, mas não isolados. Eles expõem as fissuras em nosso convívio com a fauna e colocam em pauta questões cruciais sobre a preservação, o respeito ao habitat e o manejo responsável da vida silvestre.

    A vida de Jorge: simplicidade e bravura

    Jorge não era apenas um nome em um relatório policial. Era um homem simples, conhecido na comunidade por sua generosidade e tranquilidade. Vivia da terra, do rio e da fé. Trabalhava como caseiro há anos, cuidando de um rancho próximo ao Rio Aquidauana, onde cultivava mais silêncio que queixas, mais trabalho do que palavras.

    A tragédia de sua morte comoveu vizinhos, parentes e até mesmo turistas que já haviam cruzado com seu jeito tímido e prestativo.

    E agora, o que será da onça?

    A busca pelo felino continua. O objetivo das autoridades não é o abate, mas a contenção. Especialistas da UFMS estão analisando a possibilidade de sedação e transporte para uma área segura, onde o animal poderá ser monitorado sem representar riscos à população.

    A captura da onça — se ocorrer — poderá ainda fornecer informações valiosas sobre seu comportamento, saúde e até seu histórico genético. Cada fio de pelo carrega pistas que podem ajudar a prevenir futuras tragédias.

    Reflexões que ficam

    A morte de Jorge Avalo é um lembrete brutal de que, por mais que o ser humano queira dominar a natureza, ele continua sendo parte dela — e sujeito às suas forças. No embate entre civilização e instinto selvagem, não há vencedores, apenas lições.

    Que a história de Jorge não seja esquecida. Que ela inspire respeito, empatia e um novo olhar sobre o equilíbrio — frágil e sagrado — que nos une a todos neste planeta.

     

     

  • Sucuri fisgada em anzol é resgatada por pescadores em Bonito (MS)

    Sucuri fisgada em anzol é resgatada por pescadores em Bonito (MS)

    Uma pescaria que tinha tudo para ser apenas mais um dia tranquilo em Bonito, no Mato Grosso do Sul, virou uma aventura digna de documentário da vida selvagem. Pescadores que estavam à beira do rio Miranda se depararam com uma cena inusitada: uma sucuri-verde havia sido acidentalmente fisgada por um anzol de galho!

    Com calma, coragem e respeito pela natureza, os homens decidiram salvar o animal, que estava parcialmente fora da água, tentando se livrar da armadilha improvisada. Um dos pescadores segurou a serpente com firmeza, enquanto o outro cuidadosamente retirava o anzol da boca da sucuri. E não era uma cobrinha qualquer: tratava-se de um exemplar robusto da espécie, que parecia agradecer com um olhar sereno antes de retornar para o rio.

    Pescaria com emoção: sucuri é salva por pescadores no rio Miranda 

    A majestosa sucuri-verde 

    A sucuri-verde (Eunectes murinus) é a maior espécie de serpente do Brasil e uma das mais pesadas do mundo. Embora muitas pessoas acreditem que seja agressiva, a sucuri é na verdade um animal reservado e pouco interessado em interações humanas. Vive em ambientes aquáticos e se alimenta principalmente de peixes, aves e mamíferos de médio porte.

    Apesar da fama, ela não é venenosa e raramente representa perigo para as pessoas. O que a sucuri precisa mesmo é de proteção e respeito, pois seu habitat está cada vez mais pressionado por ações humanas.

    Um exemplo de convivência com a natureza 

    Registro impressionante mostra a harmonia selvagem entre predador e presa no coração de um dos rios mais cristalinos do Brasil

    A atitude dos pescadores foi elogiada por biólogos e ambientalistas. Em vez de reagir com medo ou violência, eles escolheram ajudar o animal, mostrando que é possível conviver com a fauna silvestre de maneira harmônica e responsável.

    A cena foi registrada em vídeo e circula nas redes sociais, despertando a curiosidade e admiração de quem acompanha o mundo animal. E você, teria coragem de encarar esse resgate?

  • Brasil exporta US$ 15,6 bilhões em produtos do agronegócio em março

    Brasil exporta US$ 15,6 bilhões em produtos do agronegócio em março

    O Brasil registrou, em março de 2025, o segundo maior valor de exportações do agronegócio para o mês desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 15,6 bilhões. O resultado representa um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o setor respondendo por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento dos volumes exportados, que cresceram 10,2%, enquanto os preços internacionais apresentaram alta de 2,1%.

    Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o agronegócio brasileiro tem se consolidado como um dos principais motores da economia nacional. “Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, afirmou o ministro.

    Entre os principais produtos exportados no mês estão a soja em grãos – US$ 5,7 bilhões (+7%), café verde – US$ 1,4 bilhão (+92,7%), carne bovina in natura – US$ 1,1 bilhão (+40,1%), celulose – US$ 988 milhões (+25,4%) e carne de frango in natura – US$ 772,3 milhões (+9,6%).

    Além dos produtos tradicionais, o governo brasileiro vem impulsionando oportunidades em segmentos com forte potencial de crescimento. Por meio de novos avanços, itens como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos atingiram recordes de exportação e podem ganhar maior protagonismo nos próximos meses, especialmente em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

    No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 37,8 bilhões, aumento de 2,1% quando comparado ao ano anterior, o maior valor já registrado para o período. O superávit do setor no trimestre foi de US$ 32,6 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024. China, União Europeia e Estados Unidos seguiram como os principais destinos, respondendo juntos por mais da metade das exportações do setor. Países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia também registraram aumento expressivo nas compras de produtos como soja, algodão, celulose e carnes.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, destacou o compromisso do governo em ampliar a presença internacional dos produtos brasileiros. “Os resultados de março demonstram o fortalecimento do agronegócio brasileiro no exterior, em um contexto de crescentes tensões comerciais, com foco na segurança alimentar global. A ampliação da presença em mercados de nicho, por meio de produtos de maior valor agregado, reflete uma estratégia comercial que valoriza a escuta ativa das demandas dos setores produtivos. Ao oferecer alimentos com sanidade, qualidade e competitividade, o Brasil se consolida como parceiro confiável”, afirmou.

    A expansão das exportações de produtos não tradicionais e a abertura de novos mercados, mantendo ou ampliando a oferta interna, fortalecem significativamente a economia brasileira. Esse processo estimula a geração de empregos e renda, atrai divisas, diversifica os parceiros comerciais e reduz a exposição a riscos econômicos. Também valoriza os produtos nacionais, incentiva investimentos em inovação e sustentabilidade e consolida relações estratégicas no cenário internacional. Assim, o Brasil amplia sua presença global e reforça sua competitividade.

    Os avanços refletem o trabalho conjunto entre os setores público e privado, com foco na abertura de mercados, segurança sanitária e promoção comercial.

     

     

  • Mamãe onça e filhote roubam a cena em flagrante emocionante no Rio Aquidauana

    Mamãe onça e filhote roubam a cena em flagrante emocionante no Rio Aquidauana

    Quem ama o Mundo Animal sabe: presenciar uma onça-pintada já é um privilégio, agora imagina ver uma mamãe onça acompanhada de seu filhote bem na beira do rio? Foi isso que aconteceu no Rio Aquidauana, na região da Barra, em Mato Grosso do Sul, e o autor do flagrante foi nosso amigo da natureza, @rodrigozoio.7.

    A cena, registrada em meio ao silêncio e à beleza selvagem da região pantaneira, mostra uma onça-pintada fêmea em um momento tranquilo próximo à margem do rio. E, como se já não fosse espetacular o suficiente, logo em seguida surge o filhotinho, andando curioso ao lado da mãe. Um espetáculo da natureza que deixou todo mundo de queixo caído.

    Dupla selvagem: Onça e filhote encantam em aparição no Rio Aquidauana

    Um símbolo do Pantanal 

    A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e símbolo da biodiversidade brasileira. No Pantanal, ela encontra um dos últimos refúgios seguros para viver e criar seus filhotes. Discreta e poderosa, ela costuma evitar humanos, mas de vez em quando nos brinda com aparições como essa, que mais parecem cenas de documentário.

    Fotógrafo captura momento impressionante de onça-pintada descansando sobre uma árvore, ainda com vestígios de sua última caça
    Foto: reprodução (@Lucas Morgado)

    Cena inesquecível para poucos sortudos 

    “Pra quem já teve essa oportunidade, é um momento que jamais será esquecido”, disse um dos que acompanharam a imagem. E não é pra menos: encontros com onças-pintadas e seus filhotes são raros, emocionantes e mostram a importância de preservar nosso bioma.

    Mato Grosso do Sul é mesmo um paraíso para quem ama a natureza. E o Pantanal, com toda sua riqueza de fauna e flora, segue nos presenteando com momentos mágicos como esse.

  • Sucuri-verde gigante é avistada entre Naviraí e Juti, no MS

    Sucuri-verde gigante é avistada entre Naviraí e Juti, no MS

    Uma cena de tirar o fôlego! Uma sucuri-verde (Eunectes murinus) foi flagrada deslizando tranquilamente entre os municípios de Naviraí e Juti, no Mato Grosso do Sul. O encontro inesperado deixou os moradores maravilhados com o tamanho impressionante da serpente, que pode facilmente ultrapassar os cinco metros de comprimento.

    Apesar de sua fama lendária, a sucuri-verde não é venenosa e, na maioria das vezes, prefere evitar o contato com humanos. No entanto, encontrar um exemplar tão grande é sempre um evento memorável para quem se aventura pelo interior do Brasil.

    Encontro incrível! Sucuri-verde de tamanho impressionante é filmada no MS

    O que fazer ao encontrar uma sucuri? 

    Se você se deparar com uma dessas gigantes da natureza, aqui estão algumas dicas valiosas para garantir sua segurança e a do animal:

    ✅ Mantenha a distância: Aprecie a sucuri de longe. Ela não costuma atacar sem motivo, mas se sentir ameaçada, pode se defender.

    ✅ Nada de pânico! Movimentos bruscos ou gritos podem estressá-la. Permaneça calmo e evite qualquer tentativa de tocá-la.

    ✅ Jamais tente capturá-la: Além de serem protegidas por lei, as sucuris são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema.

    ✅ Saia devagar da área: Sem pressa, sem correr e sem virar as costas completamente. Isso ajuda a evitar reações inesperadas da cobra.

    ✅ Peça ajuda se necessário: Se a sucuri estiver em uma área urbana ou representar risco, entre em contato com órgãos ambientais ou bombeiros para que o manejo seja feito corretamente.

    A história da maior sucuri do mundo continua sendo escrita
    A história da maior sucuri do mundo continua sendo escrita
    (Foto: Vilmar Teixeira, Terra da Sucuri)

    Uma guardiã dos rios brasileiros 

    As sucuris vivem principalmente em rios, lagos e pântanos, sendo excelentes nadadoras. Elas se alimentam de uma grande variedade de presas, como peixes, capivaras, jacarés e até veados. Ao contrário do que muitos pensam, os ataques a humanos são extremamente raros.

    Esse flagrante no Mato Grosso do Sul reforça a importância de preservar o habitat natural das sucuris e respeitar a vida selvagem. Afinal, esses gigantes dos rios são verdadeiros símbolos da rica biodiversidade brasileira!

    E você, já teve um encontro com uma sucuri? Conta pra gente nos comentários!

  • Turista flagra sucuri relaxando após banquete em rio de Mato Grosso do Sul

    Turista flagra sucuri relaxando após banquete em rio de Mato Grosso do Sul

    Os rios cristalinos de Mato Grosso do Sul são conhecidos por sua beleza e rica biodiversidade. E foi justamente em um desses cenários paradisíacos que um turista teve um encontro impressionante: uma sucuri boiando tranquilamente, de barriga cheia, sem pressa alguma para sair da água.

    A cena, digna de um documentário sobre o Mundo Animal, mostra a sucuri-verde (Eunectes murinus) completamente relaxada, flutuando no rio enquanto digere sua refeição. Completamente à vontade, a cobra gigante parece até estar aproveitando um dia de spa na natureza.

    Sucesso absoluto! Turista registra sucuri plena em rio de Mato Grosso do Sul

    A tranquilidade de uma rainha dos rios 

    Diferente do que muitos imaginam, as sucuris não são agressivas e preferem evitar qualquer tipo de confronto, principalmente depois de uma grande refeição. Quando estão bem alimentadas, passam longos períodos descansando e aproveitando a água para auxiliar na digestão. Esse comportamento faz parte do seu ciclo natural e mostra o quão harmoniosa pode ser a relação entre esses animais e seu habitat.

    Guardiã dos rios sul-mato-grossenses 

    A sucuri-verde é a maior espécie de cobra da América do Sul, podendo ultrapassar os cinco metros de comprimento e pesar mais de 90 quilos. Apesar da fama assustadora, ela desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico, ajudando a controlar populações de presas como capivaras, jacarés e peixes.

    Sucesso absoluto! Turista registra sucuri plena em rio de Mato Grosso do Sul
    sucuri

    A beleza da natureza em sua essência 

    O flagrante feito pelo turista reforça o quanto a natureza é perfeita, majestosa e cheia de momentos surpreendentes. A sucuri, soberana em seu ambiente, simplesmente boiava, indiferente à presença humana, como se soubesse que ali, naquele rio, ela é quem realmente manda.

    E você, já imaginou ter um encontro tão magnífico como esse?

  • Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o Boletim de Finanças Privadas do Agro, com dados de fevereiro/2025, onde é possível consultar o desempenho dos principais títulos e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) que financiam o agronegócio brasileiro.

    Os registros acumulados de emissão de Cédulas de Produto Rural (CPR) na atual safra 2024/2025, de julho a fevereiro, já somam R$ 268,84 bilhões, valor 68% superior ao verificado no mesmo intervalo da safra passada, sendo este o destaque desta edição.

    Ao lado das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), os dois títulos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados para financiamento do setor agropecuário no mês de fevereiro, como revelam seus valores de estoques acumulados: R$ 540,14 bilhões de LCA e R$ 483,63 bilhões de CPR. Contudo, ao contrário das CPR, o crescimento do estoque da LCA no período em questão, comparado ao ano anterior, mostrou-se menos acelerado, em torno de 13%.

    É importante ressaltar o papel da LCA não somente nas finanças privadas, mas também no Crédito Rural. Segundo normas do Conselho Monetário Nacional, é dever das instituições financeiras manter aplicado em operações de financiamento rural o valor correspondente a 50% dos recursos captados com LCA, sendo pelo menos 50% dessa parcela direcionada para o crédito rural e o restante para a aquisição de papéis do agro. Nesse sentido, considerando o estoque atual de R$ 540,14 bilhões de LCA, pelo menos R$ 270,07 bilhões das novas captações estão sendo reaplicados no setor.

    Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) também vêm apresentando um crescimento menos intenso, mas ainda positivo. Em fevereiro, os estoques de CDCA apresentaram uma elevação de 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo o valor de R$ 35,13 bilhões. Já os estoques de CRA tiveram um aumento de 14% no comparativo do mesmo período, chegando ao valor de R$ 134,31 bilhões.

    Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiroEmissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    O movimento no mercado dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (FIAGRO) também tem expressado bons indicadores. Em janeiro, o Patrimônio Líquido desses fundos alcançou o valor de R$ 43,99 bilhões, com 137 deles em operação.

    O Boletim de Finanças Privadas do Agronegócio é desenvolvido pela Coordenação-Geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária.