Tag: Marta

  • Em Paris, Raí atua para fortalecer relação entre Brasil e França

    Em Paris, Raí atua para fortalecer relação entre Brasil e França

    O Brasil tem vários personagens de destaque nos Jogos Olímpicos de Paris. Alguns estão brilhando nas arenas esportivas, mas também há aqueles que se destacam em outros espaços. Um deles é o ex-jogador de futebol Raí. Com passagens marcantes por clubes como São Paulo e PSG (França), o campeão mundial de futebol com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994 agora se considera uma espécie de embaixador informal que atua para fortalecer as relações entre Brasil e França.

    Em entrevista à Agência Brasil concedida em evento realizado na Casa Brasil (ponto de encontro em Paris de torcedores, autoridades e atletas durante os 17 dias de Jogos Olímpicos) no último sábado (27), Raí também falou da expectativa para Copa do Mundo de futebol feminino que será disputada em 2027 no Brasil e comentou o legado da Gol de Letra, projeto social criado por ele há 25 anos.

    Agência Brasil: Qual a importância de um espaço como esse, da Casa Brasil, falando do Brasil e de esporte na capital francesa durante os Jogos Olímpicos?
    Raí: Acho que é o poder de mobilização do esporte. Quando vemos o mundo inteiro aqui é super importante um espaço como esse para o Brasil marcar presença. E o Brasil, junto de outros três ou quatro países, é um dos mais aplaudidos aqui, como visto na Cerimônia de Abertura. O Brasil tem que saber aproveitar isso, esses momentos, para mostrar suas belezas, suas riquezas, tudo que temos de riqueza cultural e que mostra o que somos. Estamos dando um passo a mais para que as pessoas conheçam tudo que temos de bom, que não fique apenas no imaginário. As Olimpíadas, a França, que estão se aproximando do Brasil, são parcerias estratégicas que serão importantes para o mundo e para o nosso desenvolvimento.

    Agencia Brasil: Você é um ídolo no Brasil e na França. Aqui, nos Jogos, podemos falar que você tem atuado como uma espécie de embaixador entre os dois países, em especial no esporte?
    Raí: Eu me considero um embaixador informal. Tenho muito orgulho disso, de ser esse símbolo entre os dois países. É algo que pode fazer bem para o mundo. A França é o país dos Direitos Humanos, da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Já o Brasil tem um jeito humano, o nosso jeito espontâneo, que todos adoram, além de todas as nossas belezas. Entendo que o francês, ao conhecer o Brasil, volta com a mesma impressão ao conhecer o Brasil: que o país é maravilhoso, é lindo, mas o que tem de mais rico são as pessoas, as relações humanas. Creio que o Brasil tem muito a espalhar pelo mundo, tem muito também a aprender com os outros países.

    Agência Brasil: Em três anos o Brasil sediará uma Copa do Mundo de futebol feminino. Agora temos a seleção brasileira disputando os Jogos Olímpicos com a Marta. Será que a nossa Rainha chega ao Mundial em solo brasileiro dentro das quatro linhas?
    Raí: Acredito muito nas meninas [da seleção], não apenas como potencial técnico, de fazer um bom papel aqui, mas também representando uma causa. Uma causa que vai muito além do esporte. Mas estamos torcendo muito para o Brasil ter uma grande performance aqui. Sobre a Marta, ela é um dos maiores símbolos do Brasil, não apenas pelo futebol, mas pela postura, força, como mulher, como nordestina. Uma mistura de tudo isso. É muita potência, como diz a própria Marta, e temos que celebrá-la enquanto pudermos, tanto dentro como fora de campo.

    Agência Brasil: No Brasil, você tem um projeto social chamado Gol de Letra. Qual o legado desta iniciativa?
    Raí: A Gol de Letra festeja 25 anos de trabalho. Mais de 30 mil crianças já passaram pelos nossos centros. Faz diferença na vida das pessoas atendidas, das suas famílias e também dos bairros nos quais atua. Hoje temos resultados muito bons. Começamos a disseminar a nossa metodologia há mais de 10 anos. Em outras quinze regiões do Brasil, e até em Guiné-Bissau, formamos pessoas para fazer o mesmo que fazemos nas periferias de São Paulo e do Rio, nas periferias. Quando lancei a Gol de Letra, há mais de 25 anos, o objetivo era criar um movimento para promover um país mais justo. Meu grande sonho é transformar a Gol de Letra em sinônimo de cidadania, sinônimo de justiça social, sinônimo de Educação de qualidade para que as novas gerações possam se desenvolver o máximo possível para sejam os grandes transformadores da nossa realidade, transformadores sociais.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Paris marca o início e o final de trajetórias olímpicas de brasileiros

    Paris marca o início e o final de trajetórias olímpicas de brasileiros

    Os Jogos Olímpicos são um dos principais palcos do esporte mundial. No megaevento esportivo o público tem a oportunidade de acompanhar histórias de glórias e conquistas, e na capital francesa não será diferente. E para alguns atletas brasileiros Paris terá um significado ainda mais especial, pois marcará o fim ou o início de suas trajetórias olímpicas.

    Adeus de Marta

    No quesito despedidas, uma das que mais chama a atenção da torcida brasileira é a da Rainha Marta. Aos 38 anos de idade, a alagoana, que já foi escolhida em seis oportunidades como a melhor jogadora do mundo, tenta ajudar o Brasil a conquistar o inédito ouro olímpico no futebol feminino.

    Em Paris Marta terá não apenas a oportunidade de escrever o capítulo mais bonito de sua vitoriosa carreira (após ficar com a prata olímpica em 2004 e em 2008), mas pode assumir a liderança da artilharia histórica da modalidade em Jogos Olímpicos (a alagoana ocupa a segunda posição com 13 gols, atrás apenas da também brasileira Cristiane, que já marcou 14 tentos e não foi convocada).

    Em busca do Tri

    Quem já teve o privilégio de conquistar o ouro olímpico, não apenas uma, mas duas vezes (em 2008 e em 2012), é a meio-de-rede Thaísa Daher. Nos Jogos de Paris, a atleta do Minas terá a oportunidade de se tornar a primeira mulher brasileira tricampeã olímpica (as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze também buscam essa glória em Paris).

    Mesmo com 37 anos de idade, a jogadora vive um momento de pleno protagonismo na carreira, pois marcou o ponto que garantiu ao Minas a conquista do título da última edição da Superliga Feminina de Vôlei, competição da qual ela se tornou a maior pontuadora da história, com o total de 5 mil acertos.

    Sonhando com o ouro

    No judô, modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos, Rafael Silva, o Baby, fará na capital francesa aquela que ele mesmo definiu como a “última dança” de sua vitoriosa carreira. Após conquistar dois bronzes olímpicos (em 2012 e em 2016), o sul-mato-grossense de 37 anos de idade tentará fechar sua participação no megaevento esportivo com o ouro.

    Na categoria acima de 100 quilos, Baby tem alcançado ótimos resultados nos últimos dois anos: o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago (Chile), um terceiro lugar no Mundial da modalidade em Doha (Catar) e uma prata no Pan-Americano disputado em 2024 no Rio de Janeiro.

    Possíveis despedidas

    Os Jogos de Paris também podem marcar a despedida olímpica de outros importantes nomes do esporte brasileiro, como o campeão olímpico de vôlei Bruninho (que aos 37 anos também tem duas pratas no megaevento esportivo) e a medalhista olímpica de prata no boxe Bia Ferreira (que aos 31 anos já anunciou que esta será sua última participação em uma edição dos Jogos).

    Campeão mundial

    Entre os estreantes em Jogos Olímpicos um se destaca pela grande possibilidade de conquistar uma medalha. Atual campeão do Circuito Mundial de Surfe (o segundo de sua carreira), Filipe Toledo chega à competição em um dos melhores momentos da carreira. Apesar de estar afastado das competições para tratar da saúde mental, o brasileiro de Ubatuba une experiência e qualidade técnica para buscar o ouro olímpico.

    Porém, para alcançar este objetivo ele terá de lidar com um desafio extra, o receio declarado de surfar no mar de Teahupoo (Taiti), que tem um perigoso banco de corais no fundo. Assim, caso consiga performar bem em um contexto tão desafiador, Filipinho tem grandes possibilidades de garantir uma medalha em sua estreia olímpica.

    Estrela ascendente

    Se na ginástica artística o grande nome do Brasil é Rebeca Andrade, na ginástica rítmica o grande destaque é Bárbara Domingos. Aos 24 anos de idade, a atleta, natural de Curitiba, se tornou a primeira brasileira a se classificar para a disputa no individual em uma edição dos Jogos Olímpicos.

    Babi, como também é conhecida a atleta, mostrou toda a sua capacidade na última edição dos Jogos Pan-Americanos. Em 2023 em Santiago (Chile) ela foi a atleta do Brasil com o maior número de conquistas (três ouros e duas pratas). E entre as medalhas douradas estava a do individual geral. Já no último Mundial da modalidade, também no ano passado, Bárbara se tornou a primeira brasileira a se classificar para a final do individual geral, o que lhe garantiu a classificação para os Jogos de Paris.

    Nova referência

    Se Marta se despede da seleção olímpica em Paris, a atacante Kerolin fará sua estreia no megaevento esportivo com a missão de ajudar na busca do inédito ouro. Apesar de estar em fase final de recuperação de uma lesão de LCA (ligamento cruzado anterior) do joelho direito, o técnico Arthur Elias disse em coletiva que confia demais na jogadora.

    “A Kerolin é uma atleta que foi eleita a melhor [da liga profissional] dos Estados Unidos na última temporada, foi uma das principais jogadoras da seleção brasileira nas últimas competições, mesmo jogando em uma posição que ela nunca tinha atuado e com poder de definição e de desequilíbrio do jogo muito alto”, afirmou o técnico sobre a atleta de 24 anos de idade que defende o North Carolina Courage.

    Outras estreias

    Em Paris, outros atletas brasileiros promissores darão seus primeiros passos em uma edição de Jogos Olímpicos, como a judoca Beatriz Souza, o jogador de vôlei Darlan Souza, o boxeador Wanderley Pereira, a atleta de levantamento de peso Amanda Schott e os surfistas João Chianca, Luana Silva e Tainá Hinckel.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Futebol: seleção feminina entra em reta final de preparação para Paris

    Futebol: seleção feminina entra em reta final de preparação para Paris

    As 18 jogadoras convocadas pelo técnico Arthur Elias estão reunidas no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Granja Comary, em Teresópolis (RJ), em preparação para a estreia nos Jogos Olímpicos de Paris. Além do grupo que vai disputar a Olimpíada, Arthur Elias chamou quatro suplentes, que poderão substituir atletas em casos de lesões, e outras oito jogadoras que vão vivenciar o período de concentração e auxiliar a comissão técnica nos treinos.

    O grupo finaliza o treinamento na próxima quarta-feira (17), data em que embarca para Bordeaux, cidade francesa que será a base da seleção durante os Jogos.

    A apresentação das atletas na Granja Comary começou no último dia Desde o dia 4 e o grupo ficou completo seis dias depois com a chegada das jogadoras que atuam nos Estados Unidos, incluindo a rainha Marta, que disputará a sexta Olimpíada da carreira.

    Em entrevista à CBF TV, Marta disse que a alegria é em vestir a camisa da seleção é sempre mesma. A primeira vez que representou o Brasil em Jogos Olímpicos foi em 2004, na edição de Atenas.

    “Na minha primeira [Olimpíada], eu tinha 18 anos e tudo era novo pra mim. Eu estava descobrindo sobre o futebol feminino brasileiro. Eu já atuava na Suécia, mas tinha pouca oportunidade de estar na Seleção, que jogava menos naquela época, os amistosos eram em menor número. Hoje, a bagagem é um pouco maior, com muito mais experiência, e isso faz com que a gente saiba da responsabilidade, mas com tranquilidade”, pontuou a jogadora premiada seis vezes melhor do mundo.

    O Brasil está no Grupo C do futebol feminino da Olimpíada, ao lado de Nigéria, Japão e da atual campeã mundial Espanha. A seleção estreia no dia 25 de julho contra a Nigéria, no Estádio de Bordeaux. Três dias depois, o país enfrenta o Japão no Parque dos Princípes e no dia 31 de julho encara a Espanha, encerrando a fase de grupos, novamente no Estádio de Bordeaux.

    Gabi Portilho - atacante - seleção brasileira feminina de futebol - treino na Granja Comary, em 11/07/2024

    Gabi Portilho – atacante – seleção brasileira feminina de futebol – treino na Granja Comary, em 11/07/2024A atacante Gabi Portilho vive a expectativa de disputar a primeira Olimpíada na carreira. “Minha ficha não caiu ainda, acho que só vai cair quando chegar lá” disse a jogadora, que já trabalhou sob comando de Athur Elias quando ele treinava o time feminino do Corinthians – Fabio Souza/CBF/Direitos Reservados

    A equipe convocada pelo técnico Arthur Elias mescla veteranas como Marta, Adriana e Tamires com atletas que representam a renovação da seleção, como Jheniffer, Tarciane e Gabi Portilho. Estreante em Olimpíadas, Gabi Portilho atacante do Corinthians, conhece o trabalho de Elia, com que já trabalhou no time feminino do Timão. Ele comandou As Brabas – apelido da equipe – até 2023 e possui trajetória vitoriosa.

    “Estou muito feliz. Minha ficha não caiu ainda, acho que só vai cair quando chegar lá. A gente está super bem. É um grupo forte. Independente de quantas atacantes tiverem a gente é uma só. Isso faz a diferença lá, todo mundo trabalhando junto, se dedicando. Acho que a gente vai surpreender”, afirmou Portilho.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Renovada, seleção feminina goleia Jamaica na Arena Pernambuco

    Renovada, seleção feminina goleia Jamaica na Arena Pernambuco

    A renovada seleção brasileira feminina de futebol goleou a Jamaica por 4 a 0 e virou a página da eliminação precoce na primeira fase da Copa do Mundo no ano passado. A chuva de gols na Arena Pernambuco, em Recife, começou com um golaço da lateral Adriana, depois teve gol contra da zagueira Swaby e coube à atacante Marta levar os mais de 28 mil torcedores à loucura ao marcar duas vezes na etapa final, selando o triunfo brasileiro com gosto de revanche. Em 2023, a seleção deu adeus ao Mundial após 0 a 0 com as jamaicanas, na última rodada da fase inicial.

    A seleção, comandada pelo técnico Arthur Elias volta a campo contra as jamaicas na próxima terça-feira (4), às 20h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O duelo será o último antes da definição da lista de convocadas à Olimpíada de Paris. Assim como neste sábado (1º) a partida também terá terá transmissão ao vivo da TV Brasil.

    Após o “chocolate” em campo, Marta comemorou o resultado e apoio da torcida pernambucana. A atacante revelou que segue brigando para estar na lista final de Athur Elias para Paris 2024.

    “Acho que isso é primordial. Se não tiver esse sentimento, essa emoção em cada partida, principalmente vestindo a camisa amarelinha, é melhor não jogar, é melhor parar. Eu sinto tudo isso, principalmente aqui no Nordeste onde as pessoas são muito calorosas. Desde o primeiro dia sentimos isso e graças a Deus deu tudo certo, o time se impôs do começo ao fim e essa é a mentalidade e a postura que vamos amadurecer. Só tenho a agradecer essa noite fantástica”, disse Marta. “Estou num grupo muito especial de meninas super inteligentes e talentosas e isso faz que a gente tenha essa mentalidade de dar nosso melhor a cada dia. E a gente está fazendo isso para estar preparada para Paris”.

    O Brasil controlou o jogo no primeiro tempo, com 70% de domínio da posse de bola. Bem entrosadas, as brasileiras marcaram as adversárias na saída de bola e foram mais criativas. A primeira a balançar a rede foi a lateral-direita Adriana. Aos 25 minutos, após passe de Yayá, ela se livrou da marcação e desferiu um chute certeiro no ângulo, sem chance para a goleira Spencer. Depois, ao 38 minutos, em ataque de Ludmila dentro da pequena área, a bola rebateu na zagueira Chantelle Swaby, que marcou contra.

    Na etapa final, o ritmo da seleção foi ainda mais intenso. Já aos oito minutos, a torcida comemorou gol de cabeça de Vitória Yaya – seria o terceiro do Brasil -, mas logo em seguida ele foi anulado, devido à fatta de Ludmila na zagueira Swab. A seleção foi enfileirando chances reais de gol. Ao 15 minutos, Adriana disparou pela esquerda e rolou para Marta que deperdiçou. Na sequência, aos 17, Ludemila mandou uma bomba, mas a goleira Spencer defendeu com o pé. A blitz brasileira continuou. Aos 18 minutos, Adriana rolou para Marta chutar de canhota e acertar o fundo da rede, para delírio da torcida. Antes do fim, a Rainha mandou um torpedo de fora da área e fechou a goleada, para festa nas arquibancadas.

    — news —

  • Seleção feminina se apresenta nos EUA para disputa do SheBelieves

    Seleção feminina se apresenta nos EUA para disputa do SheBelieves

    Boa parte das 23 convocadas da seleção feminina de futebol já está em Atlanta (Estados Unidos) para a disputa do tradicional Torneio SheBelieves, última competição antes da Olimpíada de Paris. O Brasil estreia no próximo sábado (6) contra o Canadá, às 16h (horário de Brasília), pelas semifinais do torneio, no Estádio Mercedes-Benz, em Atlanta. A competição reúne outros dois países já classificados a Paris: Japão e Estados Unidos.

    A atacante Marta se apresentou no domingo (31), junto com Luana e Angelina – as três defendem o Orlando Pride (EUA) e a zagueira Lauren, além de atletas que jogam em clubes brasileiros. Na manhã desta segunda (1), Antônia, Thaís e a goleira Lorena se juntaram à equipe comandada pelo técnico Arthur Elias. O grupo ficará completo na terça (2), com a chegada da meio-campista Laís Estevam (Palmeiras).

    Diferentemente das edições anteriores, com seis partidas, o SheBelieves será disputado apenas em semifinal e final, em razão da recém-concluída Copa Ouro, promovida pela Concacaf. O Brasil competiu como convidado e foi vice-campeão da Copa Ouro ao perder a final para os Estados Unidos, por 1 a 0.

    Após a estreia contra o Canadá no SheBelieves a seleção brasileira voltará a campo no dia 9 de abril contra o Japão ou os Estados Unidos. A competição vai até 9 de abril.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Rainha Marta é homenageada pela Fifa em coroação aos melhores do mundo

    Rainha Marta é homenageada pela Fifa em coroação aos melhores do mundo

    O prêmio Fifa The Best coroou a espanhola Aitana Bonmatí e o argentino Lionel Messi como os melhores jogadores do mundo no ano de 2023, em cerimônia realizada nesta segunda-feira (15) em Londres (Inglaterra). Mas o Brasil teve participação de destaque na premiação, com uma bonita homenagem à Rainha Marta, que dará nome a um novo troféu criado pela Fifa, o de gol mais bonito do mundo no futebol feminino.

    A meio-campista Aitana Bonmatí, do Barcelona (Espanha), conquistou o prêmio após fazer uma grande Copa do Mundo na vitoriosa campanha da seleção da Espanha. Já a premiação de Messi, que atualmente defende o Inter Miami (Estados Unidos), causou certa surpresa. O argentino, que teve como maiores desafios esportivos no ano de 2023 os jogos da seleção argentina pelas Eliminatórias Sul-Americanas, deixou para trás na disputa o norueguês Erling Haaland, que conquistou a tríplice coroa (Liga dos Campeões, Campeonato Inglês e Copa da Inglaterra) pelo Manchester City (Inglaterra), e o francês Kylian Mbappé, estrela em ascensão do PSG e da seleção de seu país.

    Rainha Marta

    Ao contrário de outras premiações da Fifa, nas quais a escolha de futebol masculino foi o ápice da festa, o ponto alto nesta segunda foi a homenagem especial à Marta. A jogadora de 37 anos de idade, que é a maior artilheira da história da Copa do Mundo entre homens e mulheres (com 17 gols em seis Mundiais), dará nome a um novo prêmio criado pela Fifa, o de gol mais bonito do mundo no futebol feminino.

    “É sempre difícil subir neste palco e não se emocionar. Tive a felicidade de receber o prêmio de melhor jogadora algumas vezes. Penso que é muito mais fácil falar se baseando no que foi feito no ano inteiro. Mas isso aqui é muito mais especial, o que faz ser difícil até encontrar palavras. Mas quero que, assim como estou enxergando nesta homenagem, todas as mulheres possam também enxergar um futuro promissor […]. Porque o que buscamos diariamente, através daquilo que Deus nos destinou a fazer, é fazer com que o mundo seja melhor para todos, sem distinção. É buscar igualdade, respeito”, declarou a atacante da seleção brasileira e do Orlando Pride (Estados Unidos).

    Combate ao racismo

    O Brasil também se destacou graças a ato da seleção masculina de apoio ao atacante Vinicius Júnior, que foi vítima de agressões racistas na Espanha. Em partida amistosa contra a Guiné disputada em junho de 2023, os jogadores da equipe canarinho disputaram uma partida pela primeira vez na história com o uniforme negro.

    Receberam o troféu jogadores históricos da seleção brasileira: Roque Júnior, Cafu, Roberto Carlos, Júlio Cesar, Ronaldo Fenômeno e Belletti.

    Gol mais bonito

    Outro momento marcante da premiação foi a entrega do Prêmio Puskas, de gol mais bonito da temporada. Ele foi conquistado por um brasileiro, Guilherme Madruga. Ainda jogando pelo Botafogo-SP, em partida válida pela Série B, o volante acertou uma bicicleta de fora da área para marcar um golaço contra o Novorizontino.

    “Este é um dia único na minha vida. Com certeza ficará marcado na minha história e também na memória de todos que me acompanham desde o começo da minha trajetória”, declarou o jogador.

    Melhor goleiro

    Quem também brilhou foi o goleiro da seleção brasileira Ederson. Ele garantiu o prêmio de melhor goleiro do mundo, após viver uma temporada inesquecível defendendo o Manchester City. “Primeiro, agradeço a Deus por todas as bênçãos na minha vida, por todas as conquistas. Agradecer à minha família, que está aqui hoje. Minha esposa e meus filhos, que são muito importantes no meu dia a dia e trazem muitas alegrias a mim. Agradecer ao meu time pelo ano maravilhoso que tivemos, pelo trabalho incrível. Em especial, agradecer ao grupo de goleiros, porque temos feito um trabalho incrível”.

    Outro destaque brasileiro foi o atacante Vinicius Junior, que foi escolhido para fazer parte da equipe do ano da Fifa.

    Outros vencedores:

    Melhor técnico de futebol masculino: Pep Guardiola (Manchester City)
    Melhor técnica de futebol feminino: Sarina Wiegman (Inglaterra)
    Melhor goleira do mundo: Mary Earps (Manchester United)
    Fifa Fan Award: Daniel “Toto” Iñiguez, torcedor do Colón de Santa Fé (Argentina)

    — news —

  • Com retorno de Marta, Pia convoca Brasil para Torneio She Believes

    Com retorno de Marta, Pia convoca Brasil para Torneio She Believes

    A técnica Pia Sundhage convocou, nesta terça-feira (31), a seleção brasileira feminina para o Torneio She Believes, competição amistosa que será disputada entre 16 e 22 de fevereiro nos Estados Unidos. O destaque é o retorno de Marta. A meia-atacante está recuperada de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo sofrida em março do ano passado.

    “A Marta está pronta na parte física. Fez todos os testes. Ela é bem competitiva, como todos sabem. Sobre o [ritmo de] jogo, nem tanto, então vamos tomar cuidado para nos certificar que ela sinta o jogo e tenha chance de jogar novamente em seu nível mais alto. Estou muito feliz, porque ela é um modelo de comportamento, técnica e leitura de jogo. Precisamos ser inteligentes. Ela não atua há alguns meses”, disse Pia em entrevista coletiva.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Seleção Feminina de Futebol (@selecaofemininadefutebol)

    Marta não joga desde que sofreu a lesão no joelho, em 26 de março do ano passado, na derrota do Orlando Pride, time que defende nos EUA, para o North Carolina Courage, por 1 a 0. A camisa 10 esteve em campo por apenas 31 minutos. A contusão a levou a ser cortada dos amistosos que o Brasil fez na Espanha, em abril, contra as donas da casa e a Hungria. A atacante Gabi Portilho, do Corinthians, foi então chamada para o lugar da craque de 36 anos.

    O Timão, aliás, é a equipe com mais representantes na lista divulgada por Pia: quatro. Foram convocadas a goleira Lelê, a zagueira Tarciane e as laterais Yasmin e Tamires. Destaque também para a presença de seis jogadoras que, além de Marta, atuam na liga norte-americana: a lateral Bruninha (NY/NJ Gotham), as meias Ary Borges (Racing Louisville), Júlia Bianchi (Chicago Red Stars) e Kerolin (North Carolina Courage) e as atacantes Debinha (Kansas FC) e Adriana (Orlando Pride).

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Seleção Feminina de Futebol (@selecaofemininadefutebol)

    Além do Brasil e dos EUA, o She Believes terá a participação de Canadá e Japão. Os quatro participantes estão classificados para a Copa do Mundo da modalidade, que será disputada entre julho e agosto deste ano na Austrália e na Nova Zelândia.

    A estreia das brasileiras no torneio amistoso será no dia 16 de fevereiro, a partir das 18h (horário de Brasília), contra as japonesas no Exploria Stadium, em Orlando. Três dias depois, no Geodis Park, em Nashville, às 20h30, as adversárias serão as canadenses, medalhistas de ouro na Olimpíada de Tóquio (Japão). A participação terminará no dia 22, novamente às 20h30, diante das anfitriãs, atuais campeãs mundiais, no Toyota Stadium, em Frisco.

    As convocadas

    Goleiras: Lelê (Corinthians), Lorena (Grêmio) e Luciana (Ferroviária)

    Defensoras: Bruninha (NJ/NY Gotham-EUA), Tainara (Bayern de Munique-ALE), Rafaelle (Arsenal-ING), Kathellen (Real Madrid-ESP), Lauren (Madrid CFF-ESP), Tarciane (Corinthians), Yasmin (Corinthians) e Tamires (Corinthians).

    Meias e atacantes: Adriana (Orlando Pride-EUA), Marta (Orlando Pride-EUA), Ary Borges (Racing Louisville-EUA), Ana Vitória (Benfica-POR), Nycole Raysla (Benfica-POR), Júlia Bianchi (Chicago Red Stars-EUA), Kerolin (North Carolina Courage-EUA), Bia Zaneratto (Palmeiras), Geyse (Barcelona-ESP), Gabi Nunes (Madrid CFF-ESP), Debinha (Kansas FC-EUA) e Ludmila (Atlético de Madrid-ESP).

    Edição: Fábio Lisboa

  • Ídolos do esporte prestam última homenagem a Pelé

    Ídolos do esporte prestam última homenagem a Pelé

    Ídolos do esporte mundial prestaram a última homenagem a Pelé, que, nesta quinta-feira (29), faleceu aos 82 anos no Hospital Albert Einstein em decorrência de falência múltipla de órgãos.

    O jamaicano Usain Bolt, o homem mais rápido da história do atletismo, publicou uma mensagem em suas redes sociais na qual afirma: “Uma lenda do esporte. Descanse em paz Rei Pelé”. Já o inglês Lewis Hamilton, que é heptacampeão de Fórmula 1, agradeceu Pelé por ter compartilhado seu “talento, genialidade e amor”, e afirmou que seu legado será sempre uma inspiração.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Usain St.Leo Bolt (@usainbolt)

    Outra estrela do esporte a destacar o legado do Rei do Futebol foi o tenista espanhol Rafael Nadal. Nas redes sociais ele declarou: “Hoje vai embora um grande do esporte mundial. Um dia triste para o mundo do futebol, para o mundo do esporte. Seu legado sempre estará conosco”.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Rafa Nadal (@rafaelnadal)

    Entre os brasileiros não foi diferente, a atacante Marta, que foi eleita seis vezes como melhor jogadora do mundo pela Fifa, prestou sua homenagem a Pelé: “Meu rei, nosso rei. Muito obrigada! Você mostrou, ou melhor ensinou com arte e maestria, ao mundo o poder único e de escala global, de fomento, mobilização e engajamento do nosso tão amado esporte. Pelos seus pés, fomos e continuaremos sendo abençoados pela sua arte. Te amo rei. Descanse em Paz”.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por martavsilva10 (@martavsilva10)

    O campeão olímpico Cesar Cielo também expressou sua gratidão: “Ao eterno rei do futebol: muito obrigado”.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Cesar Cielo (@cesarcielof)

    Já Hortência Marcari, um dos expoentes do basquete brasileiro, destacou o fato de que o legado de Pelé perdurará pela eternidade: “Sabemos que um dia todos nós iremos, mas os nossos ídolos não. Eles são eternos e você Pelé estará sempre na nossa lembrança. Deus está te esperando”.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por Hortência Marcari (@hortenciamarcari)

    Edição: Fábio Lisboa