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  • Marketing Digital Ético

    Marketing Digital Ético

    Como as empresas podem prevenir o adoecimento da equipe e dos consumidores.

    Você já sentiu o peso do marketing digital? Ele está em todo lugar, seja  no vídeo que você pausa para pegar um café, no e-mail que lê quase dormindo, no anúncio vibrante que te pega desprevenido no Instagram. Mas enquanto as empresas correm por  vendas, eu fico pensando: a que custo?

    Não é só uma questão de consumo – é a alma das pessoas que está na balança. O consumidor, soterrado por promessas falsas, e a equipe, esmagada por prazos que roubam a vida. Estamos exaustos de pressão.

    Segundo jornal da USP, 30% dos brasileiros são acometidos pelo burnout, um custo para o colaborador que vai precisar cuidar de sua saúde e para a empresa que vai ficar sem aquele profissional.

    Mas dá para fazer diferente. É possível vender  com coração, criar com leveza e cuidar de quem está dos dois lados da tela. A palavra do momento é transparência, seja do gestor da empresa ate o produto final isso o consumidor esta de olho, mas como fazer isso de forma pratica.

    Cuidando dos Consumidores: Menos Pressão, Mais Verdade

    Já caiu na cilada de um anúncio milagroso? “Emagreça 10 quilos em uma semana!”. A decepção que vem depois é um soco no estômago. Um estudo de Smith e Brown, publicado no Journal of Business Ethics em 2020, mostrou que transparência nas campanhas digitais aumenta a lealdade dos clientes em até 30%. Então, troque o sensacionalismo por verdade. Diga o que seu produto faz – e o que não faz. O consumidor sente quando é respeitado.

    Dê Pausas

    Sabe aquele anúncio que te segue como sombra? Isso cansa a mente, não só os olhos. Que tal oferecer algo que acalme? Uma dica gratuita, um post que inspire. Menos “compre agora” e mais “estamos aqui”. É um alívio que gruda na memória.

    Respeite os Limites do Outro

    Nem todo mundo quer notificações de madrugada ou seus dados usados sem aviso. Ética é consentimento: pergunte antes, facilite o “não” e proteja como se fosse seu. Quando o consumidor se sente invadido, ele não só desiste – ele guarda mágoa. Atenção!

    Cuidando da Equipe: O Marketing Começa em Casa

    Uma amiga diz que depois que passou a se respeitar não abre as mensagens de Whapsapp depois das 8 da noite. Sabe porque? Ela não quer adoecer. O burnout no marketing digital é real e cruel. Prazos humanos, pausas para respirar, espaço para criar sem desespero, isso não é luxo, é necessidade. Uma mente descansada entrega mais que uma esgotada.

    Invista em Equilíbrio, Não Só em Cursos

    Cursos de SEO são ótimos, mas e a saúde mental? A Organização Mundial da Saúde diz que o estresse laboral custa bilhões em produtividade perdida por ano. Apoio psicológico, pausas incentivadas, um lembrete de que o bem-estar importa isso é o que faz uma equipe brilhar.

    E  quando é a vez da empresa: Como garantir que essa ética não fique só no papel?

    As empresas podem criar um conselho de ética  um grupo pequeno, diverso, com voz ativa, que ouça consumidores e funcionários.

    Lembra daquelas caixa de sugestões anônima onde a equipe pode desabafar? Ou reuniões mensais para alinhar campanhas com valores humanos?

    Esse mecanismo não é só regra; é um compromisso vivo. Ele pode fiscalizar e garantir que os dados sejam usados com respeito e até mediar conflitos internos. É como um guardião que lembra: Que essa empresa tem  canal seguro para falar – e ser ouvido.

    O marketing digital ético não é utopia; é uma escolha que pede coragem para dizer não ao excesso e sim ao que importa.  O jeito como uma empresa cria a comunidade de colaboradores e respeita o consumidores é devolver o poder de escolher sem truques e para as equipes, é provar que são humanos, não robôs.

    Vamos criar um marketing que cure, que conecte, que inspire  porque o mundo está precisando disso mais do que nunca.

    Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia no Belicosa.com.br

  • Quem tem medo da IA?

    Quem tem medo da IA?

    A Inteligência Artificial  deixou de ser um conceito futurista para se tornar parte do nosso dia a dia. Desde assistentes virtuais até diagnósticos médicos de alta precisão, seu impacto já é inegável. Mas à medida que nos aproximamos dessa tecnologia, uma pergunta se torna cada vez mais pertinente: Devemos temer a IA?

    Os benefícios da IA são inúmeros. A automação tem permitido que profissionais deixem tarefas repetitivas de lado para se concentrarem em atividades estratégicas e criativas.

    No campo da saúde, algoritmos sofisticados são capazes de identificar doenças com maior rapidez e precisão, aumentando as chances de tratamento eficaz.  Não significa que vamos deixar de ir ao medico, mas vamos utilizar nossas Ias como checadores.

    Hoje mesmo utilizei a IA para saber se a quantidade de suplementos recomendado pelo meu medico esta adequado aos exames recentes realizados.

    Outro ponto relevante é a personalização digital. Plataformas de streaming, redes sociais e lojas virtuais utilizam IA para sugerir conteúdos e produtos alinhados aos interesses de cada usuário, tornando o consumo mais i eficiente.

    Além disso, na área da segurança cibernética, sistemas inteligentes detectam ameaças e evitam fraudes, garantindo maior proteção para dados pessoais e transações online.

    Apesar dos avanços, a IA também levanta preocupações. A automação em larga escala pode levar à substituição de empregos, afetando principalmente funções operacionais.

    Segundo um estudo publicado na Harvard Business Review, até 2035, cerca de 40% das funções no mercado de trabalho podem ser automatizadas.  Lembra daquela máxima que se você faz um trabalho repetitivo será substituído por uma maquina, está ai.

    Além disso, questões éticas e de privacidade precisam ser debatidas. Algoritmos que tomam decisões sem transparência podem perpetuar preconceitos e reforçar desigualdades. Tecnologias como o reconhecimento facial, por exemplo, já demonstraram falhas ao identificar corretamente diferentes grupos étnicos, o que pode gerar discriminação.

    Outro risco crescente é a disseminação de desinformação. Com o avanço das deepfakes e dos bots inteligentes, torna-se cada vez mais difícil distinguir entre conteúdos autênticos e manipulados.

    Mas o que esperar da IA nos próximos anos?

    Nos próximos anos, a presença da IA deve se intensificar em diversas áreas, como saúde, educação e mobilidade urbana. Carros autônomos, assistentes médicos baseados em IA e professores virtuais são apenas algumas das inovações em desenvolvimento.

    No entanto, para que essa evolução traga benefícios reais, será essencial que governos e empresas estabeleçam regulamentações que garantam a transparência no uso da tecnologia, a proteção de dados e a responsabilidade no desenvolvimento dos algoritmos.

    No caso do Brasil ainda será necessário investir muito em infraestrutura para que toda essa capacidade de armazenar dados seja fácil de usar. Segundo IBGE mais de 190 cidades no Brasil ainda não possuem internet adequada ou que funcione para a população.

    Medo ou Adaptação?

    Acredito que a IA não deve ser encarada como uma ameaça, mas sim como uma ferramenta que precisa ser utilizada com responsabilidade. O equilíbrio entre inovação e ética será determinante para garantir que essa tecnologia seja um avanço positivo para a sociedade.

    Ao invés de temer a IA, o ideal é que nos preparemos para seu impacto inevitável. Investir em educação digital, debater diretrizes éticas e desenvolver regulamentações adequadas são passos fundamentais para garantir que essa revolução aconteça de forma sustentável e segura.

    Afinal, o futuro da IA não será determinado apenas por suas capacidades tecnológicas, mas pela forma como escolhemos utilizá-la.  Penso que devemos utilizar a AI como um assistente, não como se fosse você é a chave para o equilíbrio nesse momento que ainda nos acostumamos com sua companhia.

    Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia no Belicosa.com.br

  • A adultização das crianças para futuros consumidores

    A adultização das crianças para futuros consumidores

    Ninguém nasce consumista; é algo que se aprende ao longo do tempo. No entanto, as crianças estão sendo condicionadas a esse comportamento cada vez mais cedo, em grande parte devido à exposição às telas e ao fácil acesso a produtos que muitas vezes não são apropriados para a sua faixa etária.

    Com a evolução tecnológica, onde basta dar um clique para adquirir algo desejado, o problema vai além do impacto financeiro. Crianças hiperconectadas estão cada vez mais suscetíveis às estratégias de marketing digital, que incentivam o consumo de produtos e serviços muitas vezes inadequados para a idade.

    Independentemente da classe social, idade ou poder aquisitivo, todos somos influenciados pela internet. No entanto, ao contrário dos adultos, as crianças ainda estão em fase de desenvolvimento e carecem das ferramentas cognitivas necessárias para diferenciar o que é essencial do que é supérfluo. Isso as torna presas fáceis para as propagandas digitais, que promovem uma cultura de consumo incessante.

    A Adultização das Crianças

    O cientista político Benjamin Barber discute a perigosa tendência de adultizar crianças e infantilizar adultos, como um  fenômeno que corrói as estruturas sociais ao incentivar o consumo desmedido.

    No passado, o consumo infantil era impulsionado por anúncios em jornais, revistas e na televisão. Hoje, com o avanço da internet, essa dinâmica mudou completamente. Um simples clique pode finalizar uma compra online, e crianças, mesmo sem comprar, estão expostas a esse ambiente desde cedo, alimentando listas de desejos em seus dispositivos.

    Maria Clara Sidou, no livro “Criança e Consumo”, destaca o papel dos influenciadores digitais e YouTubers nesse contexto, cujas campanhas publicitárias, muitas vezes, não são claramente identificadas. Isso torna a influência sobre o público infantil ainda mais sutil e perigosa.

    O Impacto da Publicidade nas Crianças

    A publicidade, por vezes, se aproveita da vulnerabilidade das crianças, que até os 12 anos não conseguem distinguir claramente o que é propaganda do que é entretenimento, conforme aponta o Instituto Alana. As empresas se aproveitam disso para moldar futuros consumidores desde cedo.

    Os efeitos desse consumismo exacerbado são inúmeros: obesidade infantil, erotização precoce, experimentação de álcool e tabaco, estresse familiar, e até a banalização da violência.

    Mas o que leva as crianças a se tornarem tão consumistas?

    O Apelo ao Consumismo Infantil

    Crianças são naturalmente atraídas por personagens famosos, brindes e embalagens chamativas. Isso, no entanto, não as torna mais capazes de fazer escolhas conscientes ou éticas. Quando essa exposição é contínua, 24 horas por dia, o resultado é uma geração de crianças sem controle sobre seus impulsos e mais suscetíveis a desenvolver vícios de consumo

    Além de influenciar as decisões de compra dos pais, as crianças desenvolvem uma fidelidade precoce às marcas, criando um ciclo vicioso de consumismo que pode durar a vida inteira.

    Como Evitar o Consumismo Infantil?

    A conscientização é o primeiro passo para combater o consumismo infantil. Aqui estão algumas estratégias:

    Na Escola: As instituições de ensino podem promover debates e atividades que ajudem as crianças a refletirem sobre suas escolhas de consumo. Grupos de discussão e competições educativas são ferramentas valiosas.

    No Trabalho: Empresas podem organizar rodas de conversa para pais, orientando-os a estabelecer regras claras em casa sobre o uso da tecnologia e o consumo digital.

    No Lar: Reduzir o tempo de tela e dar o exemplo em casa são fundamentais. Pais devem mostrar que a tecnologia é uma ferramenta, não um brinquedo. O tempo de qualidade com os filhos deve ser priorizado, exigindo disciplina e afeto.

    O consumismo infantil é um desafio crescente que exige a atenção de pais, educadores e da sociedade em geral. As crianças, em fase de desenvolvimento, são particularmente vulneráveis às estratégias de marketing que incentivam o consumo desenfreado, afetando não apenas seus hábitos, mas também sua saúde física e emocional.

    Para combater essa tendência, é crucial promover a conscientização desde cedo, estimulando um senso crítico nas crianças e fortalecer os laços familiares. Proteger os pequenos do consumismo excessivo é uma responsabilidade coletiva que deve começar no lar, mas se estender para todos os ambientes em que eles vivem e interagem.

    Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e netnografia no Belicosa.com.br

  • Infodemia: Sobrecarregados de Informação

    Infodemia: Sobrecarregados de Informação

    Como  se proteger do excesso de informação

    Já ouviu falar de  infodemia?  Nada mais do que a sobrecarga de informação, essa nomenclatura   sugere algo maior: Estamos todos sobrecarregados de informação, não sabemos o que fazer e isso esta afetando nossa saúde.

    Não é à toa que pessoas no mundo todo relatam constante estresse e dificuldades para tomar decisões devido à quantidade de informação recebida ao longo do dia.

    Apesar de ter ganhado mais atenção depois da pandemia, a infodemia não é um fenômeno novo. O jornalista americano David J. Rothkopf é o criador do termo, mencionando-o pela primeira vez na sua coluna no jornal Washington Post, em 2003. 

    Mas somente em 2020 que a  OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu e classificou a infodemia  como: “O excesso de informações, algumas precisas e outras não, que torna difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa

    Você esqueceu o nome de alguém que conheceu ontem? Não lembra a última da ultima serie que viu no netflix? Ou desaprendeu a andar de bicicleta? Você não está sozinho. Todos nós estamos sofrendo do mesmo diagnóstico: a Infobesidade e ela esta abalando nosso equilíbrio.

    Desde a industrialização do mundo, o excesso de informação tem acompanhado o contexto histórico das nações, impedindo que os indivíduos ajam de forma adequada às novas sensações.

    O que mudou agora é a velocidade com que isso acontece. Imagine que sua mente está em um supermercado cheio de promoções, onde todas as ofertas são atrativas, mas você só pode escolher um item para produzir uma ação. Assim, a infobesidade faz com que nosso cérebro receba tantos estímulos que não consegue decidir.

    Ao mesmo tempo que somos receptores de informação, também somos transmissores. Isso nos transforma em vítimas da quantidade de informação produzida e coletada.

    A internet duplica, triplica e multiplica toda a informação recebida, mesmo que ela seja descartável ou fake fazem nosso cérebro ficar confuso e isso atrapalha nossa percepção.

    Muitos tendem a submergir em um emaranhado de referências que não são saudáveis ou úteis. O problema não é da tecnologia, mas de comportamento. Afinal, é você que decide qual informação gera conhecimento e qual deve ser rejeitada.

    Em escala profissional, o assunto é preocupante. Mas, quando falamos do excesso de informação em crianças, o tema se torna assustador. A possibilidade de produzir gerações inteiras de pessoas altamente conectadas, mas sem a capacidade de distinguir perigos iminentes, nem de se adaptar e ser alfabetizadas corretamente, é alarmante.

    Para Rothkopf , o criador do termo a infodemia é: “Alguns fatos, misturados com medo, especulação e boato, amplificados e transmitidos rapidamente em todo o mundo pelas modernas tecnologias da informação, afetaram as economias nacionais e internacionais, a política e até a segurança de maneiras totalmente desproporcionais às realidades básicas”.

    Mas o que fazer para não ficar obeso de informação?

    A infobesidade não é um problema sem cura. Hábitos simples com  impactos positivos que podemos praticar todos os dias.

    Informação com Hora Marcada

    Não passe o dia todo coletando dados que não vai usar. Escolha um horário para ler sites, se atualizar e obter informações. Depois, dedique-se ao planejamento, análise e execução. Existem outras atividades nas 24 horas do seu dia.

    Cara a Cara

    Converse com seus colegas pessoalmente, não só pelo WhatsApp. Quando utilizamos a informação local, processamos melhor as atitudes globais.  Uma empresa que tem filiais por exemplo, consegue muitas vezes mapear a experiencia do cliente de forma mais assertiva porque conversa  com o consumidor cara a cara e gera mais insigths, devido à melhor percepção das expectativas locais.

    Cuidado com Fake News

    Se eu mandar você pular da ponte, vou receber uma risadinha como resposta, certo? Porém, em ambiente digital, quando recebemos uma informação, o que fazemos? Compartilhamos! E aquele velho hábito de checar se isso vem de uma fonte segura passa despercebido.

    Desconecte-se

    Quando disse a um profissional que durmo com meu smartphone fora do quarto e acordo com despertador, vi o desespero em seu rosto. Mas, Belicosa, e quando alguém precisa falar com você? E se for emergência?

    A resposta é sempre a mesma: se for emergência, as pessoas vão me ligar, não me enviar uma mensagem, um áudio ou e-mail. O que quero dizer é que seu sono precisa ser reparador; senão, seu corpo não vai funcionar direito. Ache um tempo para se desconectar e se conectar ao que realmente importa.

    A infodemia é um desafio crescente, mas com a adoção de estratégias simples e eficazes, podemos reduzir significativamente seu impacto em nossa saúde e bem-estar. Adotar esses hábitos  muitas vezes tidos como bobinhos vai te manter equilibrado diante de tantos estímulos e não só melhorar seu  desempenho pessoal como  profissional, equilíbrio sempre.

    Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia no Belicosa.com.br

  • Por que os usuários preferem marcas humanizadas?

    Por que os usuários preferem marcas humanizadas?

    Em um cenário saturado de conexão, as marcas lutam para se destacar e conquistar a lealdade dos consumidores em tempos digitalizados. A humanização da marca é uma estratégia que tem se mostrado cada vez mais assertiva, os consumidores estão cada vez mais atraídos por quem não apenas oferece produtos de qualidade, mas que também se identificam com seus valores e preocupações.

    Eles buscam marcas que não apenas falem, mas também ouçam. que não apenas vendam, mas também se importem. Em essência, os consumidores desejam se conectar com marcas que tenham uma essência humana palpável, que se preocupem com mais do que apenas o lucro, mas com o impacto que têm sobre a vida das pessoas e o mundo ao seu redor

    Necessidade de Conexão

    Em um mundo cada vez mais digitalizado, onde as interações pessoais são substituídas por telas e algoritmos, os consumidores anseiam por conexões significativas.

    As marcas humanizadas preenchem esse vácuo, oferecendo uma experiência mais empática que vai além do simples ato de compra. Elas entendem as emoções, os desejos e as necessidades dos consumidores, criando laços emocionais que geram lealdade e engajamento.

    Mas quais são as características de uma Marca Humanizada?

    Autenticidade: As marcas humanizadas são autênticas e  transparentes em sua comunicação. Elas são honestas sobre seus valores, práticas comerciais e até mesmo suas falhas, ganhando a confiança e a credibilidade dos consumidores.

    Empatia: Uma marca humanizada se coloca no lugar do consumidor, demonstrando empatia e compreensão em suas interações. Ela se preocupa genuinamente com o bem-estar dos clientes e está sempre pronta para oferecer suporte e assistência quando necessário.

    Personalização: As marcas humanizadas reconhecem a singularidade de cada cliente e se esforçam para oferecer uma experiência personalizada. Elas entendem as necessidades e preferências individuais dos consumidores, adaptando seus produtos, serviços e comunicações de acordo.

    Narrativa Envolvedora: Uma marca humanizada conta histórias envolventes que ressoam com os consumidores em um nível emocional. Ela cria uma narrativa coesa que reflete sua identidade e valores, conectando-se com os clientes de maneira significativa.

    Resposta Rápida: Em um mundo onde a atenção é um recurso escasso, as marcas humanizadas respondem rapidamente às consultas e preocupações dos clientes. Elas estão sempre disponíveis para ajudar e resolver problemas de maneira eficiente e compassiva.

    Mas Como Humanizar uma Marca?

    Comunicação Autêntica:

    Em vez de adotar uma linguagem corporativa impessoal, as marcas podem se comunicar de maneira mais autêntica e acessível, usando uma linguagem simples e direta que ressoe com os consumidores.

    Valorização da Experiência do Cliente:

    As marcas devem colocar o cliente no centro de suas operações, priorizando a experiência do cliente em todos os pontos de contato. Isso inclui desde o design de produtos e serviços até o atendimento ao cliente e o suporte pós-venda.

    Transparência:

    As marcas devem ser transparentes sobre suas práticas comerciais, políticas e impacto social. Isso significa admitir erros quando necessário e ser honesto sobre os desafios e compromissos da marca.

    Inclusão e Diversidade:

    Ouvi que a inclusão é  escolha. A apartir do momento que se atravessa essa porta um universo de possibilidades se transforma. Mas para isso acontecer as marcas devem promover a inclusão e a diversidade em todas as áreas de suas operações, desde a contratação de funcionários até a seleção de modelos em campanhas de marketing. Isso demonstra um compromisso genuíno com a igualdade e a justiça social.

    Engajamento Comunitário:

    As marcas podem se envolver ativamente com suas comunidades, apoiando causas locais e iniciativas de responsabilidade social. Isso não apenas fortalece os laços com os clientes locais, mas também demonstra um compromisso com o bem-estar da comunidade como um todo.

    À medida que os consumidores buscam conexões autênticas em um mundo cada vez mais digital, as marcas têm a oportunidade de se destacar adotando uma abordagem mais humanizada em sua comunicação e interação com os clientes.

    Ao serem autênticas, empáticas e transparentes, as marcas podem criar laços emocionais genuínos que geram lealdade e engajamento a longo prazo. Ao humanizar suas marcas, as empresas podem não apenas impulsionar o crescimento e o sucesso, mas também fazer uma diferença positiva na vida de seus clientes e na sociedade como um todo.

    Se voce tem uma marca não perca tempo, humanize.

    Maria Augusta Ribeiro, especialista em Netnografia e Comportamento Digital no Belicosa.com.br

  • Netnografia e a experiência do usuário UX

    Netnografia e a experiência do usuário UX

    A evolução da tecnologia afetou o comportamento das pessoas e o mercado passou a sentir necessidade de pesquisar a fundo as necessidades do publico digital e trazer soluções mais assertivas aos produtos e serviços comercializados. É assim que netnografia é uma aliada a área de UX ou experiência do usuário.

    Mas o que é Netnografia? E UX? E essa tal de experiência do usuário?

    Netnografia:

    Inventada por Robert Kozinets, a Netnografia é uma pesquisa de mercado super adaptativa. Pois consegue captar informações que ajudam a compreender a jornada de consumo de um usuário no meio digital. 

    Esse método de pesquisa de mercado, ajuda a segmentar o consumidor de forma mais rápida, mais barata, e que se adapta melhor à velocidade das interações dos consumidores em ambiente digital e principalmente nas redes sociais digitais.

    Além de utilizar métodos multicanais para estudar o comportamento do consumidor, a Netnografia é uma ferramenta que causa pouca fricção. E o que isso quer dizer? 

    Que o pesquisador causa pouca interrupção nas comunidades avaliadas e isso estimula interações mais sinceras e ajudar a saber qual a real necessidade do usuário.

    UX ou Experiência do Cliente

    UX estuda a experiência do usuário de um produto ou serviço oferecidos online com o objetivo de estimular melhorias constantes. Como a própria sigla já entrega o significado a experiência do usuário ou UX busca entender o que qualifica ou prejudica a relccao do usuário com o que é oferecido digitalmente.

    A transformação digital afetou o comportamento do consumidor, que agora exige um grau maior de criatividade das empresas para vender de forma assertiva. 

    Essa compreensão de quem é cliente, quem é fã ou quem pode se tornar um em potencial vai precisar de uma ajudinha da Netnografia e da turma de UX. 

    E dois grandes benefícios do casamento da Netnografia com o UX são fundamentais para se gerar insights que atendam ao consumido a otimização de persona e o desenvolvimento de planejamento estratégico mais veloz.

    As chamadas personas são personagens fictícios criados para representar os diferentes tipos de usuário dentro de um alvo demográfico. Eles são essenciais para as macas como balizadores das necessidades do cliente.

     Nesse caso com a pesquisa netnográfica aplica as personas é possível otimizar seu publico alvo gerando maior lucro prestando atenção a quem é de fato o publico alvo.

    Com pesquisas de mercado adequadas a cada situação naturalmente aparecerão informações consistentes que vão gerar insights para a elaboração de estratégias inseridas na realidade do consumidor desejado e assim auxiliar na tomada de decisão.

    A netnografia é indicada para toda tomada de decisão envolvendo marcas e pessoas, então se deseja aplicar essa ferramenta aliada a experiência do usuário é bom ter em mente que vão precisar inserir mais pessoas diferentes trabalhando em conjunto do que ferramentas que gerem relatórios automáticos.

    Pode parecer simples, mas o casamento da netnografia com o UX tem potencial para fornecer importantes insumos estratégicos na atuação das marcas em ambiente digital e melhorar a comunicação com o publico alvo.

    Levem em consideração contextos em que estão inseridos os usuários, gestos, vocabulários, imagens, reações, referencias, necessidades ainda não atendidas. Pensem sempre que do macro vamos ao micro para compreender o que deseja o cliente a assim potencializar produtos e serviços. 

    A experiência do usuário ou UX e a netnografia tem muito mais com saber com quem esta do outro lado da tela do que entender de mecanismos automatizado. Se quer entender o consumidor digital mergulhe fundo na realidade deles e descubra toda a informação que puder gerar insights e elevar a régua de empresas que entendem seu cliente.

    Por: Maria Augusta Ribeiro. Especialista em Netnografia e Comportamento Digital Belicosa.com.br
  • O que é Netnografia?

    O que é Netnografia?

    Saiba como compreender padrões de comportamento do consumidor online através de insights.

    Qual o comportamento do consumidor ao navegar pela Internet? O que motiva uma compra online? Como estimular o uso? E como engajar mais nas redes sociais? Essas e muitas outras perguntas são a principal proposta da Netnografia.

    Mas afinal o que é netnografia? É um método de pesquisa, que se baseia na investigação interpretativa para desvendar padrões analíticos de comportamento social e cultural via web, nos fazendo entender profundamente quais são os problemas dos consumidores ao acessar uma marca ou produto.

    É justamente através dos símbolos e da linguagem produzidos pelos consumidores nas comunidades online que a Netnografia gera insights para as empresas e agencias em busca de empatia com o cliente ávido a consumir.

    A possibilidade de transformar cenários em experiências de consumo visuais, emocionais, ou apenas por hábito é o que faz o método se aprofundar tanto nas pessoas digitalizadas.

    Como se fosse um antropólogo virtual o pesquisador netnográfico pesquisa o que faz sentido para aquelas pessoas em determinado momento. Por exemplo as pessoas que gostam de café conseguem pelas redes trocar experiencias, melhorar o paladar do outro e ainda evangelizar sobre os diferentes tipos e qualidades do café.

    Inventada pelo professor Robert Kozinets, especialista em mídias sociais, pesquisas de marketing e reconhecido mundialmente. Ele criou a Netnografia para compreender por que pessoas eram fãs de Star Wars e Star Trek em seu doutorado.

    Netnografia tem livro? Sim e foi escrito pelo próprio Kozinets, chamado: Netnografia —Realizando Pesquisa Etnográfica Online, é amplamente utilizado. No Brasil a tradução foi feita por Tatiana Melani Tosi outra grande pesquisadora sobre o assunto.

    Alem de estudar o que faz sentido o estudo da Netnografia tem vantagens enormes sobre os outros métodos de inteligência de mercado, justamente porque acaba pesquisando o cotidiano dos usuários de forma menos intrusiva e mais rápido.

    É através da Netnografia que identificamos a recepção da publicidade gerada por uma marca ou produto até o cliente. Assim ao se estudar as comunidades online, e principalmente as redes sociais, a Netnografia é capaz de identificar oportunidades de negócios na web.

    Além da perceção de marca, a melhor contribuição da netnografia é reconhecer a capacidade de cocriação que algumas comunidades têm ao se estabelecer novos produtos para marcas digitais já consagradas.

    Empresas como Amazon, Netflix, Unilever, Facebook, Johnson&Johnson e Starbucks, entre outras, utilizam a Netnografia para entender seu público e gerar conexões que façam cada vez mais sentido para quem é fiel às marcas.

    É inegável que a internet mudou nossa realidade como cidadãos, consumidores e sociedade moderna. E certamente a Netnografia estará presente para estudar, analisar e compreender o que motiva nossa compra, engajamento e fidelização em universo digital cada vez mais.

    Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e netnografia no Belicosa.com.br