Tag: Mapa no Mundo

  • Fávaro propõe transformar Embrapa Amazônia Oriental em Casa da Agropecuária Brasileira durante a COP 30

    Fávaro propõe transformar Embrapa Amazônia Oriental em Casa da Agropecuária Brasileira durante a COP 30

    O Pará tem se consolidado como referência na agropecuária sustentável, combinando crescimento econômico e preservação ambiental. A visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao estado, nesta terça-feira (18), reforçou o protagonismo da região destacando as iniciativas bem-sucedidas e a preparação para a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será realizada em novembro deste ano, em Belém.

    Carlos Fávaro afirmou que o Pará simboliza a nova agropecuária brasileira, pautada na produção responsável, rastreável e sustentável. Durante a COP 30, a proposta do ministro é que a Embrapa Amazônia Oriental seja a Casa da Agropecuária Brasileira, um espaço estratégico para apresentar a presença do setor agropecuário na agenda oficial do evento.

    “Nós queremos aqui criar um espaço agro, uma agrozone, que seja que integrado com o espaço parceiro. Um lugar onde nós vamos demonstrar todos os avanços que vemos, na casa da ciência com a chancela da melhor e maior empresa de pesquisa agropecuária tropical do mundo que é a Embrapa”, completou Fávaro.

    A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, ressaltou que a ciência tem sido essencial para a sustentabilidade do setor e que a Conferência do Clima é uma oportunidade para mostrar o trabalho que a Embrapa realiza há mais de cinco décadas.

    “Na COP 30 a gente terá oportunidade de mostrar para todo mundo que a agricultura é sustentável, que trabalhamos baseados na sustentabilidade ambiental, econômica e social, por diferentes sistemas de produção, por diferentes cadeias produtivas. A gente quer fazer uma vitrine tecnológica e, mais do que isso, fazer paineis, discutir quais são os nossos desafios também de inovação, quais são os desafios que a gente precisa cada vez mais para mostrar que essa agropecuária é sustentável sim”, destaca Silvia Massruhá.

    O governador Helder Barbalho destacou os avanços do estado na preservação ambiental. Ele destacou que o desmatamento no Pará caiu pela metade, ao mesmo tempo em que o rebanho cresceu em mais de dois milhões de cabeças, demonstrando que é possível aliar produção e conservação. Segundo Helder Barbalho, a COP 30 será uma oportunidade para mostrar ao mundo que o Brasil já possui soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável.

    Com a proximidade da COP 30, o governo federal, o Pará e a Embrapa trabalham para transformar o evento em uma vitrine global das boas práticas do setor, confirmando o compromisso do Brasil com uma produção agropecuária sustentável e inovadora.

     

  • Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

    Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

    Na última quinta-feira (12), a Embaixada do Brasil em Buenos Aires e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizaram um seminário sobre o potencial da cooperação Brasil-Argentina na produção e comércio de fertilizantes e insumos. O evento, promovido com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), reforçou a complementaridade entre os dois países no setor e buscou promover sinergias regionais para fortalecer o agronegócio.

    Representando o Mapa, o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, conduziu o primeiro painel do evento, intitulado “Políticas Públicas e Ações de Cooperação na América do Sul para a Produção de Fertilizantes”. Durante sua participação, Cleber destacou os avanços alcançados pelo Plano Nacional de Fertilizantes do Brasil, o papel estratégico da Argentina na produção de potássio e a relevância da política brasileira de bioinsumos, com ênfase na implementação do Programa Nacional de Bioinsumos.

    Ele ressaltou como a expertise do Brasil no desenvolvimento e aplicação de bioinsumos pode impactar positivamente os países do Mercosul e da região, promovendo a expansão dessa tecnologia sustentável. “O Brasil tem muito a contribuir na cooperação técnica e na troca de experiências, apoiando os países vizinhos na implantação de políticas que otimizem o uso de bioinsumos e beneficiem a agricultura regional”, afirmou Cleber.

    A adida agrícola do Brasil na Argentina, Andrea Parrilla, também participou do seminário, reforçando o papel das adidâncias agrícolas no fortalecimento das relações bilaterais. Sua contribuição destacou as oportunidades para ambos os países e as estratégias conjuntas para ampliar o comércio e o acesso a insumos agrícolas com preços competitivos.

    O seminário contou ainda com a presença do embaixador do Brasil na Argentina, Julio Glinternick Bitelli, do secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Sergio Iraeta, e do diretor-geral do IICA, Manuel Otero, além de representantes do setor público e privado de ambos os países.

    Um dos destaques do evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Mapa e o governo da província de Mendoza. O acordo busca fomentar a cooperação em áreas estratégicas do agronegócio, promovendo a troca de tecnologias e otimizando o comércio entre os dois países.

    “Agradecemos a todos que contribuíram para esse marco no fortalecimento das relações Brasil-Argentina. O seminário reforça a importância da integração regional para promover a competitividade do setor agrícola e a segurança alimentar na América do Sul”, concluiu Cleber Soares.

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  • Abertura de mercado no Peru para exportação de maçãs brasileiras

    Abertura de mercado no Peru para exportação de maçãs brasileiras

    Trata-se da oitava abertura de mercado no Peru para produtos agrícolas do Brasil neste ano. As aberturas anteriores favoreceram os produtores brasileiros de erva-mate, farelo de mandioca, fibra de coco, flor seca de cravo-da-índia, feno e hemoderivados de bovinos e suínos.

    As exportações agrícolas brasileiras para o Peru ultrapassaram US$ 724 milhões em 2023, com destaque para produtos florestais, carnes e soja. Entre janeiro e setembro de 2024, o valor foi de US$ 548 milhões.

    Em 2023, o Brasil exportou mais de US$ 30 milhões em maçãs para cerca de cem destinos.

    Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 194ª abertura de mercado neste ano, totalizando 272 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Mapa avança em negociações para novas aberturas de mercado na Coreia do Sul

    Mapa avança em negociações para novas aberturas de mercado na Coreia do Sul

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deu mais um passo importante na ampliação das exportações do agronegócio brasileiro ao fortalecer as negociações com a Coreia do Sul.

    Em missão realizada durante a última semana, na capital Seul, o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, acompanhado do adido agrícola do Brasil no país, Ricardo Zanatta, participou de reuniões estratégicas para avançar as relações bilaterais e discutir o acesso de produtos agropecuários brasileiros ao mercado sul-coreano.

    Durante a visita, a comitiva do Mapa e a Embaixadora do Brasil em Seul, Márcia Donner Abreu, reuniram-se com autoridades coreanas para tratar de temas fundamentais para a consolidação das parcerias entre os dois países. Entre os encontros, destacou-se a reunião com o ministro adjunto de Coordenação e Planejamento do Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais (MAFRA) da Coreia do Sul, Kang Hyoung-Seok, onde foram discutidos temas como a finalização do processo de reconhecimento de regionalização para a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a abertura do mercado coreano para a carne bovina brasileira, e a expansão da área autorizada para exportação de carne suína dos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

    Os representantes do Mapa também se encontraram com a comissária da Agência de Quarentena Animal e Vegetal (APQA), Kim Jung-hee, para avançar nas tratativas relacionadas à carne bovina e suína, além de abordar o potencial de exportação de uvas de mesa brasileiras para o mercado coreano. Durante a conversa, foi discutida a possibilidade de acesso dos morangos coreanos ao mercado brasileiro, demonstrando o interesse mútuo em diversificar as trocas comerciais.

    Outro encontro relevante ocorreu com o ministro adjunto de Assuntos Internacionais do Ministério de Economia e Finanças (MOEF), Choi Ji-young, onde foram debatidos temas como a contribuição da produção agropecuária brasileira para a segurança alimentar e o controle da inflação na Coreia do Sul, além de potenciais investimentos coreanos no projeto de recuperação de pastagens degradadas no Brasil.

    “Esta missão fortaleceu ainda mais os laços comerciais e a cooperação entre Brasil e Coreia do Sul. As discussões abriram novas possibilidades para o agro brasileiro, especialmente em um mercado tão estratégico como o coreano. Estamos confiantes de que essas negociações resultarão em importantes avanços para nossos produtores e para a economia brasileira”, afirmou o secretário Roberto Perosa.

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  • A cada quatro dias, um novo mercado foi aberto para o agro neste ano

    A cada quatro dias, um novo mercado foi aberto para o agro neste ano

    O primeiro quadrimestre de 2024 será lembrado como o mais produtivo da história em termos de abertura de mercados internacionais para o agronegócio brasileiro. Entre janeiro e abril, 31 novas oportunidades para vendas externas de produtos agropecuários brasileiros foram estabelecidas em 19 países diferentes.

    Março liderou o período com dez novas aberturas em sete países, seguido por janeiro, que registrou nove mercados em cinco países. Fevereiro e abril completam a lista, com aberturas em sete e cinco mercados, distribuídos por seis e três países, respectivamente. Em comparação com os números do quadrimestre da série histórica, apenas em 2021 se aproximou do alcançado neste ano, quando foram contabilizadas 27 expansões comerciais em 15 países.

    Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, em 2023, e sob a gestão do ministro Carlos Fávaro à frente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), já foram abertos 109 novos mercados para exportação em 50 países. Todos os continentes foram contemplados. “A retomada da credibilidade do Brasil junto a diversos parceiros comerciais, aliada ao trabalho sério da nossa equipe técnica, tem possibilitado cada vez mais oportunidades de negócios para os produtores brasileiros dos mais diversos segmentos. Este não é um resultado apenas do agronegócio, é um resultado que gera mais emprego para toda a população quando um novo mercado se abre”, explicou o ministro Fávaro.

    O histórico das novas aberturas de mercado inclui não somente a exportação de produtos já consolidados, como carnes e soja, mas também uma variedade de outros itens agropecuários.

    Entre eles estão pescados, sementes, gelatina e colágeno, ovos, produtos derivados de reciclagem animal, açaí em pó, café verde, além de embriões e sêmen. “Com a retomada das boas relações diplomáticas do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), temos ampliado a presença dos produtos do agro brasileiro no mercado mundial. Essas expansões trazem mais oportunidades aos nossos produtores, geram mais emprego e renda no interior do país e comprova a eficácia do nosso sistema sanitário”, afirmou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

    As concessões sanitárias obtidas de cada país são resultado direto da parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    O esforço conjunto envolve a elaboração de informações técnicas e a condução de negociações internacionais que resultam em acordo de requisitos sanitários e fitossanitários, permitindo a comercialização dos produtos agrícolas e o fortalecimento das parcerias.

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