Tag: #maodeobra

  • Presidente da Câmara defende contrato com Senac: “Vai garantir capacitação gratuita por décadas”

    Presidente da Câmara defende contrato com Senac: “Vai garantir capacitação gratuita por décadas”

    Durante a sessão da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde desta segunda-feira (05), o presidente Airton Callai fez um pronunciamento firme em defesa do contrato firmado entre o município e o Sistema Fecomércio, que viabiliza a instalação do Senac e Sesc na cidade. A fala ocorreu após críticas do vereador Hélio Kaminski, que questionou os valores e a efetividade da parceria, em vídeo publicado nas redes sociais.

    Callai classificou a postura de Kaminski como “irresponsável” e acusou o parlamentar de divulgar informações falsas, distorcendo dados e omitindo que já havia recebido todas as respostas da Prefeitura sobre o contrato, inclusive com acesso ao link completo do documento e relatórios técnicos. “Ele recebeu a resposta no dia 11 de abril. Tinha todas as informações, podia ter questionado diretamente o secretário, como os demais vereadores fizeram, mas preferiu gravar um vídeo alterando até a data da gravação”, criticou Callai. “Isso é fake news.”

    O presidente destacou que o contrato prevê investimento de R$ 3,5 milhões em sete anos, com contrapartida do município na cessão do prédio e do terreno. “Parece muito, mas não é. Estamos falando de um valor que, diluído em décadas de atendimento, custará centavos por dia para a cidade e trará benefícios imensuráveis para a capacitação da nossa população.”

    Callai também ressaltou que o Sesc e o Senac já atuam no município com cursos gratuitos voltados a públicos em vulnerabilidade social, inclusive com apoio da CDL e da Acilve. Além da formação profissional, o projeto inclui atendimentos médicos e odontológicos gratuitos a trabalhadores do comércio, com serviços como fisioterapia e psicologia, o que, segundo ele, ajuda a desafogar a rede pública de saúde.

    “É uma visão míope dizer que esse investimento não vale a pena. Esse contrato vai garantir capacitação gratuita por décadas. Isso é apoiar o comércio, apoiar o trabalhador. E o vereador Hélio está trabalhando contra tudo isso”, disparou.

    O presidente também afirmou que a obra do prédio onde o Senac e o Sesc estão se instalando já estava pronta quando o contrato foi assinado, em outubro de 2023. As adequações que estão sendo feitas agora, no valor de R$ 4 milhões, são custeadas exclusivamente pela Fecomércio.

    Ao ser questionado sobre possíveis medidas contra a divulgação de informações falsas, Callai disse que ainda não há deliberação na Câmara sobre a abertura de procedimento na Comissão de Ética, mas criticou o comportamento reincidente do vereador. “Não é a primeira vez que ele mente em vídeo. O caso das casas populares foi assim também. A diferença entre falar e fazer é muito grande.”

    Segundo Callai, o município trabalha há mais de 17 anos para trazer o Sistema S completo para Lucas do Rio Verde e a parceria com o Senac e Sesc está dentro de um planejamento estratégico de longo prazo. Ele finalizou afirmando que o contrato prevê, inclusive, que nos próximos anos o município deverá disponibilizar um terreno para que as instituições construam sua sede própria definitiva, visando atender uma cidade que projeta chegar a 200 mil habitantes em até 10 anos.

  • Brasil precisa qualificar 14 milhões de profissionais na indústria até 2027, segundo Senai

    Brasil precisa qualificar 14 milhões de profissionais na indústria até 2027, segundo Senai

    Para atender a demanda da indústria brasileira nos próximos três anos, será necessário qualificar cerca de 14 milhões de profissionais entre 2025 e 2027, segundo o Mapa do Trabalho Industrial. O número contempla a necessidade de formação de 2,2 milhões de novos profissionais e de requalificação de 11,8 milhões que já estão no mercado. A projeção leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho.

    O levantamento é elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI) daConfederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo é uma importante ferramenta de inteligência para subsidiar as ações de planejamento de oferta doServiço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

    O diretor-geral do Senai, Gustavo Leal, explica que o cenário apresentado pelo Mapa reforça a relevância do aprendizado contínuo, bem como a necessidade de os profissionais, novos ou experientes, acompanharem as transformações do mundo do trabalho, especialmente em um contexto de transição para uma economia digital e sustentável.

    mapa do trabalho nacional 2

    “Com o avanço de novas tecnologias, é essencial que as habilidades dos trabalhadores evoluam junto com essas mudanças. Isso não só representa oportunidades de emprego, como também impulsiona a produtividade e o desempenho da indústria”, avalia Leal.

    Logística e Construção lideram em demanda por novos profissionais

    Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, o país precisará de 2,2 milhões de trabalhadores com uma nova formação para atender o ritmo de criação de empregos e a reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal. Entre 2025 e 2027, as áreas com maior demanda por novos profissionais serão: logística e transporte com demanda de 474,6 mil técnicos; Construção com 364 mil técnicos; Operação Industrial com 181 mil alimentadores de linha de produção, embalagem, entre outros profissionais; Manutenção e Reparação com 179,4 mil mecânicos de manutenção de veículos automotores, máquinas industriais, eletricistas, eletroeletrônica; Metalmecânica com 175,4 mil trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas, entre outros.

    Quase 12 milhões precisarão atualizar competências técnicas e socioemocionais

    As projeções do Mapa do Trabalho também mostram que 11,8 milhões de trabalhadores precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizarem as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.

    A atualização envolve o desenvolvimento de competências em dimensões como hard skills (habilidades técnicas como domínio de máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação) e ações de saúde e segurança no trabalho (como inspeção de instalações, normas e regulamentos), para que os trabalhadores contem com as habilidades necessárias para desempenhar as funções de maneira eficaz e segura.

    Logística e Transporte; Construção; Operação Industrial; Metalmecânica; Manutenção e Reparação; e Alimentos e Bebidas são alguns dos setores com carência de profissionais requalificados e treinados para o mercado atual.

    Na região centro-Oeste a demanda por formação industrial, na etapa inicial, está em 188.900 profissionais. Já a demanda por treinamento e desenvolvimento ultrapassa a marca de 1 milhão de pessoas.

    Metodologia do MTI 2025-2027

    Para este Mapa do Trabalho Industrial, o Observatório dividiu o levantamento de dados por etapas: delimitação do emprego na indústria e em ocupações correlatas em outros setores da economia: seleciona-se o volume de vínculos formais projetados para a indústria como um todo, incluindo a indústria extrativa, de transformação, construção e energia e saneamento, além de ocupações correlatas em outros setores econômicos, como agropecuária, serviços e administração pública.

    As ocupações correlatas são categorizadas pelo caráter transversal e pela relevância para os diferentes setores, como cientistas de dados e engenheiros da computação. “Esse enfoque mais amplo abarcando toda a indústria e ocupações estratégicas dos demais setores possibilita uma abordagem integrada da promoção da formação profissional, refletindo a alta interdependência entre os setores”, explica a especialista em Mercado de Trabalho do ONI e responsável pela elaboração do Mapa do Trabalho Industrial, Anaely Machado.

    Estimativa da demanda por formação industrial com base na estrutura do emprego formal projetado e na necessidade de formação de profissionais, estima-se a demanda por qualificação na área industrial e correlatas:

    – Formação inicial: considera o volume de novas vagas geradas na economia, a reposição de trabalhadores que deixam o mercado formal e o potencial estoque de profissionais já formados que poderiam ocupar essas vagas. Essa análise é fundamentada em microdados da RAIS/MTE, avaliando a trajetória profissional dos trabalhadores.

    – Treinamento e desenvolvimento: estima a necessidade de atualização e formação complementar para profissionais já empregados. Os valores são derivados de pesquisa primária com empresários da indústria, que relataram o percentual de trabalhadores treinados anualmente.

    – Projeção do emprego formal até 2027: estima-se o nível de emprego formal por área de atuação profissional e setor. As projeções utilizam modelos de séries temporais, testando diferentes especificações e selecionando a de melhor ajuste para cada série. Os dados são analisados em conjunto para garantir a consistência em relação ao comportamento do emprego e às expectativas futuras.

  • Senar-MT contribui para recorde de ocupações no agronegócio com capacitação profissional

    Senar-MT contribui para recorde de ocupações no agronegócio com capacitação profissional

    O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) tem desempenhado um papel crucial na qualificação de mão de obra para o agronegócio, oferecendo uma variedade de cursos, treinamentos e oficinas. Esses esforços são essenciais para o avanço do setor agrícola no Brasil, que alcançou um recorde de 28,6 milhões de pessoas trabalhando no agronegócio nacional no primeiro trimestre de 2024, conforme registrado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

    No primeiro trimestre de 2024, a população ocupada no agronegócio aumentou 3,0% em comparação ao mesmo período do ano anterior, representando um acréscimo de aproximadamente 827 mil pessoas. Esse crescimento é impulsionado pela oferta de cursos e treinamentos de Formação Profissional Rural e Promoção Social pelo Senar-MT, que já capacitou 3.728 pessoas apenas neste ano.

    O Senar-MT também oferece educação formal por meio do curso técnico em Agropecuária na Escola Agrícola Ranchão, localizada em Nova Mutum, e o Senar Rede E-tec, que disponibiliza cursos técnicos híbridos em Agricultura, Agronegócio, Florestas e Fruticultura. A Faculdade CNA complementa essa formação com cursos de graduação, tecnólogo e pós-graduação a distância, com polos de apoio presencial em Mato Grosso.

    Histórias de sucesso

    Weslley Soares de Freitas, um jovem de 26 anos, é um exemplo de sucesso dos programas do Senar-MT. Ele participou do curso de Formação Profissional Rural de Operação de Tratores Agrícolas em 2022, no Centro de Treinamento de Campo Novo do Parecis, o que lhe abriu portas para trabalhar na área agrícola como tratorista. Recentemente, em junho, Weslley também completou o curso de Aplicação em Alta Performance com Pulverizador Autopropelido Case-IH. “Minha experiência com o Senar-MT tem sido de grande evolução profissional. Os cursos que tenho feito pela instituição têm me preparado para o mercado de trabalho”, afirmou Weslley.

    O aumento no número de trabalhadores no agronegócio no primeiro trimestre de 2024 foi impulsionado por empregados com carteira assinada, refletindo um crescimento na formalização do emprego. Este aumento também é evidenciado por trabalhadores com maior nível de instrução e pela participação crescente de mulheres, que aumentaram sua presença no setor em 3,2% durante o mesmo período.

    Marcos Medeiros, gerente de Educação Formal do Senar-MT, destaca a importância da qualificação da mão de obra para o desenvolvimento contínuo do setor agrícola. “Somos impactados por inovações e novas tecnologias, e a velocidade com que as coisas estão mudando exige que os profissionais se atualizem constantemente. Portanto, acreditamos que a capacitação é fundamental para a agropecuária”, disse Marcos Medeiros.

    O Senar-MT continua a colaborar para o avanço do agronegócio, garantindo que cada vez mais profissionais estejam aptos e qualificados para sustentar o crescimento do setor, contribuindo significativamente para a economia do Brasil.

  • Número de pessoas trabalhando no agronegócio segue renovando recorde: 28,6 milhões

    Número de pessoas trabalhando no agronegócio segue renovando recorde: 28,6 milhões

    No primeiro trimestre de 2024, o número de pessoas trabalhando no agronegócio brasileiro somou 28,6 milhões, conforme indicam pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Novamente, trata-se de um recorde da série histórica, iniciada em 2012. Diante disso, a participação do setor no total de ocupações do Brasil foi de 26,85% nos primeiros três meses do ano – no mesmo período de 2023, representava 26,67%.

    A população ocupada no agronegócio cresceu 3,0% (ou aproximadamente 827 mil pessoas) de janeiro a março de 2024 frente ao mesmo período de 2023, avanço que ficou acima do observado para o Brasil, que foi de 2,3% (ou de aproximadamente 2,38 milhões de pessoas).

    Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, esse incremento esteve relacionado sobretudo ao aumento de 9,9% no número de trabalhadores atuando em agrosserviços – ressalta-se que esse segmento tem o maior número de trabalhadores, que são alocados nas diversas atividades que atendem aquelas dos segmentos de insumos, agropecuária e agroindústria, que incluem desde o transporte, armazenamento e comércio até os serviços jurídicos, administrativos e contábeis. Além disso, a população ocupada nas agroindústrias teve aumento de 3,4% (ou de 149.179 de pessoas).

    Perfil

    O aumento na população ocupada no agronegócio no primeiro trimestre de 2024 foi puxado por empregados, sobretudo com carteira (evidenciando um aumento na formalização do emprego), por trabalhadores com maior nível de instrução (tendência verificada no setor desde o início da série histórica) e por mulheres (houve aumento da participação feminina no período).

  • Estudo do Imea revela desafios na contratação de mão de obra qualificada em Mato Grosso

    Estudo do Imea revela desafios na contratação de mão de obra qualificada em Mato Grosso

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou na segunda-feira, 1º de julho, os resultados da pesquisa intitulada “Mão de Obra: Um desafio para os produtores rurais em Mato Grosso”. O evento ocorreu no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e foi conduzido pelo superintendente do Imea, Cleiton Gauer.

    O estudo oferece um panorama sobre a situação da mão de obra nas propriedades rurais de Mato Grosso, destacando os principais obstáculos enfrentados pelos produtores na busca por profissionais qualificados. De acordo com Cleiton Gauer, a pesquisa expõe a realidade vivida pelos produtores rurais mato-grossenses em relação à contratação de mão de obra.

    Desenvolvida em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), a pesquisa se baseou em entrevistas realizadas com 392 produtores rurais de 94 municípios do estado. Entre os entrevistados, 50,51% têm a agricultura como principal atividade, 35,46% são focados na pecuária e 14,03% não definem uma atividade predominante.

    Os dados revelam que 70,66% dos produtores enfrentam alta dificuldade na contratação de novos funcionários, enquanto apenas 9,18% relatam baixa dificuldade. As funções mais demandadas são operadores de máquinas (36,99%), vaqueiros (20,66%) e profissionais de campo (10,71%), evidenciando uma significativa carência de mão de obra qualificada no setor.

    Além das dificuldades na contratação, o estudo também explorou o perfil dos produtores, as características das propriedades e a adoção de tecnologias no setor agropecuário. A diretoria executiva da Famato, representada pelo presidente Vilmondes Tomain e os diretores Robson Marques (Administrativo e Financeiro) e Ronaldo Vinha (Relações Institucionais), participou do evento.

    Vilmondes Tomain ressaltou a importância do estudo para a eficiência do setor agropecuário, destacando que compreender a realidade do setor é essencial para solucionar problemas e planejar estrategicamente. “Não podemos operar no escuro; é por isso que esta iniciativa é tão significativa. Estou realmente satisfeito com este passo importante que estamos dando para melhorar a eficiência do nosso setor”, afirmou Tomain.

    Bruno Farias, gerente da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT, também esteve presente e destacou a relevância do estudo para o planejamento estratégico do Senar. Segundo Farias, os dados coletados permitirão ampliar e melhorar os cursos e capacitações técnicas oferecidas, profissionalizando a mão de obra e atendendo às demandas do campo.

    A pesquisa “Mão de Obra: Um desafio para os produtores rurais em Mato Grosso” constitui uma ferramenta essencial para entender e enfrentar as dificuldades na contratação de profissionais qualificados no setor agropecuário do estado, proporcionando subsídios para ações mais eficazes e planejamento estratégico mais preciso.

  • Pesquisa identifica desafios da mão de obra no agro mato-grossense

    Pesquisa identifica desafios da mão de obra no agro mato-grossense

    Serão apresentados nesta segunda-feira (1º de julho) no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), os resultados da pesquisa “Mão de Obra – Um Desafio para os Produtores Rurais em Mato Grosso”. O levantamento é fruto de uma parceria entre o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT).

    A pesquisa, conduzida pelo Imea com a participação de 392 produtores rurais, oferece uma análise detalhada sobre os desafios enfrentados por agricultores e pecuaristas na busca por profissionais qualificados. Durante a coletiva, temas como o perfil dos produtores, características das propriedades rurais, a situação da mão de obra, e o uso de tecnologias no campo serão abordados.

    Os dados revelam que a escassez de trabalhadores qualificados é um dos maiores desafios enfrentados pelo setor. Dos produtores entrevistados, 50,51% têm a agricultura como principal atividade, 35,46% a pecuária, e 14,03% consideram ambas igualmente importantes. A pesquisa também aponta que, embora o interesse e a adoção de tecnologias no campo estejam crescendo, a falta de profissionais capacitados limita seu impacto positivo.

    Em resposta a esses desafios, o Senar-MT destacará suas iniciativas de capacitação de trabalhadores rurais. A entidade vem intensificando programas de treinamento para suprir a demanda por profissionais qualificados, ações essenciais para a competitividade e sustentabilidade do agronegócio em Mato Grosso.

  • Lucas do Rio Verde: Inscrições para cursos de qualificação começam na próxima segunda-feira (16)

    Lucas do Rio Verde: Inscrições para cursos de qualificação começam na próxima segunda-feira (16)

    Começa na próxima segunda-feira (16) o período de inscrição para seis cursos do Programa Qualifica Lucas. O programa é uma parceria entre a Prefeitura de Lucas do Rio Verde e o Senai. Nesta primeira etapa são ofertadas 120 vagas em seis cursos de qualificação profissional.

    De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, estão disponíveis cursos para qualificação de Mestre de obras, com duração de 360 horas no período noturno, Eletricista industrial, que terá duração de 240 horas também no período noturno. Outro curso disponível é de Cozinheiro industrial, cuja duração será de 280 horas no vespertino, e de Soldador eletrodo revestido, com carga de 200 horas no período noturno. Os interessados ainda podem optar pelo curso de Almoxarife, com duração de 160 horas, e Assistente de contabilidade, também com carga de 160 horas. Ambos serão desenvolvidos no período matutino e podem ser feitos por pessoas com idade a partir de 16 anos.

    “São cursos bem completos. As pessoas que já trabalham, têm ofício, mas querem se profissionalizar, agora é uma oportunidade excelente”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Welligton Souto.

    Inscrição

    Os interessados podem retirar uma senha junto ao Poder Público. Elas estarão disponíveis na Secretaria de Assistência Social e Habitação, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico ou ainda na Sala do Empreendedor, localizada na Galeria Central de Serviços.

    Com a senha em mãos, o interessado deverá se dirigir até o Senai para efetivar a matrícula, com os documentos necessários: comprovante de residência, CPF, RG e comprovante de escolaridade. Menores de idade precisam fornecer também CPF e RG dos responsáveis legais.

    Os critérios para participação são ter o ensino fundamental completo e ter a partir de 16 anos completos ou acima de 18 anos (conforme o curso).

    “Falta qualificação profissional e muitas vezes essas pessoas não têm essa oportunidade. Nós faremos um trabalho, levando informações para que as pessoas se interessem pelos cursos e se qualifiquem”, informou a secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro.

    O período de inscrição vai até o dia 10 de fevereiro.

    A Sala do Empreendedor fica na Galeria Central de Serviços, na Avenida Paraná nº 766, no Centro. O atendimento é de segunda a quinta-feira, das 7h às 15h, e na sexta-feira, das 7h às 13h. Os telefones para contato são (65) 3548-2583 e WhatsApp (65) 99217-0203.

    O Senai Lucas do Rio Verde está localizado na Rua Umuarama, nº 675 S, bairro Menino Deus.

    Qualifica Lucas

    Os cursos ofertados pelo programa Qualifica Lucas abrangem 11 diferentes áreas. Ao longo dos dois próximos anos serão ofertados cursos nas áreas de alimentos e bebidas, construção civil, metalmecânica, eletroeletrônica, automotiva, marceneiro de móveis e esquadrias, logística, gestão, refrigeração e climatização, têxtil e vestuário e TI Hardware.

    O cronograma prevê a disponibilização de 250 vagas por semestre, com andamento até o ano de 2024. O início das aulas será em 13 de fevereiro.

    Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, a previsão é que o lançamento da próxima etapa, com outros novos cursos, seja realizado em abril deste ano.

    “Essa parceria vem de encontro aos indicadores do município, de alta geração de empregos, além das novas empresas que se instalaram. Temos a geração de vagas, mas as pessoas muitas vezes não estão qualificadas, e queremos que as pessoas aproveitem essas oportunidades”, observou o prefeito Miguel Vaz. “Acreditamos muito no crescimento econômico de Lucas do Rio Verde, por isso investimos forte nessa parceria, para que a gente continue sendo essa cidade de oportunidades”, acrescentou.

    Ampliação

    Para atender os novos alunos com laboratórios e toda infraestrutura necessária para a realização dos cursos, a sede do Senai em Lucas do Rio Verde deverá ser ampliada. A expectativa é que a ampliação inicie nos próximos meses. “Para o início de 2024 a nossa previsão é que nós tenhamos novos laboratórios, uma nova estrutura pra poder atender, tanto o projeto firmado com a Prefeitura, quanto a outras demandas que possam existir”, observou Thiago Viola Holz, gestor da unidade luverdense.

    Segundo ele, ao longo do desenvolvimento deste programa, a unidade do Senai terá duplicada a capacidade de atendimento aos alunos.

    Para os cursos que serão ofertados no programa, o Senai já iniciou o processo para aquisição de equipamentos didáticos, qualificação dos profissionais “A gente que a demanda aqui no município por mão de obra qualificada é grande. A nossa instituição tem know how e toda a qualificação necessária pra poder atender”, completou Holz.

  • IFMT se une a várias instituições para criar plano de preparo de mão-de-obra jovem

    IFMT se une a várias instituições para criar plano de preparo de mão-de-obra jovem

    As principais lideranças de entidades que promovem a qualificação profissional em Mato Grosso, foram convocadas pelo governo do estado para elaborar um plano de preparação de mão de obra. A intenção é desenvolver um conjunto de ações para que os jovens que estão no ensino médio, além da população que está em busca de oportunidade, recebam preparo e qualificação, conforme as vagas de emprego disponíveis no mercado.

    Participaram da discussão, na tarde desta segunda-feira (23), no Palácio Paiaguás, representantes do IFMT, Fiemt, Fecomércio, Unemat, Sebrae, Senai, Senar, Famato, Senac, Secitec e Seduc.

    Junto à vice-governadoria, eles irão atuar como grupo de trabalho que irá operar de forma conjunta para construir soluções eficientes e coordenadas na qualificação de jovens, dos adultos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e demais pessoas que estiverem à procura de certificação profissional.

    Para o vice-governador Otaviano Pivetta, existe hoje uma série de ofertas de trabalho no setor técnico, que não estão sendo preenchidas pela falta de habilitação. O que poderia ser resolvido, segundo ele, com a identificação do perfil que o atual mercado de trabalho necessita.

    “É notório como faltam diversos perfis de mão de obra técnica e de outro lado temos gente com diplomas universitários, que muitas vezes estão sem emprego ou fora da área em que se formou”, pontuou.

    O plano com as propostas deverá ser apresentado nos próximos dias ao governador Mauro Mendes.

    Para Marcus Taques, pró-reitor de Extensão do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), a importância do grupo de trabalho tem como ponto essencial evitar o desperdício de recursos.

    “É fundamental que tenhamos essa clareza da atuação de cada instituição presente hoje no propósito de qualificar a mão de obra, mas sem que criemos sombras de atuação entre as nossas soluções e públicos. Vamos somar forças”, observou o pró-reitor.

    De acordo com o secretário executivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Amauri Fernandes, Mato Grosso conta hoje com cerca de 30 mil alunos matriculados nos anos finais escolares e que possuem faixa etária entre 15 e 18 anos.

    “Um público que precisa de renda salarial, está apto a trabalhar, mas sem atuar ainda por não possuir a capacitação que o mercado exige. E isso, diante de um cenário mercadológico que está cada vez mais exigente, dinâmico e tecnológico”, disse o secretário.