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  • Gatinho fofo desafia crenças e se diverte com mangueira de água: inteligência felina em ação!

    Gatinho fofo desafia crenças e se diverte com mangueira de água: inteligência felina em ação!

    Um vídeo viral nas redes sociais mostra um gatinho brincando com uma mangueira de água, contrariando a crença popular de que gatos odeiam água. Veja mais em Mundo Animal.

    As imagens fofas do felino se divertindo com o jato d’água conquistaram o coração dos internautas.

    Vídeo mostra agilidade de gato ao pegar peixe com a unha

    Gato brincalhão desafia crendice popular e se diverte com água: lições de um felino esperto

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    A água não assusta esse gatinho: vídeo fofo mostra a alegria felina em sua plenitude

    O vídeo é uma prova de que cada gato é único e possui suas próprias preferências. O gatinho em questão demonstra que nem todos os gatos fogem da água, e que alguns até mesmo se divertem com ela.

    Gato pescador: a perseguição mais emocionante do mundo animal

    Inteligência felina em ação

    O vídeo também destaca a inteligência dos gatos. O gatinho aprende rapidamente como controlar o fluxo de água da mangueira e se diverte explorando as diferentes possibilidades de brincadeira.

    Gatos: companheiros queridos

    No Brasil, os gatos são os segundos animais de estimação mais populares, atrás apenas dos cachorros. Sua inteligência, independência e charme os tornam companheiros queridos por muitas famílias.

    Gato curioso brinca com cobra píton e viraliza
    Foto Canva

    Responsabilidade e cuidado: É importante lembrar que, antes de adotar um gato, é fundamental ter responsabilidade e oferecer um ambiente seguro e adequado para o animal.

  • Histórias sobre Clementina de Jesus inspiram crianças na Mangueira

    Histórias sobre Clementina de Jesus inspiram crianças na Mangueira

    “Antes de a minha vó ser a cantora Clementina de Jesus, ela era empregada doméstica. E sempre que ela cantava no trabalho, a patroa dizia: ‘Clementina, está cantando ou está miando?’ Vovó ria, mas não levava aquilo para o coração, porque nunca foi rancorosa”.

    Enquanto Vera de Jesus contava a história que ouviu da própria avó, dezenas de olhinhos a observavam atentos. As crianças participaram hoje (25) de um evento educativo chamado Ação Griô, promovido pelo Museu do Samba, localizado aos pés do Morro da Mangueira e a poucos metros da quadra da agremiação. A atividade integra as celebrações do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e propõe difundir a cultura afro-brasileira entre os pequenos e familiares deles.

    A sequência da história narrada por Vera traz uma virada surpreendente. Se os ouvidos amargurados da patroa desprezaram a voz de Clementina de Jesus, o mesmo não pode ser dito dos ouvidos treinados de um especialista. O compositor e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho ouviu Clementina cantando em uma roda de samba e percebeu que ali havia uma grande artista.

    “Ele disse que a voz da minha avó era impressionante. Diferente de tudo, parecia vir direto da África. Lembrava uma oração. E a convidou para a casa dele para fazer uma gravação. Quando ela chegou lá, encontrou o Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro, Jair do Cavaco e Nelson Sargento. E todos ficaram encantados com ela”, conta Vera de Jesus que, assim como a avó, é cantora e compositora.

    Desses encontros na década de 1960 até a morte em 1987, Clementina de Jesus construiu uma carreira emblemática. Gravou 13 álbuns e fez participações especiais em produções de artistas como Milton Nascimento, Clara Nunes e João Bosco. Foi chamada de a Rainha do Partido-alto, um estilo de samba, e contribuiu para valorizar a herança africana na música brasileira.

    É com histórias de vida como a de Clementina que o projeto Ação Griô pretende inspirar as crianças ao longo do ano com iniciativas de afro-letramento e reforço escolar.

    “Essa é uma roda de conversa ampliada. Recebemos muitas crianças aqui. Para além das crianças pretas e pobres da Mangueira, levamos esse projeto para colégios particulares e crianças ricas. Falamos de histórias e significados que não aparecem em livros didáticos. Mas que fazem toda diferença para fortalecer essas crianças diante de uma sociedade tão racista e excludente”, diz Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba, e neta de Cartola e Dona Zica.

    No evento de hoje, além das histórias sobre Clementina de Jesus, as crianças participaram de atividades musicais. E ouviram palavras de acolhimento e estímulo para lutarem contra os diferentes tipos de discriminação no dia a dia. O educador Fábio Douglas, que levou os dois e filhos e um amigo deles para o Museu do Samba, ficou feliz com a experiência.

    “Bom ter uma abordagem para além do espaço escolar institucional e com esse tipo acolhimento. As crianças estão tendo acesso de maneira interessante a esses saberes. Nem sempre a escola vai abordar referências anteriores do samba. E é uma grande oportunidade ouvir isso de parentes diretos, porque a gente consegue conhecer melhor a história através dos nossos, e não só por meio da história oficial”, disse Fábio.

    Vera de Jesus espera que mais crianças e adultos sejam tocados pelas histórias que ela contou. E que o samba continue sendo um meio de luta contra o racismo.

    “O povo preto sempre foi muito discriminado. Mas nós batalhamos para mudar isso. É preciso olhar para o povo preto de um jeito positivo. Nós somos muito talentosos. E a luta continua, não vai parar hoje, nem amanhã”, diz Vera. “Nós viemos para mostrar que nós somos maravilhosos. Somos mulheres e homens lindos. Nós somos força, resistência, felicidade, amor e esperança”.

    Edição: Valéria Aguiar