Tag: manejo

  • Acordo de cooperação técnica impulsiona produção sustentável na Suinocultura Brasileira

    Acordo de cooperação técnica impulsiona produção sustentável na Suinocultura Brasileira

    A assinatura do acordo representa um marco significativo para o setor, ao unir esforços entre governo, associações e entidades para fomentar melhorias na cadeia produtiva. A estratégia busca não apenas incentivar o cumprimento das normativas existentes, mas também reconhecer e premiar os produtores que adotam práticas voltadas para a sustentabilidade , o bem-estar animal e a saúde humana e animal .

    Para Pedro Neto , secretário da SDI, a IN nº 113 foi um passo crucial para direcionar a suinocultura brasileira rumo a uma produção mais responsável e ética. “Nosso objetivo agora é destacar e valorizar aqueles produtores cuja forma de produção prioriza a sustentabilidade e o bem-estar animal. Essa é uma oportunidade única de mostrar ao Brasil e ao mundo como a suinocultura nacional está comprometida com as melhores práticas para um futuro comum”, afirmou.

    Reconhecimento às Boas Práticas

    O secretário da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) , Carlos Goulart , destacou a relevância da iniciativa ao ressaltar os avanços alcançados desde a publicação da IN nº 113, há cinco anos. “É uma satisfação enorme ver diferentes atores se unindo para inovar na suinocultura. Reconhecer formalmente as empresas que já implementam as diretrizes da normativa é essencial para promover saúde e bem-estar animal, pilares fundamentais da SDA”, disse.

    O presidente da ABCS, Marcelo Lopes , reiterou o compromisso da entidade com o desenvolvimento contínuo do setor. “Estamos realizando um passo importante ao reconhecer e incentivar os produtores e agroindústrias que estão alinhados às diretrizes da IN nº 113. A transição para sistemas que priorizam o bem-estar animal é uma ferramenta indispensável nas granjas modernas. Ações como essa reforçam o compromisso da suinocultura brasileira com a qualidade e a sustentabilidade, atendendo às crescentes demandas dos consumidores e da sociedade”, comentou.

    Avanços no Bem-Estar Animal

    A médica veterinária e presidente da Alianima , Patrycia Sato , destacou o papel da instituição na promoção do bem-estar animal desde sua fundação. Segundo ela, a publicação da IN nº 113 foi um divisor de águas ao legitimar a importância do tema no âmbito do Mapa, oferecendo respaldo técnico para que as boas práticas fossem incorporadas pelo setor produtivo.

    “Agora, com o Acordo de Cooperação Técnica, podemos intensificar o diálogo construtivo e reconhecer oficialmente os esforços dos produtores que estão se adequando às normativas. Isso fortalece ainda mais o compromisso da cadeia suinícola com a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirmou Sato.

    O tempo de gestação das porcas é de 112 dias, aproximadamente, dando depois à luz entre seis e doze crias, a que se chamam leitões, ou bácoros. Um porco livre pode viver cerca de 12 anos.

    Impactos Positivos para o Setor

    O ACT tem como objetivo principal estimular a adoção de práticas sustentáveis e humanitárias na suinocultura, promovendo benefícios tanto para os produtores quanto para os consumidores e os animais. Entre os impactos esperados estão:

    1. Melhoria na Qualidade da Produção : Com o cumprimento das diretrizes da IN nº 113, espera-se que a qualidade da carne suína brasileira seja ainda mais reconhecida no mercado internacional.
    2. Fortalecimento da Imagem do Setor : O reconhecimento formal de empresas e produtores que seguem as melhores práticas reforça a imagem positiva da suinocultura nacional.
    3. Atendimento à Demanda do Consumidor : A sociedade e os mercados globais estão cada vez mais exigentes em relação à origem e aos métodos de produção dos alimentos. A iniciativa atende diretamente a essa demanda.
    4. Promoção da Saúde Humana e Animal : A adoção de boas práticas de manejo contribui para a prevenção de doenças e para o bem-estar dos animais, garantindo um ciclo produtivo mais saudável.

    Compromisso com o Futuro

    O Acordo de Cooperação Técnica marca o início de uma nova fase para a suinocultura brasileira, onde a sustentabilidade e o bem-estar animal são prioridades estratégicas. Ao unir esforços entre governo, associações e produtores, a iniciativa demonstra que o Brasil está comprometido em liderar o setor com responsabilidade, ética e inovação.

    “Essa é uma excelente oportunidade para mostrar ao mundo que a suinocultura brasileira está preparada para enfrentar os desafios do futuro, garantindo alimentos de alta qualidade produzidos com respeito ao meio ambiente, aos animais e à sociedade”, concluiu Marcelo Lopes.

  • Com surgimento de primeiros casos, ferrugem asiática exige atenção redobrada dos produtores de soja

    Com surgimento de primeiros casos, ferrugem asiática exige atenção redobrada dos produtores de soja

    Com grande parte das lavouras de soja no Brasil já em fase de desenvolvimento vegetativo ou avançado, dependendo da região, o manejo fitossanitário assume um papel ainda mais crucial. Entre as doenças que mais ameaçam a cultura está a ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, caracterizada por sua alta agressividade e capacidade de ocorrer em diferentes estádios do ciclo da soja.

    De acordo com o Consórcio Antiferrugem, até o momento foram confirmados 19 casos de ferrugem asiática em lavouras comerciais, com 14 registros no Paraná, quatro em São Paulo e um em Minas Gerais. A maior parte dos casos foi detectada em soja no estádio R5, fase de enchimento de grãos, considerada altamente sensível a estresses bióticos e abióticos. Além disso, há relatos de presença de esporos do fungo em áreas agrícolas próximas, reforçando a necessidade de intensificar o monitoramento e adotar práticas de controle em regiões vulneráveis.

    O manejo eficiente da ferrugem asiática começa com ações preventivas, como a aplicação de fungicidas no momento adequado, o uso de cultivares resistentes e o escalonamento do plantio para reduzir os riscos de infecção. Detectar precocemente a presença do fungo é essencial para evitar danos severos e preservar o potencial produtivo da cultura. Para garantir um controle eficaz, é indispensável que os produtores mantenham um acompanhamento constante das condições climáticas e da saúde das plantas, iniciando as intervenções fitossanitárias antes que a doença se manifeste.

    Ferrugem asiática

    A ferrugem asiática pode afetar a produção em qualquer fase de desenvolvimento da cultura, com perdas que podem chegar a 90% nos casos mais severos. O impacto depende da intensidade da doença, do momento em que ela atinge a planta e da suscetibilidade da cultivar utilizada. Embora as condições climáticas atuais favoreçam o desenvolvimento das lavouras em boa parte do Brasil, a combinação de chuvas regulares com temperaturas amenas também cria um ambiente propício para a disseminação do fungo, o que exige maior monitoramento e controle preventivo.

    Para que o fungo infecte a planta, é necessário um período mínimo de seis horas de molhamento foliar – presença de água livre nas folhas – sendo o risco máximo de infecção registrado entre 10 e 12 horas de umidade contínua. As temperaturas ideais para a infecção estão na faixa de 18°C a 26,5°C, conforme estudos recentes.

  • Secas atrasam em 20 anos a reposição de estoques de madeira em floresta manejada

    Secas atrasam em 20 anos a reposição de estoques de madeira em floresta manejada

    Para recuperar o volume de madeira extraído em um ciclo de corte na floresta pode levar cerca de 45 anos. A constatação é de um estudo da Embrapa, que avaliou a dinâmica de regeneração florestal em áreas de manejo do interior do Amazonas, durante duas décadas. Esse período de tempo está relacionado à ocorrência de secas sucessivas e consequente mortalidade das árvores, que atrasaram em 20 anos o processo de recomposição da madeira extraída da floresta, previsto para 25 anos. Os resultados estão publicados em artigo na revista científica Forest Ecology and Management.

    Para conhecer os impactos da exploração madeireira na regeneração da floresta e a evolução desse processo, os pesquisadores monitoraram uma área de 600 hectares, da fazenda Iracema, localizada no município de Lábrea (AM), entre os anos 2000 e 2022. Dividida em parcelas permanentes, a floresta foi recebida antes e logo após o corte, procedimento que se repete outras sete vezes, em diferentes momentos da pesquisa, em campo e com auxílio de geotecnologias (drones com sensores remotos). Foram avaliados diferentes indicadores de desenvolvimento, como a biomassa acima do solo (madeira), ingresso de novas árvores, índice de crescimento de árvores residuais e taxa de mortalidade de plantas.

    Segundo o pesquisador da Embrapa Acre Marcus Vinício Neves d´Oliveira coordenador do estudo, as primeiras avaliações mostraram alta taxa anual de mortalidade de árvores (em torno de 5%), logo após o corte, e alto crescimento das árvores. Ele explica que nas florestas recém-exploradas esse índice de mortalidade é esperado, mesmo quando o manejo é de baixa intensidade, como é o caso da área científica, mas diminui gradativamente. O corte e a retirada de madeira abrem espaços na floresta, o que reduz a competição entre as plantas por luz, água e nutrientes, favorecendo o desenvolvimento de árvores remanescentes e novas, fatores cruciais para a regeneração florestal.

    “Nossa expectativa era que, após esse primeiro momento, a floresta começasse a crescer de forma efetiva e se recuperasse plenamente em 20 a 25 anos, tempo considerado suficiente para a recomposição integral de áreas manejadas na Amazônia, onde são aplicadas técnicas de impacto limitado. Mas o volume de madeira comercial cresceu de forma muito lenta”, afirma o especialista.

    Recuperação parcial dos estoques de madeira

    Os resultados da pesquisa revelaram que, em relação à biomassa, a floresta se regenerou completamente, após 20 anos de exploração. O estoque calculado foi semelhante ao existente antes do corte, em função do crescimento de árvores remanescentes e das ingressantes (aquelas que atingiram o tamanho mínimo de 10 cm de diâmetro entre as especificidades e se desenvolveram). Entretanto, a recomposição dos estoques de madeira comercial extraída foi parcial, devido à alta taxa de mortalidade das árvores maiores.

    “Como resultado, temos uma floresta mais jovem, com predominância de árvores menores. É positivo ter uma floresta renovada, mas a redução do número de árvores grandes atrasadas o ciclo do manejo florestal, uma vez que o corte e a exploração de madeira comercial, de acordo com a legislação florestal, só devem ser feitos em árvores com diâmetro acima de 50 centímetros, medidas na altura do peito ou 1,30 metro do solo. Considerando a média atual de crescimento das árvores, estimamos que essa floresta ainda traga cerca de 20 anos para recuperar o estoque de madeira comercial original”, ressalta d´Oliveira.

    Impactos da seca na dinâmica florestal

    A pesquisa aponta que, apenas oito anos após o corte e retirada das árvores, a floresta começou a dar respostas compatíveis com os cálculos de recuperação esperados. Houve redução significativa na mortalidade de árvores e aumento no ingresso de novas plantas e no crescimento de árvores residuais. Segundo o pesquisador, em princípio, esse atraso foi associado ao processo de exploração florestal, mas, 16 anos após o corte, a taxa de mortalidade de árvores subiu para 4% ao ano, fato considerado incomum para um período pós-manejo tão longo.

    “Passamos a avaliar outros fatores que poderiam influenciar a dinâmica florestal e percebemos que eventos climáticos causaram o crescimento da floresta mais lento, uma vez que o ganho pelo crescimento e novos ingressos de árvores eram perdidos, em boa parte, pela mortalidade. Esse fator está diretamente relacionado a secas prolongadas na região, causadas como efeito do El Niño, evento climático que reduz o período de chuvas e aumenta a estiagem”, afirma.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram uma série histórica com registros de previsões meteorológicas atípicas na Amazônia nos últimos 40 anos, que mostraram efeitos mais severos do El Niño em 2005, 2010/2011, 2015/2016 e 2018, anos em que as taxas de mortalidade de árvores na área cultivada foram maiores. Os resultados das avaliações corroboram apontamentos de estudos anteriores, realizados nas florestas do Acre e em outras florestas tropicais, que evidenciaram a mortalidade de árvores associadas a eventos climáticos.

    Mudanças na estrutura da floresta

    No Brasil, o ciclo de corte previsto em planos de manejo de florestas é de 20 a 35 anos, conforme o volume de madeira extraído (intensidade de corte) e o padrão de crescimento da floresta (geralmente em torno de 0,8 metro cúbico de madeira por ano). Na área científica, a intensidade de corte foi de 10 m³ por hectare, número que segue a mídia utilizada no manejo de florestas no sudoeste amazônico (entre 10-15 m3 /hectare), por serem florestas mais abertas e com volume de madeira mais baixo do que nas demais regiões da Amazônia.

    De acordo com d´Oliveira, embora a floresta tenha se recuperado quanto ao número de árvores por hectare e de biomassa acima do solo, em 20 anos, uma pesquisa evidenciou que a estrutura florestal está se modificando. “Observamos uma floresta com muitas árvores jovens e menor quantidade de árvores de maior porte, comparativamente ao que existia antes do corte”, enfatiza.

    Próximos passos da pesquisa

    Os estudos sobre dinâmica florestal são feitos no Acre há mais de 30 anos e na Amazônia como um todo há cerca de 50 anos, mas é consenso da pesquisa que esse tempo é relativamente curto para se conhecer eficazmente o comportamento da floresta. De acordo com Evaldo Muñoz , pesquisador da Embrapa Florestas (PR), participante desse estudo, como a pesquisa é contínua, os dados gerados servem de base para novas análises sobre a dinâmica da floresta.

    “A recorrência de efeitos climáticos atípicos vai exigir novos estudos para ampliar o conhecimento sobre como a floresta funciona a longo prazo. É necessário investigar outros efeitos desses eventos na regeneração de áreas manejadas, como possíveis mudanças na sua estrutura florística e quais espécies comerciais são mais afetadas”, considera Muñoz.

    As informações geradas pelo estudo serão compostas por um banco de dados, em fase de construção, que será disponibilizada para instituições de pesquisa, profissionais da área florestal e outros públicos de interesse, por meio do Repositório de Dados de Pesquisa da Embrapa ( Redape ). À medida que novas pesquisas foram publicadas, também integrarão essa base de dados.

  • Manejo correto e escolha de boas cultivares são essenciais para evitar abortamento no algodoeiro, diz pesquisador

    Manejo correto e escolha de boas cultivares são essenciais para evitar abortamento no algodoeiro, diz pesquisador

    Com quase dois milhões de hectares cultivados, o Brasil ocupa o terceiro lugar como produtor mundial de pluma de algodão. Apesar do otimismo, doenças e pragas exigiram mais atenção dos produtores nesta safra 2023/24. As mudanças climáticas trouxeram os grandes desafios, principalmente em Mato Grosso, estado que produz cerca de 70% do algodão brasileiro.

    O aumento de 2 a 3 graus na temperatura criou condições favoráveis para o desenvolvimento de fungos causadores de doenças como a ramulária e a mancha-alvo. Fungos que ocasionam severa desfolha das plantas e, em casos mais graves, levam ao abortamento de partes reprodutivas do algodoeiro.

    A Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) conduz ensaios que avaliam a eficácia de fungicidas indicados para o controle tanto da mancha alvo, como de ramulária. De acordo com João Paulo Ascari, fitopatologista e pesquisador da Fundação MT, as plantas atingidas por condições ambientais desfavoráveis e a alta intensidade de mancha alvo apresentaram maior abortamento das estruturas produtivas.

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    Foto: Joabe Amorim – Fundação MT

    “Com o manejo regulador da população aplicado no campo, o fungo teve condições climáticas muito favoráveis ao seu desenvolvimento, o que levou a produzir uma alta quantidade de inóculo e a doença avançou de uma forma muito rápida. A consequência foi uma desfolha de certa forma intensa. A planta perdeu baixeiro, perdeu o terço médio, teve abortamento e a desfolha precoce, o que causa ainda um estresse na planta”, afirmou.

    O pesquisador orienta que para as próximas safras, os produtores devem começar as ações preventivas com a escolha de boas cultivares. “A partir do momento que o agricultor opta por uma cultivar já conhecida por ser sensível à doença, este material ele já terá que ser trabalhado com programas de fungicidas diferenciados, onde terá uma força maior direcionada a mancha alvo nos períodos mais críticos de aumento de doenças, entre 60 a 100 dias do ciclo da cultura após a semeadura. É uma questão de manejo correto de produtos em algumas áreas”, afirmou.

    Influência climática

    O clima apresentou influência direta na ocorrência de abortamento e no potencial produtivo do algodão. De acordo com o pós-doutor em fisiologia do algodoeiro e coordenador do programa de pós-graduação em agronomia da Unoeste, Fábio Rafael Echer, o planejamento agrícola deve ser conduzido conforme o cenário climático vigente.

    “O produtor precisa tomar cuidados com o encharcamento no início do ciclo. Trabalhar com solos descompactados é importante para permitir uma infiltração da água mais rápida e para o algodão não ficar alagado, porque isso no início do cultivo, causa um atraso no desenvolvimento”, disse.

    Ajustar o manejo é fundamental para a produção se adaptar ao ambiente, ressalta Fábio. “Trazendo isso para o planejamento o produtor precisa pensar em trabalhar com populações de plantas um pouco menores para sofrer menos abortamento. E tomar cuidados com o excesso de fitotoxidez de herbicidas. Todos esses cuidados com o intuito de deixar a planta fotossinteticamente ativa mais tempo, para permitir um bom enchimento dos frutos e um bom ganho de peso dos capulhos”, afirmou.

    Análise da safra

    A retrospectiva da safra 2023/24 do algodão, resultados das vitrines de cultivares e a análise do clima foram pautas apresentadas durante o XIV Encontro Técnico Algodão, promovido pela Fundação MT, realizado entre os dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto, em Cuiabá-MT.  No segundo dia, o painel contou com relatos da safra dos produtores das regiões Norte e Médio Norte, Sul e Oeste de Mato Grosso e da Bahia.

    “A dinâmica climática foi extremamente desafiadora na safra 2023/24. Foi de muito aprendizado com desafios climáticos nunca visto antes, surtos de pragas que há tempos não aconteciam, resultados abaixo da expectativa em algumas regiões. A qualidade do algodão será um fator muito importante na hora da comercialização. Para a próxima safra, será momento de fazer o “dever de casa”, e assim se planejar com os pés no chão”, relatou o engenheiro agrônomo em Primavera do Leste, Lucas Daltrozo.

    Márcio Souza, coordenador de Projetos e Difusão de Tecnologias do Imamt (Instituto Mato-grossense do Algodão), destacou que a construção do algodão em Mato Grosso já começa na safra da soja, onde houve algumas adversidades climáticas que impediu a forma eficiente do controle de população culturais do algodão. Márcio reforçou que isso ocasionou maior índice de doenças, o que gera 10% de perda da produtividade.

    “Tivemos uma safra desafiadora. A expectativa é que o clima favoreça mais na próxima, mas para isso nós temos que trabalhar com todas as técnicas disponíveis. Apesar das pesquisas serem essenciais para as tomadas de decisões no campo, os produtores devem se preparar, trabalhar de uma forma preventiva, buscando as melhores técnicas para se ter uma produção bem satisfatória”, pontuou.

  • Engenheiro agrônomo se depara com jiboia brava em estrada rural de Colíder

    Engenheiro agrônomo se depara com jiboia brava em estrada rural de Colíder

    O engenheiro agrônomo Luís Antônio Pavone se deparou com uma cobra jiboia em uma estrada rural no interior do município de Colíder, em Mato Grosso. Veja mais conteúdos em Mundo Animal.

    A cobra estava brava e avançou por diversas vezes no pneu da picape de Luís. Ele tentava avançar com o carro, mas era impedido pela jiboia.

    PRF retira jiboia de rodovia para evitar atropelamento

    Jiboia irritada não deixa motorista passar na estrada

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    Uma publicação compartilhada por Luiz Antonio Pavoni (@luizpavoni_mt)

    O engenheiro agrônomo Luís Antônio Pavone agiu com cautela e respeito ao animal, evitando que ele se machucasse.

    Saiba mais sobre a cobra jiboia

    A cobra jiboia, cientificamente conhecida como Boa constrictor, é uma serpente não venenosa que pertence à família Boidae.

    Jiboia e lobete flagrados em um duelo selvagem e emocionante

    Encontrada em diversas regiões das Américas, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina, a jiboia é conhecida por sua adaptabilidade a diferentes ambientes, incluindo florestas tropicais, savanas e zonas semiáridas.

    Aqui estão algumas características e comportamentos notáveis sobre a cobra jiboia:

    Coloração e Padrões: As jiboias exibem uma grande variedade de padrões e colorações, o que contribui para sua habilidade de se camuflar em diferentes ambientes. Elas podem apresentar tons de marrom, verde, amarelo e até mesmo padrões mais exóticos, dependendo da sua localização geográfica.

    Constritora: Como o nome sugere, a jiboia é uma serpente constritora. Isso significa que ela não possui veneno, mas usa seu corpo musculoso para envolver suas presas e sufocá-las. Esse método é eficaz para capturar mamíferos, aves e outros animais de pequeno a médio porte.

    Jiboia no painel de carro deixa mulher abismada

    Hábitos Noturnos: As jiboias são frequentemente ativas durante a noite, o que as torna serpentes noturnas. Durante o dia, podem ser encontradas descansando em tocas, buracos de árvores ou em áreas sombreadas.

    Reprodução: A reprodução das jiboias é ovovivípara, o que significa que os ovos se desenvolvem dentro do corpo da fêmea e ela dá à luz filhotes vivos. As ninhadas podem variar em tamanho, geralmente consistindo de 10 a 60 filhotes.

    Importância Ecológica: As jiboias desempenham um papel crucial nos ecossistemas em que vivem. Ao controlar as populações de roedores e outras presas, ajudam a equilibrar as cadeias alimentares e contribuem para a saúde dos ambientes em que habitam.

    As jiboias são predadoras oportunistas, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo roedores, lagartos, aves e mamíferos.
    As jiboias são predadoras oportunistas, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo roedores, lagartos, aves e mamíferos.

    Mitologia e Cultura: Ao longo da história, as jiboias foram frequentemente associadas à mitologia e rituais culturais em diversas comunidades. Em algumas culturas indígenas, por exemplo, são consideradas símbolos de sabedoria e cura.

    Popularidade em Cativeiro: Devido à sua aparência atraente e comportamento relativamente dócil, as jiboias são populares entre os entusiastas de répteis e frequentemente mantidas em cativeiro como animais de estimação. Contudo, é essencial que os proprietários tenham conhecimento adequado sobre os cuidados necessários para garantir o bem-estar dessas serpentes.

    A cobra jiboia, com sua impressionante adaptabilidade e papel na ecologia, continua a ser uma figura intrigante no reino animal, inspirando respeito e fascínio em igual medida.

  • PRF retira jiboia de rodovia para evitar atropelamento

    PRF retira jiboia de rodovia para evitar atropelamento

    Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) retirou uma jiboia da rodovia, em Catalão (GO), para evitar que ela fosse atropelada. Veja mais em Mundo Animal.

    Segundo os agentes, a equipe seguia pela BR-050, sentido Campo Alegre para Catalão, na tarde desta quarta-feira (25), quando viram a cobra atravessando a rodovia.

    Jiboia e lobete flagrados em um duelo selvagem e emocionante

    Jiboia é resgatada por policial rodoviário

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    Uma publicação compartilhada por PRF em Goiás (@prf_go)

    O policial, que é habilitado para o manejo de animais silvestres, decidiu tirar a cobra da via com as próprias mãos. O animal foi colocado em uma área de mata próxima, evitando que fosse atropelado.

    A ação do policial foi elogiada por motoristas e usuários que passavam pela rodovia. O agente demonstrou cuidado e respeito pelo animal, evitando que ele se machucasse.

    Incrível! filhote de jiboia mostra que sabe se defender

    A jiboia - Boidae - é uma família de serpentes não peçonhentas encontradas nas Américas, na África, na Europa, na Ásia e em algumas Ilhas do Oceano Pacífico.

    A jiboia é uma cobra não venenosa, que pode atingir até 4 metros de comprimento. Ela é comum na região do cerrado e é considerada um animal importante para o equilíbrio do ecossistema.