Tag: mandioca

  • Mandioca tem índice de esmagamento recorde em 2024

    Mandioca tem índice de esmagamento recorde em 2024

    O ano de 2024 foi marcado pelo esmagamento recorde de mandioca para produção de fécula e farinha no Centro-Sul brasileiro. Diante da demanda aquecida por derivados, empresas elevaram o interesse pela matéria-prima. Porém, conforme explicam pesquisadores do Cepea, o clima quente e seco durante boa parte do ano afetou negativamente a produtividade e o teor de amido das raízes.

    Para atender aos pedidos, produtores efetuaram a colheita em áreas maiores, inclusive de mandioca de 1º ciclo. Quanto aos preços, após atingirem as máximas históricas em 2023, os valores da raiz caíram na primeira metade do ano, voltando a subir no segundo semestre.

    O maior esmagamento de mandioca elevou a produção nacional de fécula também para nível recorde em 2024, segundo estimativas do Cepea. Ao mesmo tempo, tanto o consumo interno quanto as exportações cresceram expressivamente, implicando em redução dos estoques. Agentes apontaram melhora nas vendas no comércio varejista – puxadas pelo setor de super e hipermercados –, além do aumento na produção industrial em que a fécula é matéria-prima.

    Já o mercado de farinha de mandioca da região Centro-Sul (Paraná, São Paulo e Santa Catarina) teve baixa liquidez em praticamente em todo o ano de 2024. Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento foi atribuído à retomada da produção em estados do Nordeste, que chegou a abastecer as regiões Centro-Oeste e Norte.

  • Ritmo lento nas fecularias derruba preço da mandioca e paralisa atividades

    Ritmo lento nas fecularias derruba preço da mandioca e paralisa atividades

    O mercado de mandioca enfrenta um cenário de desaquecimento típico do final de ano. Com a maioria das fecularias já em recesso, a disponibilidade de matéria-prima superou a demanda industrial ao longo da última semana, resultando em queda nos preços da raiz. Dados do Cepea indicam que esse enfraquecimento reflete a combinação de menor atividade industrial e o aumento da oferta de produtores que tentam aproveitar as condições de mercado antes da parada completa das operações.

    A proximidade das festas de fim de ano contribui para a redução no ritmo das atividades. Agentes de fecularias e farinheiras já indicaram que o retorno pleno às operações deverá ocorrer apenas em janeiro de 2025. Até lá, tanto a colheita quanto o esmagamento da mandioca devem ficar praticamente parados, com o mercado operando em baixa intensidade.

    Essa desaceleração no setor não é incomum para o período, mas este ano apresenta características adicionais que reforçam o desequilíbrio entre oferta e demanda. A menor movimentação nas indústrias coincide com um momento em que os produtores enfrentam desafios para escoar a produção acumulada, ampliando ainda mais a pressão sobre os preços da raiz.

    Com a pausa nas operações, os agentes do setor devem usar esse intervalo para planejar o próximo ciclo de atividades. De um lado, as fecularias devem reorganizar estoques e contratos para atender à demanda de início de ano, enquanto os produtores poderão ajustar o cronograma de colheita e observar o comportamento do mercado para tomar decisões estratégicas.

    A retomada em janeiro é vista como uma oportunidade para reequilibrar o mercado, especialmente porque a demanda por derivados de mandioca tende a aumentar nos primeiros meses do ano, impulsionada pela reativação das cadeias produtivas industriais. No entanto, o cenário ainda dependerá de variáveis como o clima e a reação dos preços às novas negociações.

    Embora o contexto atual pareça desfavorável para os produtores, a pausa nas atividades pode servir como um período estratégico para analisar tendências e buscar formas de minimizar os impactos do desequilíbrio de mercado. A expectativa é de que o retorno das operações industriais traga maior estabilidade ao setor, favorecendo o alinhamento entre oferta e demanda e contribuindo para a recuperação dos preços.

  • Esmagamento de mandioca cai pela 2ª semana consecutiva

    Esmagamento de mandioca cai pela 2ª semana consecutiva

    As chuvas volumosas ocorridas em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, atreladas à retração da maioria dos produtores, que já encerraram as entregas neste ano, reduziram a moagem de mandioca nas fecularias pela 2ª semana consecutiva.

    Diante da oferta restrita, muitas unidades anteciparam o recesso de final de ano, levando a demanda também a recuar.

    Estimativas do Cepea apontam que, entre 9 e 13 de dezembro, foram esmagadas 42,8 mil toneladas de raiz pelas fecularias, queda semanal de 20,6%, com ociosidade média de 61% da capacidade instalada.

    A demanda enfraquecida pressionou os valores da mandioca na maioria das regiões, com a média nominal a prazo para a tonelada posta fecularia subindo leve 0,11% em relação à semana anterior, para R$ 700,69 (R$ 1,2186/grama de amido) nesta.

    Frente ao mesmo período do ano passado, a valorização é de 12,9%, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI).

  • Volume de moagem de mandioca cai 13%, indica Cepea

    Volume de moagem de mandioca cai 13%, indica Cepea

    A última semana foi de diminuição no ritmo de colheita de mandioca, diante da baixa disponibilidade de lavouras e, principalmente, da ocorrência de chuvas na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

    Esse cenário, somado ao fato de algumas empresas já terem entrado em recesso, resultou na queda do volume de esmagamento nas indústrias de fécula e de farinha.

    Estimativas do Cepea apontam 52,9 mil toneladas esmagadas nas fecularias na semana passada, recuo de 13% frente ao período anterior, com a ociosidade média em 53,5% da capacidade instalada.

    O maior ajuste entre oferta e demanda fez com que as cotações tivessem poucas movimentações na semana, ainda conforme pesquisas do Cepea.

    A média nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 699,93/t (R$ 1,2173/grama de amido), leve aumento de 0,4% no comparativo semanal e de 11,6% sobre período equivalente do ano passado, em termos reais – utilizando o IGP-DI como deflator.

  • Preços da mandioca sobem pela sexta semana consecutiva impulsionados por oferta limitada

    Preços da mandioca sobem pela sexta semana consecutiva impulsionados por oferta limitada

    O mercado da mandioca segue aquecido, com preços em alta pela sexta semana consecutiva, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Entre os dias 25 e 28 de novembro, a tonelada da raiz posta fecularia foi comercializada, em média, a R$ 697,39 (ou R$ 1,2128 por grama de amido), representando um aumento de 0,8% em relação à semana anterior e de 11,2% frente ao mesmo período de 2023, em termos reais (ajustados pelo IGP-DI de outubro/24).

    Apesar da finalização do plantio de mandioca em algumas regiões e de uma maior movimentação de produtores buscando se capitalizar, muitos mandiocultores continuam afastados do mercado. A decisão reflete o descontentamento com a baixa produtividade observada nesta safra, o que tem limitado a oferta de raiz para a indústria.

    Essa dinâmica de mercado mantém a demanda industrial acima da oferta, sustentando os preços em patamares elevados. Em novembro, a média nominal do preço da mandioca apresentou um avanço de 8,7% em relação ao mês de outubro, indicando um mês de forte valorização para o produto.

    A manutenção dos preços em alta reforça a necessidade de monitoramento das condições de cultivo e do comportamento do mercado, especialmente considerando a recuperação ou não da produtividade nas próximas safras. Enquanto isso, a mandioca continua atraindo atenção como um produto estratégico para o setor industrial e uma fonte de renda importante para os produtores.

  • Produtores de mandioca aumentam oferta e pressionam cotações diante de expectativas para 2025

    Produtores de mandioca aumentam oferta e pressionam cotações diante de expectativas para 2025

    Motivados pelas contínuas altas de preços, produtores de mandioca demonstraram maior interesse em comercializar suas raízes na última semana, impulsionados tanto pela necessidade de capitalização quanto pelas expectativas de queda nos preços para o início de 2025. De acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse aumento na oferta, ainda que pontual, contribuiu para atenuar o movimento de alta das cotações que vinha sendo observado.

    Segundo os dados, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia chegou a R$ 692,06 (equivalente a R$ 1,2036 por grama de amido), representando uma leve alta de 0,6% em relação à semana anterior. No acumulado de 12 meses, contudo, o aumento real atinge 9,9%, considerando o IGP-DI como deflator.

    Mercado em transição

    Embora os preços continuem em alta, o movimento dos produtores indica uma possível mudança na dinâmica do mercado. A maior oferta registrada pode ser o prenúncio de uma acomodação nos valores, especialmente se as perspectivas baixistas para 2025 se concretizarem. Além disso, a estratégia de venda antecipada por parte de muitos produtores reflete o receio de que o mercado encontre maior equilíbrio no próximo ano, reduzindo as margens atuais.

    Enquanto isso, a demanda industrial por mandioca segue estável, sustentada pela produção de fécula e derivados. Esse equilíbrio entre oferta e demanda será determinante para os rumos das cotações nos próximos meses, em um cenário ainda marcado pela cautela dos agentes do setor.

  • Preços da mandioca sobem pela 24ª semana consecutiva, impulsionados por baixa oferta e demanda aquecida

    Preços da mandioca sobem pela 24ª semana consecutiva, impulsionados por baixa oferta e demanda aquecida

    Os preços da mandioca continuam em trajetória de alta em todas as regiões monitoradas pelo Cepea, marcando a 24ª semana consecutiva de valorização. Entre os dias 11 e 15 de novembro, a média nominal a prazo da raiz posta fecularia atingiu R$ 687,95 por tonelada (R$ 1,1964 por grama de amido), representando um aumento de 2,1% em relação à semana anterior. Em termos reais, considerando o IGP-DI como deflator, a valorização acumulada nos últimos 12 meses chega a 10,7%.

    Pesquisadores do Cepea apontam que o principal fator para o movimento de alta é a baixa oferta de mandioca. A menor disponibilidade de lavouras em algumas regiões, somada à decisão de muitos produtores de adiar entregas na expectativa de preços ainda mais altos, tem reduzido o volume disponível no mercado.

    Paralelamente, a demanda industrial por mandioca permanece elevada. O setor é impulsionado pelo aumento no fluxo de comercialização de produtos derivados tanto no atacado quanto no varejo. Esse equilíbrio entre oferta restrita e demanda aquecida reforça a tendência de valorização da mandioca no mercado nacional.

  • Preço da mandioca atinge maior valor nominal desde agosto, aponta Cepea

    Preço da mandioca atinge maior valor nominal desde agosto, aponta Cepea

    Os preços da mandioca mantiveram a trajetória de alta em outubro em todas as regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A média para a raiz destinada à fecularia alcançou R$ 632,37 por tonelada (equivalente a R$ 1,0998 por grama de amido), marcando o maior patamar nominal desde agosto de 2023 e uma elevação de 10,1% em relação a setembro.

    De acordo com os pesquisadores do Cepea, a principal razão para essa valorização é a oferta restrita. Muitos produtores optam por postergar a comercialização da mandioca, influenciados pela baixa rentabilidade no mercado ou pelo foco em outras atividades agrícolas, como plantio e tratos culturais. Essa estratégia tem resultado em menor disponibilidade de raiz no mercado, sustentando a alta dos preços.

    Além disso, a demanda pelo produto permanece maior do que a oferta, tanto por parte das indústrias de fécula quanto pelas farinheiras, especialmente as do Paraná e de São Paulo, que ampliaram suas compras recentemente. Esse desequilíbrio entre oferta e procura tem sido um fator decisivo para a manutenção dos preços em alta, reforçando a tendência observada ao longo dos últimos meses.

  • Preço da raiz de mandioca acumula 20 semanas consecutivas de alta

    Preço da raiz de mandioca acumula 20 semanas consecutivas de alta

    O valor médio da mandioca destinado à indústria de fécula atingiu R$ 648,74 por tonelada na última semana, marcando um aumento de 3% em comparação com o período anterior. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), este é o 20º avanço semanal consecutivo nos preços da raiz, que, desde meados de maio — quando registrado a mínimo do ano — acumula alta de expressivos 59,8%. Em um intervalo de 12 meses, o aumento já chega a 8,2% em termos reais.

    Inicialmente, a elevação dos preços da mandioca foi impulsionada por uma demanda crescente do setor feculeiro. Contudo, pesquisadores do Cepea observam que a recente escalada dos valores está mais ligada à redução na oferta, já que muitos produtores optaram por adiar a colheita. Esse comportamento é motivado principalmente pelas limitações na rentabilidade, afetado por níveis baixos de produtividade e teor de amido, fatores que reduzem o incentivo para o avanço da produção.

    Com a oferta mais restrita, o mercado da raiz de mandioca enfrenta uma pressão constante, refletida na valorização semanalmente. Esse cenário de colheita postergada e oferta controlada deve seguir influenciando os preços da mandioca no curto prazo, especialmente em um momento em que os produtores se mostram atentos à oscilação de rentabilidade e qualidade do produto disponível para comercialização.

  • Plantando mandioca em casa

    Plantando mandioca em casa

    A mandioca é um legume delicioso e que está muito presente na dieta dos brasileiros. Para quem pensa em começar a cultivar o próprio alimento, mesmo na varanda do apartamento, saber como plantar mandioca pode ser um ótimo primeiro passo.

    Como plantar mandioca de maneira consciente

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    Foto: Karla Neto

    Embora o cultivo de mandioca seja muito simples, é necessário estudar sobre a raiz para não trazer prejuízos para a saúde. Em primeiro lugar, você precisa conhecer os vários nomes que ela tem. Dependendo da região do país, ela pode se chamar aipim, macaxeira, maniva, manaíba, carimã, uapi ou castelinha. Mais que conhecer os nomes, é imprescindível entender que existem dois tipos desse legume: a mandioca-brava e a mandioca-mansa. Saber a diferença entre eles pode salvar vidas. Então, atenção às informações de cada classificação: mandioca-brava: por conter maior concentração de ácido cianídrico, pode causar intoxicação alimentar se for consumida in natura. Por isso, é mais utilizada na indústria, para a fabricação de amido, farinha e fécula; mandioca-mansa: também chamada de mandioca-doce ou mandioca-de-mesa, pode ser consumida sem processamento, presente nas feiras e nos mercados.

    Agora, como distinguir os dois tipos e ter a certeza de consumir a mandioca-mansa?

    Infelizmente, a distinção é praticamente impossível. A saída é ter a certeza da origem da planta ou enviá-la para análise para saber o nível de toxicidade da raiz. Dicas de como plantar mandioca em vaso Agora que você já está munido de algumas informações iniciais importantes sobre a planta, chegou a hora de conhecer o passo a passo de como plantar mandioca e colocar a mão na massa.

    Saiba que a horta em vasos é uma mão na roda para quem tem pouco espaço e quer começar a plantar os próprios alimentos. Como dissemos, além de ser uma ótima fonte de energia, a mandioca é uma raiz sem muitas exigências. Ela pode ser plantada em vários locais, entre eles, os vasos posicionados no quintal, na varanda do apartamento ou em um cantinho iluminado do quarto. Preparando o solo Escolha um solo profundo e arenoso, em um local que tenha bom escoamento da água e receba a luz do sol. O solo precisa ser arado para desfazer os bolinhos de terra.

    O ideal é fazer a primeira aração dois meses antes do plantio, e a segunda, no plantio. Para você cuidar dos nutrientes do solo, vamos te ensinar como plantar mandioca com adubo. Alguns componentes precisam estar na terra para a planta se desenvolver forte e bonita.

    Confira quais são abaixo: calcário: rico em cálcio e magnésio, dois nutrientes necessários para o desenvolvimento da mandioca; nitrogênio: responsável pelo crescimento das plantas, já que participa ativamente do processo de fotossíntese; fósforo: atua em diversos processos essenciais para a saúde das plantas, como a respiração celular; potássio: sal mineral que promove a absorção de água e nutrientes, entre outras funções fundamentais.

    Plantio

    Apesar de poder ser cultivada em diversos momentos do ano, talvez, a melhor época de plantar mandioca seja a estação com mais chuvas. Para começar, faça covas de 25 cm de largura e de 5 a 10 cm de profundidade. Plante o caule com 2,5 cm de comprimento. Se você plantar mandioca em pé, terá um rendimento maior, porém a colheita será mais trabalhosa. Já se você plantar na horizontal, as raízes ficarão mais superficiais, facilitando a retirada. Para ser plantado, o caule deve ser retirado da haste quando estiver com mais ou menos dez meses de vida.

    Cultivo

    Uma dica é sempre retirar as plantas de outras espécies que nascem ao redor. Assim, os nutrientes do solo não são compartilhados. Não deixe de regar! Embora o alimento resista à seca, não existe vida que suporte muito tempo sem água, não é mesmo? As pragas precisam ser controladas para não afetar a produção. As mais comuns são: mandarová, ácaros, percevejos de renda, mosca-branca, brocas do caule, formigas e cupins. O controle biológico e o uso de defensivos são alternativas para evitar que as pragas prejudiquem a raiz.

    Colheita

    Se você quer aprender como plantar mandioca em casa, lembre-se de que não pode ser uma pessoa ansiosa! Embora já consiga colher com oito meses, é interessante verificar se a raiz possui mais de três centímetros de diâmetro. O ideal é fazer a colheita dois ou três anos após o plantio. Embora, o período certo possa variar, dependendo de interferências externas, como a região, a variedade da raiz e as condições do cultivo, mesmo que demore um pouco, a sensação de comer um alimento que você mesmo plantou é indescritível.