Tag: mandioca

  • Moagem de mandioca no 1º quadrimestre fica acima de 1 milhão de t

    Moagem de mandioca no 1º quadrimestre fica acima de 1 milhão de t

    Levantamento do Cepea mostra que, de janeiro a abril de 2025, a moagem de raiz de mandioca na indústria de fécula superou um milhão de toneladas, quantidade 1,6% maior que a de período equivalente do ano passado.

    Em abril, especificamente, pesquisadores do Cepea indicam que o avanço na moagem foi menos expressivo, o que se deve ao menor interesse dos produtores em comercializar – estes agentes se mostraram mais capitalizados –, à redução na disponibilidade de lavouras e a dificuldades na realização das atividades no campo, devido ao clima.

    Dados do Cepea mostram que o volume de esmagamento nas fecularias somou 285,9 mil toneladas em abril, 7,8% acima do mês anterior.

    Quanto aos preços, pesquisas do Cepea mostram que a oferta tem se mantido ajustada com a demanda industrial, resultando em poucas movimentações. Na semana passada, o valor médio da mandioca posta fecularia foi de R$ 557,84/tonelada, com leve queda de 0,5% frente à do período anterior.

  • Infestação de praga causa grandes prejuízos em plantações de mandioca no Tocantins

    Infestação de praga causa grandes prejuízos em plantações de mandioca no Tocantins

    Depois da vassoura-de-bruxa na mandioca provocar estado de emergência fitossanitária no Pará e no Amapá, agora, uma praga secundária, que até então não causava maiores problemas nas lavouras, tornou-se a principal preocupação dos mandiocultores no Tocantins. A chamada mosca-das-galhas da mandioca (Jatrophobia brasiliensis) está ocorrendo em altas infestações e, em alguns casos, acarretando perdas de até 100% em plantios novos do tubérculo no Tocantins e em outras regiões do país. A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) está dando suporte aos extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e produtores da região.

    O manejo integrado de pragas (MIP) deve ser empregado com estratégia de controle, utilizando os métodos de controle de forma integrada, incluindo, em último caso, a aplicação de defensivos químicos. Pesquisadores e produtores ainda estão realizando experimentos e testes de produtos químicos e biológicos para combater a praga, sobre a qual praticamente não há estudos a respeito.

    Cristiano Barros, que planta mandioca no Polo de Fruticultura Irrigada São João, é um dos mandiocultores atingidos. “No final do ano passado, quando fizemos o plantio, ela apareceu, mas achamos que era como todos os anos, algo pontual aqui e ali, sem causar prejuízos. Entraram as festas de fim de ano e não demos muita atenção. Quando fomos ver, ela se instalou de uma maneira que precisamos gradear (passar a máquina, destruindo a plantação) e plantar tudo de novo”, lamenta ele.

    Morte de plantas jovens

    Segundo o entomologista Daniel Fragoso, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, os danos às plantas são causados pelas larvas, que se alimentam dos tecidos internos do vegetal. Quando atacadas, as plantas reagem formando galhas ou verrugas – estruturas que comprometem a fotossíntese e o vigor da planta.

    Como resultado, acontece a paralização do crescimento, perda da produtividade e, em casos severos, morte de plantas jovens. “Trata-se de pequenas moscas de coloração amarela que depositam ovos nas folhas, onde as larvas eclodem e começam a se alimentar do tecido foliar. A planta reage e forma as galhas ou verrugas”, explica ele.

    Algumas hipóteses estão sendo levantadas para justificar o surto. Entre elas, o maior uso de inseticidas para o combate à mosca branca na safra passada, que poderia ter reduzido a população de  parasitoides, que são agentes de controle biológico da mosca-das-galhas  da mosca-das-galhas da mandioca neste ano.

    Com a troca de informações entre pesquisadores da Embrapa e produtores, estão sendo realizados estudos e análises sobre formas mais eficazes de combate à praga. “A identificação precoce e o monitoramento são essenciais para o manejo”, destaca Fragoso.

    No contexto do manejo integrado de pragas (MIP), recomenda-se o plantio no período seco em áreas que possuem sistemas de irrigação; uso de cultivares resistentes (Maniçobeira, Jari e Santa Bárbara) nas bordaduras, eliminação de restos culturais, catação e destruição das folhas com alta infestação, rotação de culturas e práticas que favoreçam o controle biológico natural por inimigos naturais, como parasitóides.

    “Em casos de alta infestação, o controle químico é necessário, com critério técnico e rotatividade de ingredientes ativos, para evitar o desenvolvimento de resistência aos produtos usados”, ressalta Fragoso. “O manejo integrado de pragas visa o equilíbrio entre técnicas e medidas eficazes de controle, garantindo a produtividade com sustentabilidade nos sistemas produtivos”.

  • Oferta de mandioca segue limitada e preços permanecem firmes, aponta Cepea

    Oferta de mandioca segue limitada e preços permanecem firmes, aponta Cepea

    A oferta de mandioca continuou restrita na última semana, influenciada pelo feriado de Tiradentes, na segunda-feira (21), e pelas chuvas mais frequentes em grande parte das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com pesquisadores do Cepea, as precipitações intensas limitaram os trabalhos de campo, dificultando o avanço da colheita.

    Nas áreas onde o volume de chuva foi menor, produtores priorizaram o preparo do solo para o plantio, o que também impactou na redução da oferta de matéria-prima. Com isso, os preços da raiz de mandioca seguiram firmes, conforme mostram os levantamentos do Cepea. Ainda assim, a demanda industrial mais estável conteve altas mais expressivas nas cotações.

    Entre os dias 21 e 25 de abril, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 560,49, equivalente a R$ 0,9748 por grama de amido, registrando um leve aumento de 0,4% em relação à semana anterior.

  • Esmagamento de mandioca tem forte queda

    Esmagamento de mandioca tem forte queda

    O feriado de Sexta-Feira Santa limitou os dias de trabalho, na última semana, em parte da indústria de fécula de mandioca, com algumas unidades interrompendo as atividades para manutenções preventivas, apontam pesquisas do Cepea.

    Do lado da oferta, o ritmo de colheita seguiu mais lento, seja por conta da retração de produtores ou até mesmo em razão de chuvas ocorridas em parte das áreas. Nesse cenário, houve considerável diminuição no esmagamento em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.

    Com oferta e demanda ajustadas e menor liquidez no mercado de fécula, os preços pouco se alteraram, recuando apenas em duas das regiões acompanhadas.

    Levantamentos do Cepea mostram que a média semanal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 558,26 (R$ 0,9706/grama de amido), praticamente inalterada em relação à do período anterior (+0,08%). No acumulado das últimas quatro semanas, o cenário também é de estabilidade.

  • Preços da mandioca sobem na semana

    Preços da mandioca sobem na semana

    Na última semana, os preços da mandioca subiram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, com menor interesse pela comercialização por conta da rentabilidade, ou ainda priorizando outras atividades – entre elas o preparo de solo –, produtores ofertaram volumes abaixo das expectativas de compradores, que estão com demanda mais fortalecida.

    Entre 7 e 11 de abril, a média nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 557,80 (R$ 0,9701/grama de amido), aumento de 0,5% sobre a do período anterior.

    Diante da oferta limitada de matéria-prima, colaboradores consultados pelos Cepea afirmam já haver casos de empresas se abastecendo em áreas mais distantes, o que se reflete nas médias regionais/estaduais.

  • Indea alerta para sinais da vassoura-de-bruxa em plantações de mandioca e reforça importância da notificação imediata

    Indea alerta para sinais da vassoura-de-bruxa em plantações de mandioca e reforça importância da notificação imediata

    O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) solicita aos produtores de mandioca que fiquem atentos aos sinais da praga quarentenária Rhizoctonia theobromae (sin. Ceratobasidium theobromae), conhecida como vassoura-de-bruxa da mandioca. Essa praga já tem ocorrência confirmada no Estado do Amapá e pode causar perdas de até 100% da produção por causa da rápida disseminação.

    Como medida preventiva, o Indea capacitou, em novembro do ano passado, fiscais e agentes fiscais para identificar a praga durante ações de campo e fiscalizações volantes. E o órgão, responsável por impedir que pragas de outros Estados e países entrem no Estado e afetem a produção estadual, solicita que os produtores da raiz leguminosa se cadastrem no Indea e notifiquem o órgão imediatamente caso sejam percebidas características da doença.

    O coordenador de Defesa Sanitária Vegetal, Edson Ramos, explica que as plantas atingidas pela vassoura-de-bruxa apresentam ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. Além disso, apresenta também superbrotamento e formação de estruturas semelhantes a uma vassoura nos caules. Outras características são o escurecimento dos vasos (necrose vascular) e o enfraquecimento da planta, levando a morte do vegetal.

    “Pedimos que o produtor de mandioca, caso se depare com as características da praga, nos comunique imediatamente, para que possamos agir e impedir que haja o alastramento”, explica o coordenador do Indea.

    Fiscalização intensificada

    A Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal informa que a fiscalização do trânsito de plantas e partes de mandioca foi intensificada, especialmente nas regiões que fazem divisa com o norte do Estado. O objetivo é evitar a entrada de material contaminado em território mato-grossense.

    “O fungo causador da vassoura-de-bruxa tem um elevado potencial destrutivo. Por isso, pedimos que os produtores comuniquem qualquer caso suspeito com urgência, para que as medidas de contenção sejam tomadas imediatamente”, alerta Edson Ramos.

    Em caso de suspeita, entre em contato com o Indea

    Produtores podem procurar pessoalmente ou contato telefônico em uma das 140 Unidades Locais de Execução do Instituto espalhadas pelo Estado.

  • Mesmo com alta na demanda, produtores seguem retraídos na venda de mandioca

    Mesmo com alta na demanda, produtores seguem retraídos na venda de mandioca

    A comercialização da mandioca seguiu em ritmo lento na última semana, com produtores demonstrando pouco interesse em negociar a matéria-prima, segundo análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A baixa rentabilidade diante dos preços atuais, aliada à priorização de outras atividades no campo e às dificuldades causadas pelo clima seco, tem desestimulado a colheita e a entrega do produto.

    Apesar disso, o mercado industrial apresentou demanda aquecida, com compradores demonstrando disposição para pagar mais em busca de garantir o abastecimento. Esse movimento sustentou as cotações da mandioca em patamares firmes na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, mesmo diante da retração na oferta.

    O cenário revela um descompasso entre oferta e demanda, o que tende a manter a pressão altista sobre os preços nas próximas semanas, especialmente se as condições climáticas continuarem limitando os trabalhos no campo e os produtores seguirem focados em outras culturas ou atividades.

  • Oferta de mandioca segue em queda, e preços sobem

    Oferta de mandioca segue em queda, e preços sobem

    Pesquisas do Cepea mostram que produtores mantêm baixo o interesse pela comercialização de mandioca, seja por conta dos atuais níveis de rentabilidade ou por já terem se capitalizado com outras culturas.

    O clima seco em algumas áreas também tem limitado o avanço dos trabalhos no campo, sobretudo de colheita. Como resultado de uma oferta ainda mais ajustada à demanda industrial, os preços subiram na última semana em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, encontrando certo nível de suporte.

    A média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 558,44 (R$ 0,9712/grama de amido), pequena elevação de 0,4% em relação à semana anterior. Ainda em termos nominais, a média de março recuou 3,5%, menor variação que a dos últimos dois meses, conforme levantamentos do Centro de Pesquisas.

  • Chuvas e foco em grãos reduzem oferta de mandioca à indústria na última semana

    Chuvas e foco em grãos reduzem oferta de mandioca à indústria na última semana

    A oferta de mandioca à indústria teve leve retração na última semana, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

    Entre os dias 17 e 21 de março, parte dos produtores — especialmente os mais capitalizados — reduziu o ritmo de colheita e comercialização da raiz, priorizando as lavouras de grãos e desconsiderando vantajosa a rentabilidade atual da cultura. As condições climáticas também contribuíram para limitar as atividades de campo.

    Nesse cenário, o preço médio nominal da tonelada de mandioca posta fecularia ficou em R$ 556,45 no período, equivalente a R$ 0,9677 por grama de amido.

    A variação representa uma pequena queda semanal de 0,2%. No entanto, quando se considera o valor deflacionado pelo IGP-DI, a média atual está 17,4% superior à registrada no mesmo intervalo do ano passado, evidenciando uma valorização real do produto.

  • Sem sustentação, média do preço da mandioca volta a cair

    Sem sustentação, média do preço da mandioca volta a cair

    O clima seco pouco afetou o ritmo de colheita de mandioca na última semana, e, ainda visando se capitalizar, produtores avançaram com a comercialização, elevando a oferta de matéria-prima.

    Com a demanda arrefecida principalmente pela fécula, os preços caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

    Entre 10 e 14 de março, o valor médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 557,77 (R$ 0,9700/grama de amido), queda de 0,8% em relação ao da semana anterior. A média parcial deste mês está 3,3% menor que a de fevereiro.