Após algumas semanas de queda, o preço do mamão subiu nas principais regiões produtoras do Brasil, impulsionado pela redução na oferta. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Hortifrúti/Cepea), a valorização foi expressiva entre os dias 21 e 25 de outubro, em parte devido aos descartes realizados por alguns produtores, que buscaram limitar a oferta para elevar os preços.
No Sul da Bahia, a mamão formosa foi comercializada a uma média de R$ 1,29/kg, representando uma alta de 149% em relação à semana anterior. Já no Norte do Espírito Santo, o preço da fruta subiu 138%, com o quilo sendo vendido a R$ 1,24.
Essa estratégia de descarte para controle da oferta reflete a tentativa dos produtores de estabilizar o mercado após um período de desvalorização, mudando a segurança de preços mais rentáveis. As regiões de produtos agora monitoram a ocorrência do mercado e a manutenção desse nível de preços nos próximos dias, especialmente com a expectativa de ajustes de oferta e demanda no final da safra.
Vários benefícios para o corpo são tidos ao consumir mamão, ainda mais se você adicionar granola, o que dá benefícios para a saúde que vão além de um sabor rico. Em mais de uma ocasião o alimento terá estado presente no seu dia, mas possivelmente você não conhece os benefícios que o seu corpo dá ao seu consumo.
O mamão é uma fruta reconhecida pela sua doçura, um grande teor de vitamina C, antioxidantes e enzimas digestivas. Na união com a granola, você também desfrutará de grãos integrais, nozes e algum adoçante como mel ou xarope de maple. Um lanche ou café da manhã rico, não só em sabor, mas também em nutrientes.
Se você gosta da deliciosa fruta diariamente ou ocasionalmente, você vai fazê-lo com maior razão ao conhecer os benefícios que a deliciosa união de ingredientes traz ao seu corpo. O pequeno-almoço ou uma collation deste tipo é benéfico no seu dia-a-dia.
Mamão com Granola – Fotos do Canva
Para que serve comer mamão com granola?
Ao misturar os alimentos, o nosso corpo obtém vários benefícios que contribuem para o organismo. As enzimas digestivas que facilitam a decomposição das proteínas e promovem uma digestão mais eficiente, lagranolafornece fibra que estimula o trânsito intestinal e evita problemas como a constipação.
Em sua união, eles fornecem vitamina C, antioxidantes, carboidratos complexos, proteínas, gorduras saudáveis e uma variedade de vitaminas e minerais. Graças a esta contribuição ao organismo fortalece-se o sistema imunológico, dando ferramentas ao corpo para combater doenças e infecções e, em determinado caso, beneficiando uma rápida recuperação.
Quais são os benefícios do mamão?
Os benefícios de comer mamão têm impactos positivos para o corpo, melhorando a saúde. Presente na fruta encontramos a zeaxantina, um antioxidante que filtra os raios nocivos do sol, que ajuda a prevenir a degeneração macular. Com o seu consumo, o risco de asma, e até mesmo câncer (em menor medida) é reduzido graças ao betacaroteno.
Mamão com Granola – Fotos do Canva
Contribui para a saúde óssea ao conter vitamina K, melhorando a absorção do cálcio e reduzindo a sua eliminação pela urina. O mamão propicia a correta digestão devido ao seu alto teor de fibra e água. É bom para prevenir a constipação e promover a regularidade do trato digestivo.
Por seu bom teor de potássio, fibras e vitaminas, ajuda a prevenir doenças cardíacas, reduzir a inflamação crônica, melhora a capacidade de dormir, mover os músculos, aprender e memorizar. No aspecto físico, graças às enzimas proteolíticas quimopapaína ajuda a melhorar a pele e a cicatrização.
Ingerir alimentos a qualquer hora do dia tem um benefício a curto e longo prazo para a saúde. O mamãoe a granola tornar-se-ão a sua mistura favorita. Siga-nos na nossa página do Facebook para mais informações de caridade para o seu dia-a-dia.
Um grupo de trabalho irá diagnosticar a situação da comercialização do mamão e propor formas para melhorar as condições de venda da fruta produzida no Brasil. A definição foi feita hoje, em uma reunião técnica realizada na Ceagesp, em São Paulo.
A demanda surgiu no mês passado pela Brapex (Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Papaya), que representa 12 empresas exportadoras da fruta. A Ceagesp promoveu a reunião técnica, que contou com palestras da própria Brapex e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com Gabriel Bitencourt, chefe da seção de Qualidade da Ceagesp, 11% do mamão produzido no Brasil é comercializado no entreposto paulista, o maior da América Latina. “A direção da Ceagesp está bem alinhada às nossas sugestões técnicas. Quando a gente montar a proposta de adequação, haverá um trâmite interno e a regra estará alinhada à legislação”, disse ele.
A superintendente federal de Agricultura em São Paulo, Andréa Moura, ressaltou que a rastreabilidade dos produtos vegetais é prevista por lei e que o Ministério da Agricultura vai manter as fiscalizações. “Entendemos que é importante orientar, mas nosso dever é fazer cumprir a lei. Temos o respaldo da Ceagesp e essa mudança de postura é urgente”, afirmou.
Hugo Caruso, coordenador geral de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Mapa, participou da reunião e lembrou que o mercado exportador não se viabiliza sem rastreabilidade. “Temos que garantir qualidade também ao consumidor brasileiro. A Instrução Normativa Conjunta nº 2 de 2018 que institui a rastreabilidade, segue em vigor”, afirmou.
José Roberto Macedo Fontes, diretor executivo da Brapex, disse que as exportações de frutas brasileiras cresceram 25% nos últimos cinco anos, sendo que 58% seguem para a União Europeia. Em 2020, o mamão respondeu por cerca de R$ 44 milhões das negociações e, segundo ele, 70% da produção fica no mercado interno. “Todos os atores precisam entender as mudanças na cadeia, bem como as alternativas para deter ameaças. Queremos um mercado justo, remuneração justa ao produtor e alimento seguro para o consumidor”, afirmou.
O auditor agropecuário Fernando Penariol, chefe da Unidade Técnica Regional de Agricultura (Utra) de Ribeirão Preto, falou sobre a legislação. Disse que já existe uma classificação para o mamão, citou os decretos e instruções normativas e destacou a responsabilidade de quem detém produtos irregulares. “Daí a importância desta reunião ocorrer aqui com os atacadistas. Se o detentor da mercadoria fiscalizada não puder comprovar a procedência, ele será investigado, autuado e multado”, explicou.
O diagnóstico a ser elaborado pela equipe do Centro de Qualidade Hortigranjeira da Ceagesp será apresentado no dia 11 de março, em reunião virtual.