Tag: Luisa Stefani

  • Dupla de Stefani volta a vencer e avança à semi do WTA de Stuttugart

    Dupla de Stefani volta a vencer e avança à semi do WTA de Stuttugart

    Um dia após despachar as atuais campeãs do WTA 500 de Stuttgart na estreia do torneio, a dupla da brasileira Luisa Stefani com a húngara Timea Babos avançou às semifinais após cravar a segunda vitória. Nesta quarta-feira (16), elas levaram a melhor contra a parceria da letã Jelena Ostapenko  com a ucraniana Dayana Yastremska. A batalha acirrada de 2h18 terminou com vitória da dupla de Stefani, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7-1) 5/7 e 11-9.

    Stefani e Babos, campeãs este ano do WTA 500 de Linz (Áustria), devem jogar a semi no sábado (19), já que não haverá disputas na Sexta-Feira Santa (18). Elas enfrentarão as vencedoras do embate entre a dupla cabeça de chave número 1 (canadense Gabriela Dabrowski com a neozelandesa Erin Routlife) contra a parceria da russa Alexandra Panova com a húngara Fanny Stollar, programado para às 8h (horário de Brasília) desta quinta (17).

    Atual número 38 no ranking mundial de duplas, Stefani e Babos (35ª), derrotaram na estreia as atuais campeãs – a taiwanesa Hao-Ching (14ª) e a russa Veronika Kudermetova (15ª) – cabeças de chave 3, por 2 sets a 1 (6/2, 3/6 e 10-5).

    Bia Haddad cai na estreia

    Na chave de simples, a paulista Beatriz Haddad Maia, número 17 do mundo, amargou a nona derrota seguida na temporada. Ela deu adeus ao WTA de Stuttgart ao perder a primeira rodada para a norte-americana Emma Navarro (11ª), por 2 sets a 0 (6/3 e 6/0). Ela venceu pela última vez janeiro, na segunda rodada do Aberto da Austrália. Ela voltará a competir no WTA 1000 de Madri, com início no próximo dia 25 de abril.

  • Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani vão às quartas de WTA de Dubai

    Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani vão às quartas de WTA de Dubai

    As duplas das brasileiras Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani, com suas respectivas parcerias, avançaram às quartas de final do WTA 1000 de Dubai (Emirados Árabes Unidos). Ao lado da alemã Laura Siegemund, Bia venceu com facilidade a dupla da norte-americana Asia Muhammad com a holandesa Demi Schuurs por 2 sets a 0 (6/3 e 6/2).

    Já a parceria de Stefani com a norte-americana Bethanie Mattek-Sand travou um embate acirrado com a dupla da cazaque Anna Danilin com a russa Irina Khromacheva, antes de selar a vitória por 2 sets a 0 (7/5 e 7/6).

    “Ótima vitória. Foi um jogo apertado e de poucas oportunidades do começo ao fim. Mantivemos a intensidade alta o tempo todo e a chave para ganhar foi jogarmos muito bem o final dos dois sets”, analisou Stefani em depoimento após a classificação.

    Luisa Stefani e Mattek Sand avançam às quartas do WTA 1000 de Dubai, em 19/02/2025
    Luisa Stefani e a norte-americana Mattek Sand terão pela frente na manhã de quinta (20) a dupla da letã Jelena Ostapenko com a taiwanesa Su Wei Hsieh – Divulgação/Dubai Duty Free Tennis Championships

     

    Os duelos das quartas de final serão na quinta (20) pela manhã – os horários ainda serão definidos pelos organizadores. Stefani e Mattek-Sand enfrentarão as parceiras Jelena Ostapenko (Letônia) e Su Wei Hsieh (Taiwan). Já Bia e Laura terão um desafio e tanto nas quartas: superar a parceria da norte-americana Taylor Towsend com a tcheca Katerina Siniakova, atuais campeãs de duplas do Aberto da Austrália e de Wimbledon.

    Nesta temporada, Bia e Laura foram vice-campeãs de  duplas do WTA 500 de Adelaide e, na última semana, chegaram às semifinais do WTA 1000 de Doha (Catar). Afinadas, elas ocupam a quinta posição na classificação para o Finals, evento final da temporada em novembro, do qual participam apenas as oito duplas primeiras colocadas.

    Número 16 do mundo, Bia Haddad também disputou a chave de simples em Dubai, mas caiu na estreia, na última segunda (17). A brasileira sofreu revés para a russa Anastasia Potapova (33ª no ranking), por 2 sets a 0 (6/3 e 6/0).

  • Stefani sobe no ranking após título de duplas no WTA 500 na Áustria

    Stefani sobe no ranking após título de duplas no WTA 500 na Áustria

    A brasileira Luisa Stefani subiu três posições no ranking mundial nesta segunda-feira (3), após faturar o título de duplas no WTA 500 de Linz (Áustria) no domingo (2), o primeiro da temporada, em parceria inédita com a húngara Timea Babos. A conquista do 10º título no circuito da WTA (Women’s Tennis Association), alçou Stefani da 30ª para 27ª colocação – a tenista já ocupou o top 10 no final de 2021.

    Cabeças de chave 4, Stefani e Babos levantaram a taça após derrotarem as irmãs ucranianas Nadiia e Lyudmila Kichenok por 2 sets a 1 (parciais de 3/6 7/5 10/4).

    “Ótimo jogo para fechar uma semana incrível e um ótimo torneio. Muito feliz com esse primeiro título na temporada”, comemorou a brasileira, medalhista olímpica em Tóquio 2020, ao lado de Laura Pigossi.

    Antes de chegar à final, Stefani e Babos já haviam se destacado nas semifinais do WTA de Linz no sábado (1º), quando superaram a dupla da tcheca Katerina Siniakova – número 1 do mundo e recém campeã no Aberto da Austrália – com a chinesa  Shuai Zhang, por 2 sets a 1 (6/3, 4/6 e 10-7).

    O último título de Stefani foi conquistado ao lado da holandesa Demi Schuurs, no WTA 1000 de Doha (Catar), em fevereiro de 2024. Em novembro do ano passado, a atleta antecipou o fim da temporada, para se submeter a um procedimento cirúrgico de retirada de um cisto no joelho direito.

    O próximo compromisso da brasileira será o torneio de duplas do WTA 500 de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), com início na próxima quarta-feira (5). Stefani jogará em parceria com a britânica Heather Watson.

  • Lesão de ligamento cruzado anterior do joelho é terror para atletas

    Lesão de ligamento cruzado anterior do joelho é terror para atletas

    O que a ginasta Rebeca Andrade, a tenista Luísa Stefani e o jogador de futebol Neymar têm em comum, além de serem medalhistas olímpicos e astros do esporte brasileiro? Os três foram vítimas de uma das lesões mais temidas por atletas de alto rendimento, a do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho. O atacante foi a mais recente, ao se contundir em partida das Eliminatórias da Copa do Mundo diante do Uruguai, em outubro.

    “O ligamento cruzado anterior é uma estrutura ligamentar que funciona como se fosse uma corda, que liga o osso da coxa, chamado de fêmur, ao principal osso da perna, que é a tíbia. Ele impede que o joelho desloque para frente, ou seja, que a tíbia vá para frente, na hora que é feito algum movimento, estabilizando a rotação”, explicou o médico Marco Demange, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

    O giro brusco do joelho pode causar a ruptura do ligamento. Segundo Demange, isso pode ocorrer devido a três fatores.

    “O primeiro é quando o ambiente traz uma chance maior de travar o joelho. Por exemplo, no esqui. A segunda situação envolve esportes em que a energia do trauma pode ser potencialmente grande quando o indivíduo aterriza de uma maneira não ideal. Isso pode ocorrer no skate. E a terceira é quando acontecem descontroles inesperados do movimento, como nos esportes de impacto”, descreveu.

    Foi assim que Natan Micael, atleta de handebol do Esporte Clube Pinheiros, entrou para a estatística. Em junho, o armador central estava em quadra pelo clube paulista na disputa de terceiro lugar do Campeonato Sul-Centro-Americano masculino, torneio que valia vaga no Mundial da modalidade, quando sofreu a lesão.

    “Foi um momento no qual fui fazer uma mudança de direção muito rápida. A musculatura não respondeu e foi quando tive entorse grau três de joelho”, contou Natan.

    No caso de Gizele Dias, o momento de aterrissar após um salto, durante uma partida amadora de vôlei, provocou a contusão no joelho esquerdo, que acabou indo além da ruptura do LCA. Segundo ela, também houve estiramento de ligamento posterior e colateral, edema ósseo e derrame articular.

    “Eu utilizava articuladores de tornozelo, que só me permitiam fazer a flexão do pé, e não torcia o tornozelo. Mas eu era uma atleta tão amadora, e fiz Educação Física pensando na vida de atleta amadora, que não fazia fortalecimento. No salto, acabei me desequilibrando para o lado esquerdo. O articulador fez a função de não torcer o tornozelo. Fêmur para dentro, tíbia para fora, ocasionou essa lesão horrorosa”, recordou Gizele.

    O caso foi tão grave que, mesmo após a cirurgia, ela não conseguiria mais praticar o esporte que tanto amava. Ao menos, a versão convencional. Apresentada ao vôlei sentado, Gizele se reencontrou. Hoje é uma das atletas mais experientes da seleção brasileira feminina, medalhista de bronze nas últimas duas Paralimpíadas e atual campeã mundial da modalidade. Mesmo assim, a levantadora precisa de cuidados para se movimentar na quadra.

    “Preciso jogar com uma órtese, que deixe o joelho imobilizado. Jogo com a perna dura mesmo. Se tiro [a órtese], fico com a perna boba e posso me machucar se fizer um movimento para trás, pois não tenho essa sensibilidade na parte da frente [da perna] e o joelho é frágil”, detalhou.

    De acordo com Hesogy Gley, médico-chefe do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), porém, não é comum que a lesão de LCA isolada impacte a ponto de o atleta migrar para o paradesporto.

    “Como [a lesão de ligamento cruzado anterior] é recuperável, ela não deixa grandes sequelas. O que vemos são [atletas entrarem no esporte paralímpico por] lesões mais graves, com vários ligamentos rompidos, o que eventualmente leva a uma lesão neurológica”, explicou Gley.

    Longa recuperação

    A recuperação de uma lesão de LCA varia de nove meses a um ano. Após a cirurgia, o processo envolve fisioterapia e o retorno gradual às atividades esportivas.

    “O primeiro pilar [do tratamento] é o tempo do ligamento se formar e ficar com resistência equivalente ao antigo. O segundo é o da força muscular. A hora na qual a pessoa faz uma cirurgia de joelho, a musculatura enfraquece temporariamente e é preciso recuperá-la em nível igual ou melhor a de antes da cirurgia. O terceiro pilar é o condicionamento aeróbico. Por fim, existe o trabalho de propriocepção, a capacidade de o corpo voltar a entender aquele joelho, a mecânica dele, para executar o movimento correto”, enumerou Demange.

    “Dividimos [a recuperação depois da cirurgia] em algumas etapas, tanto na cicatrização do enxerto, como a evolução física do atleta. Cada caso é um caso”, afirmou Laís Coelho, fisioterapeuta da equipe de handebol do Pinheiros e que acompanha o tratamento de Natan.

    O jogador, inclusive, já integra novamente parte da rotina da equipe, ainda que fora de quadra. Técnico do time de handebol masculino do Pinheiros, e ex-comandante da seleção brasileira da modalidade, Washington Nunes é cauteloso quanto ao retorno do armador central, não somente por conta do joelho contundido.

    “Antigamente dizia-se que em seis meses o atleta poderia voltar ao campo ou à quadra. Hoje não é bem assim, porque não existe apenas a recuperação do órgão lesionado, mas a composição geral do corpo para a prática do jogo. Muitas vezes, ele começa a treinar, aí dói o tornozelo, o braço, o ombro, que não eram as articulações que ele estava envolvendo com tanto estresse e repetição [nos meses anteriores]”, justificou o treinador.

    “O primeiro mês foi o mais difícil, porque é um momento muito doloroso, com inchaço, dor. Agora está chegando o momento bom, de começar a fazer atividade física de membro inferior. Estou começando a correr, então é um momento que anima. Você passa a entender melhor a musculatura, [vê-la] respondendo bem à evolução no processo”, contou Natan.

    Medicina hiperbárica

    O tratamento de lesões de LCA evoluiu nos últimos anos. A ciência pesquisa, agora, como acelerar a reconstrução do ligamento e encurtar o tempo de recuperação. Segundo Demange, um dos estudos, realizado no Hospital das Clínicas, é a tese de doutorado – da qual é orientador – do médico ortopedista Chilan Leite sobre o uso da medicina hiperbárica.

    O uso de câmaras hiperbáricas para recuperação física tem crescido no meio esportivo de altíssimo rendimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), a pessoa fechada no equipamento é submetida a uma pressão duas a três vezes maior que a atmosférica, enquanto respira oxigênio puro por meio de uma máscara. O processo aumenta a oxigenação do sangue e auxilia no combate a infecções e na cicatrização de feridas.

    “Quando a gente faz a reconstrução do ligamento cruzado anterior, o enxerto é retirado de um tendão e músculo. Acelerar a cicatrização desse enxerto já é um benefício. Por fim, estudamos isso dentro de um estudo experimental com coelhos, que mostrou ter acelerado a forma como o ligamento prende no osso. Ele prendeu mais rápido e fechou mais rápido. A resistência desse ligamento acelerou em uma ordem de grandeza de duas semanas, mais que o triplo do ligamento reconstruído sem a medicina hiperbárica”, descreveu Demange.

    “Não posso afirmar que vai acontecer com as pessoas, mas, de todos os estudos até agora, com aspiradas de medula óssea, plasma rico em plaquetas, manutenção do restante do ligamento, várias outras técnicas, a medicina hiperbárica se mostrou mais eficaz”, completou o médico.

    Para além dos estudos, a evolução na recuperação depende também do próprio atleta entender a necessidade de um maior cuidado com a saúde do corpo.

    “Após o retorno ao esporte, mantemos um trabalho preventivo, que devia ser algo do atleta, mas se torna ainda mais importante na prevenção de [novas] lesões, tanto de LCA, como outras que o atleta tem o risco. É um trabalho para a vida do atleta”, explicou Laís.

    “Acho que a confiança [para volta às quadras] não será um problema, mas me adaptar. Querendo, ou não, não é o mesmo joelho. Precisarei de um cuidado maior para o resto da vida. Pré-treino, recuperativo, uma atenção maior do que antes”, concluiu Natan.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Duplas mista e feminina com brasileiros avançam no Aberto da Austrália

    Duplas mista e feminina com brasileiros avançam no Aberto da Austrália

    O tênis brasileiro avançou à segunda rodada de duplas do Aberto da Austrália nesta sexta-feira (20). No feminino, a parceria da paulista Beatriz Haddad com a chinesa Shuai Zhang estreou com vitória de virada sobre a canadense Leylah Fernandez e a norte-americana Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, com parciais de 7/6, 6/4 e 6/3. Quem também brilhou foi a campinense Luisa Stefani e o gaúcho Rafael Matos, nas duplas mistas. Em 50 minutos eles aplicaram 2 sets a 0 (6/2 e 6/0) sobre os chineses Xinyun Han e Zhizhen Zhang.

    “Excelente jogo, fomos muito sólidos do começo ao fim. Vamos aproveitar até o final do torneio, da dupla mista, um jogo de cada vez. Me senti super bem, adoro jogar aqui e é muito bom essa dupla mista com o Rafa também”, disse Stefani.

    As duplas voltam a competir neste sábado (20), em horário a ser definido. Stefani e Matos enfrentarão a tenista Bethanie Mattek-Sands (Estados Unidos) que jogará em parceria com o croata Mate Pavic.

    Já a dupla de Bia Haddad medirá forças com as tchecas Miriam Kolodziejová e Markéta Vondrousova.

    Demoliner volta à quadra nesta sexta-feira

    A dupla do gaúcho Marcelo Demoliner com o italiano Andrea Vavassori voltam à quadra às 21h (horário de Brasília) contra o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos. Demoliner assegurou presença na segunda rodada após ganhar de virada na estreia os belgas  Joran Vliegen e Sander Gille por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (7-5), 7/6 (4-7) e 7/6 (10-4).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Wimbledon: duplas brasileiras estreiam com vitórias na Inglaterra

    Wimbledon: duplas brasileiras estreiam com vitórias na Inglaterra

    Quatro duplas com tenistas brasileiros começaram vencendo em Wimbledon nesta sexta-feira (2). Campeã em 2017, a dupla Marcelo Melo e Lukasz Kubot conseguiu a segunda vitória no Grand Slam inglês e a vaga às oitavas de final. O mineiro e o polonês, cabeças de chave 8, passaram pelos holandeses Sander Arends e Matwe Middelkoop por 2 sets a 0 (6/2 e 6/4), em 1h12min. No primeiro set, quebraram o serviço dos rivais no terceiro game, fazendo 2/1. Com mais uma quebra no sétimo game, fizeram 5/2 e fecharam na sequência em 6/2. No segundo, a quebra veio no sétimo game, 4/3. Depois de perder algumas chances, a dupla fechou o jogo no quarto match point, marcando 6/4.

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    Os próximos adversários sairão da partida entre o britânico Lloyd Glasspool e o finlandês Harri Heliovaara diante dos britânicos Alastair Gray e Aidan McHugh. “Hoje conseguimos uma vitória muito boa aqui em Wimbledon. Acho que jogamos muito bem, até melhor que a primeira rodada. Usamos toda a confiança da estreia, de ter jogado já agora a segunda partida na grama”, explicou Marcelo, em nota divulgada por sua assessoria de imprensa.

    Jogando ao lado do britânico Jamie Murray, Bruno Soares passou pelo americano Nicholas Monroe e pelo canadense Vasek Pospisil por 2 sets a 1. Na primeira parcial, a equipe do brasileiro venceu por 6/1, o segundo set teve vitória dos rivais por 7/6 (5) e, para fechar o jogo, Soares e Murray fizeram novamente 6/1 no terceiro set. O próximo desafio do brasileiro e do britânico será passar por Andrey Golubev, do Cazaquistão, e pelo holandês Robin Haase.

    O tenista número um do Brasil no ranking de simples, Thiago Monteiro, começou com vitória na chave de duplas em Wimbledon. Jogando com o gaúcho Rafael Matos, o cearense superou os cazaques Alexander Bublik e Aleksandr Nedovyesov por 2 sets a 1 (6/4 3/6 13/12(4)), em 2h30 de duração.

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    “O jogo foi muito bom, nós jogamos muito firmes desde o início. Acho que bateu a sintonia, até porque nós nunca havíamos jogado juntos. O Rafa jogou muito bem, mesmo sendo o primeiro Grand Slam em que ele disputa. Muito feliz com a vitória, foi um jogo muito firme dos dois lados. Nós aproveitamos bem as oportunidades que apareceram”, disse o cearense, em nota divulgada pela assessoria do atleta. Na próxima rodada, os brasileiros enfrentarão Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, dupla cabeça de chave número 3 e os atuais campeões do torneio.

    “Foi o Rafa que me chamou para jogar, ele viu que o nosso ranking combinado ficaria bem perto de entrar. Então ele me perguntou se eu ficaria e tentaria entrar mesmo se perdesse na estreia em simples, eu disse que sim e acabamos entrando e aproveitando a oportunidade”, finalizou Monteiro.

    No torneio de duplas mistas, a paulistana Luisa Stefani, número 23 do mundo, e o gaúcho Marcelo Demoliner derrotaram os holandeses David Pel e Rosalie Van der Hoek por 2 sets a 0 (6/4 6/2), após 59 minutos. Na próxima rodada, os brasileiros terão pela frente a parceira da paulistana na dupla feminina, a americana Hayley Carter e o belga Sander Gille, cabeças de chave 13. Este é o primeiro torneio da tenista após o afastamento do circuito para se recuperar de uma cirurgia de emergência por conta de apendicite. Ela não jogou Roland Garros.

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    Edição: Gustavo Faria

  • Dupla de Stefani passeia na estreia do Aberto de Roma e vai às oitavas

    Dupla de Stefani passeia na estreia do Aberto de Roma e vai às oitavas

    A dupla da brasileira Luisa Stefani com a norte-americana Hayley Carter está nas oitavas de final do WTA 1000 de Roma (Itália), após atropelar na estreia as parceiras Nadia Podoroska, da Argentina, e Caroline Garcia, da França. Debaixo de chuva, Stefani e Carter ganharam por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2. 

    Nas oitavas Stefani e Carter terão pela frente as thecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova  que, semana passada conquistaram o WTA 1000 de Madri (Espanha). A data e horário ainda serão definidos pelos organizadores.

    “Eu amo as condições aqui em Roma, ano passado jogamos super bem, gostamos da energia, da quadra, então teremos um bom jogo e buscamos continuar aqui”, disse a brasileira, 26ª colocada no ranking mundial de duplas, em depoimento à assessoria de imprensa.

    Dupla de Melo perde na estreia

    A parceria do mineiro Marcelo Melo com o croata Marin Cilic foi eliminada na estreia no saibro italiano, pela dupla do alemão Kevin Kevin Krawietz com o romeno Horia Tecau. Os adversários venceram por 2 sets a 0, em pouco mais de uma hora de partida, com parciais de 6/4 e 6/2.

    Demoliner garantido nas oitavas

    Os adversários da dupla do gaúcho Marcelo Demoliner com o russo Daniil Medvedev nas oitavas de final saem nesta terça-feira (11). Serão os vencedores do embate entre a dupla italiana Lorenzo Sonego e Andrea Vavassori com os franceses franceses Adrian Mannarino e Benoit Paire. O confronto está previsto para esta quarta (12), com horário ainda a ser definido.

    A duplas de Demoliner estreou com vitória ontem (10), de virada, diante da parceria do compatriota Bruno Soares com o britânico Jamie Murray, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (5) e 10/4.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Dupla de Stefani avança às semifinais do WTA de Saint Malo, na França

    Dupla de Stefani avança às semifinais do WTA de Saint Malo, na França

    A dupla da brasileira Luisa Stefani com a norte-americana Hayley Carter  avançou às semifinais  WTA 125 de Malo (França), torneio em quadra de saibro, que serve de preparatório para o WTA 1000 de Roma, a partir do próximo domingo (9). Vitória convincente da parceria após a eliminação precoce, no último dia 30, na estreia do WTA 1000 de Madri. Stefani e Carter passaram de fase após superarem a alemã Vivian Heisen e a sueca Cornelia Listes, por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/4), em pouco mais de uma hora de partida.

    “ No primeiro set fomos bem, apesar do frio e do vento. No segundo, deixamos elas entrarem no jogo e complicou um pouco mais. Mesmo assim, primeira vitória no saibro, o que é super positivo. Agora mais um jogo e, quanto mais no saibro, melhor para chegarmos firmes em Roma. Esse é o plano”, disse Stefani, 26 colocada no ranking mundial de duplas, em depoimento à assessoria de imprensa.

    As próximas adversárias de Stefani e Carter serão a francesa Elixame Lechemia e a alemã Julia Wachaczyk, em dia e horário a serem definidos.

  • Billie Jean King Cup: Brasil cai para Polônia e deixa Grupo Mundial

    Billie Jean King Cup: Brasil cai para Polônia e deixa Grupo Mundial

    O Brasil foi superado pela Polônia na repescagem da Billie Jean King Cup, equivalente à Copa do Mundo no tênis feminino. Na melhor de cinco partidas, as polonesas venceram três, contra dois triunfos das brasileiras. A série, realizada na cidade de Bytom (Polônia), em quadra dura e fechada, acabou neste sábado (16) e decretou a saída da equipe nacional do Grupo Mundial – onde estão as 16 principais seleções.

    Em 2022, o Brasil terá que disputar o Grupo I das Américas, um tipo de segunda divisão da Billie Jean King Cup, no qual terá pela frente adversários sul-americanos. As brasileiras terão de vencer para se credenciarem à repescagem do Grupo Mundial para 2023.

    O duelo entre Laura Pigossi (326ª colocada do ranking da WTA), e Magdalena Frech (157ª) abriu o segundo dia do confronto, que estava empatado em um a um após os jogos de ontem (16). A paulistana, que encarou na véspera uma partida de quase três horas, ficou hoje (17) mais três horas em quadra. Apesar de vencer o primeiro set, Pigossi sentiu o desgaste e a reação da polonesa, que venceu por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/7 (4/7).

    O jogo seguinte opôs Carol Meligeni (342ª) e Katarzyna Kawa (133ª). Apesar de mais de 200 postos atrás da rival no ranking, a brasileira teve o controle das ações a todo instante e levou a melhor por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, depois de uma hora e 29 minutos de partida.

    Com o confronto novamente empatado, a decisão ficou para o jogo de duplas. Meligeni voltou à quadra ao lado de Luisa Stefani, 25ª melhor do mundo nas duplas, contra Kawa e Fresch. As brasileiras dominaram o primeiro set, mas sucumbiram à reação das polonesas, que comandaram a parcial seguinte, forçando o terceiro set. O equilíbrio perdurou até o nono game, quando Kawa brilhou e foi crucial para quebrar o saque de Meligeni. Em uma hora e 44 minutos, as europeias fecharam o jogo em 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 2/6 e 6/4.

    O Brasil também foi representado por Gabriela Cé (251ª), número um do país em simples. Apesar de inicialmente escalada para o duelo de duplas, ela não chegou a atuar no confronto. O principal desfalque, comparando com outras convocações, foi Beatriz Haddad Maia, 294ª do mundo, que mira a retomada do ritmo de jogo após uma cirurgia na mão e tem priorizado competições da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês).

    As polonesas também atuaram desfalcadas. Iga Swiatek, 16ª do mundo e campeã de Roland Garros em 2020, preferiu focar em torneios do circuito mundial. Número dois do país e 55ª da WTA, Magda Linette decidiu se preservar fisicamente, já que passou, recentemente, por uma cirurgia no joelho.

  • Billie Jean King Cup: Brasil e Polônia empatam em 1º dia de confronto

    Billie Jean King Cup: Brasil e Polônia empatam em 1º dia de confronto

    Terminou empatado o primeiro dia de confrontos entre Brasil e Polônia pela Billie Jean King Cup, competição equivalente à Copa do Mundo do tênis. Cada país venceu uma vez nos jogos de simples desta sexta-feira (16), na quadra dura e coberta da cidade polonesa de Bytom. As equipes brasileira e polonesa duelam novamente amanhã (17), a partir das 7h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo na página da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) no Facebook. 

    O primeiro embate do dia reuniu a a paulistana Carol Meligeni (342ª colocada no ranking da WTA) e Magdalena Frech (157ª). Melhor para a tenista polonesa, que ganhou por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3 em uma hora e 28 minutos de partida.

    O jogo seguinte, entre Laura Pigossi (326ª) e Urszula Radwasnka (227ª), foi o mais equilibrado, com quase três horas de duração. A brasileira saiu na frente ao vencer o primeiro set no tie-break. Na parcial seguinte, a polonesa conseguiu três quebras de saque e empatou o duelo. No set final, Pigossi abriu 4 a 0 e administrou o resultado para fechar a partida em 2 sets a 1, com 7/6 (11/9), 3/6 e 6/2, em duas horas e 51 minutos.

    O primeiro jogo deste sábado (17) será entre Pigossi e Frech. Em seguida, jogam Meligeni contra Radwasnka. A quinta partida, se necessária, será em duplas. O Brasil será representado por Luisa Stefani (25ª em duplas e 767ª em simples), e Gabriela Cé (251ª em simples e duplas), a brasileira mais bem colocada. O time polonês terá Paula Kania (129ª) e Weronika Falkowska (436ª).

    O Brasil estreou em fevereiro do ano passado na Bille Jean King Cup. Na ocasião, a seleção nacional foi superada pela Alemanha, após quatro partidas e quatro derrotas. As brasileiras têm de vencer as polonesas para seguirem na fase eliminatória do Grupo Mundial do torneio, que reunirá 16 equipes.