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  • Lucro da Caixa sobe 21,6% e chega a R$ 9,4 bilhões em 2024

    Lucro da Caixa sobe 21,6% e chega a R$ 9,4 bilhões em 2024

    O lucro líquido da Caixa Econômica Federal (Caixa) nos nove primeiros meses de 2024 atingiu R$ 9,4 bilhões, montante 21,6% superior ao registrado pelo banco no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo banco.

    As despesas de pessoal e administrativas da Caixa totalizaram R$ 33 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo o banco, foi influenciado pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela instituição. Desconsiderando o efeito do PDV, em curso, o aumento nas despesas seria de 7,2% para o período.

    No terceiro trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), o lucro líquido da instituição foi de R$ 3,3 bilhões, 0,7% acima do registrado nos mesmos meses do ano passado e 0,7% abaixo do lucro do segundo trimestre de 2024 (abril, maio, junho). Nesse período, as despesas de pessoal e administrativas chegaram a R$ 10,8 bilhões, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,3% quando comparado ao segundo trimestre de 2024.

    Carteira de crédito – O Lucro da Caixa

    A carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 com saldo de R$ 1,2 trilhão, crescimento de 10,8% em relação a setembro de 2023 e de 3% quando comparado a junho de 2024. O destaque, segundo o banco, foram os aumentos, nos últimos doze meses, de 14,7% no setor imobiliário, de 13,8% no agronegócio, e de 3,9% no saneamento e infraestrutura.

    No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, foram concedidos R$ 465,5 bilhões em créditos totais pelo banco, aumento de 15,3% na comparação com mesmo período de 2023. No terceiro trimestre de 2024, foram concedidos R$ 163,4 bilhões, elevação de 12,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e 2,7% em comparação com o segundo trimestre de 2024.

    O índice de inadimplência da carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 em 2,27%, redução de 0,40 pontos percentuais (p.p.) em relação a setembro de 2023 e aumento de 0,07 p.p. quando comparado a junho de 2024.

    Crédito imobiliário

    O crédito imobiliário da Caixa é o mais representativo na composição do crédito total do banco, com 67,2% de participação e saldo de R$ 812,2 bilhões em setembro de 2024, crescimento de 14,7% em comparação a setembro de 2023 e de 3,6% em relação a junho de 2024.

    Desse saldo, R$ 474,9 bilhões utilizaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), aumento de 17,3% em comparação a setembro de 2023 e de 4% quando comparado a junho de 2024. Outros R$ 337,3 bilhões utilizaram recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), crescimento de 11,3% em comparação a setembro de 2023 e de 3,1% em relação a junho de 2024.

    No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, as contratações habitacionais totalizaram R$ 176 bilhões, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre, foram R$ 63,4 bilhões em contratações, elevação de 23,4% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,5% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

  • Lucro líquido da Transpetro cresce 14%

    Lucro líquido da Transpetro cresce 14%

    A Transpetro, empresa de logística de combustíveis e maior subsidiária da Petrobras, teve lucro líquido de R$ 498 milhões em 2023. O resultado é 14% maior que o do ano anterior, quando registrou R$ 438 milhões. Apesar desse crescimento, o desempenho fica abaixo de 2021, quando o lucro foi de R$ 1,2 bilhão. Os dados financeiros foram divulgados nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro.

    A companhia atribuiu a performance de 2023 ao “melhor desempenho e aumento da eficiência, bem como da orientação estratégica voltada à busca de novos negócios”. Segundo a Transpetro, só em 2023 foram fechados mais de 100 novos contratos, no valor de cerca de R$ 500 milhões, majoritariamente com empresas de fora do Sistema Petrobras.

    A empresa registrou no ano passado um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 4,9 bilhões, praticamente o mesmo patamar do ano anterior. Esse indicador financeiro é bastante utilizado para avaliar empresas.

    O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, considerou os resultados de 2023 extraordinários. “O lucro de quase R$ 500 milhões foi atingido sem a venda de nenhum ativo da companhia, com receita crescente de novos negócios, com recordes operacionais e continuidade dos investimentos”.

    Desempenho

    O volume movimentado pela empresa nos terminais e oleodutos cresceu 3,2% no comparativo com 2022.

    A demonstração de resultados aponta que a companhia realizou R$ 522 milhões de investimentos em 2023, sendo a maior parte em transporte marítimo (R$ 322 milhões), com foco nas manutenções programadas dos navios (docagens) e projetos de eficiência energética e operacional das embarcações. Em infraestrutura de dutos e terminais foram investidos R$ 108 milhões. No ano anterior, o total de investimentos havia sido 18% maior, R$ 615 milhões.

    A Transpetro fechou 2023 com endividamento de R$ 21,5 bilhões, valor menor que o de 2022, R$ 24 bilhões.

    Ao longo do ano passado a subsidiária repassou R$ 2,5 bilhões ao estado, por meio de tributos municipais, estaduais e federais.

    No relatório anual, a direção da companhia deu destaque para as operações ship to ship, termo técnico para o transbordo de carga entre navios, sendo a maior provedora desse tipo de operação no país.

    A Transpetro ampliou a disponibilidade dessas operações para o Porto de Itaqui (Maranhão), para a Baía de Todos os Santos (Bahia) e para o Porto de Mucuripe (Ceará). Com isso, superou o recorde de manobras de transferência direta de produtos entre navios, concluindo 873 operações, um aumento de 33,3% em relação ao ano anterior.

    Essa opção logística possibilita ganho de escala nas movimentações de produtos com navios maiores e pode reduzir em até 30% os custos de transporte envolvidos no modal marítimo.

    Empresa

    A Transpetro opera 48 terminais – 27 aquaviários e 21 terrestres – e 36 navios. A malha de dutos é de 8,5 mil quilômetros – o equivalente a duas vezes a distância entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

    É a maior companhia de logística multimodal de petróleo e derivados da América Latina e presta serviços a distribuidoras, indústria petroquímica e demais empresas do setor de óleo e gás. São mais de 180 clientes.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Lucro líquido da Petrobras cai 24,6% em relação a trimestre anterior

    Lucro líquido da Petrobras cai 24,6% em relação a trimestre anterior

    A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (3) um lucro líquido de R$ 28,8 bilhões no 2º trimestre de 2023. Quando comparado aos R$ 38,2 bilhões do 1º trimestre de 2023, esse lucro representa uma queda de 24,6%. Esse resultado é explicado principalmente pela desvalorização do preço do petróleo (Brent), pela queda de mais de 40% na diferença entre o preço do petróleo e os preços internacionais do diesel, além de despesas operacionais.

    A companhia investiu 3,2 bilhões de dólares no período, um aumento de 31% em relação ao trimestre anterior e 5,5% acima do mesmo período do ano passado. O lucro da companhia, segundo a própria, deve-se, principalmente, aos grandes projetos do pré-sal na Bacia de Santos e também ao pagamento do bônus de assinatura relativo aos campos de Sudoeste de Sagitário, Água Marinha e Norte de Brava.

    O presidente da companhia, Jean Paul Prates disse que a Petrobras apresentou uma performance financeira e operacional consistente no 2º trimestre. “Vamos seguir trabalhando, focados no presente, mas também de olho no futuro, preparados para a transição energética justa e investindo no futuro da companhia e do Brasil”.

    Edição: Marcelo Brandão

  • Lucro da Petrobras em 2022 é de R$ 188 bi; 77% superior ao de 2021

    Lucro da Petrobras em 2022 é de R$ 188 bi; 77% superior ao de 2021

    A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 188,3 bilhões em 2022, resultado 77% superior ao registrado no ano anterior. Os dados foram publicados no fim da noite de ontem (1º) pela estatal.

    De acordo com a empresa, apenas no quarto trimestre do ano, o lucro chegou a R$ 43,3 bilhões, 38% a mais do que o observado no mesmo período do ano anterior.

    O aumento do lucro líquido no ano, segundo a Petrobras, pode ser explicado principalmente pela alta dos preços do petróleo (Brent) no mercado internacional. Também houve ganhos com acordos de coparticipação em campos da cessão onerosa.

    Ebitda

    Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiram volume recorde de R$ 340,5 bilhões no ano de 2022, uma alta de 45% em relação a 2021. O Ebitda do último trimestre chegou a R$ 73,1 bilhões.

    Em 2022, também houve um recorde no pagamento anual de tributos e participações governamentais no Brasil: R$ 279 bilhões. A dívida financeira da empresa fechou o ano em US$ 30 bilhões, 16% a menos do que em 2021.

    Edição: Denise Griesinger

  • BNDES tem lucro de R$ 9,6 bilhões no terceiro trimestre

    BNDES tem lucro de R$ 9,6 bilhões no terceiro trimestre

    O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido de R$ 9,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano, segundo balanço divulgado hoje (10) pela diretoria da instituição.

    O resultado financeiro foi 15% menor que o do mesmo período no ano passado e 17,9% menor que o do segundo trimestre deste ano, segundo comparativo apresentado pelo banco.

    Ao excluir operações de venda da carteira de renda variável dessa comparação, porém, o BNDES calcula que o resultado do terceiro trimestre de 2022 ficou 76% acima do mesmo período de 2021, o que reflete acréscimo no produto de intermediação financeira.

    Se considerado o acumulado do ano de 2022, desde janeiro, o lucro do BNDES é de R$ 34,2 bilhões.

    O desempenho do BNDES no trimestre foi influenciado, principalmente, por receita com dividendos, que chegaram a R$ 7 bilhões, com destaque para os pagos pela Petrobras. A estatal corresponde a 48% da carteira de ações do banco, que soma R$ 64,8 bilhões.

    Desembolsos

    Foram realizados desembolsos totais no valor de R$ 29,4 bilhões para os clientes do banco, o que representa um aumento de 35% ante os mesmos meses de 2021. Frente a abril, maio e junho de 2022, esse montante corresponde a uma alta de 58%.

    O setor de infraestrutura recebeu 39% dos desembolsos do trimestre, somando R$ 11,5 bilhões. O diretor de finanças do BNDES, Lourenço Tigre, atribuiu a liderança do setor entre os desembolsos aos novos produtos oferecidos pelo banco e à fábrica de projetos de privatizações e concessões.

    A agropecuária teve o segundo maior peso entre os desembolsos, com R$ 10,3 bilhões em operações aprovadas. Indústria (R$ 4,3 bi) e Comércio e Serviços (R$ 3,4 bi) completam a carteira.

    Desde janeiro, o BNDES já desembolsou R$ 62,9 bilhões para projetos aprovados, e a projeção do banco é que o total de 2022 possa chegar a R$ 90 bilhões, valor que seria o maior desde 2015.

    O balanço apresentado mostra ainda que a carteira de crédito do BNDES teve aumento de 3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e soma R$ 463,2 bilhões. Já os pagamentos ao Tesouro Nacional realizados no terceiro trimestre totalizaram R$ 12,6 bilhões.

    Transição

    O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que o banco já está à disposição da equipe do próximo governo para colaborar com a transição e disse torcer pelo o sucesso da próxima gestão.

    “Já fomos notificados pela Economia para preparar um time interno para estar disponível para a transição. Estamos totalmente à disposição e querendo ser o mais colaborativo possível”, afirmou.

    O presidente do banco público disse ainda que o BNDES está pronto para retomar a gestão do Fundo Amazônia, mas ainda não recebeu uma comunicação formal nesse sentido do Ministério do Meio Ambiente nem dos governos de Noruega e Alemanha, que são cotistas do fundo.

    Em sua última coletiva de imprensa para apresentação de resultados do BNDES, Montezano fez um balanço de sua gestão à frente do banco e avaliou que conseguiu superar um momento de crise reputacional e de questionamento estratégico da própria existência do BNDES.

    “O banco está sendo entregue com uma carteira de projetos, uma estratégia, um capital confortável e liquidez no caixa, para que a próxima gestão possa fazer um trabalho ainda melhor que a gente. A gente vai contribuir para que isso aconteça e torcer para que isso ocorra também”.

    Edição: Denise Griesinger

  • BNDES registra lucro líquido recorde em 2021 e passa a ter a maior carteira de concessões de infraestrutura do mundo

    BNDES registra lucro líquido recorde em 2021 e passa a ter a maior carteira de concessões de infraestrutura do mundo

    O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) apresentou lucro líquido recorde de R$ 34,1 bilhões em 2021, volume 65% superior ao registrado em 2020, resultado fortemente marcado por ganhos com participações societárias (R$ 30,6 bilhões) e com a intermediação financeira (R$ 19,9 bilhões). O Banco fechou 2021 com 167 projetos em sua carteira, dos quais 19 já foram leiloados, o que totaliza investimentos previstos da ordem de R$ 383 bilhões – R$ 109 bilhões referentes aos projetos já leiloados. Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira (25/02), pelo presidente Gustavo Montezano e por demais integrantes da diretoria do BNDES.

    O resultado recorrente, que exclui operações de desinvestimento da carteira de renda variável e provisões para risco de crédito, entre outros, foi de R$ 15,8 bilhões em 2021. O indicador apresentou aumento de 96,9% quando comparado a 2020 (R$ 8,0 bilhões), refletindo a maior receita com dividendos/JCP e o acréscimo no produto da intermediação financeira, o que demonstra a consistência também da carteira de crédito do banco.

    Sustentabilidade

    Ao fim de 2021, 53,5% das operações de crédito do BNDES (considerando operações diretas e indiretas não automáticas) estavam ligados a projetos que apoiavam a economia verde e o desenvolvimento social. No ano, os desembolsos para iniciativas dessa natureza totalizaram R$ 7,8 bilhões e R$ 10,0 bilhões, respectivamente.

    Cerca de 83% dos desembolsos (R$ 53,5 bilhões) do ano contribuíram para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, totalizando quase 180 mil operações. Ao todo foi viabilizada a geração de 1.730 MW de energia eólica – o suficiente para atender 3,3 milhões de residências – implementados 3.197 km de rede de distribuição de gás natural e construídas 2.142 cisternas em escolas públicas rurais, dentre outras entregas para a sociedade.

    Fábrica de Projetos

    O reconhecimento do BNDES pela Infralogic como o maior estruturador de PPPs, concessões e privatizações em infraestrutura do mundo entre seus pares, é resultado do trabalho implementado pela Fábrica de Projetos. Atualmente, a carteira conta com 148 projetos em estruturação e 19 projetos leiloados, totalizando investimentos previstos da ordem de R$ 383 bilhões. Ela vem ampliando a atração de capital privado para a viabilização de empreendimentos que teriam dificuldade de serem custeados somente por recursos públicos e faz parte da estratégia atual de atuar no desenvolvimento da economia nacional como um banco multiprodutos.

    Resultado financeiro trimestral

    No último trimestre de 2021, o BNDES registrou lucro líquido de R$ 7,7 bilhões. O desempenho foi fortemente influenciado pelo resultado com participações societárias, principalmente receita com dividendos/JCP (R$ 3,2 bilhões, líquidos de tributos).

    Em 2021, o produto de intermediação financeira atingiu R$ 19,9 bilhões, aumento de 55,2% em comparação ao ano de 2020, impactado pelo resultado na venda de debêntures, pelo aumento do saldo médio de disponibilidades, decorrente da monetização parcial da carteira de participações societárias (alienações de investimentos) e pela elevação na taxa SELIC, que remunera as disponibilidades, incluindo efeito de derivativos de taxa de juros.

    Ativos

    O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 737,2 bilhões em 31 de dezembro de 2021, uma redução de 5,3% em relação a 31 de dezembro de 2020, decorrente, principalmente, das liquidações antecipadas de R$ 63,0 bilhões ao Tesouro Nacional.

    Carteira

    A carteira de crédito e repasses, líquida de provisão, totalizou R$ 439,5 bilhões, representando 59,6% dos ativos totais em 31 de dezembro de 2021 e manteve-se no mesmo patamar de 2020 (decréscimo de 1,7%). O efeito da apropriação de variação cambial e juros foi compensado pelo retorno líquido da carteira no ano. Os desembolsos totais, incluindo debêntures, outros ativos de crédito, operações de renda variável e não reembolsáveis, somaram R$ 64,3 bilhões em 2021.

    Inadimplência

    A inadimplência (+ 90 dias), se manteve baixa, 0,19% em 31 de dezembro de 2021, inferior à inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (2,30% na mesma data). A boa qualidade da carteira de crédito e repasses foi mantida, uma vez que 91,3% das operações estavam classificadas nos mais baixos níveis de risco (entre AA e C) em 31 de dezembro de 2021. Esse percentual foi ligeiramente inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional, de 91,9% em 30 de setembro de 2021 (última informação disponível).

    A carteira de participações societárias totalizou R$ 66,6 bilhões em 31 de dezembro de 2021. A posição representa um decréscimo de 14,5% em relação a 31 de dezembro de 2020, em função das alienações de ações ocorridas ao longo de 2021 (R$ 16,4 bilhões). A carteira de participações societárias (avaliação gerencial) a valor justo em 31 de dezembro de 2021 era de R$ 77,9 bilhões.

    Fontes de recursos

    Em 31 de dezembro de 2021, FAT e Tesouro Nacional representavam 51,9% e 18,6%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES.

    O valor devido pelo BNDES ao Tesouro Nacional totalizou R$ 124,4 bilhões em 31 de dezembro de 2021, representando uma redução de 36,3% em relação à posição em 31 de dezembro de 2020. O decréscimo decorreu de liquidações antecipadas, no montante de R$ 63 bilhões, além de pagamentos ordinários de R$ 12,8 bilhões.

    O FAT se manteve como principal credor do BNDES. Em 2021, ingressaram R$ 22,2 bilhões de recursos, sendo o saldo do fundo com o Banco de R$ 347,4 bilhões em 31 de dezembro de 2021.

    Patrimônio líquido

    O patrimônio líquido atingiu R$ 127,0 bilhões em 31 de dezembro de 2021, aumento de 12,4% em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2020. O lucro líquido de R$ 34,1 bilhões foi atenuado pelo ajuste de avaliação patrimonial negativo, líquido de tributos, de R$ 11,4 bilhões, além do pagamento de dividendos/JCP intermediários de R$ 8,7 bilhões.

    Sobre o BNDES

    Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

     

  • Embraer tem primeiro lucro líquido desde 2018

    Embraer tem primeiro lucro líquido desde 2018

    A Embraer apresentou lucro líquido ajustado de R$ 212,8 milhões no segundo trimestre deste ano. Foi o primeiro lucro líquido ajustado da companhia em um trimestre desde o primeiro trimestre de 2018. Os dados foram divulgados hoje (13) pela companhia.

    O resultado vem depois de um prejuízo ajustado de R$ 1,32 bilhão no ano passado.

    Lucro líquido ajustado é a quantia correspondente ao lucro líquido do exercício menos os valores destinados às reservas legal e de contingência (para imprevistos) do ano seguinte.

    A receita líquida da empresa atingiu R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre de 2021, o que representou aumento de 107% em relação ao mesmo período do ano passado, quando se registrou a menor receita trimestral durante a pandemia de covid-19.

    Segundo a Embraer, esse aumento foi impulsionado pelo crescimento significativo em todos os negócios da companhia, entre os quais, a aviação comercial, que subiu 261%, e as receitas da aviação executiva, que cresceram 74% em relação ao mesmo período do ano passado.

    De acordo com o balanço, a Embraer encerrou o segundo trimestre com caixa total de R$ 12,5 bilhões e dívida líquida de R$ 9,2 bilhões.

    A companhia estima entregar, até o final deste ano, de 45 a 50 unidades de jatos comerciais e de 90 a 95 de jatos executivos. Com isso, a expectativa é que, neste ano, a receita líquida consolidada da Embraer fique entre US$ 4 bilhões e US$ 4,5 bilhões.

    Edição: Nádia Franco

  • Eletrobras tem lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre

    Eletrobras tem lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre

    A Eletrobras registrou um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão nos três primeiros meses do ano, resultado 31% superior ao do mesmo período do ano passado. O resultado foi divulgado na noite de ontem (13), no Rio de Janeiro, pela assessoria de imprensa da estatal.

    Os lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, chamados de Ebitda, subiram 11% em relação ao primeiro trimestre de 2020, atingindo R$ 3,8 bilhões.

    Segundo a Eletrobras, o resultado foi positivamente impactado pela revisão tarifária periódica, a partir de junho de 2020. As provisões para contingências, no valor de R$ 932 milhões, prejudicaram o resultado final.

    A Eletrobras informou, ainda, que continua buscando a “racionalização da carteira de participações societárias”. No primeiro trimestre, a empresa tinha participações em 83 sociedades de propósito específico (SPEs) e tem a meta de chegar a 49 até o fim do ano.

    Os investimentos em geração no primeiro trimestre totalizaram R$ 273 milhões, dos quais R$ 133 milhões foram destinados a Angra 3. Em transmissão, a companhia investiu R$ 142 milhões, sendo a maior parte, R$ 96 milhões, destinada a reforço e melhorias.

  • Revisão tarifária influencia lucro líquido da Eletrobras

    Revisão tarifária influencia lucro líquido da Eletrobras

    O lucro líquido de R$ 6,4 bilhões obtido pela Eletrobras no ano passado foi influenciado por fatores como a revisão tarifária periódica (RTP) para transmissão, que adicionou R$ 3,036 bilhões ao ano. Com isso, o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 13,978 bilhões, com redução de 2% em relação a 2019.

    O ex-presidente da Eletrobras Wilson Ferreira Júnior, que atualmente é membro do Conselho de Administração, destacou, porém, que no quarto trimestre do ano passado, o Ebitda recorrente somou R$ 4,575 bilhões, aumento de 46% em comparação a igual trimestre do ano anterior.

    Ferreira Júnior lembrou também o pagamento final de dividendos, em fevereiro de 2021, de R$ 2, 292 bilhões, além dos ajustes decorrentes dos planos de demissão consensual, que resultaram no desligamento de 56 funcionários em 2020 e quase 400 no primeiro trimestre de 2021. Segundo ele, a redução de custos atingiu cerca de R$ 400 milhões.

    O ex-presidente da Eletrobras chamou a atenção ainda para a conclusão da operação de venda de 23 sociedades de propósito específico no quarto trimestre do ano passado, que refletiu no ingresso de R$ 624 milhões no caixa da empresa.

    Segundo Ferreira Júnior, outro destaque no balanço da Eletrobras do ano passado foi o conjunto de inovações trazido pela Medida Provisória 1.031, permitindo a capitalização da empresa, entre as quais a volta da golden share (ação que dá poder de veto ao acionista majoritário em alterações relacionadas à sociedade).

    No caso da Eletrobras, os alcances da serão objeto de discussão no Congresso Nacional. Ferreira Júnior informou que, entre outras coisas, poderá ser discutido o poder de manutenção do nome Eletrobras e das sedes da empresa, que são regionais. “O que importa é que as decisões sejam obtidas via consenso entre os conselheiros eleitos [hoje são 11, que representam 100% dos votos de todos.”

    Investimentos

    Wilson Ferreira Júnior informou que, dos R$ 5,286 bilhões em investimentos programados para o ano passado, R$ 700 milhões não foram necessários. Na medida em que grandes empresas, como Santo Antonio e Belo Monte, tiveram permitida a suspensão de pagamentos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), elas ficaram com caixa. “Era um investimento que estava orçado pela prudência, mas não foi necessário.”

    O ex-presidente da Eletrobras ressaltou que, no ano passado, houve também restrições à circulação e à importação por causa das barreiras sanitárias, em função da pandemia do novo coronavírus, que atrasaram algumas obras.

    Ferreira Júnior destacou que o plano de investimentos da Eletrobras e suas subsidiárias está em curso e disse que uma prova disso é que 56% dos investimentos aceleraram no quarto trimestre do ano passado.

    Para 2021, a presidente interina e diretora Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras, Elvira Cavalcanti Presta, informou que os investimentos alcançam R$ 8,3 bilhões, sendo um terço relativo à obra de Angra 3. “Estamos bem comprometido com esse plano, mas há risco de dificuldades e problemas logísticos, se a pandemia tiver um recrudescimento, com barreiras sanitárias”.

    Dos R$ 8,3 bilhões programados, a ideia é ter mais de 60% em execução este ano, disse Elvira.

  • BB tem lucro líquido de R$ 3 bi no 3º trimestre, queda de 27,5%

    BB tem lucro líquido de R$ 3 bi no 3º trimestre, queda de 27,5%

    O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 27,5% em relação a igual período de 2019. Na comparação com o trimestre anterior, a retração chegou a 3,9%, segundo resultado divulgado hoje (5) pelo banco.

    O lucro líquido ajustado, que exclui eventos extraordinários, chegou a R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 5,2% frente ao segundo trimestre deste ano e decréscimo de 23,3% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

    De acordo com o banco, o lucro foi impactado, na comparação com o terceiro trimestre de 2019, pelo crescimento de 40,5% nas provisões. Na comparação com o trimestre anterior, a  índice recuou 6,8%. No acumulado de nove meses, a provisão chegou a R$ 16,9 bilhões, uma elevação de 47,9% sobre igual período do ano passado.

    “Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%. No acumulado em nove meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,1 bilhões”, acrescenta o banco.

    Receitas com serviços

    As receitas com seguros, previdência e capitalização cresceram 11,2% no trimestre e 7,3% em nove meses, na comparação com os resultados de 2019. As receitas de cartão de crédito/débito cresceram 5,6% no terceiro trimestre e caíram 1,7% em nove meses; e com consórcios aumentaram 26% no trimestre e 13,2% no resultado acumulado, chegando a R$ 1,0 bilhão, resultado do recorde histórico de vendas.

    As despesas administrativas s cresceram 1,6% no trimestre e 2,3% na visão em nove meses, patamares inferiores à inflação acumulada do período (3,14%).

    O Índice de Basileia atingiu 21,21% em setembro, sendo 13,11% de capital principal.

    Carteira de Crédito

    A carteira de crédito cresceu nos principais segmentos de negócios do banco. A carteira pessoa física cresceu 6,2%, na comparação com setembro de 2019. O crédito consignado evoluiu 15,2% em 12 meses.

    A carteira de crédito ampliada empresas cresceu 7,9% na comparação anual e totalizou R$ 274,6 bilhões. O crescimento do crédito para micro, pequenas e médias empresas chegou a 17,9%, em 12 meses.

    A carteira rural aumentou 5,3%, totalizando R$ 173 bilhões. Houve elevação nas linhas de custeio agropecuário (16%) e investimento agropecuário (28,9%).

    Digital

    O BB aprovou investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões, para os próximos três anos, em tecnologia Analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.

    Em setembro deste ano, o número de clientes digitais chegou a 19,5 milhões, um crescimento anual de 33%. As interações no WhatsApp cresceram mais de 500% no mesmo período, atendendo a 3,2 milhões de clientes.

    Em setembro, as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 86,7% das efetuadas pelos clientes.

    Os canais digitais (internet e mobile) representaram 46,4% do desembolso em crédito pessoal, 12,2% no crédito consignado, 38,4% das aplicações e resgates nos fundos de investimentos e 39,5% na quantidade de operações em serviços.

    As soluções digitais também se estendem à pessoa jurídica. São 1,04 milhão de usuários no BB Digital PJ e Mobile PJ.

    Edição: Valéria Aguiar