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  • Integração Ferroviária Oeste-Leste: futuro logístico de Mato Grosso é debatido no Show Safra

    Integração Ferroviária Oeste-Leste: futuro logístico de Mato Grosso é debatido no Show Safra

    O avanço da infraestrutura e logística de Mato Grosso foi o tema central do Painel Eixo de Integração Ferroviário Oeste-Leste, realizado na manhã desta quarta-feira (26), no auditório principal da Fundação Rio Verde, durante a programação do Show Safra Mato Grosso. O evento reuniu lideranças do setor público e privado, especialistas renomados e representantes de grandes empresas ferroviárias para discutir os impactos da nova integração ferroviária na economia do estado e a modernização do transporte regional.

    A ferrovia é uma das principais apostas para otimizar o escoamento da produção agropecuária, reduzir custos logísticos e ampliar a competitividade de Mato Grosso nos mercados nacional e internacional. Durante o painel, os participantes abordaram desafios e oportunidades dessa transformação, destacando a infraestrutura como fator essencial para o crescimento sustentável do agronegócio e da indústria.

    Entre as personalidades presentes, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, coordenou o painel e enfatizou a relevância de Lucas do Rio Verde como ponto estratégico para o entroncamento da ferrovia. Segundo ele, os projetos ferroviários planejados para a região são fundamentais para o desenvolvimento logístico e econômico.

    “Estamos diante de um momento histórico que definirá os rumos do município e de toda a região nos próximos dez anos. A consolidação desse entroncamento ferroviário não apenas impulsionará o crescimento local, mas também permitirá a distribuição de alimentos a um custo mais acessível, beneficiando não só o Brasil, mas o mundo todo”, afirmou Pagot.

    O painel foi um dos destaques da programação do Show Safra Mato Grosso, reforçando a necessidade de investimentos estratégicos em infraestrutura para garantir o desenvolvimento econômico da região. A integração ferroviária promete ser um divisor de águas para o estado, conectando Mato Grosso aos principais portos do país e consolidando sua posição como referência no setor produtivo.

  • Integração ferroviária é tema de painel no Show Safra em Lucas do Rio Verde

    Integração ferroviária é tema de painel no Show Safra em Lucas do Rio Verde

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, Governo do Estado de Mato Grosso, juntamente com a Fundação Rio Verde, a Associação mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Famato/IMEA, promoveram, na manhã desta quarta-feira (26), o Painel Logístico – Eixos de Integração Ferroviários, durante a realização do Show Safra Mato Grosso, no auditório principal do evento.

    Um grande público formado por empresários em geral, empreendedores do setor de transporte e produtores rurais, participaram do debate, que teve como objetivo apresentar perspectivas, atualização dos estudos, dinâmica de implantação e a Integração dos Eixos Ferroviários, indispensáveis à evolução do agronegócio do Médio Norte de Mato Grosso, que tem como centro de referência Lucas do Rio Verde.

    “Esse é um importante debate com a apresentação de cada um desses projetos, onde está e como vai ser, quais serão os próximos passos para a construção desse grande corredor ferroviário, que vai conectar essa rodovia a ferrovia e vamos ter aqui um grande centro de distribuição logística de Mato Grosso e do Brasil”, destacou o prefeito Miguel Vaz.

    Na oportunidade foram apresentados os eixos ferroviários, nas quais estão inseridas as ferrovias como a Valor da Logística Integrada (VLI) a Rumo e Ferrogrão. “São projetos ferroviários muito importantes e estamos trazendo nesse painel, exatamente esse momento histórico e de entrosamento de projetos, que passam pelo município de Lucas”, explicou o coordenador do painel Luiz Antônio Pagot.

    O presidente da Fundação Rio Verde e vice-prefeito de Lucas do Rio Verde, Joci Piccini, destacou a importância de trazer o tema ao evento, oportunizando que os participantes entendam como será o impacto das novas rotas ferroviárias na região. “Eu acho que hoje é um dia marcante para todos os produtores, todas as empresas e todas as cidades do Mato Grosso que há muito tempo sonham com isso. E acho que é um sonho que demora mas vai acontecer, porque hoje nós vemos pessoas que estão empenhadas em resolver esse problema que há muito tempo aperta Mato Grosso”, observou Joci Piccini.

    Estiveram presentes nos painéis representantes de órgãos estratégicos, operadoras ferroviárias e especialistas, incluindo: Guilherme Quintela (EDLP), José Osvaldo Cruz (VLI), Rodrigo Verardino de Stéfani (Rumo Logística), Cleiton Gauer (IMEA), Alessandro Baumgartener (ANTT) e Edeon Vaz Ferreira (Movimento Pró Logística).

    Painel Perspectivas e apresentação de estudos

    Um dos painéis apresentados durante o evento, ficou por conta da Valor da Logística Integrada (VLI), com José Osvaldo Cruz, que apresentou os serviços rodoviários, de armazém, operação ferroviária e de portos. “A gente tem investido muito nessa infraestrutura e obviamente isso não só pra atender o mercado atual que são nossos clientes mas olhando o futuro. Com esses novos projetos do Governo Federal, além das autorizações, a VLI tem algumas autorizações que estão caminhando, e nos interessam obviamente”, disse.

    A Ferrogrão, que já é realidade em algumas cidades de Mato Grosso, também apresentou alguns pontos importantes dos eixos ferroviários. Guilherme Quintela (EDLP), confirmou que a concessão passará por Lucas do Rio Verde. “A Ferrogrão começou com a ideia de se fazer só de Sinop à Meritituba. Mas hoje está consolidada a ideia que a concessão vai ser de Lucas do Rio Verde até Miritituba, então esse trecho está incorporado a concessão da Ferrogrão, sim”, confirmou.

    Representando a Rumo Logística, Rodrigo Verardino de Stéfani, explanou sobre os pontos de atuação da empresa no estado de Mato Grosso, destacando obras em andamento. “Nós estamos hoje na região com a maior produção agrícola do estado e, também, uma das mais distantes das opções logísticas existentes. A Rumo hoje tem uma obra com mais de cinco mil pessoas mobilizadas para construção de 740 quilômetros de ferrovia, que deve ter aqui em Lucas do Rio Verde a sua última estação”, acrescentou Rodrigo.

  • Obra estratégica: Nova Rota do Oeste anuncia contorno rodoviário em Lucas do Rio Verde

    Obra estratégica: Nova Rota do Oeste anuncia contorno rodoviário em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde deu mais um passo importante para modernizar sua infraestrutura viária. Durante a abertura do Show Safra Mato Grosso 2025, nesta segunda-feira (24), o presidente do Conselho Fiscal da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos, anunciou a construção do contorno rodoviário no município. O evento contou com a presença do governador Mauro Mendes, do vice-governador Otaviano Pivetta, do prefeito Miguel Vaz, do vice-prefeito Joci Piccini e de diversas lideranças do setor produtivo.

    “Antes de a gente assumir a concessão, o Miguel já estava lá batendo à porta do Otaviano Pivetta, do governador, da nossa equipe na Nova Rota do Oeste, reforçando a importância do anel viário de Lucas, já que é a única cidade que não tem a via urbana duplicada. São mais de R$150 milhões em investimentos, e o governador e o vice-governador disseram: é prioridade, é minha cidade, é um pedido do Miguel e da população de Lucas do Rio Verde. Levamos nossa equipe para fazer o projeto, levamos a ANTT e, há poucos dias, tivemos a aprovação. Agora temos o recurso garantido, e o governador e o vice-governador anunciam para vocês que vamos ter o contorno viário em Lucas do Rio Verde”, destacou Cidinho Santos.

    A obra, recentemente aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), será fundamental para retirar o tráfego pesado de caminhões do perímetro urbano, aumentando a segurança da população e tornando o escoamento de grãos e insumos agrícolas ainda mais eficiente. A iniciativa atende a uma demanda histórica do município e fortalece sua posição como um dos principais polos logísticos do agronegócio brasileiro.

    Investimento estratégico para o futuro

    As autoridades presentes ressaltaram a relevância desse investimento para o desenvolvimento de Lucas do Rio Verde.

    O governador Mauro Mendes destacou o impacto da infraestrutura no crescimento do município.

    “Com a duplicação, a melhoria desse eixo rodoviário e a chegada da ferrovia nos próximos anos, não tenho dúvida de que essa grande potencialidade que Lucas do Rio Verde tem será ainda mais aproveitada. Todas as grandes cidades do planeta se desenvolveram próximas ao oceano ou a grandes rios. Nós não temos oceano nem grandes rios, então sempre dependeremos de boas rodovias e ferrovias. E é isso que está acontecendo. Se já avançamos tanto com infraestrutura precária, imagine o que será possível quando tivermos a rodovia duplicada e a ferrovia em operação. Ninguém segurou o Mato Grosso e ninguém vai segurar esse estado, que é o estado das oportunidades”, afirmou o governador.

    O vice-governador Otaviano Pivetta reforçou a importância da obra para a mobilidade urbana e o crescimento planejado do município.

    “O núcleo urbano da cidade é cortado pela BR, o que não é bom. O trânsito é intenso e perigoso, além de atrapalhar a dinâmica urbana. O contorno rodoviário, além de libertar a cidade desse fluxo pesado, vai abrir um novo flanco de desenvolvimento e preparar Lucas para o futuro. Já projetamos a cidade para 400 mil habitantes, e o Estado precisa fazer sua parte para garantir esse crescimento sustentável”, enfatizou Pivetta.

    O prefeito Miguel Vaz comemorou o anúncio e agradeceu o empenho das lideranças envolvidas no projeto.

    “Já estávamos felizes com a duplicação da BR-163, e agora, com o anúncio do contorno rodoviário, ficamos ainda mais entusiasmados. Obrigado ao governador, ao vice-governador e ao Joci. Essa é uma obra fundamental para o futuro de Lucas do Rio Verde”, concluiu o prefeito.

  • Avanço logístico: Ordem de Serviço para duplicação da BR-163 entre Lucas e Sorriso é assinada

    Avanço logístico: Ordem de Serviço para duplicação da BR-163 entre Lucas e Sorriso é assinada

    Nesta segunda-feira (24), foi assinada a ordem de serviço para a duplicação da BR-163 entre Lucas do Rio Verde e Sorriso. A assinatura, que aconteceu durante a abertura do Show Safra Mato Grosso 2025, contou com as presenças do governador Mauro Mendes, do vice-governador Otaviano Pivetta, do prefeito Miguel Vaz e do vice Joci Piccini, além de outras autoridades e lideranças do setor produtivo.

    A duplicação da BR-163, realizada pela Nova Rota do Oeste, é uma conquista histórica para a região, atendendo a uma demanda antiga do setor produtivo e da população. O trecho a ser duplicado terá 50.8 km, com 2 viadutos e 1 ponte, no valor de 427.8 milhões.

    A BR-163 é um dos principais corredores logísticos do país, e a duplicação desse trecho garantirá melhor mobilidade, redução de acidentes e maior eficiência no escoamento da produção. Com o início dos trabalhos previsto para os próximos meses, a expectativa é que a obra impulsione ainda mais o crescimento dos municípios e a competitividade do agronegócio mato-grossense.

    As lideranças presentes reforçaram a importância desse investimento para o futuro de Mato Grosso.

    O governador Mauro Mendes disse que a obra é um presente para Lucas do Rio Verde e Sorriso.

    “A cidade de Lucas é espetacular, é uma das melhores cidades do estado de Mato Grosso, construída ao longo dos anos com a participação de todo cidadão que vive aqui. Tem uma mão forte do Pivetta, como três vezes prefeito, outros que contribuíram, mas afinal de contas a cidade é o resumo de todos que aqui vivem. Hoje nós teremos a assinatura da ordem de serviço da BR-163, um presente para Lucas até Sorriso. Esse é um trabalho que vem sendo feito nos últimos dois anos pelo Governo do Estado. Hoje o resultado está aí, obras acontecendo, obras iniciando ao longo desse ano, nós vamos ter 100% da rodovia, de Cuiabá até Sinop, ou em obras ou finalizando obras. Não só a duplicação, mas também obras de infraestrutura, anéis viários e viadutos que são extremamente necessários para o desenvolvimento do Estado”, disse o governador.

    Para o prefeito Miguel Vaz, essa é a realização de um sonho.

    “A etapa final para nós aqui em Lucas do Rio Verde, que vai para a execução, é um sonho de muitos anos, que é a duplicação da BR-163. Para nós é uma gratidão, é um momento muito importante essa assinatura. Com isso ganhamos muito porque primeiro a qualidade de vida, evidentemente que muitos acidentes aconteceram, então tudo isso pode ser evitado com a duplicação da BR-163 e mais do que. Isso é a parte do trânsito, a parte do transporte que ganha muito com isso, porque a rodovia ela se torna muito mais eficiente e duplicada, fazendo assim uma economia no transporte que gera mais competitividade, seguramente mais investimentos aqui para a nossa região”, ressaltou o prefeito.

  • Parecer técnico sobre a Ferrogrão aponta falhas em avaliação de impactos e desmatamento

    Parecer técnico sobre a Ferrogrão aponta falhas em avaliação de impactos e desmatamento

    Um parecer técnico divulgado esta semana alerta para falhas graves na atualização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ferrogrão — projeto de ferrovia que pretende ligar Sinop (MT) a Itaituba (PA). O documento foi elaborado por pesquisadores da USP, UFMG, Instituto Socioambiental (ISA) e Observatório do Clima, com foco na avaliação de impactos cumulativos e na projeção de desmatamento provocados pela implantação da ferrovia.

    Segundo o parecer, o EVTEA não apresenta uma análise consistente dos chamados impactos cumulativos — aqueles que se somam ao longo do tempo em função de múltiplos empreendimentos na mesma região. Embora o estudo afirme ter caráter “panorâmico e estratégico”, o parecer considera contraditória essa justificativa para excluir a avaliação de tais impactos. Especialistas apontam que estudos estratégicos, como o próprio EVTEA, são justamente os instrumentos mais adequados para esse tipo de abordagem, sobretudo em um território já pressionado por outras obras de infraestrutura.

    O documento também critica a ausência de metodologia clara na elaboração do estudo, a falta de referências técnicas e a decisão de deixar a análise de impactos cumulativos para uma etapa posterior, no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Para os autores, essa escolha compromete o planejamento territorial e limita a tomada de decisão estratégica.

    No que diz respeito ao desmatamento, o EVTEA atualizado sustenta que a Ferrogrão não será um vetor de destruição florestal, alegando que a expansão da produção agrícola ocorrerá apenas sobre áreas de pasto degradado. Essa hipótese, no entanto, é refutada pelos especialistas, que mostram que nem todos os municípios da área de influência da ferrovia dispõem de pastos suficientes para atender à demanda projetada até 2050. A consequência, segundo o parecer, pode ser o desmatamento legal de até 557 mil hectares.

    O estudo ainda ignora fatores indiretos como a valorização fundiária, a criação de novas infraestruturas e a expansão agrícola incentivada pela melhoria no escoamento de grãos. Segundo os pesquisadores, o EVTEA falha ao não incorporar uma modelagem espacial que considere esses efeitos e se apoia em premissas frágeis para descartar o risco de desmatamento.

    Entre as recomendações feitas ao Governo Federal, estão a elaboração de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para a região entre os rios Xingu e Tapajós, a suspensão temporária do processo de licenciamento da Ferrogrão, a realização de modelagem estatística dos impactos territoriais e o engajamento da sociedade civil no debate sobre o projeto. Os especialistas também sugerem que a Ferrogrão seja compatibilizada com os objetivos do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), que prevê desmatamento zero até 2030.

    Para os autores, a ausência de uma análise ampla e integrada compromete não apenas a qualidade do licenciamento, mas também a governança ambiental de toda a região. Eles defendem que, sem um olhar estratégico e preventivo, empreendimentos como a Ferrogrão tendem a reproduzir um modelo de desenvolvimento insustentável na Amazônia.

  • Show Safra Aero amplia conectividade e impulsiona negócios no agro

    Show Safra Aero amplia conectividade e impulsiona negócios no agro

    A inovação sempre foi uma marca registrada do Show Safra Mato Grosso, e em 2024, a Fundação Rio Verde deu um passo além ao implantar uma pista de pouso para aeronaves próxima ao parque tecnológico do evento. O Show Safra Aero nasceu como uma solução estratégica para otimizar a logística de acesso ao evento, conectando executivos, empresários e investidores diretamente ao coração do agronegócio mato-grossense. Agora, em 2025, essa estrutura será ampliada, consolidando-se como um diferencial competitivo do evento que acontecerá de 24 a 28 de março.

    Rodrigo Pasqualli, diretor executivo da Fundação Rio Verde, destaca a relevância desse avanço. “A área de atuação do Show Safra Mato Grosso está diretamente ligada ao contexto agrícola de Mato Grosso, que soma cerca de 12 milhões de hectares cultiváveis. Nenhum outro estado do Brasil possui uma área explorada dessa magnitude. É nesse cenário que estruturamos o evento, sempre buscando aprimorar sua projeção e interlocução para atender esse segmento estratégico da economia nacional e global”, explica.

    O Show Safra Aero foi um marco em 2024, permitindo que executivos de grandes empresas multinacionais visitassem o evento sem a necessidade de longos deslocamentos terrestres. A pista de pouso proporcionou uma nova dinâmica de networking e negócios, permitindo que tomadores de decisão chegassem, participassem das programações e retornassem no mesmo dia, tornando a visita ao Show Safra ainda mais atrativa para lideranças do setor. “Essa logística acaba conectando pessoas com poder de influência, não apenas os expositores, mas também aqueles que determinam as estratégias de grandes corporações. Esse conforto gera oportunidades que outros eventos muitas vezes não conseguem proporcionar”, pontua Pasqualli.

    Para a edição de 2025, a organização espera um crescimento significativo, com 525 estandes e a presença de mais de 1.500 marcas. O evento segue em uma trajetória ascendente, consolidando-se como um dos mais estratégicos para o setor agropecuário brasileiro. Com a ampliação da infraestrutura aeroportuária dentro do parque tecnológico, a expectativa é de um fluxo ainda maior de visitantes qualificados, fomentando novos negócios e atraindo investimentos para o estado.

    O Show Safra Mato Grosso se firma, assim, não apenas como uma vitrine tecnológica do agro, mas também como um ponto de encontro para lideranças do setor, onde inovação e conectividade se convergem para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio nacional.

  • UFMT propõe seminário para debater ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá

    UFMT propõe seminário para debater ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá

    A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deve se tornar palco de discussões sobre a construção da ferrovia ligando Rondonópolis a Cuiabá. Em reunião recente, a reitora da instituição, professora Marluce Souza e Silva, debateu a possibilidade de trazer esse tema para o ambiente acadêmico e, ao final, ficou encaminhada a realização de um seminário para reunir comunidade acadêmica, sociedade e autoridades.

    De acordo com a reitora, a proposta resgata um antigo projeto do senador Vicente Vuolo, que vem sendo trabalhado por um grupo de engenheiros da UFMT. “O grupo veio buscar nosso apoio para que o debate aconteça dentro da universidade. Disponibilizamos espaço físico e apoio logístico para a organização do seminário, além de um momento de reflexão sobre a necessidade de garantir que o projeto original seja cumprido”, explicou.

    Marluce Souza e Silva destacou que as decisões institucionais são tomadas coletivamente e reforçou a importância do debate com profissionais especializados, além de ouvir tanto a comunidade acadêmica quanto a sociedade em geral. “Não cabe à reitoria ou à figura da reitora decidir sozinha. Não é apenas uma questão de tramitar pelo Consepe [Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão] e pelo Consuni [Conselho Universitário]. O diálogo com as bases é essencial para construir um posicionamento sólido”, ressaltou.

    O encontro contou com a presença de Vicente Vuolo Filho, que defendeu a necessidade de priorizar a ferrovia “Senador Vuolo”, cujo traçado entre Rondonópolis e Cuiabá está previsto em lei, mas não avançou. Segundo ele, o trecho atualmente em construção conecta Rondonópolis a Lucas do Rio Verde. “Não somos contra novas ferrovias no estado, pelo contrário. Quanto mais infraestrutura ferroviária, melhor. No entanto, Cuiabá, como capital, não pode ser esquecida. É uma questão de respeito à sua história”, afirmou.

    Ele também ressaltou o papel estratégico da UFMT como indutora do desenvolvimento e destacou os benefícios que a construção da ferrovia traria para a universidade, incluindo oportunidades de pesquisa e a geração de empregos para alunos formandos. “Os impactos positivos são imensos, tanto para a instituição quanto para o estado. Essa é uma causa de grande relevância”, concluiu.

    O seminário deve reunir especialistas, autoridades e a sociedade civil para aprofundar a discussão sobre a viabilidade da ferrovia e os impactos de sua implementação. Para mais informações sobre o tema e os próximos passos do debate, acompanhe o CenarioMT.

  • Obras de drenagem avançam e Nova Rota altera tráfego no norte da BR-163

    Obras de drenagem avançam e Nova Rota altera tráfego no norte da BR-163

    Para dar continuidade à implantação da drenagem no trecho duplicado da BR-163, a Nova Rota do Oeste fará a alteração no fluxo de veículos na região de Diamantino, entre o km 538 e o km 548. Na região, o tráfego vai funcionar em pista simples a partir das 9h de segunda-feira (10.02.2025). O prazo para conclusão do serviço e restabelecimento do fluxo em pista duplicada é de 30 dias. O serviço compõe as frentes de obras, que iniciaram após o Governo de Mato Grosso assumir o controle da Concessionária e realizar investimentos.

    Conforme o cronograma da Concessionária, serão construídas duas estruturas, sendo uma galeria celular (km 543) e um bueiro (km 547) para que a vazão de água ocorra de forma mais eficiente em situações envolvendo chuvas intensas, evitando possíveis alagamentos ou acúmulo de água na pista.

    O desvio do tráfego não altera o trajeto a ser percorrido pelos motoristas, garante mais segurança e possibilita mais agilidade na conclusão dos serviços, que demandam de intervenções no pavimento. Quem percorre o norte da BR-163 deve redobrar a atenção, respeitar a sinalização, bem como seguir as orientações repassadas nos canteiros de obras.

    Se precisar, chame a Nova Rota – Para obter informações em tempo real sobre condições de tráfego, intervenções na rodovia, condições climáticas, entre outras situações no trecho sob concessão da BR-163, entre em contato com a Concessionária Nova Rota do Oeste pelo 0800 065 0163, que agora também funciona no WhatsApp. A central de atendimento funciona 24 horas.

    Neste canal de comunicação, também podem ser acionados todos os serviços oferecidos pela Nova Rota aos motoristas que estão na rodovia, como atendimento operacional, socorro médico e mecânico.

  • Governo abre audiência pública para concessão da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, que chegará em Lucas do Rio Verde

    Governo abre audiência pública para concessão da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, que chegará em Lucas do Rio Verde

    O Governo Federal aprovou a abertura de audiência pública para a concessão à iniciativa privada da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), um dos projetos prioritários do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). A ferrovia será fundamental para a logística do agronegócio, ligando Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, à Ferrovia Norte-Sul.

    O período para o envio de contribuições às propostas, coordenadas pelo Ministério dos Transportes, será de 7 de fevereiro a 24 de março. Segundo o secretário nacional de Transportes Ferroviários, Leonardo Ribeiro, a fase de consulta pública é essencial para garantir a transparência e a eficiência do projeto.

    “É mais um passo fundamental para que o Brasil avance na integração logística, tornando o transporte ferroviário mais competitivo e atraente para investidores”, afirmou Ribeiro. Ele destacou que a consulta pública permitirá um debate aberto e produtivo, garantindo que o projeto seja desenvolvido com sustentabilidade, eficiência e inovação.

    A Fico faz parte da política federal de ampliação da malha ferroviária nacional. Quando concluída, estará interligada à Ferrovia Norte-Sul e à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), fortalecendo a infraestrutura de transporte do país e impulsionando o escoamento da produção nacional, especialmente do agronegócio mato-grossense.

  • Governo prepara leilão para concessão das ferrovias FICO e FIOL

    Governo prepara leilão para concessão das ferrovias FICO e FIOL

    O governo federal pretende realizar um leilão para concessão de ferrovias ainda este ano, com foco na Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) e na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Juntas, essas malhas ferroviárias somam 1.708 quilômetros e deverão atrair investimentos estimados em R$ 99,7 bilhões. A concessão tem o objetivo de impulsionar a infraestrutura logística do país, especialmente no transporte de grãos, celulose e minérios, reduzindo a dependência do modal rodoviário e tornando o escoamento mais eficiente e sustentável.

    A FICO é um projeto estratégico para conectar o Mato Grosso ao restante do país, facilitando a exportação da produção agrícola por meio de corredores logísticos eficientes. Já a FIOL busca consolidar a ligação entre o Centro-Oeste e os portos da Bahia, promovendo maior competitividade ao agronegócio e à mineração. A concessão dessas ferrovias deverá melhorar a fluidez do transporte de cargas e reduzir os custos logísticos, beneficiando produtores e exportadores.

    Portos e rodovias

    Além da concessão ferroviária, o governo federal planeja realizar nove leilões para a iniciativa privada administrar trechos rodoviários que somam 5,5 mil quilômetros, com investimentos previstos de R$ 91,4 bilhões. No setor portuário, estão previstos R$ 20 bilhões em concessões e arrendamentos para modernização de canais de navegação, terminais marítimos e hidroviários em todas as regiões do Brasil.

    Esses investimentos são fundamentais para atender à crescente demanda do setor agropecuário. Apenas para o escoamento da safra de grãos 2024/2025, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima um recorde de 322,47 milhões de toneladas a serem transportadas. Quando somados produtos como cana-de-açúcar, celulose, frutas e carnes, o volume logístico necessário ultrapassa 1,250 bilhão de toneladas.

    A concessão da FICO e da FIOL representa um avanço na modernização da infraestrutura ferroviária do país, garantindo mais eficiência no transporte de cargas e impulsionando o desenvolvimento econômico.