Tag: lixo eletrônico

  • Seciteci doa 572 computadores e recolhe toneladas de lixo eletrônico em Mato Grosso

    Seciteci doa 572 computadores e recolhe toneladas de lixo eletrônico em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) realizou, em 2024, a doação de 572 computadores recondicionados a instituições públicas e privadas de Mato Grosso, além de coletar 168 toneladas de lixo eletrônico. A ação busca reduzir o impacto ambiental e promover a inclusão social.

    Do total, 370 computadores foram entregues nesta segunda-feira (02/12) a 16 instituições, como parte do programa “Recytec”. Essa iniciativa é realizada em parceria com uma ONG e o Governo Federal.

    Segundo o secretário Allan Kardec, instituições de interesse social podem solicitar os computadores recondicionados mediante ofício, indicando a necessidade e justificando a quantidade requerida.

    Impactos positivos do programa Recytec em Mato Grosso

    O programa não apenas disponibiliza computadores, mas também oferece cursos gratuitos na área de informática, realizados na Escola Técnica de Cuiabá (ETEc). O lixo eletrônico coletado é recondicionado ou descartado de maneira responsável.

    Uma das entidades beneficiadas, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São José dos Quatro Marcos, usará os computadores para melhorar o aprendizado dos alunos. Já a Colônia de Pescadores de Barão de Melgaço utilizará os equipamentos para atender 1.600 sócios em demandas administrativas.

    Recytec amplia impacto em Mato Grosso desde 2022

    Desde o início do programa, em 2022, foram doados 1.171 computadores e recolhidas 306 toneladas de lixo eletrônico. A população pode contribuir entregando resíduos eletrônicos na sede do Recytec na ETEc de Cuiabá ou agendando coleta pelo telefone disponibilizado.

    Instituições renomadas como a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também estão entre os beneficiados pelas doações.

    *Sob supervisão de Téo Meneses.

    Fonte: Seciteci

  • 30 toneladas de lixo eletrônico são recolhidos somente neste ano em Lucas do Rio Verde

    30 toneladas de lixo eletrônico são recolhidos somente neste ano em Lucas do Rio Verde

    Nesta sexta-feira (24), mais 2.840 quilos de equipamentos eletrônicos foram levados para Cuiabá, onde o material terá uma nova destinação. A campanha de recolhimento de lixo eletrônico é realizada pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde e Rotary Club.

    A inciativa existe desde 2018 e a cada três meses uma carga de resíduos sai do município. Todo o valor arrecadado com a venda é destinado ao Hospital de Câncer de Mato Grosso, que trata pacientes oncológicos de todo o estado.

    Estão na lista materiais como: impressoras, televisores, cabos e fios, controle remoto, computadores, telefones, máquina de contar dinheiro entre outros equipamentos.

    Tudo estava armazenado em um contêiner, no Horto Municipal. “Separamos esse material, ele é encaminhado para fora, depois é vendido e parte do dinheiro é destinado ao Hospital deCâncer. Além de ter uma ação totalmente ambiental, onde a gente faz a destinação correta, também cumprimos a parte social, destinando esse recurso para o Hospital deCâncer de MT”, salienta o supervisor técnico e biólogo da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.

    A ação faz parte do projeto de gestão de resíduos de Lucas do Rio Verde, permitindo destinação correta de materiais eletrônicos. “A gente tem alguns componentes que são até perigosos dentro do material eletrônico. Então se não destinados adequadamente, eles acabam indo para locais onde não tem o devido tratamento. Com isso, os equipamentos acabam se deteriorando, infiltram no lençol freático e contaminam o solo”, explica o servidor.

    Para o Rotary Club, o saldo anual das coletas tem sido positivo. “Nós temos enviado em torno de 30 toneladas de lixo eletrônico por ano para reciclagem. Estamos tirando o que iria para o lixão e assim reciclando e salvando a natureza”, acrescenta José Henrique Hasse, membro do Rotary.
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  • Mato Grosso terá primeiro espaço público para recondicionamento de lixo eletrônico

    Mato Grosso terá primeiro espaço público para recondicionamento de lixo eletrônico

    O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Nilton Borgato se reuniu com membros da ONG Programando o Futuro para definir os últimos ajustes da implantação do Centro de Recondicionamento de Computadores (Recytec), que funcionará na nova sede da Escola Técnica Estadual (ETE) de Cuiabá, no bairro Carumbé. A expectativa é de que a unidade seja inaugurada até o final do mês de março.

    Mais de R$ 2 milhões foram captados pela ONG junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para a implantação do espaço, que terá as atividades desenvolvidas em parceria com as Superintendências de Projetos e Captação de Recursos, e de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, ambas da Seciteci.

    O Recytec é um espaço físico adaptado para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos que são doados ainda em condições operacionais. Após a limpeza, manutenção e substituição de peças e componentes, os equipamentos serão doados para projetos de inclusão digital em escolas públicas, bibliotecas, entre outras iniciativas de acesso à informação. O centro ainda é responsável pelo descarte correto do chamado lixo eletrônico, conhecido também como logística reversa de eletrônicos, realizado em consonância com a legislação ambiental brasileira.

    Segundo pesquisas do Global E-Waste Monitor, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina e o 7º maior do mundo. Anualmente, o país produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico, sendo que apenas 3% de todo esse montante é descartado adequadamente.

    Com o funcionamento do Recytec dentro da Escola Técnica, a unidade também concentrará a coleta e processamento de todo lixo eletrônico produzido por órgãos e entidades do Governo do Estado. A proposta é ampliar o alcance do centro, envolvendo a participação dos municípios e o engajamento da sociedade. Uma das ideias é promover a realização de campanhas de conscientização ambiental, em paralelo às agendas do Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso – MT Ciências. O projeto percorre todo o Estado na divulgação e popularização da ciência, com o envolvimento principalmente das escolas da rede pública de ensino.

    Simultâneo ao MT Ciências, o Recytec disponibilizará recipientes apropriados para que a população faça o descarte correto dos equipamentos. Um modelo muito próximo já é desenvolvido pela ONG, que investe na participação de jovens e crianças. Entre as propostas, está previsto o desenvolvimento de gincanas entre as escolas com o objetivo de estimular o correto descarte dos equipamentos.

    Participaram da reunião, o coordenador geral da ONG Programando o Futuro, Vilmar Simion Nascimento, o Relações Institucionais da ONG, Alexandre Mesquita, a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Lectícia Auxiliadora de Figueiredo Oliveira e o superintendente de Projetos e Captação de Recursos, Jun Sakamoto.

     

  • MTI adere a campanha de arrecadação de lixo eletrônico

    MTI adere a campanha de arrecadação de lixo eletrônico

    A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) aderiu a Campanha Local de Entrega Voluntária de Eletrônicos (LEVE) organizada pelo Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT). Os produtos coletados serão destinados ao Hospital de Câncer para revenda, cujos recursos financeiros serão utilizados para melhorias na unidade.

    Até o dia 19 de novembro podem ser entregues no local tablets, rádios, celulares, aparelhos de DVD, câmeras fotográficas, entre outros equipamentos eletrônicos. O ponto de coleta será na sala da Assessoria de Comunicação da MTI.

    Além da contribuição ao HCanMT, a campanha coopera com o meio ambiente, uma vez que o descarte incorreto de resíduos eletrônicos é nocivo. Os aparelhos são compostos por substâncias que possuem alto poder de contaminação do solo e das águas, como chumbo, mercúrio, cádmio e berílio, que demoram para se decompor naturalmente.

    A ação é uma iniciativa do Hospital do Câncer em parceria com a Ecodescarte, além de voluntários, grupos, instituições e empresas parceiras em mais de 20 cidades do Estado. De acordo com o Hospital de Câncer, a última campanha arrecadou 56 toneladas de equipamentos, que renderam R$ 43.000,00 para a compra de um foco cirúrgico.

     

  • Você sabe como é o descarte correto do lixo eletrônico?

    Você sabe como é o descarte correto do lixo eletrônico?

    O computador quebrou ou o smartphone. O que fazer com o aparelho que não funciona mais? Essa é uma dúvida muito comum. Pode ir para o lixo ou deve ter algum tipo de destino específico? A Agência Brasil mostra como é preciso ter cuidado com os equipamentos eletrônicos e dar um destino correto a eles para evitar problemas.

    O lixo eletrônico tem o nome técnico de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). Ele abrange não somente computadores e celulares, mas qualquer tipo de eletrodoméstico, como micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar.

    Também inclui aparelhos menores, como furadeiras, panelas elétricas, mixer, processador de alimentos, purificador de água, secador de cabelo, ventiladores e liquidificadores, além de qualquer tipo de pilha ou bateria.

    Tanto os equipamentos quanto as baterias possuem substâncias que se jogadas no lixo e enviadas a aterros sanitários podem produzir danos importantes ao meio ambiente.

    “Os produtos eletroeletrônicos descartados no lixo comum impossibilitam a reciclagem deles por entidades e claramente prejudicam o meio ambiente. De certa forma, impede que esses produtos tenham uma destinação correta, como é a atividade de entidades gestoras”, explica a gerente executiva da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), Mara Ballam.

    A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 2010) atribui ao fabricante a obrigação de dar o destino, processo também chamado de “logística reversa”. Cabe aos proprietários dos equipamentos entregá-los para que possam ser corretamente descartados e reciclados.

    O Decreto Nº 10. 240, de 12 de fevereiro de 2020, normatizou o sistema de logística reversa no Brasil. Ele estabelece um percentual de equipamentos a serem coletados e de municípios com serviços de logística reversa, visando a chegar a 400 até 2025. Cada cidade dessas deverá instalar um ponto de coleta a cada 25 mil habitantes.

    infografico lixo eletronico abrexplica 1Há diferentes iniciativas criadas para auxiliar as pessoas a descartar o lixo eletrônico corretamente. A Abree tem em seu site um sistema para consulta de  locais que recebem produtos eletrônicos e dão encaminhamento ambientalmente adequado. A associação conta com mais de 1.300 pontos de coleta.

    A Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) passou a trabalhar com uma gestora de logística reversa chamada “Greeneletron”. No site é possível encontrar endereços de pontos de entrega de equipamentos.