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  • Twitch lança programa de suspensões temporárias

    Twitch lança programa de suspensões temporárias

    A plataforma de streaming Twitch está implementando novas medidas para melhorar sua estratégia de moderação. A partir de agora, usuários que cometerem infrações leves poderão ter suas suspensões temporárias reduzidas ao longo do tempo. Além disso, a plataforma fornecerá mais informações sobre as violações e oferecerá cursos educacionais para ajudar os usuários a evitar futuros problemas.

    Segundo Rob Lewington, vice-presidente de operações de segurança da Twitch, a plataforma busca criar um ambiente mais justo e inclusivo para todos os usuários. O novo sistema de suspensões temporárias visa dar uma segunda chance aos usuários que cometem erros involuntários ou que estão aprendendo a se adaptar às regras da plataforma.

    As suspensões por infrações graves, como conteúdo relacionado a crianças, terrorismo ou conduta odiosa, continuarão sendo permanentes. A Twitch ainda está definindo os critérios para determinar quais infrações serão consideradas leves e quanto tempo será necessário para que as suspensões correspondentes sejam reduzidas.

    Além disso, a plataforma fornecerá mais informações aos usuários sobre as violações cometidas, incluindo trechos de chat ou clipes relevantes. Isso permitirá que os usuários compreendam melhor o motivo da suspensão e, se necessário, recorram da decisão.

    Por fim, a Twitch oferecerá cursos educacionais para ajudar os usuários a aprender a evitar futuras violações. Esses cursos serão desenvolvidos em parceria com especialistas em temas como conduta odiosa, conteúdo sexual e jogos de azar.

    Com essas novas medidas, a Twitch espera garantir a segurança de sua comunidade enquanto oferece oportunidades de aprendizado e crescimento para os usuários que cometem erros.

  • TSE aprova regras para restringir live eleitoral em residência oficial

    TSE aprova regras para restringir live eleitoral em residência oficial

    O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (19), por unanimidade, estabelecer regras para restringir a realização de transmissões ao vivo pela internet (live) de dentro de residências oficiais.

    A nova regra vale para prefeitos, governadores e presidente da República. A medida havia começado a ser discutida na última terça-feira (17), quando o TSE absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro da acusação de abuso de poder político durante a campanha à reeleição, no ano passado, por ter realizado lives de cunho eleitoreiro de dentro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

    O entendimento, no caso específico, foi de que não houve gravidade bastante para configurar abuso de poder, pois o alcance das lives de Bolsonaro foi restrito por uma liminar (decisão urgente e provisória) ainda durante a campanha.

    Nesta quinta (19), entretanto, os ministros retornaram ao caso já com um consenso formado. O objetivo é estabelecer regras a tempo de disciplinar esse tipo de conduta para as eleições municipais do ano que vem e evitar o problema antes que ele ocorra.

    Todos os ministros referendaram texto trazido pelo relator, o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Pelas regras aprovadas, qualquer prefeito ou governador, bem como o presidente, só pode utilizar a residência oficial para a transmissão de “live eleitoral” se:

    a. Tratar-se de ambiente neutro, desprovido de símbolos, insígnias, objetos, decoração ou outros elementos associados ao Poder Público ou ao cargo ocupado.

    b. A participação for restrita a pessoa detentora do cargo.

    c. O conteúdo divulgado se referir exclusivamente à sua candidatura.

    d. Não forem empregados recursos materiais e serviços públicos, ou aproveitados servidoras e servidores da administração pública direta e indireta.

    e. Houver o devido registro na prestação de contas de todos os gastos efetuados das doações estimáveis relativas a live eleitoral, inclusive a recursos e serviços de acessibilidade.

    Tal entendimento deverá nortear os julgamentos da Justiça Eleitoral em todo o território nacional.

    Edição: Graça Adjuto
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