Tag: LITERATURA

  • Academia Luverdense de Letras realiza maior evento on-line de literatura e cultura do Norte de MT

    Academia Luverdense de Letras realiza maior evento on-line de literatura e cultura do Norte de MT

    Encerram às 23h59 de domingo, 10 de outubro, as inscrições para o 1º Circuito Literário de Lucas do Rio Verde. O evento objetiva valorizar os talentos locais, proporcionar integração da sociedade com seus escritores e fomentar a produção de literatura. A iniciativa busca inserir Lucas do Rio Verde no cenário nacional como local de produção do conhecimento artístico e científico.

    A realização do Circuito Literário é uma iniciativa da Academia Luverdense de Letras (ALL), entidade que tem por missão difundir a cultura das letras, fomentar a música, teatro e artes visuais.

    O projeto conta com recursos do edital de incentivo à Cultura da Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Cultura de Lucas do Rio Verde, e apoio do Delmoro Supermercados, Sicoob Credisul e cooperativa Sicredi Ouro Verde MT.

    A programação se desenvolve de 11 a 16 de outubro, das 19h às 20h30, no formato on-line, ao vivo, com temas que contemplam a literatura e a educação.

    O evento é totalmente gratuito, voltado para professores, acadêmicos e estudantes do ensino médio, das redes pública e privada, e demais pessoas que tenham interesse em agregar conhecimento à sua bagagem cultural.

    Programação

    Dia 11 – Oratória: tipos, técnicas e procedimentos, com a professora Marisa Jacometo Durante, doutora em Educação e consultora em desenvolvimento humano;

    Dia 12 – Literatura Infantil: do Maravilhoso ao Contemporâneo, com a premiada escritora Leni Ziliotto;

    Dia 13 – A literatura como ferramenta para uma educação antirracista, com a professora doutora Helenice Joviano Roque de Faria, da UNEMAT, campus de Sinop;

    Dia 14 – A Literatura como ferramenta pedagógica para as aulas de história, com o professor doutor, poeta e escritor Luiz Renato de Souza Pinto, do IFMT, campus Cuiabá;

    Dia 15 – A robótica como ferramenta pedagógica no ensino da Língua Portuguesa e Literatura, com o professor doutor Elmo Batista de Faria, da UFMT;

    Dia 16 – Noite com Poesia, um encontro de poetas mato-grossenses.

    Para participar do 1º Circuito Literário de Lucas do Rio Verde basta preencher a ficha de inscrição disponível no sítio da ALL, pelo link https//academialuverdensedeletras.com.br/inscricoesespeciais.

  • “Livro é uma viagem que você faz sem precisar sair de casa”, compara premiada em concurso de poesia

    “Livro é uma viagem que você faz sem precisar sair de casa”, compara premiada em concurso de poesia

    A leitura é uma das ferramentas que podem influenciar na formação, desenvolvimento e transformação pessoal e profissional do indivíduo. Através dela é possível quebrar fronteiras, descobrindo novos universos sem ao menos sair do lugar. “Livro é uma viagem que você faz, sem precisar sair de casa,” observa Diva Pokorski, 82. Ela foi uma das premiadas do 1ª Concurso de Poesia Falada de Lucas do Rio Verde. A cerimônia de premiação aconteceu ontem à noite, no auditório dos Pioneiros da Prefeitura de Lucas do Rio Verde. O concurso foi realizado pelo Clube do Livro, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, entidades e empresas.

    Diva escreveu a poesia ‘Comparações’, ficando em segundo lugar na categoria Amador. A catarinense, natural de Joaçaba, mora em Lucas do Rio Verde há 4 anos. Ela disse à reportagem de CenárioMT que sempre gostou de ler e escrever, mas ainda não tinha tido oportunidade de participar de concursos. Diva defende a leitura de bons livros. “Se começar a escrever, melhor ainda”, comentou. “É um caminho que a gente segue sem medo”.

    Além da categoria amador, o concurso também contou com a categoria escritor. Apoena Baquara ficou em primeiro lugar. A poesia escolhida, que tem o título ‘Onde estão todos os lúcidos’, traz uma reflexão sobre o momento atual vivido pela humanidade. “Eu não sou a mesma pessoa que era antes da pandemia, não vejo mais da mesma forma. Por isso esse título, por entender que a lucidez é uma forma de clareza, a visão da realidade. Uma das dificuldades neste período é entender a realidade como ela é”, explica.

    Premiados

    Na categoria Amador foram premiados Suzany Murji de Sá (com a poesia O Cordeiro), Diva Pokorski (Comparações) e Ingrid Mohr (Sou luz).

    Já na categoria escritor, além de Apoena Baquara (Onde estão todos os lúcidos), foram premiados Solange Oliveira Santos (O tempo não para) e Darcila Vargas (Que se virem).

    Concurso

    O projeto dando voz à poesia em tempos de pandemia contou com a participação de diversos escritores locais com intuito de despertar a paixão pela poesia em Lucas do Rio Verde. O Clube do Livro reuniu as poesias inscritas para lançar sua primeira coletânea que já está disponível para leitura virtual.

    A presidente do Clube do Livro, Iracema Doge, observou que pessoas de todas as idades participaram do concurso e fazem parte do clube, que existe de 2019.

    “A leitura, além de ser atemporal, é flexível para todas as idades, tem que atingir todas as idades. Se isso não acontece, temos um problema”, comentou a presidente, logo após a cerimônia de premiação.

    Parcerias

    Entre os parceiros do concurso e do Clube do Livro estão a Biblioteca Monteiro Lobato e a Secretaria de Cultura de Lucas do Rio Verde. Coordenadora de Cultura do município, Anelise Duarte é também curadora do Clube do Livro. Ela acredita que iniciativas como a realização do concurso de poesia ajudam a fortalecer a cultura do município, por isso a Secretaria estará sempre pronta a apoiar esses eventos. “Trabalhamos muito em parcerias que fomentam a literatura, incentivam a produção literária, para que a cadeia produtiva do livro aqui no nosso município receba esse apoio, esse respaldo”, destacou.

    Plano Municipal

    A partir da próxima semana, uma comissão começa a discutir e elaborar um Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca. O grupo de trabalho, que contará com pessoas da comunidade, vai definir políticas públicas que visem o fortalecimento do segmento. “A proposta é fomentar ainda mais a literatura no nosso município”, antecipa a coordenadora de Cultura.

  • Clube do Livro segue programação diversificada até o próximo dia 30

    Clube do Livro segue programação diversificada até o próximo dia 30

    O Clube do Livro de Lucas do Rio Verde, em parceria com a Ong Flôr do Cerrado, está realizando uma programação bastante diversificada para comemorar o Dia Mundial do Livro celebrado anualmente em 23 de abril. Além de homenagear várias obras literárias e seus autores, o clube ressalta a importância da data para conscientizar as pessoas sobre os prazeres da leitura.

    De acordo com a presidente do Clube do Livro, Iracema Doge, a Semana do Livro e da Biblioteca é um evento comemorativo do Brasil. “Ele foi criado pelo Decreto 84.631 em 1980, celebrado nas bibliotecas no período de 23 a 29 de outubro, incentivando a pesquisa, ensino e extensão”, cita.

    A programação iniciou no dia 19, com a apresentação do livro “uma floresta, uma menina e um manequim” da escritora Leni Zilioto. No dia seguinte, foi realizada live com as organizadoras e administradoras do clube do livro falando sobre a importância do livro.

    A semana de comemoração prosseguiu no dia 21 com a realização de uma live com Anelise Duarte, responsável pela Biblioteca Monteiro Lobato sobre a importância da biblioteca. Já no dia 22 foi realizado Workshop de escrita criativa.

    Hoje, dia 23, estão previstas atividades de manifestação artística e cultural #defendaolivro .

    A programação oficial segue até o dia 30 de abril.

    • Dia 24 – Reunião com escritores locais e divulgações dos livros.
    • Dia 25 – Destaque sobre contos e poesias ( programa da rádio e concurso literário).
    • Dia 26 – Workshop com a escritora Leni Zilioto na turma Conexão cultura jovem.
    • Dia 27 – Batalha de Poesia (Slam).
    • Dia 28 – Podcast sobre a importância da mulher na literatura.
    • Dia 29 – Escrita criativa com os alunos da conexão cultura jovem.
    • Dia 30 – Encerramento do encontro literário do clube do livro e roda de conversa com a escritora Leni Zilioto.
  • Biblioteca de Lucas do Rio Verde faz parte de plataforma que disponibiliza livros digitais

    Biblioteca de Lucas do Rio Verde faz parte de plataforma que disponibiliza livros digitais

    Potencializar hábitos de leitura por meio de um catálogo virtual. Esse é o propósito do projeto BibliotecaDigital Tocalivros. 12 bibliotecas públicas de Mato Grosso participam do projeto. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (22), véspera do Dia Mundial do Livro. Disponibilizada pela Tocalivros e rede de Bibliotecas-Recode, a ferramenta levou 18 meses para sair do papel e conta com audiolivros e eBooks para possibilitar, com uma ferramenta personalizada, o empoderamento digital e a formação de novos leitores.

    A Biblioteca Monteiro Lobato, de Lucas do Rio Verde, também participa do projeto. A unidade, localizada na Avenida São Paulo, bairro Cidade Nova. Para acessar o acervo, basta entrar no site da Tocalivros, no catálogo da Biblioteca Monteiro Lobato. A plataforma vai possibilitar que essas instituições disponibilizem um acervo gratuito aos leitores. Os interessados devem realizar um cadastro no site e aguardar a ativação da conta.

    Estão disponíveis mais de 5 mil eBook e 2 mil audiolivros, que podem ser acessados tanto no site, quanto por aplicativo para Android ou IOS. A ferramenta permite ainda que os conteúdos sejam lidos ou ouvidos off-line, sem limites de acessos ou associados.

    Para conhecer melhor a ferramenta os interessados podem entrar em contato pelo e-mail monteirolobatobibliotecalrv@gmail.com ou no telefone (65) 3549-7103, onde os leitores receberão orientações de forma individual sobre o uso da plataforma.

    Recode

    Fundada há 25 anos, a Recode está presente em 9 países, com 1.152 centros de empoderamento digital e já atingiu mais de 1,752 milhão de pessoas. Atua em parceria com centros comunitários, escolas públicas e bibliotecas que oferecem metodologia para desenvolver nos jovens habilidades digitais e competências socioemocionais, estimulando o protagonismo e o potencial da nova geração como agentes de transformação social.

    Tocalivros

    Há seis anos no mercado de audiolivros, a Tocalivros possui em seu acervo mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks para levar aonde quiser.

  • Biblioteca de Lucas do Rio Verde produz kits para estímulo a leitura infantil

    Biblioteca de Lucas do Rio Verde produz kits para estímulo a leitura infantil

    50 kits, contendo dois livros infantis de contos folclóricos brasileiros, foram produzidos pela Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, de Lucas do Rio Verde. Os produtos foram preparados para serem entregues à população luverdense atendida pelo Programa Criança Feliz, desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social.

    A ação da biblioteca tem como objetivo estimular a leitura e acontece durante o mês de abril, que se destaca pelas datas comemorativas de incentivo à leitura.

    O programa Criança Feliz trabalha a questão do desenvolvimento na primeira infância. Os livros são peças fundamentais para estimular o interesse pela escrita também, além de interagir com as crianças e quem cuida, criando um vínculo familiar.

    “Pensamos em criar os kits para auxiliar neste momento de pandemia, podendo levar um pouco de conforto e interação para as famílias beneficiadas pelo programa Criança Feliz”, explicou Anelise de Moraes, coordenadora de cultura e bibliotecária, sendo a responsável por destinar os kits para o programa.

    “Os livros são sobre lendas como A Mula Sem Cabeça, Curupira, em uma linguagem bem infantil”, destaca Anelise, ao explicar a escolha dos livros.

    O programa Criança Feliz foi desenvolvido pelo Governo Federal com a finalidade de acompanhar o crescimento de crianças de 0 a 6 anos através de visitas domiciliares de profissionais capacitados que auxiliam as famílias na educação infantil.

    Os livros serão entregues para as famílias atendidas pelo programa pela equipe responsável da Secretaria de Assistência Social de Lucas do Rio Verde.

  • Dia Nacional do Livro Infantil: leitura deve ser estimulada desde cedo

    Dia Nacional do Livro Infantil: leitura deve ser estimulada desde cedo

    Neste domingo (18) comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi escolhida porque, nesse dia, em 1882, nasceu o escritor Monteiro Lobato, considerado o pai da literatura infantil brasileira. A data celebra esse gênero literário e homenageia o escritor, autor de clássicos como Sítio do Pica-Pau Amarelo, O Saci, Fábulas de Narizinho, Caçadas de Hans Staden e Viagem ao Céu.

    De acordo com a última pesquisa Retratos da Leitura do Brasil, o número de crianças leitoras cresceu de 2015 a 2019, período em que 48% disseram que leem por gosto. A prática da leitura contribui para o desenvolvimento de capacidades como pensar, interpretar, falar, aprender e conviver.

    Em tempos de uso de tantas telas, como tablets, celulares e televisão, e agora com o ensino remoto, os livros infantis ainda têm espaço na rotina das crianças? A doutora em educação pela Universidade de São Paulo Diva Albuquerque Maciel diz que sim.

     

    “As telas são grandes concorrentes do livro, mas temos que usar todos esses recursos em favor do livro, e não como concorrente. O livro tem um formato muito importante para a formação da língua escrita, temos que usar estratégias para aliar, já que a língua escrita precisa ser estimulada. Uma das estratégias é saber quais são as motivações das crianças, por exemplo, quais heróis e personagens elas buscam na internet, que possam estimular a leitura escrita de textos mais densos como gibis”. Diva é professora aposentada do departamento de psicologia escolar do desenvolvimento da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB).

    A pedagoga Daniela Denise Batalha Santini, que atualmente é professora do 1º ano do ensino fundamental do Colégio Parque Sevilha, na zona leste de São Paulo, afirma que, mesmo com a habilidade que o aluno de hoje tem de manusear telas, o livro ajuda muito a melhorar o interesse pela aprendizagem e a capacidade de concentração.

    “O livro físico tem seu valor e não pode ser deixado totalmente para trás. O livro físico precisa se fazer presente em sala de aula como instrumento palpável. O sentir o livro, o explorar, o virar de páginas fazem toda a diferença no dia a dia do aprendizado dos pequenos. Fora as experiências sensoriais, tem a visualização, o concreto. Aguçar a curiosidade, proporcionar momento de troca”, observa Daniela Denise.

    Também pedagoga, Fernanda Gadelha de Freitas Miranda é professora na Escola Municipal de Educação Infantil 22 de Março e no Centro de Educação Infantil Bryan Biguinati Jardim. Para Fernanda, o hábito da leitura precisa ser estabelecido desde a infância para que se formem cidadãos autônomos, questionadores e protagonistas de sua conduta e pensamentos. “Assim, acredito que a leitura, os livros infantis, sejam facilitadores desse processo. Costumo, todos os dias, oferecer aos meus alunos oportunidades de ampliar a visão de mundo e seu repertório, com os livros que lemos.”

    Fernanda destaca que muitas crianças, devido às condições sociais, não têm acesso às tecnologias. “O livro impresso ainda é uma ferramenta facilitadora nesse processo, pois permite que mais adultos e crianças sejam contemplados nesse universo. Para a criança, o concreto do livro impresso é mais atraente e aceitável, ao contrário do adulto, que tende buscar à praticidade do e-book, por exemplo.”

    Incentivo e diversidade temática

    Diva Maciel considera fundamental o papel dos professores para estimular a leitura pelas crianças. “É preciso que os professores façam pesquisa dos livros que podem ser adotados em sala de aula, mesmo na sala remota. Ver o que elas estão buscando espontaneamente nas séries da TV, da internet. E, a partir daí, oferecer bons textos, ler com elas numa roda de leitura, ou estimulá-las a escrever e ler para turma na roda, por exemplo.”

    É o que tem feito a professora Daniela, que trabalha os livros de forma descontraída, em de rodas de conversa. “Com momentos dirigidos e outros momentos livres, fazendo sempre um trabalho educativo, alinhando com o conteúdo desenvolvido, com temas atuais e muitas vezes trazendo discussões acerca de fatos do cotidiano. O momento da roda de conversa é mágico e encantador. É gratificante ver os pequenos interagindo com este universo da leitura, com seus colegas e professores.”

    A professora Diva chama a atenção também para o estímulo à diversidade étnica e cultural na literatura infantil. “Lemos muito para os nossos filhos as histórias clássicas dos contos de fadas, mas, hoje em dia, temos que lembrar que são histórias que estão no formato de reis e rainhas brancos. Hoje sabemos que é importante trazer os contos em que os personagens são negros e têm outras etnias, e já existe muita coisa publicada. Nós somos um país miscigenado. No entanto, a cultura branca continua sendo dominante. É importante trazer outros tipos de livros infantis para ler para as nossas crianças”.

    Diva indica a Afroteca Audiovisual Infantil, com livros com diversidade étnica e destaca que o Brasil é rico nessa diversidade cultural. “Nós temos uma oferta de grandes textos que envolvem a nossa cultura popular, nosso cancioneiro, nossos personagens. Monteiro Lobato foi um autor que utilizou bastante essas possibilidades.”

    Nova tributação pode desestimular leitura

    Apesar de pais e professores incentivarem a leitura, a proposta de nova tributação sobre os livros pode desestimular a compra deles. O governo federal propôs, em julho do ano passado, um projeto de lei para fusão do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em um único tributo, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Entre as alterações estão o fim da isenção do PIS e da Cofins para o mercado de livros e a cobrança da CBS com alíquota de 12%. O Congresso Nacional estuda a proposta no âmbito da reforma tributária.

    O presidente da Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivros), Ângelo Xavier, afirma que o livro impresso é uma ferramenta muito importante na formação da criança e defende a manutenção da imunidade tributária dos livros no país. Xavier considera “um equívoco” a proposta de reforma encaminhada pelo Ministério da Economia que tributa os livros.

    “Seja para os livros infantis, seja para a literatura adulta, para livros escolares, qualquer que seja a categoria de livros, isso vai dificultar ainda mais o acesso. As famílias menos favorecidas vão sofrer ainda mais. Vai haver uma concentração muito grande e poucos lançamentos de novos autores pelas editoras. Tudo que temos de positivo no mercado de livro tende a cair por terra com essa tributação. E muitas empresas, editoras, livrarias e distribuidoras tendem a ter dificuldades e até podem quebrar com a nova política, que esperamos que não se concretize”, afirma.

    Como escolher um bom livro infantil

    A coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, Dianne Melo, dá dicas de como escolher um bom livro infantil. A primeira é a qualidade textual: o registro linguístico deve ser literário, ou seja, a linguagem é conotativa, utiliza figuras, e há preocupação com a escolha das palavras. “A construção textual deve estimular uma boa leitura em voz alta por parte do mediador.”

    O projeto gráfico deve ter também qualidade visual, ou seja, ter capacidade de motivar e enriquecer a interação do leitor com o livro; a fonte deve oferecer boa legibilidade e as ilustrações não devem reforçar estereótipos sociais, históricos, raciais e de gênero.

    É preciso ainda ter qualidade temática: o conteúdo não deve ser “didatizante” e sim dialogar com o imaginário infantil. “É importante contemplar a diversidade de contextos culturais, sociais, históricos e econômicos, além de possibilitar a reflexão das crianças sobre si próprias, os outros e o mundo que as cerca”, completa a especialista.

  • Livro de autora luverdense ganha versão animada com professores de inglês

    Livro de autora luverdense ganha versão animada com professores de inglês

    A obra infantil “Uma floresta, uma menina e um manequim. A fartura” foi muito bem recebida por professores de uma escola de idiomas em Lucas do Rio Verde. Tanto que eles desenvolveram uma maneira de contar a história de um jeito especial.

    Segundo a professora Amanda Bechelli, é super importante a gente dar valor para a literatura brasileira e também colocar isso para outros países, principalmente com crianças. “É na parte das crianças que a gente consegue pôr isso de uma maneira natural para eles, para que eles gostem de literatura e para que eles continuem lendo quando ficarem mais velhos!”

    Publicado em dois idiomas, e já em sua terceira edição, o livro de autoria da escritora luverdense Leni Ziliotto tem um significado especial por ser de uma autora local e por oferecer essa possibilidade de ter sua história contada de forma interativa.

    De acordo com a escritora, é importante valorizar o escritor local.

    “Quero agradecer essa importante parceria e tenho certeza que todos ganham com isso; A escola, nós, artistas, e os alunos também, conhecendo os talentos locais!”

    A storytelling criada pelos professores deixou todos muito a vontade para fazer a releitura das personagens e dos ambientes da história. O fato de poder trabalhar a literatura infantil em dois idiomas serve também como estimulo para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura.

    Parte dos elementos físicos da história foram representadas na storytelling por bonecas emprestadas. Mas foi necessário que os professores criassem outros elementos do ambiente da história, o que os deixou muito próximos do enredo.

    Essa representação dos elementos vai facilitar o entendimento pelas crianças, acompanhando passo a passo as cenas da história. A contagem da história pelos professores é uma atividade diferente do que eles desenvolvem no dia a dia.

    A história contada pelos professores de Língua Inglesa traz uma versão resumida do livro, justamente para ser atraente ao público infantil. Manter a atenção das crianças na história apresentada é outro desafio na storytelling.

  • Biografia sobre mulheres marca desafio do mês no Clube do Livro de Lucas

    Biografia sobre mulheres marca desafio do mês no Clube do Livro de Lucas

    Os integrantes do Clube do Livro de Lucas do Rio Verde encerraram no sábado (27) o desafio do mês de março. O encontro mensal foi virtual, por conta da pandemia que está restringindo atividades presenciais a fim de evitar aglomerações.

    Por meio de aplicativo, os membros discutiram sobre a leitura do mês. “O challenge Literário de Março foi Biografia sobre Mulheres”, explicou a presidente do clube, Iracema Doge. “O Clube do Livro desenvolveu um projeto chamado destruindo o Patriarcado página por página”, explicou.

    No encontro virtual, os integrantes debateram a presença da mulher na literatura e a luta feminina no cotidiano. “Contamos com a participação da renomada escritora luverdense Leni Zilioto que contribuiu com suas experiências como mulher na trajetória da literatura”, destacou.

    Entre os livros debatidos, estão obras sobre mulheres como Malala Yousafzai, Marjane Sartrapi, Virginia Wolf e entre outros nomes renomados da literatura.

    Para abril, os membros foram desafiados a ler ‘O guia do mochileiro das galáxias’ considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica.

  • Escritora de Lucas do Rio Verde lança livro infantil em 6 idiomas

    Escritora de Lucas do Rio Verde lança livro infantil em 6 idiomas

    Escritora de Lucas do Rio Verde lançou na quinta-feira (11) um livro em 6 idiomas. O livro infantil “Pirulito Rodapé” foi escrito em um período que a escritora Leni Zilotto ainda atuava em sala de aula, em 2006. A peça literária tinha a proposta de construir uma comunicação com a linguagem que seria compreendida por um público da faixa etária entre 4 a 6 anos.

    Para Leni, a facilidade que ela tem com a poesia lírica, favoreceu a construção da ideia do livro, desde a escrita até as ilustrações. Além dessa obra lançada dia 11 de março da Feira Virtual do Livro Double, a escritora revela que tem outros dois livros prontos, ‘na gaveta’, desse mesmo período. Decidiu iniciar por este por trazer a mensagem da alegria, tão necessária nos tempos atuais. Essas três obras estavam guardadas e sem atenção porque, à época, a mudança do Rio Grande do Sul para Mato Grosso fez com que ela suspendesse, por ora, os planos de escrever literatura infantil.

    Mas essa mudança de ares não passou em branco para a escritora. A realidade dos migrantes na nova terra, considerada a terra das oportunidades, a adaptação aos costumes, ao clima, foi retratada em um livro, lançado na biblioteca de Nova Iorque. Ela recorda com empolgação esse fato, ainda em 2012, depois de lançar o livro em Nova Mutum, o próximo passo era lançá-lo em Nova Iorque, e a sensação de ver o cartaz do evento de lançamento do livro, na 5ª Avenida por uma semana, foi especial.

    Entre idas e vindas, Leni encerrou sua carreira no magistério, no final de 2020, ao formar o filho caçula na faculdade, e foi quando decidiu morar em Lucas do Rio Verde e desengavetar projetos, empregando dedicação total à literatura. Foi nesse processo de canalizar as energias para a literatura que ela encontrou os três livros, entre eles o “Pirulito Rodapé”, prontos para serem publicados, mantendo a essência da obra escrito em 2006, sem retoques ou alterações.

    No livro, Leni resgata a alegria da figura do Palhaço, por tudo o que ele sempre representou para várias gerações. Ela fez referência ao cinema que lamentavelmente transformou a figura do Palhaço em uma personagem de terror.

    Entre os elementos do enredo do livro Pirulito Rodapé está também o episódio de um passeio da então Professora com seus alunos. Com a ousadia de deixá-los livres para conhecerem a exposição e, ao mesmo tempo a responsabilidade de que nenhum aluno se perdesse na multidão, ela construiu um pirulito de papel enorme, colorido, em forma de coração, prendendo-o a um cabo de vassoura, que serviria de referência caso algum dos alunos se distanciasse. Para retornar ao grupo bastava seguir o Pirulito que se sobressaía acima da cabeça das pessoas.

    Com esses elementos: o Palhaço de nome Pirulito Rodapé, o pirulito de papel em forma de coração, e o “doce” pirulito, cujo sabor remete à infância, o livro foi concebido e titulado.
    Um irmão da escritora, que mora atualmente em Roma, na Itália, traduziu o livro para cinco idiomas, o que vai possibilitar que o “Pirulito Rodapé” atravesse fronteiras e chegue a crianças de outros países. O livro foi lançado em formato de e-Book Print e a versão em português já está disponível na Amazon.

    A cada 15 dias será publicado na Amazon uma das versões nos outros idiomas: inglês, espanhol, italiano, francês e alemão. Portanto, num período de 3 meses os leitores poderão baixar no format e-Book o livro Pirulito Rodapé da escritora Leni Zilioto em seis idiomas.
    A versão impressa está prevista para o segundo semestre deste ano, após toda a coleção estar disponível na Amazon.

    A literatura, para a escritora que acaba de se estabelecer em Lucas do Rio Verde, é sua paixão e seu propósito de vida. Não se imagina sem a literatura. (Com Assessoria)

  • Clube do Livro de Lucas do Rio Verde encerra fevereiro com encontro literário à fantasia

    Clube do Livro de Lucas do Rio Verde encerra fevereiro com encontro literário à fantasia

    Criado com o objetivo de estimular a leitura, o Clube do Livro de Lucas do Rio Verde realizou mais um encontro literário. A novidade foi que os membros do clube que foram fantasiados para dar imersão a experiência da leitura.

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    Foto: Divulgação

    O Clube do Livro existe desde 2019. Os encontros são mensais onde os participantes são desafiados a lerem livros com temáticas específicas. O gênero lido em fevereiro e que foi tema de debates foi o terror. O livro lido ao longo do mês foi ‘Frankenstein’, de Mary Shelley.

    Durante o encontro, os participantes trocaram experiências sobre a leitura, expondo seus pontos de vista acerca da obra literária.

    Também aconteceu sorteio de brindes entre os participantes presentes.

    Para março, mês das mulheres, os participantes são desafiados lerem livros biográficos de mulheres.

    “O clube do livro tem como intuito levar não só a cultura para a comunidade luverdense, mas também a experiência de vivenciar uma verdadeira imersão aos livros”, diz a presidente do Clube do Livro, Iracema Doge.

    Pessoas interessadas em conhecer e participar do Clube do Livro podem entrar em contato por meio das páginas do clube nas redes sociais.