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  • Lista suja do trabalho escravo tem 155 novos empregadores incluídos

    Lista suja do trabalho escravo tem 155 novos empregadores incluídos

    O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9), com a inclusão de 155 nomes.

    Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão criação de bovinos; cultivo de café e trabalho doméstico. Ao todo, na publicação mais recente aparecem 745 nomes.

    Também conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. A última versão foi divulgada em outubro de 2024.

    Empresas e empregadores

    De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso. Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

    Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista. Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

  • Mato Grosso aprova projeto que proíbe incentivos fiscais a empresas da “lista suja”

    Mato Grosso aprova projeto que proíbe incentivos fiscais a empresas da “lista suja”

    Em um importante avanço para combater o trabalho escravo, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (27), um projeto de lei que proíbe a concessão de incentivos fiscais a empresas incluídas na “lista suja” do trabalho análogo à escravidão.

    A proposta, de autoria do deputado estadual Lúdio Cabral, segue agora para a segunda votação e representa um marco na luta pelos direitos trabalhistas no estado.

    A “lista suja”, atualizada periodicamente pelo Ministério do Trabalho, reúne nomes de empresas e indivíduos condenados por submeterem trabalhadores a condições degradantes.

    O objetivo do projeto é restringir o acesso a benefícios fiscais e financiamentos públicos por essas empresas, desestimulando práticas criminosas que violam os direitos humanos. Além disso, a iniciativa também reforça o compromisso do estado em promover uma economia mais ética e responsável.

    Detalhes do projeto e impacto na economia

    O projeto de lei aprovado inclui uma exigência específica para a concessão de benefícios fiscais relacionados ao ICMS: os beneficiários não podem estar registrados na “lista suja”. Essa medida visa desestimular o trabalho escravo ao criar penalidades econômicas para infratores, dificultando o acesso a políticas públicas de apoio.

    O deputado Lúdio Cabral enfatizou a relevância da proposta: “É inadmissível que empresas que exploram trabalhadores em condições análogas à escravidão sejam beneficiadas por políticas públicas. Precisamos desestimular esse tipo de crime e proteger os direitos dos trabalhadores, especialmente no campo”. Além disso, ele lembrou que a persistência do trabalho escravo, mesmo 131 anos após a Lei Áurea, exige ações concretas e punitivas.

    Combate ao trabalho escravo em Mato Grosso

    Pesquisa mostra desigualdade racial no mercado de trabalho em Mato Grosso
    Foto: Reprodução/Sintrapavsp

    Essa não é a primeira vez que o deputado propõe medidas restritivas para empresas infratoras. Lúdio também apresentou projetos semelhantes relacionados a crimes ambientais, reforçando sua preocupação com a ética empresarial e a sustentabilidade no estado de Mato Grosso.

    A aprovação inicial do projeto é um passo significativo, mas o combate ao trabalho escravo requer uma fiscalização rigorosa e a ampliação de políticas públicas voltadas à educação e conscientização.

    Organizações de direitos humanos e a sociedade civil têm um papel essencial na denúncia de práticas abusivas e na promoção de melhores condições de trabalho.

    A lista suja e a importância da transparência

    A “lista suja” é uma ferramenta fundamental no enfrentamento ao trabalho escravo no Brasil. Ela é composta por empresas e empregadores condenados por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão, e sua publicação visa dar transparência às práticas condenáveis.

    O projeto de lei em discussão em Mato Grosso reforça o papel dessa lista como um mecanismo de fiscalização e penalização. Ao vincular benefícios fiscais ao comportamento ético das empresas, o estado estabelece um exemplo que pode ser seguido por outras unidades da federação, promovendo um ambiente de negócios mais justo e responsável.

     

  • Mato Grosso tem 20 novos nomes na “Lista Suja” do trabalho escravo

    Mato Grosso tem 20 novos nomes na “Lista Suja” do trabalho escravo

    A realidade do trabalho escravo em Mato Grosso voltou a ser exposta com a atualização da “Lista Suja” pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

    Mato Grosso teve 20 novos nomes incluídos na lista, totalizando 88 trabalhadores em situação de trabalho escravo. As atividades com maior número de inclusões foram a produção de carvão vegetal, criação de bovinos, extração de minerais, cultivo de café e construção civil.

    A inclusão na “Lista Suja” é resultado de ações de fiscalização do MTE que identificaram graves violações trabalhistas, como jornadas exaustivas, condições de trabalho degradantes, alojamentos insalubres, retenção de documentos e trabalho infantil.

    Impactos da inclusão na lista em Mato Grosso

    Mato Grosso tem 20 novos nomes na "Lista Suja" do trabalho escravo

    Estar na “Lista Suja” traz diversas consequências para os empregadores, como:

    • Restrição ao crédito: Empresas incluídas na lista podem ter dificuldades em obter crédito para investir em seus negócios.
    • Perda de contratos: Órgãos públicos e empresas privadas podem evitar contratar empresas que estejam na lista.
    • Dano à reputação: A inclusão na lista gera uma imagem negativa da empresa, afetando sua credibilidade no mercado.

    A atualização da “Lista Suja” demonstra o compromisso em combater o trabalho escravo no Brasil. Com essa atualização, o estado reforça sua presença no ranking nacional de estados com casos de trabalho escravo.