Tag: Ligue 180

  • Mobilização pelo Feminicídio Zero terá ação na Sapucaí pelo fim da violência contra a mulher

    Mobilização pelo Feminicídio Zero terá ação na Sapucaí pelo fim da violência contra a mulher

    Neste Carnaval, a campanha Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada estará exposta em diversos espaços do Sambódromo da Marquês da Sapucaí, no Rio de Janeiro. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, estará presente nos dias 2 e 8 de março para reforçar o coro pela erradicação da violência contra a mulher. Também estão confirmadas as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas), além de parlamentares.

    Um dos pontos altos será a faixa da campanha na avenida, carregada por dezenas de mulheres representantes de diferentes movimentos e comunidades do Rio de Janeiro em cada dia de desfile, antes da entrada das escolas (2, 3 e 4 de março). As peças também estarão em painéis, adesivos nas portas dos banheiros, bottons, materiais gráficos e inserção de mensagens da campanha ao longo da locução do desfile.

    No dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, será o desfile das campeãs no Sambódromo, quando haverá novas ações. As principais atrações artísticas do Sambódromo neste dia são Ivete Sangalo e Anitta.

    “A mobilização, que vem desde agosto do ano passado, busca fazer com que a sociedade brasileira entenda que ela precisa se meter na violência contra as mulheres. Então nós já fomos para os estádios de futebol e agora estamos no Carnaval, que é outra paixão nacional. A nossa ida às quadras das comunidades, aos ensaios das escolas, é exatamente para estabelecer a relação com a comunidade para que possamos ter uma continuidade efetiva na mobilização”, explicou a ministra Cida Gonçalves

    A iniciativa do Ministério das Mulheres é uma parceria com o Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). A campanha é uma mobilização nacional permanente e nesta ação no carnaval carioca espera impactar mais de 5 milhões de espectadores que passarão pelo espaço, considerando também os dias de ensaios técnicos.

    Ligue 180

    A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – também estará na avenida, presente nas peças da campanha para esclarecer dúvidas acerca das violências e pular o carnaval livre de assédio. O Ligue 180 funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e está disponível também no WhatsApp pelo número (61) 9610-0180.

  • Mobilização nacional pelo fim do feminicídio marca mais um gol, no Mineirão

    Mobilização nacional pelo fim do feminicídio marca mais um gol, no Mineirão

    A mobilização pelo Feminicídio Zero chegou na sexta-feira (18/10) ao estádio do Mineirão, em Belo Horizonte/MG, na partida entre Cruzeiro e Bahia, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao representar a ministra Cida Gonçalves, Macaé Evaristo, titular dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), chamou atenção para o fato de que a mobilização de times de futebol alcança considerável parte da população do país.

    “É uma agenda para a gente romper com números assustadores de crescimento da violência contra a mulher. Para isso, é preciso uma grande conscientização da sociedade sobre os direitos e a defesa das mulheres”, enfatizou a gestora ao longo da partida, que teve os times do Cruzeiro e Bahia comprometidos com a pauta, ampliando a divulgação do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher.

    Coordenadora da campanha pelo Ministério das Mulheres, Lucimara Cardozo reforçou que em dias de jogo os boletins de ocorrência revelam crescimento da violência contra as mulheres em mais de 23%.

    “É um espaço que tem muitos homens. Por isso, os clubes de futebol são lugares onde encontramos a maneira de chegar a esse público”, contou Cardozo ao confirmar que 10 clubes já assinaram a carta-compromisso da articulação pelo fim do feminicídio, a fim de conscientizar jogadores e torcedores.

    CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos reforçou a importância social que o futebol exerce no país ao integrar a mobilização. “A humanidade tem que conseguir encerrar [violações de direitos contra mulheres] e evoluir”, classificou. “Com isso, o time se compromete a realizar ações de educação, conscientização e prevenção contra a violência e a discriminação de gênero”, publicou o Cruzeiro por meio das redes sociais.

    De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país.

    Mobilização nacional

    Lançada em agosto em Brasília com o mote “Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, a mobilização pelo Feminicídio Zero tem estado presente nos estádios com faixas em campo levada pelos jogadores, selo do Feminicídio Zero e do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher – nos uniformes, exibição do vídeo da campanha nos telões do estádio, entre outras ações.

    Além da partida desta sexta-feira (18) no Mineirão, as ações do Feminicídio Zero já ocorreram durante a final do Campeonato Brasileiro Feminino entre Corinthians e São Paulo em 22 de setembro; e nas seguintes partidas das séries A, B e C do Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana: Vasco e Fluminense e Flamengo e Palmeiras no fim de semana de 10 e 11 de agosto; Remo e Londrina e Botafogo e Flamengo no fim de semana de 17 e 18 de agosto; Corinthians e Bragantino em 20 de agosto; Corinthians x Kindermann (feminino) em 21 de agosto; Fortaleza e Corinthians em 25 de agosto; Ceará e Novorizontino e Paysandu e Mirassol em 26 de agosto; e Flamengo e Vasco em 15 de setembro.

    A mobilização também conta com o apoio de artistas, influenciadores digitais, formadores de opinião, empresas públicas e privadas, ministérios, movimentos sociais, organizações não governamentais, entre outros parceiros.

    Com informações do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC)

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  • Arena Castelão abraça mobilização pelo Feminicídio Zero em Fortaleza x Corinthians

    Arena Castelão abraça mobilização pelo Feminicídio Zero em Fortaleza x Corinthians

    “Vire o jogo contra a violência.” Com esses dizeres, a faixa gigante da mobilização nacional pelo Feminicídio Zero marcou forte presença na Arena Castelão para o jogo Fortaleza 1 x 0 Corinthians, pela série A do campeonato brasileiro. O jogo da TV aberta da tarde deste domingo (25/8) foi mais uma rodada da campanha do Governo Federal para alertar também o público masculino. Mais uma ação do Agosto Lilás, para o enfrentamento das situações de violência contra a mulher, num ambiente onde a presença dos homens (ainda) é majoritária.

    Foi uma grande jogo de futebol, e mais um golaço da campanha Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada.

    Chamando a atenção para o principal canal de denúncias, o Ligue 180, o goleiro João Ricardo, do Fortaleza, vestiu a camisa com o número do serviço de recebimento de denúncias e de distribuição de orientações sobre como agir. Tanto para quem é vítima como para quem é testemunha de situações de violência. Além disso, o locutor Everaldo Marques, da TV Globo, explicou ao telespectador a razão da camisa 180.

    A campanha já entrou em campo diversas vezes, como em Fluminense 0 x 0 Corinthians (17/8, no Maracanã), Botafogo 4 x 1 Flamengo (18/8, no Nilton Santos), Palmeiras 2 x 2 Botafogo (21/8, no Allianz Parque, pela Libertadores), além de diversos jogos das séries A e B do brasileiro feminino e masculino.

     Fortaleza x Corinthians

  • Ligue 180: aumento expressivo de denúncias de violência contra a mulher em Mato Grosso

    Ligue 180: aumento expressivo de denúncias de violência contra a mulher em Mato Grosso

    O número de denúncias de violência contra a mulher em Mato Grosso disparou nos últimos meses. De acordo com dados do Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, o estado registrou um aumento de 113,48% nas denúncias em 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado.

    O perfil das vítimas de violência em Mato Grosso revela um cenário preocupante. A maioria das denúncias (751) foi feita pelas próprias mulheres, enquanto 341 foram registradas por terceiros. O lar continua sendo o local onde a maioria dos casos de violência ocorre, com 587 denúncias relatando agressões dentro de casa.

    Mulheres entre 40 e 44 anos são as mais atingidas, representando 411 denúncias. Mulheres negras também são as principais vítimas, com 777 casos registrados. A maior parte das agressões é cometida pelos companheiros ou ex-companheiros das vítimas (378 casos).

    Campanha “Feminicídio Zero” em Mato Grosso

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    Diante desse cenário alarmante, o Ministério das Mulheres lançou a campanha “Feminicídio Zero — Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”. O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a importância de denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher e oferecer suporte às vítimas.

    A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a importância do Ligue 180 como canal de denúncia e informação: “O 180 tem a característica de ser muito mais preventivo e colaborativo. Se você precisa de informações, Ligue 180. Se você está em uma situação de emergência, ligue 190”.

    O governo federal anunciou a reestruturação do Ligue 180, que agora funciona de forma independente à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. A medida visa fortalecer o serviço e garantir um atendimento mais eficiente às mulheres em situação de violência.

    Com a atualização da base de dados, o Ligue 180 conta com informações sobre mais de 2,5 mil serviços especializados em todo o país, facilitando o encaminhamento das vítimas para atendimento adequado.

  • Ligue 180: conheça a rede de apoio às mulheres

    Ligue 180: conheça a rede de apoio às mulheres

    Na busca por oferecer proteção, apoio e ampliar as ações de combate à violência contra a mulher, o Governo Federal disponibiliza o Ligue 180. Coordenado pelo Ministério das Mulheres, o conjunto de serviços oferece vários canais de atendimento para elas. Além de fazer denúncias de violações de direitos e de situação de violência, é possível ser encaminhada para receber apoio em locais como delegacias especializadas, abrigos e Casas da Mulher Brasileira. Outra funcionalidade é a possibilidade de ter acesso ao painel online que mapeia todas as unidades do Brasil onde é possível pedir ajudar.

    Confira abaixo a rede de serviços:

    Telefone Ligue 180 – Funciona gratuitamente 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. É possível fazer a ligação de qualquer lugar do Brasil. Somente no ano passado, o serviço recebeu o total de 568,6 mil chamadas, o que representa um aumento de 25,8% nos atendimentos, em comparação com 2022.

    Do total de denúncias, 92% continham relatos ameaças à integridade psíquica, física, patrimonial ou negligência. Em segundo lugar, com menos 6% das denúncias, estava o impedimento de as mulheres usufruírem de sua liberdade – individual, sexual, de crença, laboral ou de expressão.

    Já o volume de denúncias de violências contra mulheres foi 23% maior que as do ano anterior, passando de 87,7 mil para 114,6 mil. O aumento das denúncias indica maior conhecimento sobre canal e mais confiança no atendimento humanizado do Ligue 180.

    Whatsapp – Desde abril de 2023, o Ligue 180 também passou a ter um canal de atendimento exclusivo no Whatsapp pelo número (61) 9610 – 0180. Até dezembro de 2023, foram recebidas mais de 6,5 mil mensagens com pedidos de informações ou apresentação de denúncias.

    Painel Ligue 180 – Pelo site gov.br/mulheres/ligue180 é possível encontrar mais de 2.500 mil pontos de atendimento às mulheres espalhados por todo o Brasil. “É muito importante que a sociedade se envolva nessa luta contra uma epidemia de violência contra as mulheres, que todos denunciem e se posicionem. O painel do Ligue 180 é para que a mulher saiba quais são os serviços disponíveis na região onde ela mora e saiba onde buscar ajuda. Se você conhece algum serviço do seu município e não o localizou no painel, nos avise para que ele possa ser acrescentado. O painel estará em constante atualização”, lembra a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

    O Painel conta com informações sobre:

    – Delegacias Especializadas e Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher em Delegacias Gerais;
    – Núcleos da Mulher nas Defensorias Públicas; Promotorias Especializadas e Núcleos de Gênero nos Ministérios Públicos;
    – Juizados e Varas Especializadas em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
    – Centros de Referência e de Atendimento à Mulher;
    – Casas Abrigo;
    – Casas de Acolhimento Provisório;
    – Casas-de-Passagem;
    – Serviços de Saúde a Pessoas em situação de violência sexual;
    – Casa da Mulher Brasileira;
    – Patrulhas Maria da Penha.

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