Tag: Lesão

  • Gabriel Medina lesiona ombro e perde temporada 2025 da WSL

    Gabriel Medina lesiona ombro e perde temporada 2025 da WSL

    O paulista Gabriel Medina está fora da temporada 2025 da Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla e inglês). Segundo o perfil do Time Brasil no Instagram, o medalhista olímpico de bronze e três vezes campeão do circuito foi submetido, neste sábado (11), a uma cirurgia para reconstruir o tendão do músculo peitoral maior do ombro esquerdo, lesionado em um treino na praia de Maresias, em São Sebastião (SP), na última sexta-feira (10).

    A previsão, conforme a publicação, é que Medina retorne às competições em seis a oito meses. Com isso, o surfista não terá como participar da temporada deste ano da WSL, que inicia no próximo dia 27 de janeiro, em Pipeline, no Havaí. A competição marca os dez anos do primeiro título mundial do paulista, conquistado em 2014.

    Campeão também em 2018 e 2021, Medina seria um dos dez representantes do país na disputa masculina. Os demais são Filipe Toledo, Ítalo Ferreira (ambos campeões mundiais), João “Chumbinho” Chianca, Yago Dora, Samuel Pupo, Ian Gouveia, Alejo Muniz, Miguel Pupo, Edgard Groggia e Deivid Silva. No feminino, a única brasileira que está na elite é Tatiana Weston-Webb, prata na Olimpíada de Paris, na França, em 2024.

  • Lesão afasta Everton Heleno do Campeonato Mato-grossense 2024

    Lesão afasta Everton Heleno do Campeonato Mato-grossense 2024

    O meia Everton Heleno está fora do Campeonato Mato-grossense 2024. Um dos destaques do Luverdense na competição, Heleno se lesionou no jogo contra o Araguaia no último domingo (04) no Estádio Passo das Emas.

    A jogada que provocou a lesão na ruptura do tendão de aquiles aconteceu aos 18 minutos do primeiro tempo. Heleno conduzia a bola em direção à grande área e acabou torcendo o tornozelo no gramado.

    A confirmação da gravidade da lesão foi informada em nota pelo Luverdense agora pela manhã após os resultados do exame feito no início da semana.

    “Lamentavelmente, devido à gravidade da lesão, o atleta não poderá mais participar do Campeonato Estadual de 2024, uma perda que certamente será sentida por toda a equipe e pela nossa fanática torcida”, informa a nota.

    A direção do Luverdense informou ainda que o clube está fornecendo todo o apoio necessário para que Everton Heleno receba o melhor tratamento médico e suporte emocional durante o período de recuperação.

    “Expressamos nossa solidariedade e apoio ao Everton e estamos confiantes de que ele voltará mais forte do que nunca e continuará a brilhar nos gramados. Estamos com você, Everton!”, encerra a nota.

    No próximo domingo (11) o Luverdense enfrenta o Primavera, no Estádio Cerradão, em Primavera do Leste. O técnico Evaristo Piza ainda aguarda a recuperação de Gilson, Kadu e Fidelis. Os dois primeiros vêm se recuperando de lesões e Fidelis se lesionou também no domingo, contra o Araguaia.

  • Lesão de ligamento cruzado anterior do joelho é terror para atletas

    Lesão de ligamento cruzado anterior do joelho é terror para atletas

    O que a ginasta Rebeca Andrade, a tenista Luísa Stefani e o jogador de futebol Neymar têm em comum, além de serem medalhistas olímpicos e astros do esporte brasileiro? Os três foram vítimas de uma das lesões mais temidas por atletas de alto rendimento, a do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho. O atacante foi a mais recente, ao se contundir em partida das Eliminatórias da Copa do Mundo diante do Uruguai, em outubro.

    “O ligamento cruzado anterior é uma estrutura ligamentar que funciona como se fosse uma corda, que liga o osso da coxa, chamado de fêmur, ao principal osso da perna, que é a tíbia. Ele impede que o joelho desloque para frente, ou seja, que a tíbia vá para frente, na hora que é feito algum movimento, estabilizando a rotação”, explicou o médico Marco Demange, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

    O giro brusco do joelho pode causar a ruptura do ligamento. Segundo Demange, isso pode ocorrer devido a três fatores.

    “O primeiro é quando o ambiente traz uma chance maior de travar o joelho. Por exemplo, no esqui. A segunda situação envolve esportes em que a energia do trauma pode ser potencialmente grande quando o indivíduo aterriza de uma maneira não ideal. Isso pode ocorrer no skate. E a terceira é quando acontecem descontroles inesperados do movimento, como nos esportes de impacto”, descreveu.

    Foi assim que Natan Micael, atleta de handebol do Esporte Clube Pinheiros, entrou para a estatística. Em junho, o armador central estava em quadra pelo clube paulista na disputa de terceiro lugar do Campeonato Sul-Centro-Americano masculino, torneio que valia vaga no Mundial da modalidade, quando sofreu a lesão.

    “Foi um momento no qual fui fazer uma mudança de direção muito rápida. A musculatura não respondeu e foi quando tive entorse grau três de joelho”, contou Natan.

    No caso de Gizele Dias, o momento de aterrissar após um salto, durante uma partida amadora de vôlei, provocou a contusão no joelho esquerdo, que acabou indo além da ruptura do LCA. Segundo ela, também houve estiramento de ligamento posterior e colateral, edema ósseo e derrame articular.

    “Eu utilizava articuladores de tornozelo, que só me permitiam fazer a flexão do pé, e não torcia o tornozelo. Mas eu era uma atleta tão amadora, e fiz Educação Física pensando na vida de atleta amadora, que não fazia fortalecimento. No salto, acabei me desequilibrando para o lado esquerdo. O articulador fez a função de não torcer o tornozelo. Fêmur para dentro, tíbia para fora, ocasionou essa lesão horrorosa”, recordou Gizele.

    O caso foi tão grave que, mesmo após a cirurgia, ela não conseguiria mais praticar o esporte que tanto amava. Ao menos, a versão convencional. Apresentada ao vôlei sentado, Gizele se reencontrou. Hoje é uma das atletas mais experientes da seleção brasileira feminina, medalhista de bronze nas últimas duas Paralimpíadas e atual campeã mundial da modalidade. Mesmo assim, a levantadora precisa de cuidados para se movimentar na quadra.

    “Preciso jogar com uma órtese, que deixe o joelho imobilizado. Jogo com a perna dura mesmo. Se tiro [a órtese], fico com a perna boba e posso me machucar se fizer um movimento para trás, pois não tenho essa sensibilidade na parte da frente [da perna] e o joelho é frágil”, detalhou.

    De acordo com Hesogy Gley, médico-chefe do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), porém, não é comum que a lesão de LCA isolada impacte a ponto de o atleta migrar para o paradesporto.

    “Como [a lesão de ligamento cruzado anterior] é recuperável, ela não deixa grandes sequelas. O que vemos são [atletas entrarem no esporte paralímpico por] lesões mais graves, com vários ligamentos rompidos, o que eventualmente leva a uma lesão neurológica”, explicou Gley.

    Longa recuperação

    A recuperação de uma lesão de LCA varia de nove meses a um ano. Após a cirurgia, o processo envolve fisioterapia e o retorno gradual às atividades esportivas.

    “O primeiro pilar [do tratamento] é o tempo do ligamento se formar e ficar com resistência equivalente ao antigo. O segundo é o da força muscular. A hora na qual a pessoa faz uma cirurgia de joelho, a musculatura enfraquece temporariamente e é preciso recuperá-la em nível igual ou melhor a de antes da cirurgia. O terceiro pilar é o condicionamento aeróbico. Por fim, existe o trabalho de propriocepção, a capacidade de o corpo voltar a entender aquele joelho, a mecânica dele, para executar o movimento correto”, enumerou Demange.

    “Dividimos [a recuperação depois da cirurgia] em algumas etapas, tanto na cicatrização do enxerto, como a evolução física do atleta. Cada caso é um caso”, afirmou Laís Coelho, fisioterapeuta da equipe de handebol do Pinheiros e que acompanha o tratamento de Natan.

    O jogador, inclusive, já integra novamente parte da rotina da equipe, ainda que fora de quadra. Técnico do time de handebol masculino do Pinheiros, e ex-comandante da seleção brasileira da modalidade, Washington Nunes é cauteloso quanto ao retorno do armador central, não somente por conta do joelho contundido.

    “Antigamente dizia-se que em seis meses o atleta poderia voltar ao campo ou à quadra. Hoje não é bem assim, porque não existe apenas a recuperação do órgão lesionado, mas a composição geral do corpo para a prática do jogo. Muitas vezes, ele começa a treinar, aí dói o tornozelo, o braço, o ombro, que não eram as articulações que ele estava envolvendo com tanto estresse e repetição [nos meses anteriores]”, justificou o treinador.

    “O primeiro mês foi o mais difícil, porque é um momento muito doloroso, com inchaço, dor. Agora está chegando o momento bom, de começar a fazer atividade física de membro inferior. Estou começando a correr, então é um momento que anima. Você passa a entender melhor a musculatura, [vê-la] respondendo bem à evolução no processo”, contou Natan.

    Medicina hiperbárica

    O tratamento de lesões de LCA evoluiu nos últimos anos. A ciência pesquisa, agora, como acelerar a reconstrução do ligamento e encurtar o tempo de recuperação. Segundo Demange, um dos estudos, realizado no Hospital das Clínicas, é a tese de doutorado – da qual é orientador – do médico ortopedista Chilan Leite sobre o uso da medicina hiperbárica.

    O uso de câmaras hiperbáricas para recuperação física tem crescido no meio esportivo de altíssimo rendimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), a pessoa fechada no equipamento é submetida a uma pressão duas a três vezes maior que a atmosférica, enquanto respira oxigênio puro por meio de uma máscara. O processo aumenta a oxigenação do sangue e auxilia no combate a infecções e na cicatrização de feridas.

    “Quando a gente faz a reconstrução do ligamento cruzado anterior, o enxerto é retirado de um tendão e músculo. Acelerar a cicatrização desse enxerto já é um benefício. Por fim, estudamos isso dentro de um estudo experimental com coelhos, que mostrou ter acelerado a forma como o ligamento prende no osso. Ele prendeu mais rápido e fechou mais rápido. A resistência desse ligamento acelerou em uma ordem de grandeza de duas semanas, mais que o triplo do ligamento reconstruído sem a medicina hiperbárica”, descreveu Demange.

    “Não posso afirmar que vai acontecer com as pessoas, mas, de todos os estudos até agora, com aspiradas de medula óssea, plasma rico em plaquetas, manutenção do restante do ligamento, várias outras técnicas, a medicina hiperbárica se mostrou mais eficaz”, completou o médico.

    Para além dos estudos, a evolução na recuperação depende também do próprio atleta entender a necessidade de um maior cuidado com a saúde do corpo.

    “Após o retorno ao esporte, mantemos um trabalho preventivo, que devia ser algo do atleta, mas se torna ainda mais importante na prevenção de [novas] lesões, tanto de LCA, como outras que o atleta tem o risco. É um trabalho para a vida do atleta”, explicou Laís.

    “Acho que a confiança [para volta às quadras] não será um problema, mas me adaptar. Querendo, ou não, não é o mesmo joelho. Precisarei de um cuidado maior para o resto da vida. Pré-treino, recuperativo, uma atenção maior do que antes”, concluiu Natan.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Qual lesão é a mais comum em nosso corpo? Se cuide e se previna em uma breve leitura

    Qual lesão é a mais comum em nosso corpo? Se cuide e se previna em uma breve leitura

    Certamente você já deve ter se acidentado ou se machucado de forma a obter algum tipo de lesão no corpo. De fato, as lesões são bem comuns e apresentam riscos e graus de intensidade diversos. Portanto, você sabe quais são os tipos de contusões mais comuns de serem sofridas no dia a dia?

    Assim, veja hoje, 5 de setembro, quais são as lesões mais frequentes obtidas por meio de quedas e outros tipos de acidente. Além disso, confira também as medidas que você pode tomar para tentar se prevenir delas e manter uma boa saúde corporal.

    Saiba mais: O que é uma doença súbita e como se prevenir? Descubra os detalhes

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    Veja quais são os tipos mais comuns de lesão no corpo. – Canva.

    Entenda os tipos mais comuns de lesão

    Em geral, os tipos mais comuns de lesão são aqueles relacionados a quedas e esforços repetitivos, incorretos ou excessivos. Assim, eles geralmente costumam acontecer nos ambientes que mais frequentamos, como nossa residência ou mesmo em academias e situações de treino.

    Contudo, a verdade é que podemos nos ferir com lesões em praticamente todos os lugares. Nesse sentido, entenda agora as diferenças e características dos diferentes tipos de lesão que mais ocorrem entre as pessoas.

    Luxação

    A luxação é geralmente decorrente de um grande trauma, causado nas articulações que ligam as extremidades dos ossos. Desse modo, ela pode se desenvolver em partes do corpo como tornozelo, joelhos, ombro, cotovelos e coluna e resulta em um leve deslocamento.

    Portanto, esse tipo de acidente deve ser imediatamente encaminhado a um médico, para que a articulação seja recomposta, favorecendo o processo de cicatrização.

    Contusão

    Essa é, de fato, o tipo de lesão mais recorrente entre as pessoas. Assim, ela se caracteriza por um trauma nos tecidos superficiais da pele e na musculatura, podendo atingir parcialmente as articulações. Desse modo, os resultados são, geralmente, inchaço local, hematoma e inflamação.

    Entorse

    A entorse, geralmente ocorrida por causa de uma pisada em falso, consiste na ruptura parcial ou total dos ligamentos das articulações dos ossos do tornozelo. Nesse sentido, os principais sintomas são: inchaço, dor local, equimose (mancha roxa) e deformidade no local atingido.

    Como se prevenir de lesões

    Apesar de quedas e machucados acontecerem de maneira imprevisível conosco, existem algumas medidas simples que podem ser tomadas de modo a evita-las. Em primeiro lugar, é garantir boas noites de sono e melhorar a ingestão de água, o que garante a manutenção do equilíbrio natural do nosso organismo.

    Ademais, você pode treinar para melhorar a sua coordenação. Nesse caso, siga as orientações de um profissional responsável e evite fazer esforços e movimentos exaustivos ou fora do padrão de treino. Assim, invista nos aquecimentos e, em caso de surgimento de algum sintoma negativo relativo ao seu equilíbrio, consulte um médico para uma avaliação eficaz.

    Dessa forma, esperamos que essa matéria tenha sido esclarecedora em relação aos tipos mais comuns de lesão e as formas como você pode evitá-las. Assim, caso você deseje acompanhar este tipo de conteúdo, aproveite e siga o nosso blog!

    Clique aqui: Como melhorar a sua digestão? Tenha mais qualidade de vida hoje mesmo

  • Judoca Maria Suelen vai passar por cirurgia no joelho no Brasil

    Judoca Maria Suelen vai passar por cirurgia no joelho no Brasil

    A judoca brasileira Maria Suelen sofreu uma lesão no ligamento patelar do joelho esquerdo e vai passar por cirurgia no retorno ao Brasil, de acordo com nota oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    “Após ser avaliada pelo médico da equipe de judô, Guilherme Garofo, ainda no tatame, a atleta foi encaminhada para a realização de exames de imagem na Policlínica da Vila Olímpica, que confirmaram a lesão no ligamento patelar”, diz o comunicado.

    A contusão ocorreu nesta sexta-feira (30), no combate de quartas de final na categoria pesado contra a francesa Romane Dicko, impossibilitando a brasileira de continuar na competição e desfalcando a equipe nacional na disputa da prova por equipes mistas, neste sábado (31). Maria Suelen encerrou sua terceira participação olímpica na sétima colocação.