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  • Apenas 36% da população de Mato Grosso é considerada leitora

    Apenas 36% da população de Mato Grosso é considerada leitora

    Uma pesquisa recente revela um cenário preocupante para o hábito de leitura em Mato Grosso. De acordo com a 6ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada nesta quarta-feira, apenas 36% da população mato-grossense é considerada leitora.

    Este índice coloca o estado como o pior da região Centro-Oeste e o segundo pior do país, superando apenas o Rio Grande do Norte, onde o índice de leitores é de 33%.

    A pesquisa, realizada pelo Ipec (Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido do Instituto Pró-Livro, demonstra a disparidade nos índices de leitura dentro da região Centro-Oeste. Enquanto o Distrito Federal e Goiás apresentam um percentual de 52% de leitores, e Mato Grosso do Sul registra 40%, Mato Grosso fica significativamente atrás, com apenas 36%.

    O que define um leitor?

    O que define um leitor
    O que define um leitor

    A pesquisa define como leitor aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro de qualquer gênero, seja impresso ou digital, nos três meses anteriores à pesquisa. Em contrapartida, o não leitor é aquele que não leu nenhum livro, nem mesmo parte dele, no mesmo período, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.

    Baixa frequência de leitura voluntária em Mato Grosso

    Os dados revelam ainda um dado mais alarmante: quando questionados sobre a frequência de leitura de livros de literatura por vontade própria, independentemente do formato (impresso ou digital), 74% dos entrevistados mato-grossenses alfabetizados declararam não possuir esse hábito.

    Considerada a mais completa e abrangente pesquisa sobre os hábitos de leitura no Brasil, o estudo “Retratos da Leitura no Brasil” ouviu 5.504 pessoas em 208 municípios brasileiros, por meio de visitas domiciliares realizadas entre 30 de abril e 31 de julho de 2024. A pesquisa é uma iniciativa do Instituto Pró-Livro.

  • Mato Grosso está em segundo com menor índice de leitores do país

    Mato Grosso está em segundo com menor índice de leitores do país

    Um novo levantamento sobre os hábitos de leitura dos brasileiros trouxe dados alarmantes sobre a situação em Mato Grosso.

    A 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livroposicionou o estado como o segundo com menor índice de leitores do país, superado apenas pelo Rio Grande do Norte.

    Com apenas 36% da população declarando ter lido pelo menos parte de um livro nos últimos três meses, Mato Grosso se encontra abaixo de estados como Piauí, Paraíba, Sergipe, Alagoas e Amazonas.

    Em contrapartida, estados como Ceará, Paraná e Santa Catarina lideram o ranking nacional em termos de hábito de leitura.

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    A pesquisa revela um cenário ainda mais preocupante ao mostrar uma queda de quase 7 milhões de leitores nos últimos quatro anos em todo o Brasil.

    Pela primeira vez na série histórica, a maioria da população brasileira (53%) declarou não ter lido nenhum livro nos últimos três meses.

    Fatores que contribuem para a queda na leitura em Mato Grosso:

    A proporção de não-leitores é maior do que a de leitores na população brasileira.
    A proporção de não-leitores é maior do que a de leitores na população brasileira. Foto: Pixabay
    • Aumento do consumo de conteúdos digitais: A proliferação de dispositivos móveis e o acesso à internet têm alterado os hábitos de consumo de informação, com um maior foco em conteúdos audiovisuais e redes sociais.
    • Dificuldades de acesso a livros: O alto custo dos livros, a falta de bibliotecas públicas e a desigualdade social são alguns dos fatores que dificultam o acesso à leitura para grande parte da população.
    • Redução do investimento em políticas públicas para a leitura: A falta de políticas públicas que incentivem a leitura e o desenvolvimento de projetos culturais também contribui para a queda nos índices.

    O que é analfabetismo funcional?

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    O analfabetismo funcional é um problema complexo que exige a atuação de diversos setores da sociedade.  Foto: Pixabay

    O analfabetismo funcional é a condição de quem, apesar de saber ler e escrever, não consegue compreender plenamente textos e informações mais complexas.

    Ou seja, essa pessoa tem dificuldades em interpretar o que lê, em usar a escrita para se expressar de forma clara e eficiente e em realizar cálculos simples.

    Em resumo, o analfabeto funcional não consegue utilizar a leitura e a escrita como ferramentas para o seu desenvolvimento pessoal e social.

    Quais as causas do analfabetismo funcional?

    • Qualidade da educação básica: Uma educação de baixa qualidade, com falta de recursos e professores qualificados, pode levar ao desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita insuficientes.
    • Desigualdade social: Pessoas de baixa renda, com menor acesso à educação e a materiais de leitura, têm maior probabilidade de serem analfabetas funcionais.
    • Mudanças tecnológicas: A rápida evolução da tecnologia e o uso cada vez mais intenso de dispositivos digitais podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita mais superficiais.
    • Falta de hábito de leitura: A falta de incentivo à leitura desde a infância pode levar ao desenvolvimento de um hábito de leitura insuficiente.

    Quais as consequências do analfabetismo funcional?

    • Dificuldades no mercado de trabalho: O analfabeto funcional tem mais dificuldades em encontrar e manter um emprego, pois muitas atividades exigem habilidades de leitura e escrita.
    • Limitação do desenvolvimento pessoal: A dificuldade em compreender informações complexas limita o desenvolvimento pessoal e profissional, dificultando o acesso a novas oportunidades.
    • Dificuldade em participar da vida social: O analfabeto funcional pode ter dificuldades em participar de atividades sociais que exigem a compreensão de textos e informações.
    • Cidadania limitada: A dificuldade em compreender informações sobre seus direitos e deveres limita a participação do indivíduo na vida política e social.

    O analfabetismo funcional é um problema complexo que exige a atuação de diversos setores da sociedade. É fundamental que governos, escolas, empresas e sociedade civil trabalhem em conjunto para promover a alfabetização e o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita para todos.